O Milagre do amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
O Ritual de Alinhamento.




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P.O.V. Edward.

Eu nunca vou entender essas coisas de bruxa. Pois é, recentemente descobri que a minha esposa era uma bruxa e por tanto tenho uma filha bruxa.

Esse ano vai ter o alinhamento total dos planetas, mas eu já vi muitos deles. Entretanto, nunca vi um alinhamento total da perspectiva de uma bruxa.

Pra elas isso é muito importante. Um evento... sagrado.

—Porque tudo isso Bella?

—Como assim porque tudo isso?! É o alinhamento total! A quantidade de energia que se recebe numa ocasião como essa é inigualável!

A casa estava um brinco. Elas limparam cada mísero canto da casa.

Afinal, depois do ritual vai haver um baile. E a nossa casa vai ficar cheia de bruxos e bruxas dos quatro cantos do mundo.

A tradição é que cada vez que o alinhamento acontece uma das famílias da alta sociedade das bruxas é responsável pelo baile e nesse ano será a família da minha mulher.

—Agora que está tudo perfeitamente perfeito, vamos até o tintureiro. Tenho uma coisa pra você.

Quando elas chegaram a Bella correu lá pra cima e mandou a Renesmee esperar.

—Pronto! Pode subir.

—Cadê você mãe?!

—No seu quarto!

Entramos lá e eu fiquei chocado. Aquele era o vestido da Rainha Mirana Petrova.

—Ta dá!

—Caramba! É lindo.

—Esse é para a festa. O do ritual eu já trouxe á meses. Veja.

—Uau! É muito lindo, sexy, provocante e bruxa.

—Uau! Isso são muitos adjetivos.

A campainha toca.

—Mas, quem pode ser a essa hora?

Já eram dez da noite.

Abri a porta e lá estava o senhor Mikaelson com a menina no colo.

—Socorro. Eu já fiz de tudo, mas ela não dorme de jeito nenhum. Até chamei uma bruxa pra me ajudar, mas a Hope a bloqueou.

—Bom, entre. Suba a escada, primeira porta a direita.

—O que?

—O quarto da minha filha.

—Obrigado. Me desculpe por incomodar.

P.O.V. Klaus.

Eu estou ficando desesperado! Hope não dorme nem com reza brava ou bruxaria.

E a Caroline tá ficando irritada. Até que ela tem uma brilhante ideia.

—Caramba Klaus! Leva ela pra Renesmee!

—O que?

—Leva pra prima da Elena! E vai logo! Eu quero dormir!

Dito e feito. Foi eu colocá-la nos braços da senhorita Cullen e ela dormiu que nem um anjo.

—Como você faz isso mulher?

—Sei lá. Acho que é tipo um dom sabe?

—Sei.

—Vai pra casa. Descansa, fico com ela por hoje e vocês estão todos convidados para o baile do alinhamento.

—Certo. Já havia até me esquecido. Fazem séculos que não convivo com uma bruxa que não quer me matar.

—E a sua mãe? Soube que ela é uma bruxa. Ela não cuida de vocês? Sei lá, protege vocês das outras?

—Ela lidera as outras contra nós.

—Tá brincando né?

—Não.

—Impossível! Uma mãe que quer matar os próprios filhos?!

—É a minha mãe. 

—Se tá brincando comigo né?

—Não. Não estou! Minha mãe e meu padrasto me querem morto! Minha mãe quer todos nós mortos!

—Lamento. Mas, você quer um copo de água com açúcar? Uma água? Um refresco? Suco?

—Não obrigado. Acho que vou embora. Não quero atrapalhar vocês e mais uma vez obrigado.

—De nada.

P.O.V. Edward.

Renesmee ficou com a Hope no colo a noite toda.

—Pronto. Agora, vamos voltar pra casa.

—Não!

—Eu vou ficar com você. Prometo, mas vou trocar de roupa.

—Não! Casa agola!

