Hogwarts a New Story escrita por lalys, lissa_cullen


Capítulo 3
A Princesinha Weasley.




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Salão principal, 15 de setembro, mesa da grifinoria.

“James”

 

Droga de aposta! Por Merlin onde eu estava com a cabeça quando resolvi aceitar a aposta idiota do Matty? Se eu soubesse que ia dar esse rolo todo nem tinha pensado nessa aposta idiota. Mas não, eu tinha que entrar na pilha do Matty. Acabei perdendo a amizade da Rose... Até mais, não sei.

A Rose era perfeita: cabelos longos e cacheados cor de mel, os olhos brilhantes azuis, o corpo perfeito – cintura fina, pernas torneadas, seios na medida certa. Ela era geniosa, mas ao mesmo tempo doce delicada. Todo o castelo tinha medo dela e respeito. Artilheira do time de quadribol despertava o interesse de todos os homens do castelo.

Ela estava a poucos metros da mesa, conversava com o meu irmão – Alvo – Alice e Scorpions.

- Cara a Liza Petty, não tira os olhos daqui! – Matty comentou me tirando do encanto de Rosália Weasley causava em mim.

- Vai para lá! – o incentivei. Queira que ele fosse embora e me deixassem em paz, para pensar numa solução para reconquistar a confiança da Rose.

Ela agora ria de alguma coisa que a Alice tinha acabado de contar, jogando levemente a cabeça para trás. Alvo estava vermelho, provavelmente elas devem está rindo do meu irmão, logo depois Hugo apareceu e se sentou ao lado da Rose que o abraçou e eles riram novamente dessa vez Rose revirou os olhos. Alice falou algo para ela e depois levemente ela me olhou de canto e bufou.

- Você quer um babador? – Lily, a minha irmã, falou se sentando ao meu lado. Será que esse povo não percebe que eu quero ficar sozinho hoje. Só falta a Sarah aparecer aqui para me irritar.

- Vai procurar o que fazer Lily, vai atrás da Xuxa, quer dizer o seu namorado! – ela bufou e revirou os olhos, mania que pegou da Rosália.

De acho de menina chata, a revirada dos olhos fica bonito na Rose algo típico dela que não deve ser copiado, mas não Lilian Potter vive imitando os outros.

- Já achei Jay! – já disse o quanto eu odeio esse apelido- É bom atormentar você e o Al! – ela falou e eu a encarei. Ela era praticamente a dona Gina, só que com os olhos verdes e os cabelos meio ondulados, segundo papai puxados da vovó.

Ela servil do meu bolo. Bufei e voltei em direção a Rose.

Ela agora comia, enquanto Alvo lia o Profeta Diário e Alice cochichava para Rose algo. Hugo olhou em direção a onde eu estava e sorriu e fez um legal com o polegar. Acenei para ele.

- Você cometeu a maior burrada da sua vida, Jay! – Lily falou.

Comecemos uma companhia: se a sua consciência falhar chame Lily para ajudar.

- Eu sei Lily! – Confirmei e voltei a minha atenção para o meu suco de abobora.

Lily dedilhava as unhas grandes e verdes sem parar na mesa, sinal de que ela queria falar besteiras e que se não falasse ela iria me atormentar e eu iria me estressar com a madame.

- Pode falar Lily! – era melhor ela dizer logo, eu me irritava de uma vez, do que ela me tirar do serio batendo as unhas chatas o tempo todo para depois ela falar sem a minha permissão e eu me infectar mais com ela.

- Bem não é uma afirmação e sim uma pergunta! – ela fez a mesma cara de santa que a mamãe fez para convencer a Rose a fazer a sua festa de quinze anos.

- Pois pergunte logo Lilian! – “assim você me deixa em paz” completei em pensamentos.

- Você por acaso está gostando da Rose?

É por isso que eu gosto d aminha irmãzinha ela é mais direta impossível. Se eu tivesse um ataque do coração tinha acabado de falecer naquele momento. Eu não ia admitir a minha irmã, que uma das amigas da Rose, que ela bagunçou toda a minha vida depois que passamos a conviver mais, que toda vez que a vejo tenho que me controlar para não agarrá-la e beijá-la. Era obvio que a Lily iria contar a Rose eu conheço a minha irmã.

- Em James? – ela me incentivou.

- Tenho detenção agora, Lily! – falei me levantando. 

- Boa detenção irmãozinho! – pude sentir o tom de malicia na sua voz.

É cada uma que tenho que escutar calado. É cada absurdo que a Lily insinua e eu nem posso estuporá-la sem a mamãe ficar sabendo. Mas tenho uma idéia melhor e eficiente cortar a língua dela.

