Codinome: Estrela da Noite escrita por Ana Clara Medeiros


Capítulo 12
XII


Notas iniciais do capítulo

Mar'i ganha um tempo para se reestruturar em seu grupo e na Liga da Justiça. A batalha frente a frente com Lobo está cada vez mais próxima.

Nota da autora: deixarem em link para vocês poderem ver fotos do Lobo (caso não conheçam) e o novo uniforme da Estelar!



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Meus olhos correram pelo corpo de tio Victor diversas vezes. Haviam lhe arrancado uma perna, sua lataria estava toda amassada, as únicas partes humanas totalmente desfiguradas. Era como se ele fosse resto de algum carro velho em cima de uma maca de hospital. Nada me falaram sobre seu estado, se ele morreu instantaneamente ou se sofreu, muito menos sobre o destino do cadáver. O momento foi totalmente preparado para somente eu e ele.

Ao contrário do que eu pensava, não consegui chorar. Algumas lágrimas obviamente me escaparam, contudo nada tão escandaloso. Eu me sentia mais forte. Vê-lo pela última vez, por mais que estivesse naquele estado, me fez mais atenta. Aquilo era uma guerra, perderíamos pessoas, queridas ou não. Sacrifícios seriam feitos, e ele escolheu um caminho, infelizmente, sem volta. Porém, sua confiança foi total depositada em mim. Eu jamais iria decepcioná-lo. Prometi isso em voz alta enquanto me aproximava do rosto do meu amado Cyborg, beijando-lhe a testa rapidamente.

— Vou salvar a Terra, tio. – Proferi antes de sair da sala. 

Pensar que eu não me despediria de uma das pessoas mais importantes para mim quase me custou a sanidade e os singelos caquinhos de vidro do meu coração. Por sorte, todos da Liga decidiram respeitar meu momento, e do mesmo jeito eu respeitaria o de todos, caso assim fosse. Eu estava mais leve, como se minha alma tivesse acabado de sair de um banho.

Roy Harper estava me esperando do lado de fora da sala. O braços – o mecânico e o humano – estavam cruzados. Ele parecia paciente, não tão mais nervoso e magoado como pareceu na reunião. Ao me ver, desencostou-se da parede e veio ao meu encontro, oferecendo o braço para que eu me apoiasse. Graças ao meu lado tamaraneano, meu processo de cura era muito mais rápido que o normal, ao ponto de em poucos dias, eu já conseguir andar sem a ajuda de muletas, mas ainda mancando. Recusei o apoio com um sorriso.

— Creio que o sobrenome Grayson é sinônimo de teimosia na certa. – Falou mais para si do que para mim. Não pude deixar de rir. Ele pareceu muito feliz ao me ver sorrindo novamente.

Três dias.

Eu tinha sido salva e estava novamente na Terra, entre os que sobraram da Liga da Justiça. Ignorando todos os outros agravantes que circundavam nossa situação, era ótimo estar em casa de novo. A alegria era maior ainda quando integrantes que até então haviam sido dados como desaparecidos ou até mesmo mortos regressavam. Tio Garfield foi um deles. Ele havia sido escalado para proteger com um grupo de heróis clandestinos a costa noroeste dos Estados Unidos. Infelizmente, a maioria da sua cavalaria foi desintegrada, e ele teve de viver na forma de rato durante todo esse tempo até conseguir a chance de voltar para casa em segurança. Era raro haver brigas nas reuniões e debates, por mais que o clima fosse em sua maioridade, tenso. O mais foda daquilo tudo era que como eu tinha a grande parte das informações do que tinha acontecido, sempre minha presença era requisitada, além das minhas estratégias de batalha que passaram a ser mais ouvidas. Eu... Parecia um membro... Um membro da Liga da Justiça.

As notícias ruins, contudo, não se deixavam cessar. Damian, Olivia e Minotaur, além de batalhar nas proximidades da Torre, também colhiam informações mundiais. Metade da Ásia já não existia mais e a água do mar começava a ficar cada vez mais escura e poluída. O ar exalava em horríveis odores, além do peso da poluição sobre os pulmões. A sobrevivência da Terra era questão de... Não existia nenhum termo capaz de calcular tanta imprecisão.

