Codinome: Estrela da Noite escrita por Ana Clara Medeiros


Capítulo 15
XV


Notas iniciais do capítulo

Voltamos para Mar'i, que agora de volta à Terra, passa a perceber o real significado de ser uma heroína. Em meio a isso, Damian faz uma revelação.



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Mar'i

O mundo quase acabou diante dos meus olhos e eu quase morri. Quase. Advérbio, com ligeira diferença para menos, dizia o dicionário. Eu devia graças a isso?

A Terra estava livre dos Psíons. Aquela torre gigante lá que mandava um raio para cima era o que os controlava, e com sucesso Olívia e Minotaur conseguiram destruí-la, mesmo que isso tenha os rendido uns machucados bem graves. Infelizmente, não se podia dizer o mesmo de Lobo. Como o maldito tinha a geniosa habilidade de se regenerar mesmo que só restasse pó de si mesmo, não demoraria para que seu rosto voltasse a assombrar criancinhas no espaço. Contudo, o que Roy injetara em mim e consequentemente fez o brancalhudo explodir era uma ogiva aprisionadora de células, as quais desaceleravam o processo de regeneração por um bom tempo, o que me fez suspirar de alívio. Pelo menos o fato de eu ter quase sido explodida junto valeu a pena para alguma coisa.

Eu não fiquei nada bem, para ser sincera. O quase em relação à minha morte foi realmente um quase apontando para o “foi”. Costelas quebradas, ossos da perna direita quase dilacerados, cortes profundos por todo o corpo... Cheguei até a ter que cortar o cabelo na altura dos ombros porque o resto permaneceu no planeta esquisito lá. Como não havia mais lagartixas com armas assombrando o mundo, eu pude ser levada para um hospital – um dos poucos que sobrou na cidade de São Francisco – para ser tratada por bons médicos. Se eu não fosse metade alienígena, demoraria uma vida inteira para me recuperar, mas a partir do segundo dia eu já estava conseguindo me mexer e até arriscar alguns passos. Claro que andar com um gesso gigante era bem mais complicado, mas nada como um bom desafio.

Ver a devastação em que a cidade ficou quando eu estava de saída do hospital com Donna Troy, aquilo sim não era um bom desafio. Quase não restavam mais prédios. Era destroço por cima de destroço, ambulâncias e outros ruídos irritantes para tudo o que é lado, além de corpos, muitos deles espalhados por ali. Os vivos ou choravam ou xingavam o mundo. Quando eu estava pronta para subir as janelas do carro, uma multidão se fez na frente do veículo. Caçador de Marte, o qual estava conosco, foi para fora a fim de entender toda a situação. Sem que eu tivesse percebido, uma garotinha bateu no vidro do carro com sua mão gordinha, acenando para mim logo em seguida.

— Você... Você que é Estrela da Noite? – Perguntou, a voz fanha.

— Ahn... Acho que sim. – Respondi. Não havia gostado muito do codinome inventado por tio Victor, mas após sua morte, iria honrar aquele nome como havia prometido.

— Nós ficamos sabendo... A Mulher Maravilha – Apontou para Donna. – nos contou. Você nos salvou. – Em sua outra gorducha e rosada mão havia uma florzinha murcha, mas tinha lá seu encanto.

Meu mundo pareceu parar em um flash de momentos. Há 3 dias atrás eu estava salvando o universo junto com os meus amigos, porém lá no fundo, todos sabíamos que aquilo só seria o começo. Se a guerra realmente era entre Apocalipse e Darkseid, tudo só tenderia a piorar. Eu jamais contaria aquilo para aquela garotinha, muito menos para todas aquelas pessoas de frente ao carro, seus olhares repletos de dor e esperança. Havia sim grupos quase terroristas desejando morte aos super heróis, nos culpando pela quase exterminação do planeta Terra. Mesmo assim, enquanto houvessem pessoas como aquela garotinha, todos estariam lutando e acreditando. Eu estaria. Segurei a flor com o maior dos cuidados e sorri para ela, agradecendo com a cabeça.

