O Milagre do amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Originals invasion.




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P.O.V. Klaus.

As coisas em Nova Orleans saíram do controle e infelizmente tivemos que fugir para o último lugar em que eles pensariam em nos procurar.

Mystic Falls. 

—Quem mora nessa casa Klaus?

—Caroline Forbes, o amor da vida do nosso irmãozinho.

Toquei a campainha e depois de alguns minutos ela atendeu a porta e eu não pude acreditar no que estava vendo.

—Jesus!

—Não Caroline, sou eu Klaus.

—Jura?

Ela estava grávida. Explodindo de grávida.

—Entrem, se não o brigadeiro vai ficar ruim.

Entramos e ela correu até o fogão e começou a mexer uma panela.

—Ainda bem.

—Que linda casa você tem.

—Obrigado. Mas, quem é você?

—Sou Freya.

—A irmã que morreu de gripe?

—Ela não morreu. Ester nos enganou, ela vendeu Freya para a nossa tia.

—Que lindo. Ester Mikaelson é um exemplo de mãe amorosa e devotada.

—E onde está a sua mãe agora?

—Morta.

Disse enquanto servia o brigadeiro numa tigela.

A porta se abre e entram duas duplicatas acompanhadas de algumas pessoas que eu nunca havia visto.

—O que eles estão fazendo aqui?! Vieram derramar mais sangue inocente?!

—Fica calma Elena. Mantenha o controle.

—Cadê o Stefan com o meu bolo?!

—Ele e o Tyler estão trazendo. Me ofereci pra trazê-lo do meu jeito, mas aqueles dois preferem complicar, então...

—Vou começar a pendurar os balões, você me ajuda?

—Claro. Afinal, aqui dentro é difícil de respirar.

Elas saíram e eu tinha que perguntar:

—Desde quando Elena e Katherine são tão próximas?

—Desde que aquela lá é a prima da Elena, a Renesmee.

—Então, temos outra duplicata?

—Óbvio. Mas, se eu fosse você não deixaria ela com raiva. Vai por mim.

Caroline tirou biscoitos do forno e os colocou para esfriar bem na hora em que Tyler e Stefan chegam carregando um bolo de três andares.

—Onde colocamos?

—Na geladeira lá do fundo. Deixa a Renesmee levar.

—Nós somos os homens da casa.

—Se acontecer alguma coisa com esse bolo, eu vou esganar vocês dois. Vou matar vocês com as minhas unhas!

—Melhor a gente chamar a prima da Elena. 

—Concordo.

A garota veio e disse:

—Ponham o bolo na mesa.

Eles obedeceram, mas como uma garota de 17 anos será capaz de carregar um bolo deste tamanho? A resposta foi:

Magia. Ela fez com que o bolo flutuasse até a geladeira e se encaixasse direitinho lá dentro.

—Pronto. Nunca mande dois homens fazerem o trabalho de uma garota.

—Como é que você fez isso?

—Telecinesia. Movo objetos com a mente. Onde tem uma vassoura Caroline?

—No armário do fundo.

A casa estava parecendo um formigueiro, pessoas transitando de um lado para o outro, carregando mesas, cadeiras, toalhas. Coisas flutuantes que se colocavam no lugar sozinhas. E quando finalmente tudo ficou pronto todos respiraram aliviados.

—Pronto. Acabamos.

—Amanhã a festa vai ser um estouro. Eu amo vocês.

—A gente te ama.

—Com licença, mas quem são vocês?

—São os parentes da Elena. 

—Eu sou Carslile e essa é a minha família.

—Prazer. Sou Elijah Mikaelson.

—É um prazer finalmente poder ver o seu rosto.

—O que?

—Temos duas videntes na família não é mesmo?

—Ai vovô, que bobeira. Somos pessoas normais como qualquer um.

—Você é vidente?

—Minha tia e eu somos. Certo tia Ali?

—Certo. Sou Mary Alice Cullen, mas podem me chamar de Ali.

