Meu desafio Meu amor escrita por Kyara


Capítulo 3
Proposta.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi meus amores, olha eu de novo em pleno Domingo lhes trazendo mais capítulo...
Pois é, em vez de está curtindo meu Domingão e eu estou escrevendo pra vocês, mas com todo amor e carinho viu...
Mereço vários comentários por isso, não? Ksk
To tendo não demorar, no entanto haverá ocasiões que infelizmente falharei, vida corrida, pois é...
Espero que vocês curtem...
Bjs bjs bjs...



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Hoje faz três meses que voltei para os EUA, já estava bem organizada e estalada no hospital. 

Finalmente havia conhecido a Bonnie, ela é um amor, agora entendo por que o Jeremy se apaixonou por ela. Uma das primeiras coisas que fez quando nos conhecemos foi pedir desculpas pelo apartamento, Jer era teimoso quando queria, sei disso perfeitamente. Ela havia lido a mensagem que enviei ao Jeremy dizendo exatamente como queria o meu apartamento. Ele sendo ele fez tudo ao contrário e ela não teve como impedir.

Mas afirmei que estava tudo bem, me apaixonei por ele no momento que pus os olhos naquela visão de Manhattan, não me cansava de olhá-la. Bonnie e eu logo nos tornamos amigas, era como se já tivéssemos nos conhecido a vida toda, ela também me contou que trabalha no mesmo hospital, o que era maravilhoso e louco porque ainda não a tinha visto lá. Então lembrei que Jeremy disse que a namorada estava de férias e por isso ainda não nos tinha apresentado, a mesma já estava de volta a sua rotina no hospital então nós nos esbarraríamos bastante.

Estava olhando umas fichas que estavam totalmente desorganizadas e precisava passá-las para o meu computador.

— Hey você não come? - sorrio ao encontrar duas esmeraldas me olhando.

Stefan era o dono delas. Um homem muito charmoso e culto, um médico excelente sem dúvida, pertencemos a mesma equipe e ele foi muito receptivo e simpático comigo.

— Estava distraída. - olho em meu relógio, nossa as horas correram. – As vezes esqueço que tenho um estômago! - pego minha bolsa.

— Sorte sua eu está aqui para lembrar. -sorrimos, passo por ele que logo me acompanha.

Stefan sempre me traz ao um restaurante vegetariano, o que amo, não sou totalmente a “vegetariana” mas gosto muito. Temos gostos iguais o que era bom e engraçado, já que fazíamos graça com isso do tipo: " Como você leu meu pensamento " ou " inveja é pecado" era sempre assim quando estamos juntos, criamos uma grande amizade.

— Olha quem estão ali. - olho em direção ao seu olhar e encontro Bonnie e Meredith juntas em uma mesa um pouco afastada quase no centro. – Vamos fazer companhia a elas? – concordo o seguindo.

— Podemos nos sentar, damas? - digo atraindo atenção delas. 

— Nem precisava perguntar. - Meredith diz sorrindo, sento ao lado de Bonnie e Stefan fica ao lado de Meredith. Ficando de frente comigo.

— Então já pediram? - pergunto.

— Ainda não! - Bonnie responde fazendo uma careta.

— Bonnie ainda não se decidiu. - Meredith explica me fazendo encarar Bonnie.

— Qual o problema?

— Nenhum.

— Ela não gosta de comida vegetariana? – Meredith sorrir da carranca de Bonnie.

— Só estou aqui pra perder peso, de outra maneira jamais estaria aqui.

— Quem te recomendou esse restaurante? -Stefan ergue uma sobrancelha. 

— Minha nutricionista. - Bonnie agora encara Meredith, e não consigo aguentar a gargalhada junto com os outros.

— Faz muito sentido! – comento. Fazemos nossos pedidos, claro Bonnie reclamando muito de tudo. Nosso almoço foi maravilhoso e cheio de piadas de médico.

Logo estávamos de volta ao hospital. 

— Damilly tenho algum recado? - minha secretária afirma. 

— Apenas um recado do Dr. Klaus, ele se ausentará esta tarde. – franjo a testa, de novo.