Estava a caminho a minha primeira detenção do ano. Acompanhados pelo Matty Dalas e Sarah Parks, meus dois melhores amigos.

- É a cara da Rose essa detenção! – Sarah falou jogando seus cabelos loiros para trás. Matty quase babou.

Sarah era realmente bonita, eu já tinha até dados umas pegas nelas, tinha os cabelos longos loiros, olhos verdes, branca como um cristal e líder de torcida da grifinoria.

- Ela realmente estava estressada, ontem! – Matty falou.

- Vocês ainda estão brigados por causa da aposta? – Sarah perguntou.

- Imagina Sarah! – falei irônico.

- Ela não quer ver o nosso querido Potter, nem coberto com as melhores esmeraldas do mundo. – Matty falou.

- Muito obrigado Dalas, você anima uma pessoa como ninguém. – falei irônico.

Sarah me abraçou em forma de consolo. Meus olhos se encontraram com os de Rose que nos encarava, na frente da biblioteca, com raiva ou pelos menos emburrada.

- Vamos acabar logo com isso Potter, eu não tenho o dia inteiro para lhe ceder. – ela falou mal humorada.

Dei-lhe um sorriso e ela bufou.

- Vocês dois ficam! – ela apontou o dedo indicador para o Matty e a Sarah.

Caminhamos para uma área da biblioteca, onde estava cheio de livros bagunçados.

- Você vai ter que arrumá-los em ordem alfabética e por matéria sem magia, me entregue a varinha – ela estendeu a mão delicada para mim e entreguei a ela a varinha. E depois ela se sentou em uma das mesas e abriu um livro trouxa: Romeu e Julieta.

Comecei a arrumar os livros e a observá-la, os cabelos longos, hoje lisos – devido a um aparelho trouxa chamado chapinha – caiam no seu rosto à medida que ela passava as folhas delicadamente do livro.

- Potter, termine logo o seu serviço! – ela me tirou dos meus devaneios.

- Tudo bem, flor...

- É Rosália Weasley, para você Potter! – ela me interrompeu.

Voltei a minha atenção pára os livros e ela para o seu. A espiei pelo canto dos olhos ela parecia absorvida na historia do livro. Isso me fascinava ainda mais.

A tarde se passou e com ela trousse à noite e o fim do meu serviço ou pelo menos por hoje já que só arrumei a metade dos livros na prateleira.

- Bom trabalho, Potter! – Rose falou andando de um lado para o outro checando os livros.

Aproximei-me lentamente, eu iria conversar com ela, pedi perdão a ela uma segunda chance...

- O que você quer Potter? – ela perguntou atordoada.

- Conversar, Rose, só conversar! – falei.

- Eu já disse que não temos nada o que conversar Potter! – ela falou vermelha.

- Eu quero explicar o que aconteceu na verdade, Rose! – ela me interrompeu.

- Eu já sei o que você quer falar Potter, eu já entendi que tudo que agente viveu não passou de uma aposta idiota, de uma mentira.

- Rose, não foi uma mentira!

- Você vai negar que a aposta...

- Droga, Rose, eu não ia contar a ninguém. Ta eu admito que quando eu aceitei a aposta te via como um troféu, mas depois que eu me envolvi com você eu descobri a pessoa maravilhosa que há por traz da minha prima briguenta. Rose você me envolveu num mundo novo, no qual eu preciso de você para viver.

Era difícil admitir isso em voz alta principalmente para Rose. Ela sempre foi o que importava  para mim, primeiro com a implicância boba de duas crianças querendo atenção exclusiva dos familiares. Depois pelo fato dela ter se tornado uma maquina de reclamações e de apontasses de defeito. Ou por ter entrado na grifinoria, participado do time de quadribol ter sido a monitora- chefa mais nova ou a melhor aluna de Hogwarts.

- Qual é a nova aposta Potter? – ela perguntou e eu a encarei incrédulo.

- Como?

- Não se faça de desentendido James Sirius, você apostou o que agora? Que conseguiria me iludir com meia dúzia de palavras para o que agora? Você não já conseguiu ficar comigo? O que mais você quer agora? – seus olhos azuis celestes estavam banhados de lagrimas.

- Não tem nenhuma aposta Rose! – sussurrei encostando levemente a minha testa na dela.

Encaramos por um longo tempo. Os olhos azul-celeste de “gata” – como fazia questão de lembrar o tio Rony, toda vez que alguém elogiava sobre a belíssima cor dos olhos da Rose, que herdou o mesmo brilho dos olhos da nossa bisavó, com o modo de olhar e o formato da tia Hermione – estavam banhados de duvidas e medo.