Depois de alguns minutos ali, tomamos o nosso caminho de volta à Torre Titã. Eu era a única do meu grupo que havia passado mais tempo no hospital, já que os ferimentos de todos os outros tinham sido mais leves. Enquanto eu andava entre bengalas pela faixada do que antes era uma gigantesca torre, e que agora não sobrara muita coisa, percebi as várias flores e velas acesas perto da entrada.

— O que andou contando a eles? – Perguntei para Donna.

Enquanto lutávamos com Lobo, além de combater os Psíons, os membros da Liga da Justiça que ficaram se comprometeram em inventar subsídios para ajudar as pessoas. Entre elas, estava a brilhante ideia de Wally de criar uma espécie de abrigo subterrâneo onde todos pudessem se esconder e passar um tempo por lá caso houvessem novas batalhas. Era um desafio, mas com a volta de heróis que foram designados para outros países, como Mutano e outros, a maquete tinha saído do papel e estava até que avançada. O contato entre a Liga e a população, não só de São Francisco como de outras intermediações, como Gotham, ficou ainda mais próximo.

— Ué, a verdade. – Deu de ombros, sorrindo. – Você e o resto dos Jovens Titãs salvaram a todos nós. Eu sei que parece um pouco estranho receber toda essa atenção e gratidão. É como se, para eles, fôssemos... Deuses. É isso – Apontou com o queixo para os vários presentes. – o que se ganha por ser herói, mesmo que seja em pequena escala.

Minhas motivações para me tornar heroína no passado realmente não eram lá grande coisa. Demorei muito para admitir isso para mim mesma simplesmente porque passei a enxergar o quão egoísta eu era. Fama, dinheiro, reconhecimento e poder, tudo baseado nisso. Somente em ação, somente percebendo o quanto que meus poderes e minha força poderiam ser úteis não só para salvar minha pele, mas também para proteger milhares de outros... Aquela garotinha, as rosadas bochechas e a flor murcha... Aquilo não era só reconhecimento. Aquilo era gratidão, tudo aquilo. Senti-la foi a melhor das sensações.

Tudo valeu a pena, no fim.

Melhor ainda foi ter uma recepção de todos os membros da equipe no meu “projeto de quarto” dos subterrâneos da Torre. Todos estavam lá: Olívia com a cabeça enfaixada, mas um sorriso enorme no rosto, Minotaur e seu forte aspecto, Damian... Sendo Damian e Roy com uma bandagem bem engraçada por todo o seu nariz. Ao mesmo tempo em que recebi vários abraços, a notícia da morte de Avia foi confirmada.

— Ela lutou bastante durante o coma, mas não foi o suficiente. Não conseguimos salvá-la. – Roy disse, engolindo a seco.

Sem ter o que falar, apenas abri meus braços para um abraço coletivo. Éramos uma equipe totalmente imatura e inexperiente, postos em prova em missões que nem os próprios membros da Liga da Justiça enfrentaram. Formos fortes, formos bravos em tudo o que fizemos. A gratidão parecia atingir a todos também, o que de certa forma dava mais alegria em continuar. Foi ali que viramos oficialmente uma equipe. Ou melhor, uma família.

— E então? – Comecei animada, batendo minhas mãos. – Qual é nossa próxima missão? Estamos em treinamento?

Todos riram.

— Na verdade, fora ajudar o pessoal com os subterrâneos e com a limpeza das cidades, estamos oficialmente de “férias”. – Olívia fez aspas no ar com os dedos. – Sabe como é, já que salvamos o mundo.

— Descansar devemos, nem que um pouco seja. – O touro bípede falou, dando o que parecia ser uma piscadela para todos.

— Temos uma boa notícia para você, Mar’i. – Roy voltou a falar. – Recebemos um comunicado vindo de Tamaran mais cedo. Seu pai está bem e está a caminho!