—É um prazer senhorita. 

—Cadê o Tio Emmett?

—Ele foi levar as malas e as caixas pra nossa casa nova.

—Ótimo.

—Esse é o meu pai Edward e a minha mãe Bella. Bella de Isabella.

—É um prazer senhora Cullen.

—Igualmente senhor Mikaelson.

—Silas e Amara vem?

—Sim.

—Ótimo. Cadê...

—Tio Jasper! Onde você se meteu? Aparece agora que o serviço já foi feito.

—A ideia é essa.

—Á propósito, eu sugiro que vocês tirem a menina do carro ou ela vai morrer de asfixia.

—O que?

—A sua filha Hope ainda está no carro!

—Oh Meu Deus!

P.O.V. Elijah.

Niklaus chegou com a menina no colo, a pobrezinha estava roxa de tanto chorar. Se não fosse pela senhorita Cullen nem sei o que teria acontecido.

—Obrigado.

—De nada. Ela está com fome. Você trouxe mamadeira?

—Sim. Está na bolsa.

—Então vá buscar.

—Temos que esquentar?

—Sim. Deixa, eu faço. Onde está a bolsa?

—Ali.

Segui-a até a cozinha para garantir que não faria nada e não colocaria nenhum tipo de substância na mamadeira.

—Relaxe. Eu jamais faria nada pra feri-la, é uma criança inocente.

Ela tirou o bico da mamadeira colocou água pra ferver e enquanto a água fervia ela colocava um pó na mamadeira e no fim o leite estava pronto. 

Vi a garota passar a mamadeira embaixo da torneira fria.

Ela recolocou o bico e a entregou nas mãozinhas de Hope.

—Toma. É só pra você.

Pela primeira vez desde que eu consigo me lembrar Hope mamou até o fim e para nossa total surpresa ela pede:

—Mais.

—Tudo bem. Eu já venho tá?

Minha sobrinha assenti.

—Como você fez isso?

—Eu sou boa com crianças. Elas me amam.

—Notei.

—Mas, o que te aconteceu Caroline? Como ficou grávida?

—Você já se esqueceu da nossa tarde quente Klaus?

—O que? Você está dizendo que esse bebê é meu?

—Sim. E são dois. 

—Dois?

—Gêmeos.

—Esses seus colares onde os conseguiram?

—O meu foi comprado num antiquário e o da Elena foi um presente do namorado dela. Porque?

—Porque eles foram feitos para nós. Um para mim, um para minha mãe e um para Rebekah.

—Legal. Você o quer de volta?

—Não. Fica bem em vocês.

—Obrigado.

—De nada. 

Rebekah pergunta:

—Mas, como você escapou viva daquele acidente?

—Eu tirei-a do carro e Stefan tirou o Matt. 

—Matt?

—Matt dirigia aquele carro.

—Eu vou subir e tomar banho, sintam-se em casa. 

—Tudo bem.

Eu queria saber mais sobre essa duplicata. 

—Manda bala.

—O que?

—Pode perguntar.

—Como...

—Leio seus pensamentos. 

Ela estava com Hope no colo e a minha sobrinha puxava sua blusa.

—Não querida, vai estragar.

No mesmo instante Hope parou. Simplesmente parou.

—Boa menina. Agora, como você foi boazinha merece uma recompensa.

A senhorita Cullen deu um biscoito de chocolate para ela.

—Que gostoso tia Ness!

Como minha sobrinha não tinha dentes ela só ficava chupando o biscoito.

—Você é realmente boa com crianças. Nunca vi a minha sobrinha obedecer ninguém.

—Não é força, é jeito. Se gritar com eles, você vai assustá-los e deixá-los mais agressivos. Tem que olhar nos olhos deles, fazer uma cara de bravo e falar com voz firme.

—E o biscoito?

—Bom comportamento deve ser recompensado, mal comportamento deve ser punido e birra deve ser ignorada.

—Você sabe muito sobre crianças.