Desde quando cheguei Klaus sai e as vezes não volta. Sempre apresado como se estivesse acontecendo uma emergência atrás da outra. 

Pensando bem ele aparenta está sempre preocupado com algo.

O quê será que anda lhe incomodando? Seja o que for parece sério.

A tarde foi muito tranquila, e passou bem rápido. 

— Que tal um cineminha? - Bonnie se pendura no meu ombro. A encaro.

— Achei que fosse saí com o Jeremy.

— Ele teve que viajar. - alcanço meu carro. 

— Está me usando como plano “B”? - ela sorrir faceira.

— Vamos lá Elena, por favor.

— Eu fiquei de revê alguns exames.

— Você não fez isso ontem?

— São outros. – me defendo.

— Não vai me fazer implorar não é?

— Bonnie.

— Por favor Elena. – suspiro vencida.

— Está bem. Eu passo no seu apartamento ou você no meu? 

— Você no meu. – é claro não sei porque ainda pergunto.

— Tudo bem. - não morávamos tão longe uma da outra.

 

 

— Este filme sempre me emociona! - Era divertido vê Bonnie toda melancólica.

— É uma boa história. - ela concorda voltando a prestar atenção no filme. 

Será mesmo que existe um amor assim, arrebatador?

Talvez nunca saiba.

— Nossa estava ótimo, não acha? – a encaro. 

— Sim, podemos ir?

— Já? Elena precisa saí mais vezes, se divertir.

— Isso de novo? - só prefiro ficar no meu apartamento trabalhando resultados de exames ou no hospital onde sou mais prestativa.

— Você tem uma vida além de casa e hospital.

— Essa é a única coisa que sei fazer, foi pra isso que estudei tanto.

— Eu sei, só que você é tão solitária.

— Eu não sou solitária. – isso não é verdade.

— Quando foi a última vez que saiu com alguém. – sei o rumo que essa conversa vai. Não quero isso.

— Bonnie já está tarde e amanhã é meu plantão.

— É verdade. – Bonnie muda de assunto, falando da sua família.

— Chegamos, obrigada por ter saindo comigo.

— Foi divertido Bonnie. – digo a verdade.

— Que bom, boa noite Elena.

— Boa noite Bonnie.

Não vejo a hora de chegar em casa.

Meu telefone toca, sério? Uma hora desta quem poderá ser?

A tendo ou não?

— Estou dirigindo. - falo encarando de relance o aparelho. Como se o mesmo fosse me entender ou algo do tipo.

Assim que estaciono pego minha bolsa e logo alcanço meu celular, pego o elevador.

— Que estranho, número desconhecido. - Como vou saber quem é, se não aparece?

Acho que foi engano.

 

 

A semana passou rapidamente, e Klaus continuava a sumir e ninguém achava estranho, parecia na verdade comum era o que aparentava.

Ele andava estranho e não largava o celular, e uma ou duas vezes ouvir ele falar: " Já não sei o que fazer! " , " Estou ficando sem tempo" ou algo do tipo, não dava de entender já que ele estava sussurrando. Não tinha coragem de perguntar, poderia ser algo íntimo. Tá que somos amigos a muito tempo entretanto não ia dá uma de intrometida. Se ele não se pronunciou até agora é porque não preciso ficar sabendo ou não ajudaria em nada mesmo!

Estou arrumando minha bolsa quando uma enfermeira entra na minha sala toda alvoraçada.

— Elena aconteceu um acidente, se prepare pra entrar na sala de cirurgia. - encaro a enfermeira.

— Onde está o Klaus? 

— Ele teve que sair, já faz umas horas. - o quê?

— Como assim? hoje quem faz o plantão é ele!

— É eu sei, mas ele ainda não voltou. - isso não está acontecendo.

— Quantos feridos?

— Três, apenas dois graves. – já estou fora da sala indo me aprontar para entrar no centro cirúrgico, enquanto a enfermeira me dá todas as informações do estado dos pacientes.

— E o Stefan? - preciso da ajuda dele.

— Ele já foi. – O.K, respiro me concentrando.

Fico aliviada em saber que o Dr. Marks também está no hospital, acho que nos dois ficamos aliviados, um pelo outro!