Suas palavras me atingiram, mas não sabia bem porque meus sentimentos não se manifestavam como todos esperavam que isso acontecesse. Claro que um suspiro enorme de alívio saiu de mim ao receber aquela notícia, mas não mais que aquilo. Talvez por saber que o mundo estaria muito diferente com a volta do meu pai. Não queria ser eu a contá-lo que seu melhor amigo morreu ou que eu também quase morri ou que minha primeira e única conversa com minha mãe foi um desastre. No fim das contas, sorri um sorriso sem dentes.

Não era novidade ver Damian calado e carrancudo com todos, porém sua aparente antipatia com Roy era algo recente com certeza. Olívia pareceu notar meu olhar de interrogação, e em uma espécie de código feminino ocular, eu saberia que conseguiria obter respostas em breve.

Após a dissolução de todos, as respostas para as minhas perguntas chegaram até mim.

— Arsenal não contou a ninguém sobre a ogiva. Era um protótipo novo, desconhecido e bastante arriscado. Como Roy tinha uma amostra de DNA do Lobo de lutas passadas, o microchip era programado para explodir quando entrasse em contato com o brutamontes lá, mas nosso amigo não tinha muita certeza se daria certo, e era quase comprovada as chances de alguém além de Lobo se ferir. – Engraçado que durante meu tempo com os Jovens Titãs, eu e Olívia nunca havíamos parado para bater um papo. Nada além de nossas obrigações como colega de equipe. Suas características físicas e jeito de falar eram bastante parecidos com os das patricinhas que reinavam em meus antigos colégios, mas eu sabia que ela era diferente por mais que se assemelhasse. – Quando tudo voou pelos ares e você estava sumida e provavelmente bem ferrada, Robin teve um ataque de fúria e quebrou o nariz do Roy com um soco em cheio. Você tinha que ter visto! – Exclamou, um pouco mais empolgada que o normal.

— Oh... – Era o único som que eu conseguia reproduzir. Informação e emoção demais!

— Eles não se falam desde então. Donna Troy também não está muito simpática para o lado dele, mas sabe... Não estou dizendo que queria que você se machucasse, longe disso! Só que... As chances de se aproximar de Lobo eram quase nulas e você foi a única que teve a oportunidade. No fim das contas, graças a você o mundo se livrou dos lagartos e de qualquer chance deles aparecerem novamente! Se Roy tivesse tido a mesma chance, aposto que ele se arriscaria por todos. Ele deve ter pensado que você faria o mesmo...

— E eu realmente faria. – Concluí.

Antes, talvez não. Eu estaria tão puta quanto Damian. Poderia até querer machucar Roy no mesmo nível para provar minha força, mas não mais, não daquele jeito. A gratidão era uma recompensa, contudo, ser herói não era por si só ganhar as coisas. Tinha quase certeza de que se eu fosse buscar a palavra “herói” no dicionário, encontraria a palavra “sacrifício” atrelada à mesma. Meu pai, Hal Jordan, tio Victor dentre tantos outros que deram suas vidas acreditando que eu e muitos outros trariam um bem maior para o mundo. Faria o mesmo sem pestanejar por honra a eles. Eu tinha que consertar aquela história.

Ficara sabendo – pela própria Olívia – que desde a morte de tio Victor, Damian gostava de ficar no que devia ser a cobertura da Torre Titã, isso se a mesma ainda existisse. Com isso, ele migrara para os rochedos que ficavam perto do mar. Como o mesmo sofrera com a poluição graças ao ataque dos Psíons, para se chegar perto dali era preciso usar uma máscara. Não só por ali como em toda cidade, a grande maioria das pessoas estava aderindo ao “acessório” já que o ar não possuía mais a mesma pureza. Marcando um “ok” nas vantagens de ser metade tamaraneana por ter pulmões bem fortes.

