Pensando bem se eu não tivesse nascido no mesmo dia que ele, nós provavelmente não seriamos tão próximos, se nós não fossemos primos nós não seriamos tão amigos... pensando bem se eu não tivesse me apaixonado pelo meu melhor amigo não estaríamos aqui e agora, mas antes de falar do “aqui e agora” vou falar desses pequenos “pensando bem”.

Pensando bem... eu Lily Luna Potter não sou de me apaixonar muito fácil, sou uma sonserina normalmente eu destruí o coração dos outros antes que eles destruam o meu, acho que nunca tive um namorado por mais duas semanas, pois eu nunca realmente me interessei por ninguém, então quando via que não ia dar certo terminava, minha prima e amiga, Molly, também sonserina me avisava.

— Lily, Lily, um dia você vai achar o amor em alguém que nunca pensaria – ela disse.

— Olha quem fala, você também termina com todos – digo.

— Sim, mas eu sei de quem eu gosto só faço isso para provocar – ela fala, e eu sei bem de quem ela gosta, Lysander, nosso amigo.

— Está ai a diferença, eu não sei de quem eu gosto – digo.

— Você pensa que não sabe, mas você sabe – ela disse e eu nunca entendia o que ela queria dizer com isso até agora.

[...]

Eu tinha acabado de dar um fora no Benjamim Deppe, lufano, está ai a diferença, se você termina com um lufano, eles são os mais sentimentais, os corvinos ficam um pouco abalados, os grifinorios não enchem o saco, mas guardam a magoa, e os sonserinos aceitam e seguem em frente, e esse Benjamim era bem sentimental.

— Me falaram que o garoto está chorando no dormitório pelo seu fora – Hugo Weasley, meu primo, amigo.... Melhor amigo, diz rindo.

— Ele era fofo, mas não gostei – digo.

— Bom ele é tão fofo que está até chorando – Hugo diz rindo.

— Deixa o garoto chorar, isso mostrar que ele é sentimental – digo.

— Eu também choro, mas não é para tanto. Não sabia que Lily Luna Potter, a sonserina, gosta de caras sentimentais? – Hugo debocha.

— E acho que não gosto, por isso terminei – digo rindo e ele me acompanha.

— Já tem a próxima presa na mira? – ele pergunta.

— Não. E você? Pelo que eu sei, você também não é santo, grifinorio – digo, ele ajeita a jaqueta em uma pose sexy, mexe nos cabelos ruivos e diz:

— Você sabe, Hugo Weasley não tem dona, e ninguém a vista... bom talvez – ele diz sorrindo.

— Como assim talvez? – pergunto.

— Talvez... só talvez – ele diz simples.

— Se não quer me contar tudo bem – digo fingindo estar magoada.

— Quando eu tiver coragem eu conto – ele diz.

— Um grifinorio com medo? – brinco com ele.

— Um grifinorio pode sentir medo, ele só não pode demostrar o medo, e conto com a sua descrição de melhor amiga para isso – ele usa o argumento “melhor amiga” para me chantagear.

— Tudo bem Huguinho, eu não vou espalhar para Hogwrats inteira – digo.