Contudo, uma esperança havia se acendido. Estávamos juntando as peças de todo aquele quebra cabeça apocalíptico.

Uma guerra galáctica, cada vez mais próxima de estourar, começou a dividir os planetas de diferentes mundos e universos. Ao que parecia, de acordo com as informações de Caçador de Marte, a luta dividia-se em dois lados, cada um defendendo algo em específico ainda não identificado. Obviamente que um tentaria se sobressair sobre o outro, mostrando o quanto está forte e mortal. Experimentos começaram a ser feitos, e ao que se seguia, os planetas do Sistema Vega foram os escolhidos como ponto de partida. Os três: OA, Tamaran e o falecido Krypton. Cada um destes possui em seu núcleo um tipo de córtex com poderes equivalentes aos de um sol da Via Lactéa. Juntando os pontos, deduzimos que alguém estava tentando criar uma arma capaz de destruir um sistema inteiro, e para ter tal força destrutiva, precisaria aniquilar tanto AO quanto Tamaran para conseguir a fonte. Os malditos já haviam conseguido destruir o planeta do Lanterna Verde, junto com toda sua raça e cultura. Tamaran estava a mercê do apocalipse, mas por sorte – ou sei lá – a minha mãe, conhecida como Estelar e o grande Superman estavam a impedir a eficácia do tal plano. Com muito esforço, foi descoberto que o tal “alguém” por trás dessa arma era ninguém mais ninguém menos que Lobo. Estaria ele sendo o cabeça de um dos lados da guerra?

O cara era simplesmente o mais velho e especializado contrabandista intergaláctico, além de ser mais imprevisível e forte do que qualquer um. Não adianta cortar cabeça muito menos condensá-lo... Ou se explodia o Lobo ou ele continuaria com todo o seu plano.

— Consegui interceptar um dos seus sinais e marquei um encontro. – Falou Caçador de Marte, não se importando com a clara expressão surpresa de todo o recinto. – Mas ele não sabe que somos nós.

— Acho melhor escalarmos os Jovens Titãs para essa missão. – Sugeriu tia Donna. Instantaneamente concordei com ela. Por mais que fôssemos fortes, não éramos tanto quanto os da velha guarda dos Titãs. A Terra era muito mais importante.

— Vou reuni-los nas docas de naves. Temos uma de tamanho suficiente para todos? – Perguntei, já levantando do chão e indo diretamente para a porta.

— Sim, é a única do modelo. Se destruírem essa, estamos ferrados. – Roy falou. – Eu acho bom ir com vocês. Sou um dos poucos bons pilotos que sobraram, sem falar que o time está com um membro em falta, certo?

Infelizmente tive de concordar com a cabeça. Avia não havia dado nenhum sinal de vida desde o seu coma e os recursos para mantê-la conosco, mesmo que só com a ajuda de aparelhos, estava acabando. Engoli a seco e sacudi um pouco a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos.

— Vamos ficar monitorando vocês daqui. Não esqueçam que a missão de vocês é matar Lobo, lembrando que só existe um jeito de acabar com esse maldito... – Assentimos com a cabeça, ainda sem sabermos como diabos conseguiríamos encostar em Lobo ao ponto de aniquilá-lo em uma explosão. De todas as missões dos Jovens Titãs pelas quais eu havia passado desde que o grupo renasceu, com certeza essa seria a mais difícil de todas. – Andei trabalhando em uma espécie de escudo camuflador para nossas naves e até nós mesmos. Ele os deixará totalmente invisíveis dos radares dos Psíons durante uma hora. Depois disso... Eu desejo muita boa sorte.

Quando aquilo foi dito, houve um momento de silêncio. Não tinha ideia de como descrever o que se seguiu a partir dali, mas todos os que ficariam olharam para mim e para Roy com um sopro de esperança gigantesco. Éramos nós, realmente, os únicos capazes de salvar não somente a Terra, como também outros planetas.

