Bom como começar? Sempre é difícil começar, mas vamos lá. Chamo-me Selina e tenho 16 anos e moro em uma pequena vila com minha família (meu pai, minha mãe) sou filha única, mas nem por isso fui mimada, pois desde pequena descobri como e vida e dura para quem é pobre. Não tenho olhos azuis ou verdes nem cabelos ruivos ou loiros como a maioria das lindas meninas que existem nos contos de fada, sou uma garota normal com olhos escuros quase pretos e cabelos castanhos escuros não sou alta nem baixa, estou na media porem sempre fui satisfeita com minha aparência.

Minha vida começou a tomar outro rumo depois que minha mãe adoeceu e ficou muito debilitada, assim tive que tomar o lugar dela e tomar conta da casa e por causa disso acabei tendo que sair da escola, o que foi doloroso pra mim por que gostava de estudar. Foram três meses muito dolorosos para mim e para meu pai afinal não e bom você ver a pessoa que você mais ama em uma cama morrendo aos poucos e você não pode fazer nada para mudar isso. Infelizmente ontem minha mãe não aguentou e veio a falecer. Sabe minha vontade e de se trancar em um quarto e ficar lá pra sempre, pois a dor que estou sentindo e muito grande.

Resolvi ir visitar o tumulo de minha mãe e agora estou aqui a olhar a sua imagem no tumulo e sentir aquele aperto no peito, então vem às lembranças boas e sou levada então ate seus braços aonde sinto um conforto extremo, mas essa paz foi quebrada por um toque e quando me viro vejo Jade um grande amigo meu e quase um irmão. Ele se senta ao meu lado e começa a mexer em meus cabelos e começa a me dizer:

—deve esta sendo difícil né Sel –um apelido carinhoso que ele me deu- mas quero que você saiba que estou ao teu lado pro que der e vier!

—obrigado jade-deixo uma lagrima cair em suas mãos que pelo visto estavam sujas de terra- estava a jardina?

— sim, mas como você descobriu?

—acho que as suas mãos te entregaram-digo entre risos- pelo visto você não vive sem suas plantas.

Fazemos uma pausa e ele olha bem no fundo dos meus olhos e toca com os dedos em minha bochecha que agora estavam muito vermelhas por causa da sua atitude. Então ele acaba puxando um buque de traz de sua costa e me entrega:

— você ama estregar minhas surpresas né?-ele se aproxima mais ainda- mas acho que você não fazia ideia do que eu farei agora!

Então depois de sua fala nossos lábios se selaram eu beijo quente e longo que ao mesmo tempo era calmo e delicado, então nossas bocas nos desconectaram e assim pude olhar em seus olhos que agora estavam a brilhar e pude observa sua boca que agora estava com um enorme sorriso no rosto.