POV Emma

Eu estava muito feliz fui surpreendida com o noivado e também com a gravides, um bebezinho seria muito bem-vindo.

Em casa embora estivesse tudo corrido eu estava feliz e cansada, as crianças, digo a criança, Sophia era muito agitada, estava a todo tempo grudada em mim ou na Regina, ela estava feliz com a nova casa.

Henry nunca tinha tido um quarto só pra ele, ficou super feliz quando fomos escolher a decoração. Ele era um garoto simples, era genial seu modo de pensar. Eu adorava ficar horas conversando com ele. E mais do que nunca jogando partidas infinitas no vídeo game, agora eu tinha um parceiro.

Vovó Eva estava orgulhosa dos netos e ansiosa com o próximo que estava pra chegar. A Bisa Emma estava com o projeto do centro de educação a todo vapor. Mais do que nunca agora ela tinha Henry, Sophia e o bebe pra incentivar a concluir seu sonho.

“Educação de qualidade era tudo que uma criança precisa.” Esse era seu discurso, e era isso que ela queria oferecer a seus bisnetos.

— Emma, meu amor! – Regina entrou no quarto onde estava eu e Henry cobertos de tinta.

Nos olhou de cima a baixo.

— Mãe, gostou? – Regina olhou pra mim, olhou para Henry e começou a rir.

— Achei que iriam pintar a parede. E não a vocês mesmos.

— Coé, não se pode reprimir um artista.

Confesso que nos sujamos um pouco. Mais arte era isso, nós demos o nosso melhor Regina tinha que reconhecer isso.

— Ok senhora artista. Vão tomar banho pois vamos sair pra jantar. – Regina se virou pra sair mais parou e virou olhando pro chão do ambiente. – Emma, por que você não usou os jornais que deixei na sala?

— Pra que jornais? – Estava confusa, olhei pra Henry e depois voltei a mirar Regina.

— Eu sabia que não devia confiar nos dois fazendo algo sem supervisão. Você manchou todo o chão Swan!

— Henry volte aqui! – Eu gritei quando vi meu filho fugindo.

Quando Regina me chama de Swan, certeza que era bronca e nosso filho aprendeu rápido isso, sempre escapava e me deixava aguentar sozinha.

—  Henry Daniel, vá tomar banho.

Vi meu filho sumir rapidamente. Ele jamais desobedecia uma ordem, e quem teria coragem de desobedecer Regina Mills?

— Meu amor...

— Emma, não venha com esse papinho.

Me aproximei da minha noiva. E agarrei pela cintura.

— Não amor, você vai me sujar. – Beijei seu rosto, cheirei seu pescoço.

Ah que delicia, eu tenho definitivamente a mulher mais cheirosa do mundo.

— Você é tão cheirosa!

— Eu sei que está tentando tirar a minha atenção.

Enquanto ela falava eu distribuía beijos pela extensão do pescoço dela.

— Jamais... – Sussurrei e passei a língua pelo pescoço de Regina.

Senti ela estremecer e arfar.

— MAMÃE!

Ouvimos o grito de Sophia. Eu olhei pra Regina ela estava com os olhos fechados. Ela abriu lentamente.

— A princesa acordou. Tenho que ir. E não ache que fugiu da bronca, você vai limpar essa bagunça.

— Ok my queen.

Estavamos todos no Grannys, Eu, Regina, Henry, Sophia, Mary, David, Eva e Vó Emma.

— E ai já marcaram o casamento? – Vó Emma perguntou pra Regina.

Minha noiva me olhou na hora.

— Ah bem lembrado vovó, preciso da minha certidão de nascimento.

— Nunca vi uma mulher com essa idade não guardar seus próprios documentos.

— Emma é perdida na vida Regina, vai se acostumando. – Vovó me olhou – Filha deve estar lá em casa, peça pra Lilith trazer, ela virá esta semana.

— Lily vem pra cá? – Eu perguntei por impulso, mais senti os olhos da minha noiva queimar a minha pele.

— Tá com saudades Emma Swan? – Regina sussurrou no meu ouvido para que ninguém escutasse.

Eu revirei os olhos, claro que eu tinha saudades Lily foi alguém importante pra mim. Más não era a saudade como Regina imagina.

— Não amor. – Me limitei a responder isso.

Vovó logo trocou o assunto. A noite fluiu tranquilamente. Jantamos nos divertimos, Sophia sempre era o centro das atenções.

Assim que chegamos em casa levei Sophia para seu quarto, ela havia dormido no caminho. Regina foi colocar Henry na cama.

Nos encontramos no quarto. Assim que me aconcheguei na cama, senti o peso da minha noiva sobre mim.

— Amor, quero carinho.

Aconchegou-se nos meus braços e comecei a dar-lhe beijinhos pelo rosto, passei as mãos em seu cabelo. Me aproximei e pude sentir o cheiro maravilhoso das madeixas escuras.

— Gi, eu me sinto já casada com você. E quando eu penso no tempo que ficamos longe, penso que foram só anos perdidos. Anos que poderíamos ter passado juntas uma aprendendo a passar pelos problemas com a outra.

— Amor, não importa o que passou estamos aqui, temos a nossa família.

— Eu sei, amor. Só que eu queria nunca ter saído do seu lado.

— Agora você não vai sair mais!

— Nunca mais! – Eu estava com os olhos fixos em Regina, ela era a mulher mais linda que já vi na vida.

Minhas mãos escorregaram pelo corpo bem delineado. Segurei sua perna com firmeza, beijei seus lábios. Me posicionei entre as suas pernas e as subi para a minha cintura. Regina as prendeu em volta do meu corpo, suas mãos foram para as minhas costas por baixo da camiseta que eu usava, ela passou as unhas de leve e eu me arrepiei e soltei um gemido.

— Mamãe? – Ouvimos a voz de Sophia dentro do quarto.

A luz do quarto estava apagada não vimos ela entrar e ela também não viu o que estávamos fazendo.

— Você não estava dormindo amor? – Regina falou se ajeitando na cama.

Sophia subiu na nossa cama, eu acendi o abajur.

— Acordei, quero dormir aqui.

Eu respirava com dificuldade, tomei um baita susto, imagina se ela chega em uma parte pior. Temos que começar a trancar a porta do quarto.

— Pode mamãe? – Sophia me olhou e olhou pra Regina.

— Claro meu amor!

Nossa pequena sorriu e se aconchegou entre suas mães. Demos beijos de boa noite e eu apaguei o abajur.

Era nesse momento que eu não tinha dúvidas, eu tinha tudo o que precisava para ser feliz. Uma mulher linda e filhos maravilhosos.