Ventania escrita por Hoshi


Capítulo 1
Capitulo Único




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Assim como o vento sopra para anunciar o tempo, quando para chuva violento e para sol seco, agora sopra o vento.

O vento não sopra.
Sopra o vento.
Vento ventania.
Ventania chuva.
Chuva céu.
Céu sol?
Não, céu noite.

Noite...A negritude toma conta do céu. Para desvencilhar lá estão as estrelas, e parece que, em seu centro a lua.

Lua cheia.
Cheia de que?
De lua.

A lua em sua fase final tão admirada por quem escreve, quem procura inspiração. Parece quem enfeita o céu assim como os pequenos pontos de diamante que se perderam no céu.

Céu estrelado
Estrelado estrelas
Estrelas...

Estrelas... Elas são tão admiradas pelos apaixonados, pelos poetas... Mas quem admira dessa vez é uma simples garota. Simplória, até.

Simplória sentada.
Não, deitada.
Admirada.

Admira as estrelas. Usa como cobertor envolvente um manto negro.

Manto negro.
Negro.
Seus cabelos.
Cabelos negros.

Seus cabelos negros como a noite envolvem-na como em um abraço fraternal. Abraço este que a menina sempre desejou, porém nunca teve.
Ansiava por um sorriso, no entanto nem beijo de despedida.

Ademais, mesmo sem poder a garota sorria. E daquele sorriso pode-se notar olhando para o céu estrelado seus olhos castanhos perdidos

Castanho perdido.
Perdido perdida.
A menina perdida
Sem sorrir ou viver.
Viver vida.

Vida... Essa era uma palavra desconhecida para a garota. Ela sempre sonhou em viver. Sempre sonhou.

Sonhou sonhos.
Sonhos sonhados.
Vidas sem sonhos.
Vidas sem nada.

Nada... isso é o que a garota via á sua frente. No alto de uma colina em uma cidade não tão conhecida encontra-se uma menina. Uma menina com cabelos longos e negros que mais parecem uma manto que envolve-na. Em seus olhos castanhos perdidos a dor é precisa, é avistada.

Avistada vista.
Vista ver.
Ver vendo.
Vendo escuro.
A solidão está á venda?
Venda de ver, não de vender.
A escuridão e a solidão.

Solidão... O sentimento mais profundo encontrado na menina.
E como uma prêmio de desolação um ato brusco, não pensado, não rentável, não admirado, não postado, não gostado.

Gostado.
Não.
Sentado.
Não mais.

Mais não, menos não. Nada sim. Zero. Foi sem hora para voltar. Foi para não voltar. Foi um ato de bravura. Foi um ato de desespero. Foi um ato desconhecido. Foi um ato sombrio.

Sombrio sombras.
Sombras negras.
Assim como o céu hoje.
Assim como o céu agora.
Assim o como o céu á noite.

Noite... Adentrando os corações calorosos. Tão pavorosos serão ao saberem da notícia. Quem sabe se a menina tem pais, família, parentes. Sofrerão? Pelo ato da menina, não. Mas o "não" agora é um talvez e o "talvez" é uma resposta incompleta, uma dúvida disfarçada.

Disfarçada disfarces...
Máscaras
Mentiras
Lágrimas

Lágrimas era o que brotava insensivelmente dos olhos da menina. Naquele pequeno minuto-segundo do espaço-tempo foi possível vê-la abrir os braços. Assim como uma pássaro em pleno vôo.

Vôo liberdade.
Liberdade liberta.

Liberta era uma coisa que a menina não era. Por isso não havia arrependimento, talvez não tanto. A menina não tinha liberdade. A menina não tinha família ou amigos para orientá-la. Por tanto fora decido que a menina não tinha nada.

Nada
Abismo
Solidão
Escuridão.

Na escura noite, entre as estrelas, entre a cálida lua, no abismos solitário, foi possível ver um pequeno ato. O corpo flutuante jogou um beijo para elas.

Elas quem?
As estrelas...a lua.
Um beijo, um adeus sincero.

Sincero era o amor da menina por elas. Seu único sonho seria se tornar uma delas é podê-las chamar de irmãs. Teria uma família enfim. Mas antes de qualquer outro ato, mas que demorara, esse antigo manto o cobriu a menina novamente. Um manto, não, dessa vez era um véu.

Véu...manto.
Manto a cobre.
Véu a cobre.
Manto-véu negro.
Negro céu.
Céu noite.
Estrelas a brilhar.
Estrelas e lua.

Será que choraram sua única companhia? Entristecem ou raiva sentem pelo menos? Mas não... Continuam a abrilhantar o céu... Quantas vezes já presenciaram essa cena? Ver a desgraça sem poder fazer nada? O que podem é brilhar, para fazê-los esquecer, ou ao menos distraí-los.

A menina estava coberta.
As estrelas estavam brilhando.
A lua estava cheia.

Para completar esse honorífico cenário, o vento sopra mais uma vez.

Vento sopra.
Sopra vento.
Levando vestígios.
Apagando cenários.
Estrelas brilham.
Lua cheia.
Lua enche.
Estrelas abrilhantam.
Vento sopra.
Sopra vento.
Vento de repente,
Ventania.


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Notas finais do capítulo

Oi, pessoas!
Que bom que leram tudo!
Fico feliz de postar one-shots, gosto muito delas.
Gostou? Odiou?
Dee-me sua opinião, será melhor para ambos(eu, você e a fic).
Comente o que achou sempre. Eu falo sempre isso nas minhas long-fics, ver o reviws de vocês é sempre muito produtivo.

Obrigada por ler!

Até uma próxima fanfic!

Beijocas da Pietra



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