—Eu fiz pedagogia e psicologia infantil. Quase todos os meus livros de cabeceira são parte do meu trabalho. Eu amo o que eu faço e acho que é muito gratificante ajudar crianças com problemas emocionais, crianças com problemas de desenvolvimento intelectual e cognitivo.

—Como assim problemas de desenvolvimento cognitivo e intelectual?

—Crianças com dificuldade de aprendizado, com deficiência tanto física quanto intelectual. Uma amiga minha é fono, ela encaminha muitos pacientes pra mim. 

—Você realmente lida com crianças deficientes?

—Sim.

—Eu tenho pena delas.

—Não deve ter pena. Eles são mais inteligentes do que se imagina, mas a pena dos outros e dos próprios pais acaba atrasando o desenvolvimento da criança.

—Onde você trabalha?

—Vou abrir um consultório aqui. O prédio é antigo e estava pra ser demolido. Tive que chamar pedreiros, engenheiros, encanadores e eletricistas. Eles tiveram que trocar toda a estrutura, o prédio foi reconstruído do zero.

—E como a obra foi concluída tão depressa?

—Ás vezes, eu trapaceio. Coloco uma poção na comida deles que lhes concede mais energia e uma força inumana. Eles recebem e nunca ficam sabendo de nada.

—Uau!

—Eu não gosto de desperdiçar meu tempo, nem meus recursos. Antes de se investir você deve considerar todos os prós e contras, benefícios e prejuízos.

—Inteligente.

—Eu sei.

P.O.V. Caroline.

Tá rolando um clima entre o Elijah e a Renesmee. Só um cego não vê.

Ele está oficialmente muito impressionado com ela. Também, ela é um gênio, é linda, estudada, tem muita classe, valoriza sua família acima de tudo e tem muito jeito com crianças. Ela é amorosa, tem classe, é graciosa, delicada e super poderosa.

Renesmee toca piano, dança, canta. Sabe recitar poesia, escreve canções, histórias e sonetos. Ela sabe lutar uma ampla variedade de artes marciais, cozinha, lava, passa, trabalha, cuida de criança, faz eventos de caridade. Ela é o exemplo de boa moça. A garota perfeita e ainda por cima é duplicata.

—Gente! Cheguei! Que tal eu fazer o jantar?

—Não. Eu faço. Você tem que descansar.

—Tem...

—Tenho.

Ela fez um rabo de cavalo no cabelo e começou a cozinhar. 

P.O.V. Elijah.

Fiquei realmente impressionado. Ela fez um delicioso jantar, arrumou a mesa e serviu a comida. E fez tudo isso usando apenas a mão esquerda já que com a direita ela segurava Hope.

—Gente! O jantar tá pronto!

A senhorita Cullen cozinha maravilhosamente bem. Ouvi ela rezar e Hope imitar o que ela fazia. Ao perceber que minha sobrinha a imitava ela mudou o jeito de rezar.

—Amado papai do céu, nós agradecemos pela comida e pela companhia. Pela saúde e pela nossa família, sempre nos proteja e proteja quem nós amamos. Amém.

—Ama!

Era o jeito da minha sobrinha dizer amém. A senhorita Cullen deu um sorriso para Hope.

—Atacar!

Hope riu. Era fascinante observar a interação entre as duas.

Quando deu umas dez horas os Cullen estavam se despedindo de nós. O que não agradou Hope.

—Ei, não seja mal criada. Amanhã nós vamos nos ver de novo e vamos comer um montão de porcarias na festa da Tia Caroline. Certo?

Ela assentiu.

—Vem. Dá um uta na tia.

Elas se abraçaram.

—Beijinho?

Hope beijou a bochecha de Renesmee e Renesmee beijou a dela.

—Até amanhã querida. Dorme direitinho, porque amanhã vamos aprontar bastante.

Minha sobrinha foi para o colo do pai sem reclamar. Apesar de estar visivelmente triste pela senhorita Cullen ter de partir.


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