Assim que eu e Roy nos encaramos em confirmação, acenamos para todos e saímos. Notei, porém, que murmúrios quase tão inaudíveis quanto palavras de formiga foram trocados. Eu infelizmente não possuía super audição, mas tudo o que consegui identificar foi a palavra “viagem” proferida da boca de Wally. O que aquilo significaria?

Eu fazia parte da maioria das reuniões, mas não de todas. Era evidente que o que sobrou da Liga da Justiça escondia coisas de mim, coisas as quais de início eu tentava ignorar por simplesmente achar que ainda não me cabia aquilo. Contudo, ultimamente, os segredos e olhares deles se tornaram cada vez mais duvidosos. Com certeza um plano que colocaria muita coisa em risco estava por vir, e isso se tornou ainda mais evidente quando Wally, o segundo Flash, sumiu em dois dias em uma “missão” da qual ainda não tinha voltado. Sem relatórios, sem sinais de vida.

Infelizmente, as finas pontadas de dor que vinham do meu pé ainda quebrado e todo o nervosismo da mais nova missão me fizeram desviar o foco. Eu olhava para Roy de canto de olho em alguns momentos tentando analisá-lo. Depois de tio Victor, ele parecia querer muito cuidar de mim, como se tivéssemos uma espécie de ligação que fosse além da amizade que nutrimos quando o conheci. Eu era muito pequena quando tive meu primeiro contato com este, e por certas vezes, meu pai me dizia que Roy era meu padrinho. Que tipo de histórias se escondiam por trás daquele boné de beisebol e o braço mecânico?

Seu braço humano também era aparentemente lotado de histórias, já que era tatuado desde o ombro até o cotovelo. Não queria que ele percebesse que eu estava tentando decifrar cada um dos rabiscos, mas teve um em especial que logo de cara me fez rir um pouco.

— Algum problema? – Perguntou sem parar de andar.

— Você tem “brilhosa” tatuado no braço. Não sabia que você era desse tipo.

— De que tipo? – Olhou-me por um instante, levantando uma das sobrancelhas.

— Do tipo de romântico bobão que tatua o nome, ou melhor, o apelido das pessoas amadas.

Após um suspiro e uma risada curta, Roy voltou a falar.

— Então a Donna te contou sobre nós?

— Não em muitos detalhes. Brilhosa foi o apelido que minha mãe deu a ela, certo? – Por mais que a frase tivesse saído em um tom de pergunta, eu tinha certeza da resposta. Durante muito tempo, me agarrei a aquele fato como um presente. Minha mãe tinha uma personalidade tão boba ao ponto de dar apelidos horríveis para seus amigos? Minha imaginação manteve aquela imagem de Estelar por muito tempo, até que... Bem, o resto já se sabe. – Ela também mencionou o seu jeito cafajeste de ser.

— Então ela realmente te contou sobre nós. – Ele soltou outro riso. – Eu confesso que quando o assunto é mulheres, não sou o melhor exemplo de fidelidade, ainda mais aos 17, que foi quando eu fiz essa tatuagem, mas Donna foi uma mulher extremamente especial para mim.

— Até onde eu me lembre, quando ela me contou sobre o término de vocês, não me foi mencionado que você... A traiu. – Só depois de dizer a frase foi que percebi o quanto havia sido evasiva e grossa. Desviei o olhar dele, totalmente envergonhada.

— Quem dera tivesse sido por isso. Acho que eu me sentiria menos pior se fosse. – Seu tom não foi tão obscuro, porém foi triste o suficiente para me fazer pedir desculpas bem baixinho, ao ponto de precisar repetir a palavra para que ele me ouvisse e aceitasse, no fim das contas.

Maldita curiosidade! O que poderia ter sido?!

Chegamos ao fim do corredor redondo, dando em uma porta mais larga. Damian, Olivia e Minotaur já estavam ao lado da nave, cada um com suas próprias incertezas.

— Estão todos prontos para chutar o traseiro pálido e nojento do Lobo? – Roy perguntou, espreguiçando-se.