— Eu sei que a Batfamília tem toda essa coisa de ser das trevas e tal, mas eu não sabia que você tinha resolvido aderir tanto assim o estilo. Emo gótico é tão 2014. – Sua atenção se voltou para mim, contudo somente seus olhos falaram comigo. Voltou a encarar o mar.

Dando o mais alto dos suspiros, me esforcei para ficar lado a lado com ele, sentando no rochedo em que ele estava. Quase caí.

— Você devia estar aproveitando que podemos descansar um pouco. Sua perna não vai sarar assim. – A máscara deixava o som da sua voz abafado, mas nada que atrapalhasse demais.

— Esqueceu que tenho metade do DNA de outro planeta? Sou bem mais resistente que você. – Toquei seu ombro de leve. Ele não se moveu. – Qual é, Damian. O que é que tá acontecendo?

— Só porque tivemos aquela conversa no Salão dos Heróis, não quer dizer que te dei intimidade pra falar dos meus problemas com você, ok? – Cuspiu ele depois de um tempo;

É... Ele não iria ajudar.

— Olha aqui, eu só vim consertar as coisas. Se quiser continuar com esse papel de Wayne sombrio, ai já não é comigo. – Puxei seu ombro, fazendo com que Damian olhasse para mim. – Eu soube que foi você quem quebrou o nariz do Roy quando eu estava entre os destroços do bordel de Lobo. Também sei que você não está falando com ele desde isso. Se você realmente não liga para mim ou para os seus amigos como diz que liga, então não tem porque ficar desse jeito. O que Roy fez foi um sacrifício, e eu me machucaria e até mesmo morreria mais mil vezes para ter a Terra salva. Se eu não fiquei com raiva dele, você não tem nenhum motivo pra isso! – Levantei-me com dificuldade, usando minha força de voo para ficar de pé. – Passar bem.

Quando eu estava prestes a me virar, sua voz ecoou.

— Espere. – Suspirou várias vezes antes de retomar a fala. – É muito mais complicado que isso, Mar’i.

— O que é então? – Voltei a ficar de frente para ele. Eu não queria, mas era impossível não olhá-lo com certo desprezo. E tudo o que fora conversado? Realmente havia achado que as diferenças e o temperamento agressivo dele não eram mais parte de sua personalidade.

Em um salto, Damian levantou e ficou de fronte para mim, o que me fez recuar um passo pela aproximação. O dia já estava crepúsculo, o que fez com que as expressões de seu rosto ficassem marcadas pelo brilho alaranjado. Olhando daquela maneira, ele nem era tão feio e mimado assim.

— Eu tenho muito a guardar de mim mesmo, Mar’i. – Desabafou. As palavras pareciam querer lutar contra ele mesmo para permanecerem onde estavam, mas Damian era mais forte. – Passei a maior parte do tempo que pude ao lado do meu pai, tentando mostrá-lo que eu era tão prodígio quanto Dick Grayson e qualquer outro. Foi por isso que me tornei um Robin, pra impressionar. Mas ai ele morreu e não adiantou de porra nenhuma meu esforço, até que Cyborg me fez ver que eu tinha futuro, que eu podia ser algo bom. Eu entendo o que é ser herói e eu, de muito bom grado, teria me sacrificado. Não estou dizendo que queria ver todos machucados, mas o mundo inteiro podia ter se sacrificado... Menos você.

— O que?! – Meu pensamento foi alto. – E... Eu não estou entendendo, Damian.

— Por favor, somos maduros o bastante para saber o que isso significa. – Após uma pausa quase que matadora, voltou a falar. – Duvido muito que você saiba da minha história. – Concordei com a cabeça. Realmente meu pai nunca tinha me falado nada sobre Damian, apenas que o mesmo era o filho do Bruce e ponto. – Talia al Ghul é minha mãe.

Mesmo não querendo demonstrar a surpresa misturada com tensão, minha boca escancarou-se com a notícia.