O que não saía da minha cabeça era Klaus. O fato dele não ter voltando e não ter avisado ninguém para substituí-lo. Se tinha uma coisa que Klaus não era e não fazia, era agir como um irresponsável.

O quê o fez larga o hospital assim? São tantas perguntas sem resposta que deixo de lado por enquanto. Precisava me concentrar nos feridos.

Tudo ocorreu bem, graças à Deus, eles estavam fora de perigo agora, então pude tranquilizar as família junto ao Dr. Marks.

Era aproximadamente umas três horas da madrugada quanto me deparo com um Klaus cabisbaixo.

Me próximo dele.

— Obrigado por ter ficado no meu lugar. – apenas um sussurro. Pensei que ele não havia me notado.

Me sento em uma cadeira que está quase em sua frente e digo:

— De nada. - ele me encara.

— Devo uma explicação.

— Se não fosse importante sei que não teria saído. - ele acena confirmando, e se joga na cadeira encarando o teto. O quê está acontecendo?

— Precisa descansar. - seja lá o que ele estava fazendo o deixou abatido. 

— Klaus. -Insisto. 

— Preciso rever um caso, estudá-lo de novo e procurar uma saída. - diz tão rapidamente que não compreendo direito, e ele saí mais rápido que uma bala.

Não adiantará nada ir atrás dele agora.

 

 

— Como ele está?

— Continua sedado. - Alaric responde.

— Tentaremos outro método Ric!

— Se ele não fosse tão teimoso isso já estaria acabado. O que me preocupa é a Carol, Klaus ele é tudo o que sobrou para ela. Não quero nem pensar o que aconteceria se ele se fosse. - não me perdoaria, por ter falhado com ele, com ela. - Farei de tudo, acharei uma solução, nem que pra isso tenha que me afastar do hospital definitivamente.

— Sei que será difícil se o fizer, preciso desligar a empresa fica um bagunça sem a vigilância do Damon.

— Qualquer coisa me ligue. - desligo o aparelho imaginando como irei fazer Damon reagir, tudo, absolutamente tudo o que já tentei não deu resultado.

Todas as enfermeiras que contratei foram um fracasso, não duraram uma semana e nada do eu falasse para faze-las ficarem adiantava, Damon simplesmente as assustava.

Céus eu prometi a Carol que daria um jeito, que traria o Damon de volta, e no final das contas tudo só tem piorado.

Eu sei que a solução não vai cair do céu, porém não acharia ruim se isso acontecesse.

Me jogo na cadeira e o som da porta chama minha atenção. 

— Desculpa está invadido a sua sala Klaus, - Elena está diante de mim com aquele sorriso que só ela sabe dar. - trouxe aqueles exames que você me pediu pra dá uma olhadinha. -Encaro os papéis em sua mão, já havia esquecido. – Como você pode ver só precisa intercalar uma coisa com a outra, na verdade tomei a liberdade e apliquei uma dose desta pequena droga. Fui com Stefan no laboratório e notei que tudo se encaixava perfeitamente com as células nervosas do nosso jovem paciente, -a encaro paralisado com sua descoberta. – Agora  é só esperamos.

— Isso é incrível Elena, se ele reagir mudará a vida de muitas pessoas que estão no mesmo estado de coma. - estou eufórico com a notícia com a ideia. – Você é incrível Elena! - ela nega.

— Você também teria achado, só está um pouco distraído esses tempos. - ela garante. - E o Stefan também me ajudou. - sei que o Stefan também se surpreendeu, aposto que ela foi a cabeça, como sempre! 

— A família Sweet será eternamente grata a você, aquele rapaz é a vida deles.

— Sei bem disso, a mãe nunca deixa o hospital, e enquanto ao mérito você sabe bem que isso não me importa, a equipe sim merece! - ela não muda. – Já fico satisfeita em vê-lo voltar pra a sua vida normal.

— As vezes me pergunto se você é de verdade. – Elena sorrir timidamente. 

— Sou bem real, agora preciso ir, está no meu horário, na verdade fui intimada a ir em um jantar.

— Boa sorte. - ela resmunga algo e sai, me deixando perplexo com sua capacidade e agilidade.