— Esperamos que sim. – Minotaur falou, parecendo não ter mais tanta dificuldade em falar as palavras na ordem correta pedida pela frase. Ele estalava os gigantescos punhos em um gesto de raiva e vingança. Sorri um sorriso sem dentes para ele, o qual me correspondeu com um aceno de cabeça.

— Você irá vestida assim, Mar’i? – Olivia perguntou ao me analisar inteira.

Eu havia deixado meu uniforme feito por tio Victor em Tamaran quando precisei me disfarçar de escrava. Como tínhamos pouquíssimas roupas no estoque do abrigo, eu estava a vestir alguns trapos antigos da tia Donna, que consistiam basicamente em calças jeans e blusas tomaraquecaia. Traduzindo: nada descente para uma missão, muito menos para uma heroína. O olhar de Roy já percorria minhas vestimentas – não de maneira maliciosa – por um tempo, e após ser pontuada por Canário Negro III, a mente dele pareceu estalar.

— Tenho algo para você, Mar’i. – Ele falou, já saindo da sala, deixando-me apenas com meus colegas.

Então éramos só nós. Todos os novos Jovens Titãs reunidos após os últimos acontecimentos. Damian continuava distante como sempre, apesar da sua inteligência estar em mais evidência, além do lado parental que eu nem sabia que podia existir nele. Minotaur, apesar de tudo, parecia confiante e determinado a esmagar qualquer coisa. Seu olhar animal me intrigava de uma maneira fascinante. Olivia mantinha uma postura tão distante ou até pior que a de Damian. Não era para menos: ela tinha uma família e essa família havia sido morta. Há poucos meses atrás, lá estava ela lado a lado de seu pai, o famoso Arqueiro. Suspirei fundo, procurando alguma palavra capaz de transmitir todo o acolhimento que eu queria dar. Afinal, éramos um bando de moleques um tantinho a mais especial que o resto.

Roy voltou alguns minutos depois com peças de roupa penduradas em seu braço robótico. Pude perceber que o olhar de Robin se estendeu pela roupa com certa hesitação.

— Esse projeto ainda não estava pronto, Arsenal. – Disse o menino Wayne.

— Eu sugiro então que Mar’i tenha ainda mais cuidado. – Olhando para mim, pôs-se a sorrir. – Cyborg percebeu que você não... Tinha gostado muito do primeiro modelito, então quando você partiu, ele se comprometeu a fazer algo mais a sua cara. O passarinho Jr. Jr. ajudou no processo.

Por algum motivo, encarei Damian com certa interrogação no olhar. Percebi que sua postura não indicava conforto com aquilo, então mudei de foco, visualizando as roupas de uma maneira mais curiosa. Agora podia entender porque Damian ficou muito arrasado com a morte de tio Victor. Ele acabou sendo um novo pai na ausência do falecido Bruce.

Toquei o tecido. O mesmo era de um roxo púrpuro, parecidíssimo com o do meu maiô, mas ao invés disso, o uniforme agora se consistia em um conjunto de saia e blusa curta, esta, com longas mangas. O estilo das botas não mudou muito, mas o mais chamativo na roupa era com certeza os enormes cristais verdes dentro de uma cápsula circular e branca. Havia um localizado um pouco acima dos seios, outro do lado esquerdo da saia, um em casa parte de cima dos calçados e outros dois, um em cada ponta de manga. Mil vezes mais a minha cara, além de realmente parecer mais apropriado e confortável. Agradeci mentalmente.

— Está perfeito. – Concluí, mirando todos. – Vamos logo. Temos uma missão, titãs.

A pequena garagem do abrigo dava exatamente no centro de treinamento ao ar livre da Torre Titã, mais especificamente do lado de trás do edifício. Olivia e Roy ficaram por conta da direção da nave, ativando todo tipo de escuro e disfarce possível. As comportas foram fechadas assim que nossos propulsores sentiram que estavam se misturando com o ar terrestre altamente poluído.

Haviam pequenas janelas nas laterais da nave, as quais nos davam vista para o caos terreno, além de claro, toda tecnologia alienígena além dos Psíons. Tive tanta vontade de socar os malditos corpos nojentos, explodir um a um... Suspirei fundo, contendo-me a acreditar que tudo seria resolvido.