—Não. Vou mudar de roupa primeiro e chega de discussão.

Ela deixou a menina sentada no sofá. A garotinha chorou, chorou e quando percebeu que não estava funcionando, simplesmente parou.

Depois de devidamente trocada ela foi levar a garotinha de volta para o pai.

P.O.V. Renesmee.

Da casa dos meus pais até a casa dos Mikaelson é uma viagem. Na real, da minha casa até qualquer lugar é uma viagem.

Por isso, eu e a Hope fomos cantando e ouvindo músicas infantis daqui até a casa dela, ou quase isso. Não estávamos longe da casa deles quando aconteceu. O motorista estava bêbado, o caminhão bateu no carro e ele capotou. Felizmente eu tenho cadeirinha de criança no meu carro, de bebê e de criança.

Como eu estava presa só pude acalmar a menina.

—Calma. Calminha, eu estou aqui Hope. Vai ficar tudo bem.

Comecei a chamar a Caroline.

—Caroline! Socorro! Oh, Caroline! Alguém ajuda! Pelo amor de Deus!

Vejo um borrão preto e de repente Elijah se materializa.

—O que houve?

—O caminhão. Rápido. Tira ela.

—O que?

—Tira ela agora! E corre!

Ele fez o que eu mandei, fechei os olhos e bum. O meu carro explodiu comigo dentro. Eu não morri, sou imortal, mas a dor é insuportável!

P.O.V. Elijah.

Estamos todos sentados na sala quando ouço a voz dela, da duplicata. Ela gritava por socorro.

Assim que cheguei vi a cena. O caminhão e o carro capotados.

—O que houve?

—O caminhão. Rápido. Tira ela.

—O que?

—Tira ela agora! E corre!

Sem saber porque fiz o que ela mandou e quando já estávamos a uma distância segura vi ela fechar os olhos, a lágrima escorrer e o carro explodir.

Senti uma dor tão grande. Ela se sacrificou para salvar a vida de Hope.

Entrei pela porta da frente com a minha sobrinha no colo.

—O que aconteceu? Cade a Renesmee?

—Um caminhão bateu no carro delas. Ela não conseguiu.

—Como assim?

—O carro explodiu Caroline. A duplicata se foi. Se sacrificou para salvar Hope.

—Se tá louco? Ela é imortal! Mas, é metade bruxa. Me dá a Hope e volta pra pegar a Ness!

Eu fui e para o meu alívio ela ainda estava viva, mas estava gravemente ferida. Estava entre a vida e a morte.

—Me ajuda.

—Shh. Calma. Beba.

Dei o meu sangue a ela, mas demorou para fazer efeito. Demorou bem mais que o normal.

Comecei a pensar que talvez fosse tarde demais quando de repente ela simplesmente acorda.

—Ai. Que dor de cabeça.

—Como se sente?

—Bem. Eu devia ter morrido.

—Coloque sua mão no sol.

—Tá.

Ela colocou e nada aconteceu. 

—O que? Porque isso?

—Então a duplicata ainda é metade humana?

—Metade bruxa, mas sim.

—Ótimo. Assim, você vai poder doar sangue e gerar novas duplicatinhas.

—O que? Tá pensando que eu sou o que?! Escrava reprodutora?! Eu tenho cara de vaca por acaso?

—Na verdade tem.

—Quem é essa sem noção? Espera, agora to me lembrando. Rebekah Mikaelson, a garota que jogou o carro da minha prima no rio. Acertei?

—Sim. Olá Duplicata.

—É senhorita Cullen pra você vaca!

—Me chamou de que?

—Chumbo trocado não dói.

—Opa! Calma.

Então a Caroline começa a fazer caretas.

—O que foi Caroline?

Vejo a água escorrendo pelas pernas dela.

—Eca! Você se urinou toda.

—Não é xixi, sua anta! Xixi é amarelo por causa de uma proteína chamada ureia! Isso é líquido  amniótico! A bolsa rompeu!


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