Elena é uma mulher diferente, notei isso quando coloquei os olhos nela.

Ela sempre está pronta para ajudar, é tão esforçada e capaz, sua destreza não tem limites. Não tem como sorrir, ela me lembra o Damon quando iniciou na empresa, ele colocou todos no bolso inclusive seu pai, que o exibia com orgulho. 

Suspiro tanta coisa mudou.

Olho a papelada em minhas mãos e algo insano invade minhas .

Não!

Levanto tão rápido e começo andar em círculo em minha sala. A ideia só cresce em minha mente.

É pode ser uma saída, a solução que eu esperava, mas não sei que isso é correto, sei bem o peso da responsabilidade! 

Mas quem melhor do que ela? Céus estava o tempo todo bem na minha frente.

Saio da sala como um tornado.

— Vick, ainda tenho alguma consulta? - ela nega.

— Não, aqui está o que me pediu. - encaro a pasta em sua mão. 

— Não será mais necessário! - ela me encara atordoada. - Quero que pegue todo o histórico clínico de Damon Salvatore. - ela arregala os olhos.

— Tudo bem? - assinto.

— Preciso saí, qualquer coisa me ligue ou deixe nas mãos do Stefan.

Pego meu telefone e disco um número bem conhecido. 

— Carol.

 

 

— Então porque nos chamou Klaus? - Carol e Ric me atenderam assim que disse que era importante.

— Não nos diga que é mais um problema- Ric se joga no sofá.

Suspiro espero mesmo ter achado uma solução.

Os encaro e pronúncio: 

— Acho que encontrei uma solução. - eles me encaram profundamente.

— Como?

— Eu espero ter achado, foi tão de repente.

— Está falando sério? - Alaric arruma sua postura.

— Que solução? - Carol se aproxima. 

— Ela estava o tempo inteiro na minha frente e só hoje a notei.

— Klaus diga de uma vez. 

— Conheço uma médica excepcional. – eles me olham como “e daí?”

— Já tentamos com as enfermeiras, e você é o melhor médico que conheço. 

— Está errada, ela é diferente Carol, hoje mesmo ela descobriu algo que vai mudar vidas.

— Como ela pode ser útil, se você que o conhece desde sempre, ele não atendeu? 

— Damon é teimoso, isso nós já sabemos. Mas ela também não desiste fácil, principalmente por que se trata de uma vida.

— O que pretende? Qual sua ideia Klaus? - Ric me encara.

— Que ela more com ele.

— O quê? Damon jamais permitirá que uma desconhecida viva com ele sob o mesmo teto, mais sabendo o motivo.

— Carol tem razão, ele cedeu a todas as enfermeiras, no entanto olha no que resultou, ele não dará esse espaço de novo. Sem dizer que ele não precisou conviver com nenhuma delas em sua casa.

— Sei que não será fácil, porém podemos fazer o jogo dele.

— Que seria?

— O deixa-lo em paz! - eles se encaram e Carol se pronúncia. 

— Não consigo entender a onde quer chegar Klaus?

— Como assim? Deixá-lo em paz, isso não faz sentido.

— Vamos fazer uma proposta à Damon, ele não poderá recusar. Tudo ou nada!

— É arriscado de mais, você conhece o temperamento do Damon, ele não parará enquanto não colocá-la para fora da casa. 

— Exatamente ele não pensará duas vezes para se livrar de tudo! 

— Você acredita mesmo nisso? Que ele aceitará isso?

— É a única maneira que achei de colocá-la no seu refúgio.

— Meu irmão não é nem um idiota, por mais que haja como um a maior parte do tempo. -Coral coloca as mãos na cintura. – Confia tanto nela assim Klaus? 

— Sim, se ela não conseguir não vejo quem o possa.

Carol encara algo na parede, porém sei que seu pensamento está longe daqui, percebo o medo e insegurança, Elena também é uma estranha para eles, nunca havia falado dela. No entanto conheço Elena, e ela é a única solução que encontrei ou que me encontrou.

Não temos tanto tempo assim.

— E se ela não conseguir? 

— Ela vai Carol! - pego em suas mãos. – Sabe que jamais daria esse caso a alguém que não fosse competente.