— Sua cabeça já deve ter feito todas as somáticas. Eu sou neto de Ra’s al Ghul. Com sorte, meu avô está morto e minha mãe, a qual tomou conta do reino nojento do pai dela, me renega e finge que eu não existo. Quando nasci, minha mãe somente me batizou, depois me jogou em um orfanato árabe até Bruce Wayner saber da minha existência e me trazer para seu lar. Eu não gostava dele no início. Que tipo de pai abandona o filho? – Suas sobrancelhas se arquearam. – Mas demorei muito para perceber que não foi culpa dele... Nem da minha mãe de ter me deixado. Fiquei sob a guarda de Dick, mas sabe como é, eu o odeio. No fim das contas, estou sozinho no mundo. Seu pai deve ter tido pena o suficiente ao ponto de me escalar para os Jovens Titãs, e mesmo sendo um ato covarde, eu o agradeço. Encontrei pessoas como vocês, como você... Somos parecidos em vários aspectos. – Tive que concordar, dando de ombros. – O problema é que eu sempre te vi como alguém que tomou meu lugar, como alguém que é filha do cara que tomou o manto do meu pai se achando no direito disso.

— Eu nunca pedi isso nem nunca disse que era filha do Batman. – Protestei.

— É justamente isso. Era só impressão minha. Eu não conhecia você, mas agora... – Tentou aproximar-se de mim, mas voltei a recuar.

— Damian... – Comecei a falar, procurando por algum jeito de organizar as coisas na mente para ter certeza se aquilo o que eu escutava era realmente real.

— Ibn. Ibn al Xu’ffasch. É o meu nome de registro. – Tentou sorrir. – É árabe.

— Ok... – Fiz um movimento estranho com as mãos. – Ibn. – Tentei pronunciar, mesmo que o som não tivesse saído nem um pouco parecido com a pronúncia dele. Isso o fez sorrir. – É muita coisa na minha cabeça... Eu realmente não sabia de nada disso. Eu... Nunca quis julgá-lo nem nada e nem julgarei agora. É só que... Eu... Sinto muito? – Fiz uma careta. – Só não quero que você fique com raiva de Roy pelo o que ele fez. Senti no olhar dele que o mesmo está muito triste por ter me machucado. Pelo que parece, acho que ele namorou minha mãe. – Aquilo soou bem mais estranho do que eu imaginava.

— Tudo bem. – Suspirou e jogou a cabeça para o lado. – O fato é que não me restaram, no mundo, pessoas nas quais eu poderia confiar e, sei lá, amar. Os Jovens Titãs me deram oportunidade pra isso. Foi a partir do momento em que você se machucou feio e que percebi que podia ser... Acolhido – Pareceu ser difícil para ele admitir que, por vezes, ele era fraco. – por alguém que me dei conta de que... É, acho que estou apaixonado por você.

É. Aquilo sim foi muita coisa para processar.  

Já não bastava toda a agonia, a dor, a esperança e a felicidade por estar viva, tudo isso junto, e então vinha a confissão de um cara que era todo esquisito, herdeiro de um império de assassinos, e ao mesmo tempo das bilionárias indústrias Wayne. Eu preferia enfrentar Lobo de novo a ter que passar por tudo aquilo.

— Por Deus, diga alguma coisa. – Damian, ou melhor, Ibn pediu em um tom calmo, por mais que não estivesse se sentindo assim.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o vento a nossa volta começou a ficar mais forte e rodante. As turbinas de uma nave verde e roxa bastante peculiar soltavam tanto fogo ao se retraírem, fazendo com que o pouso fosse bem sucedido. De longe ficava árduo para identificar alguém, mas isso mudou quando longos cabelos vermelhos como o fogo brilharam no crepúsculo frio.


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Notas finais do capítulo

Estelar e Mar'i terão a tão esperada conversa entre mãe e filha. Um momento de descontração entre os heróis trás à tona sentimentos novos ou guardados há tempos...



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