- Eu só queria que você soubesse o quanto eu estou arrependido e o quanto eu a amo... E não é coisa de primo é real Rose e está aqui no meu coração – posei a sua mão no meu peito bem encima do meu coração.

As lagrimas caiam abertamente pelo seu rosto fazendo com quer os seus olhos transbordassem como um rio em época de chuva, seu rosto já extremamente vermelho, como seus lábios.

Não me contendo a beijei e por incrível que apareça ela correspondeu o beijo jogando os braços no meu pescoço. Nossas línguas faziam uma dança sensual, aproximei-a mais de mim a rodando para a minha frente e sentando-a na mesa. Ela afundou a mão nos mês cabelos enquanto eu a envolvia delicadamente nos meus braços.

Separamos-nos sem ar, direcionei o beijo no seu pescoço e mordisquei levemente o lombo de sua orelha, ela gemeu baixinha e eu voltei a beijá-la com ardor, paixão e ela correspondia com a mesma intensidade.

- James! – Sarah entrou na biblioteca, rapidamente Rose se separou de mim me empurrando para longe e se levantando num pulo, extremamente corada.

Amaldiçoei internamente a Sarah até a sétima geração. Não tinha uma hora melhor para ela aparecer, não?

- Desculpem! – Sarah falou.

- Você não pode ir gritando na biblioteca e ainda por cima no período de detenção! – Rose falou num tom de sempre.

- E você como monitora-chefe não pode sair agarrando o seu primo no período de detenção! – rebateu a Sarah.

As duas se encaravam e por um momento imaginei a Rose e a Sarah de biquíni brigando, por mim, numa piscina de sabão. Ambas com o corpo melados de sabão... Mas logo a cena da imaginação foi substituída pelas ameaças e gritos da Sarah e da Rose.

- Qual é o problema Parks? Você por acaso está com ciúmes do Potter? – Rose perguntou ironicamente.

- Não menos que você, senhorita - perfeitinha! – Sarah falou enfurecida.

Eu sabia desde sempre que a Sarah Parks gostava de mim, mas não pensei que seria tanto para se trocar pela Rose.

A Rose sempre foi vista como a garotinha por todos – inclusive pelos meus pais, não sei por que – foi a primeira filha do tio Rony – que eu acho que é o mais bajulado pelos meus avôs – ou algo do gênero, só que a Rose cresceu assim e todos pensavam que ela seria mimada  vejamos: ela surpreendeu a todos provando ser mais madura do que muito da minha idade ou até mesmo dos adultos.

- Sabe qual é o seu problema princesinha Weasley? Só porque guarda meia dúzia de livros e alguma resposta feita na cabeça se acha a garota mais perfeitinha do mundo. Você não cresceu e vive na barra...

- Já chega Sarah! – berrei a interrompendo – A Rose não é nada disso!

- Qual é Jay? A princesinha Weasley não pode ouvir...

- Cala a boca! – Rose gritou com lagrimas nos olhos – Quem é você para falar de mim? Você tem inveja da minha família...

- Eu inveja de você? Da sua família? Conta outra princesinha... – Sarah falou num tom zombeteiro.

- Sarah parou com o show! Deixe a Rose em paz! Sai daqui agora! – falei num tom de ordem e Sarah me obedeceu resignada.

Rose se encostou de costa para mim na prateleira, os soluços eram audíveis. Eu juro que eu vou matar a Parks, olha o estado da Rose.

- Rose... – chamei-a e ela me ignorou.

O silencio era horrível.

Depois de alguns longos minutos ela falou:

- Ela tem razão James! Eu não passo da princesinha Weasley, a dondoquinha filha da mulher mias inteligente do mundo e o melhor jogador eleito por sei anos e agora o treinador mais novo de quadribol a vencer três vezes o campeonato consecutivo. Meu irmão é o garoto mais lindo e inteligente da grifinoria, meus tios são maravilhosos no que fazem... E eu? Não sou nada, além da princesinha Weasley!

Abracei-a por trás encostando levemente o queixo no seu ombro.

- Você sabe que é bem mais do que a princesinha Weasley! – tentei consolá-la. Ela virou para a minha frente me encarou toda vermelhinha... Tão frágil! Eu iria matar a Sarah.

- Monitora a diretora McGonagall mandou-lhe chamar! – o pivete primeiranista falou. Esse povo não sabe o que é uma biblioteca não? Rose enxugou as lagrimas, recolheu o livro.

- A detenção fica para amanhã no mesmo horário. – ela falou simplesmente e saiu com o pivete metido do primeiro ano.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. comentem para saber o que devo mudar ou mandar alguma sugestão para a fic.

bjss

Lay.

Faça uma autora feliz comentem!!!



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