— Eu confio em você, e se você confia nela eu também confiarei.

— Tudo bem, você já tem o nosso apoio e agora?

— Eu precisarei falar com ela primeiro. E depois com Damon.

— E quando isso será?

— Amanhã.

— E se ela não aceitar?

— Ela irá tenho certeza! – eu espero.

— Falando na bênção. - Ric aponta o celular em nossa direção.

— Damon, calma eu não aprovei isso. Já estou indo resolver. – ele revira os olhos . - Ele está uma fera. Se me dão licença. 

— Também preciso ir.

— Não se preocupe Carol, eu vou dá notícias. - me despeço dela.

Ligo para a Vick.

— Conseguiu o que pedir?

— Sim.

— Perfeito, deixe-as sobre minha mesa, estou indo.

 

 

— Como você está? 

— Bem.

— Meus parabéns, soube do seu feito no hospital. – Jer se refere sobre o caso do rapaz em coma.

— Ainda não tem nada concreto, vamos esperar alguma reação.

— Eu sei que você já conseguiu.

— A propósito como sabe disso?

— Bonnie me contou, ela estava eufórica.

— Claro, o que você está preparando?  – estava no apartamento do Jeremy, ele praticamente me obrigou a sair de casa e como não estava a fim de ir para um restaurante, preferir vim para o seu apartamento gigante.

— Frutos do mar para minha medica favorita.

— A Bonnie sabe disso? – brinco.

— Tem espaço para as duas. – gargalha.

— Assim que sua descoberta vier a tona, a mídia estará lá. Seu nome e sua foto estará estampada nos jornais. – desespero toma conta de mim.

— Não havia pensado nisso.

— É até bom, assim todos ficam sabendo que você voltou.

— Eu não quero isso Jeremy.

— Até quando você vai se esconder dos nossos pais? Eles tem esse direito.

— Não me venha com essa Jer.

— Elena

— Eu vou pra casa, desculpa. – pego minha bolsa e casaco, Jeremy não me impede.

Eu sinto uma dor tão grande.

 

 

— Bom dia Damilly.

— Bom dia Elena, Stefan estava a sua procura, mas como você ainda não tinha chego, disse para o procurar no quarto 35.

— Tudo bem, obrigada. – me sinto tão cansada, quase não dormir.

Vou em direção ao elevador, e logo estou no corredor em busca do quarto 35.

Quando alcanço me deparo com uma pequena de cabelos cacheados, mel era a cor que reluzia dos seus cabelos. Estava tão pálida. 

A conhecia a pouco tempo, no entanto me peguei a ela.

Quando Stefan me disse que tinha uma filha fiquei muito curiosa pra conhecê-la.

Quando perguntei sobre sua esposa me arrepende na mesma hora, ao nota seu semblante.

Ela havia morrido quando April só tinha um ano.

Sua voz carregava sofrimento. Só que isso não foi o pior como ele disse. 

Lembro perfeitamente o que Stefan me disse:

“Quando me disseram o que havia acontecido, meu mundo desabou, como eu amava. Quando cheguei ao local e vir seu carro totalmente destruído, pensei que morreria ali. 

O pior estava por vim, graças à Deus April não estava com ela.

E sim um homem. Ele estava no volante, seu amante, ela estava fugindo me abandonando, trocando nossa filha, nosso casamento por um homem que se dizia meu amigo, April não lembra da mãe, quem sabe um dia eu conte a verdade sobre a morte de sua mãe. ”

Eu só o admirei mais pela sua força. A filha é tudo que ele mais ama.

— Ela insistiu em ver você. – ele estava sentado.

— Porque ela está aqui? – ele se aproxima da filha, fazendo carinho em seu rosto. 

— Ela comeu algo que lhe fez reclamar da barriga. - me encara profundamente.

— Titia. - posso finalmente admirar essas duas petecas verde.

— Oi meu amor. - pego em sua mãozinha. – O que você comeu que te fez mal?

— Não lembro. - diz encarando o pai, sorrio. -OK, talvez você lembre se disser no meu ouvido. - ela sorrir tímida, mas aceita. 