Aproveitei o tempo em que já estávamos quase perto da atmosfera para trocar de roupa em um pequeno cubículo fechado destinado para guarnição de armas. O uniforme era mais composto do que o antigo, por mais que a saia ainda fosse curta e uma boa parte do meu abdômen ficava à amostra. As esferas aqueceram em contato com a minha pele, principalmente as que ficavam na ponta das mangas, “grudando-se” de certo modo às costas das minhas mãos. Algo diferente me preencheu, não sabia explicar. Talvez fosse todo o sentimentalismo aquilo possuía, já que havia sido feita por tio Victor. No fim das contas, simplesmente dei de ombros e saí do quartinho.

Tanto Minotaur quanto Damian estavam sentados em cadeiras opostas, contemplando universos ou seus próprios pés. Olharam para mim instantaneamente, cada um com sua reação. O minotauro com aspectos humanos esboçou uma espécie de sorriso altamente estranho, e eu tentei lhe responder da maneira menos embaraçosa possível. O até então último Robin somente me mirou, a máscara ocultando o que já era frio e confuso. Preferi não me concentrar naquilo e sim no que estava na nossa frente. Já estávamos no espaço, totalmente livres do olhar dos Psíons.

Avistar o planeta no qual Lobo se encontrava me deu o maior dos embrulhos no estômago. Éramos uma das pouquíssimas esperanças que sobraram. Se não tivéssemos sucesso ali, não teríamos com mais nada e o apocalipse terrestre – e quem sabe, galáctico – estaria realmente escrito para ter meio e fim. Um fim trágico.

A atmosfera do tal planeta era totalmente obscura e imersa em um ruído esquisito. Vários asteroides formavam anéis que pareciam mais servir como muros, alarmes para que não houvesse ultrapassagem dos mesmos. Alguns pequenos caças também cuidavam da vigia, nos parando durante uns segundos para que pudéssemos ser reconhecidos. Não fazia a menor ideia do que Caçador da Morte tinha escrito em nossa ficha de contato, e pelo jeito, Roy também não, mas foi o suficiente para que a passagem fosse liberada.

O solo era rugoso e áspero, tomado por um cinza que lembrava o fim do fogo. Frio, muito frio. Esfreguei meus braços algumas vezes, observando os mais diversos tipos de criaturas pousando suas naves e adentrando no que parecia ser um tipo de taverna gigante para alienígenas. Por sorte, mesmo que fosse rarefeito ou não, não estava nem um pouco incomodada com o ambiente, já meus amigos... Todos tiveram de usar pequenas máscaras de oxigênio portáteis.

— Olhem aquilo ali. – Olivia apontou para um tipo de estação com uma antena gigante e brilhante. Uma grande cerca rodeava a mesma. – O que será?

— Olivia, Minotaur, analisem aquela coisa. – Damian falou, e prontamente nossos dois colegas seguiram as ordens. – Seja o que for, não estou gostando nada desse lugar.

— Deixa só o Lobo me ver. Aí sim você não vai gostar nada daqui. – Roy debochou subindo os degraus da escada com certa insegurança.

 - E o que que ele tem com você? – Perguntei, arqueando uma das sobrancelhas.

— Nada demais, só enganei ele e toda a sua tripulação, o mandei para uma dimensão longínqua e chamei-o de filho da puta duas ou três vezes. Bem básico.

Engoli a seco. Meu corpo quis gelar quando um gigante monstro esquisito olhou para nosso grupo e apenas grunhiu algo em um idiota esquisito.

Eu com certeza não beijaria aquilo para saber o que ele estava querendo dizer. Mas Roy, de algum jeito, traduziu.

— Lobo está esperando por nós.

Fodeu.

 

(O uniforme novo da Mar'i é inspirado nesse novo uniforme da Estelar em sua revista solo. | Esse é o Lobo)

 


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Notas finais do capítulo

Jovens Titãs cara-a-cara com o temido Lobo! Quais serão as decisões de Mar'i nesse encontro?



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