— Chocolate. - sussurra. 

— O que eu faço com você? – Stefan brinca. -Você ainda mata seu pai, sabia. - sorrio da cena.

— Ela já foi liberada?

— Sim, vou leva-la agora mesmo.

— Titia vem com a gente.

— Sinto muito minha linda, preciso ficar. – ela faz uma carinha de choro. — Eu prometo que assim que sair do hospital vou direto para sua casa. – em resposta ela rir.

Me despeço deles e aproveito para ver outros pacientes quando volto pra minha sala, Damilly me informa que Klaus está me esperando.

— Queria falar comigo? - ele assente.

— Diga.

— Preciso que veja algo. - estende uma pasta verde.

Começo a folhear e vejo que são exames, e do que se trata. 

— Se trata de uma pessoa que está no começo de uma arritmia cardíaca. – o fito, porque ele está me mostrando?

— Esses exames foram feitos a dois anos atrás. - encaro a pasta de novo.

— Ainda não fecharam este caso?

— Não. Este são os atuais. - recebo uma pasta vermelha. 

Céus! Isso é grave.

Encaro Klaus que compreende meu olhar.

— Qual o motivo dele ainda está assim? - Isso não é normal.

— Se recusa a se tratar.

— Ele sabe que se continua assim vai morrer?

— É um caso complicado! – Klaus está agitado. 

— Tudo bem? 

— Lembra das minhas sumidas? - assinto. – Eu estava com ele em sua casa.

— Por que não trás ele para hospital aqui temos mais recursos.

— Ele sempre recusa. A cada dia está piorando, seu coração é uma bomba e por mais que ele saiba, não dá a mínima. - será que ele é louco?

— Porque ele mantém essa postura suicida?

— Isso foi a oito anos atrás, um acidente com sua família, seus pais morreram. Ele não toca neste assunto com ninguém. – arrumo minha postura. 

— Porquê ele não está internado? As atitudes dele não são de uma pessoa que esteja no juízo perfeito, sei o quanto ele pode estar sofrendo, mas a família ou sei lá um parente deve tomar uma atitude mais rígida pelo seu bem. - Klaus se ergue e fica de costa.

— Isso está fora do nosso alcance!

— Porque diz isso?

— Ele não quer ajuda, e pode muito bem provar que está consciente da sua atitude. Não há uma lei que o condene por isso.

— Não, não há.

— Preciso de alguém lá, - Klaus volta me olhar, apoia as mãos na cadeira. - Eu teria que me afastar completamente do hospital. - O quê? 

— Você não pode Klaus, é o responsável, e a cabeça deste hospital. - me ergo indo em sua direção e ficando e sua frente. -Compreendendo a gravidade da situação, mas isso é… você não pode colocar uma enfermeira lá, ela te manteria informado ou outra pessoa da área. 

— Elena eu já tentei isso, e todas desistiram.

— Tem que haver outra maneira Klaus, você não pode se ausentar do hospital.

— Eu sei disso Elena, por isso pensei em outra pessoa.

— Quem? - Ele encara algo atrás de mim. O quê? – E então? -  insisto.

— Elena. – ele me olha. – É você! – como?

— Depois do que você fez, eu percebi que você é a pessoa ideal, que é capaz!

— Como você pode pensar que eu poderia fazer algo dessa proporção? - saio de perto dele.

— Se não for você, não faço ideia de quem seja capaz. - ele está bem atrás de mim. - Eu sei que é difícil o que estou propondo, mas não confiaria a mais ninguém.

Isso é loucura!

— Elena. - o encaro. – Eu preciso de você! 

— Você me entende o que está me pedindo?

— Eu prometi que o ajudaria. - ele está desesperado.

— A quem?

— A irmã, ele é tudo o que restou a ela. - agora sei o motivo que de tanta distração e preocupação.

— Eu não o que dizer agora Klaus. – estou abalada com isto.

— Não precisa responder agora, contudo preciso de uma resposta em breve.

Saio da sala sem dizer nada. É uma situação que jamais pensei em viver, não sei o que fazer.

 

 

Tudo estava bastante tranquilo, até receber uma ligação de Stefan na minha sala.

— Stefan.

— Vem agora na UTI.

— O quê?

— Não demora Elena. – ele desliga o telefone.

Levanto rápido e sigo para onde ele provavelmente deve está. Vejo uma agitação estranha e uma enfermeira sinaliza onde me visto adequadamente.

A enfermeira me guia a um quarto bem conhecido.

— Klaus o que está acontecendo?

— Veja você mesma. – me guia.

Meus olhos vão de encontro a um olhar cansado mas que possui um sorriso lindo.

— Justin quero apresentar a Dr. Gilbert, ela é a responsável por sua recuperação. – meus olhos estão marejados.

Vejo uma agitação na porta, é a mãe do rapaz. Ela passa por nós e se agarra ao filho, eles choram juntos. O rapaz está muito debilitado.

— Obrigada, serei eternamente grata. – a mulher nos olha. Essa cena faz algo mexer dentro de mim.

— O que fazemos é com muito amo, não precisa agradecer. – Stefan está ao meu lado. — Parabéns Elena, você conseguiu.

— Não, nós conseguimos.

Damos privacidade a mãe e filho e uma enfermaria para orientar a mãe é o paciente, mesmo que tenha despertado precisa de novos cuidados e exames que iram ajudar em sua melhora. O pior já passou mas ainda assim precisamos verificar seu novo estado.

— Isso revolucionará a medicina. – Klaus está muito empolgado.

— A empresa quando souber, não te deixará em paz Elena. – o comentário de Stefan tira meu sorriso.

— Eu não quero aparecer em jornais e nem em outro lugar.

— Acho isso improvável, olha o você acabou de fazer.

— Nós Stefan, somos uma equipe, não fiz nada sozinha.

— Você foi o quebra-cabeça  que faltava.

— Klaus posso falar com você.

— Claro. – me olha interrogativo.

— Eu vou ajudar a enfermeira. – Stefan sai nos deixando sozinho.

— Então?

— Não posso aparecer em jornais e em nada do tipo, em nome da equipe não vejo problema, somos uma equipe, você começou e eu só finalizei, não fiz tudo sozinha.

— Não se preocupe, eu entendo Elena, e será o nome de todos que aparecerá, sem fotos suas, apenas de mim e do Mount Sinai, mas todos os nomes iram ser ditos.

— Existem milhares de Elenas Gilberts. – afirmo o óbvio.

— Está certa disso?

— sim.

 

...

 

— Alô Vick, o Klaus está em sua sala preciso perguntar algo sobre paciente Justin Sweet.

— Ele teve que sair. 

— Tudo bem, obrigada.

Hoje faz três dias que Klaus me fez a proposta, sei que ele espera uma resposta logo, no entanto ainda não sei o que dizer, e ele não pode ficar assim.

Meu telefone toca.

— Elena, desculpe sei que deve esta ocupada, mas a Sra. Sweet insiste em falar com você.

— Tudo bem, deixa ela entra. 

— Como a senhora está? Algum problema com o Justin?

— Ah não, ele está a cada dia melhor.

— Fico feliz em saber.

— Estou aqui para agradecer devidamente o que fez pelo meu filho.

— Não precisa agradecer, a nossa equipe aqui está para contribuir na recuperação de todos que precisam.

— Eu já agradece a todos, mas sei que você é a responsável pelo seu atual estado. Eu estava desesperada quando ele entrou em coma, os médicos não me davam esperança, seu estado era grave, eu orei tanto a Deus, precisava de um milagre. — ela esta chorando. — Meu único filho estava morrendo e eu não podia fazer nada. — esse sentimento. — Você apareceu, e trouxe ele pra mim, obrigada.

Me levanto indo ao seu encontro, ela me abraça sem para de agradecer. Ela se recompõe e afirmar que se um dia precisar ela está disposta em me ajudar em qualquer coisa.

Ela me deixa com turbilhão de sentimentos. Ela não sabe como me ajudou com suas palavras a tomar uma decisão. Há uma irmã no mesmo estado que ela estava, esperando uma solução.

— Vick quando Klaus chegar diga que preciso falar com ele.


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Notas finais do capítulo

Alguém tá querendo mais?????????



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