Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 3
Parece que histórico escolar serve pra algo...


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA! Mas o capitulo está ai! Espero que gostem ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/67583/chapter/3

- Eu nunca estive aqui – Dorota disse logo que entrou no quarto com uma jarra de água, alguns panos e uns comprimidos.

- Você tem alguma idéia do que possa ter acontecido? – Eu não estava preocupado. Blair desmaiava com uma certa freqüência antigamente, mas fazia tempo que isso não acontecia. Estavamos no quarto da Blair, eu já havia arrastado ela do banheiro para sua cama, e estava com a cabeça dela no meu colo. Fazia tanto tempo que não ficava tão perto dela...

- Senhor Bass... logo que ela chegou em casa... ela subiu para o quarto... com uma torta... – suspirei. Droga! Eu sempre soube dessa porra de bulimia que a Blair tinha, mas ela tinha parado desde que acabou com o Nate... não tinha? – Ah, e ela comeu muitas cerejas de manhã. – não pude conter o sorriso. Lembrei do que ela me falou no Victrola à algum tempo atrás... “ Argh, cerejas são tão perfeitas... e irritantes. Sempre perfeitamente redondas, num perfeito tom de vermelho. Podem ser tão doces e tão azedas. Fora o fato de serem frutas pornográficas. Não lembro onde li que cerejas são as frutas mais usadas em filmes pornôs. “.

- Eu já liguei para a Serena, ela deve estar a caminho. – tinha que pensar em uma saída rápida. Imaginei que a Blair ia acordar irritada, principalmente se me visse ali – Quando a Blair acordar, não diga que estive aqui. – Esperei por mais alguns minutos até S. chegar.

- O que está acontecendo aqui? – Ela chegou. Parecia bem irritada. Ela cruzou os braços como fazia sempre que queria parecer séria e me lançou um olhar repreendedor.

- Wow, gatinha feroz – falei só para irritar ela – e não olhe para mim desse jeito, sou inocente. – disse enquanto recostava a cabeça da Blair no travesseiro. Que merda. Não ia poder roubar nem um beijinho. – Cuida dela, me ligue qualquer coisa. Ah, eu não estive aqui. – Disse enquanto saia do quarto.

 

O acontecimento me deixou extasiado. Com aquele pouco contato ela me deixou muito mais excitado do que muitas vadias que eu transei.  Logo que entrei na limousine e percebi que tinha esquecido a bolsa com o lindo pacote de presente lá dentro. Merda. Se bem que ela não sabia que era meu. Foda-se. Olhei para o lado e vi a ficha do maldito Owen Wells. Aquele cara ia me dar trabalho, ah como ia. Mas por enquanto, acho melhor ligar para alguma das minhas garotas e aliviar a tensão.

 

Blair Waldorf

 

Ai minha cabeça. – Que diabos aconteceu aqui? – disse com pouca consciência da onde estava, tudo que via eram borrões e manchas. Demorei um pouco para ver S. na minha frente, com uma cara de susto.

- Eu que deveria perguntar que diabos aconteceu aqui. - #AngryGirlFound – Torta de maçã, ã? Achei que já tínhamos deixado bem claro sobre comer e vomitar, senhorita Blair Cornélia Waldorf.

- Ai S., foi mal, ok? Eu simplismente pensei que... – eu sabia que ela ia me interromper

- Pensou que comer uma torta inteira ajudaria seus problemas? Qual é Blair, fala sério! –hm... parecia mesmo idiota quando ela falava assim.

- Tudo bem, eu vou parar com isso. – Vi um sorriso se formar naqueles lábios – Foi só uma recaída e não vai mais acontecer. – Certifiquei. Minha cabeça ainda doía, mas achei melhor não alarmar ninguém.

 

- Blair... o que é isso? – Ela disse apontando para um lindo pacote de presente que estava aconchegado na espreguiçadeira, próximo ao banheiro.

- Não sei, mas parece caro. – Realmente parecia. Era uma caixa bordo, com algumas bolinhas de tons mais claros, como rosa e vermelho.  Uma fita rosa envolvia a caixa, fazendo um delicado laço na parte de cima, e em uma das pontas do laço, havia um ‘BW’ dourado pendurado. Fui me aproximando da caixa. Queria saber o que tinha dentro, mas não tanto quanto eu queria saber quem tinha o deixado ali.

- DOROTA! – Gritei com a pouca voz e consciência a pouco recuperada. Ela subiu correndo e chegou no quarto. Não dei tempo para ela respirar. –Quem deixou isso – disse apontando para o presente – aqui?

- O senhor Chuck - ela disse, visivelmente nervosa – veio e me pediu para entregar. Então subi, e como vi que a senhora estava no banheiro, deixei ele ai. – Fazia sentido.

- Ele deixou algum recado...? - ... umas 3 palavrinhas, talvez...?

- Não senhorita, apenas pediu para entregar.

- Ah... obrigado. – Estava decepcionada caramba. Mas isso não me impediu de abrir a caixa, enquanto Serena e Dorota desciam as escadas, provavelmente para preparar algo pra mim. Puxei a fita com delicadeza, tirando a tampa e vendo alguns papéis amassados sob o presente. Arranquei os papéis e tirei uma linda bolsa LV vermelha que eu tinha visto algumas semana atrás e que não tinha comprado porque “Se eu gastasse mais 100 doláres que fosse minha mãe teria que vender o ateliê para pagar meu cartão de créditos”. Chuck nunca tinha prestado muita atenção no que eu fazia. Quando andávamos no shopping, ele sentava em alguma loja e ficava me esperando. Quando me acompanhava, a contra gosto, murmurava alguns ‘huns’ e ‘ahans’ de vez enquando, mas nunca prestava atenção nos meus comentários. Vá agora no apartamento o mande o Chuck enfiar essa bolsa no rabo. Ouvi uma vozinha irritante na minha cabeça. Uau, eu tinha um grilo falante, eu tinha consciência! Minha síndrome de Pinóquio não me deixou ouvir a minha consciência e sim meu bom senso: 1° - Você já sofreu muito por ele, aceite como retratação. 2° - Você falou que venderia a alma por essa bolsa, ela está ai agora, assim como sua alma. 3° - Caralho, é uma LV caríssima, você realmente pensou em devolver essa jóia sem pedras?!

- Oh meu Deus B.! Essa é aquela LV Limited Edition que você tanto queria! MCDMPDT! – Serena era louca por bolsas. Ela deveria ter umas 800. Era a sua pequena obsessão, assim como as tiaras para mim.  Ela deixou algumas torradas e um suco de morango sobre a cama e pegou a bolsa com extremo cuidado, como se ela fosse quebrável, frágil, com um... bebê...?

- É sim. - Eu disse enquanto colocava uma torrada na boca. O telefone da S. tocou, e como escutei algumas palavras melosas e bregas, poderia apostar que era o Humphrey.

- Ai, B., tenho que ir. – Ela disse, mas o problema não era me deixar sozinha ali, sem ela,  ela não queria deixar a bolsa sem ela.

- Pode ir S. você precisa fazer sua obra de caridade com os ratos do subúrbio. Qual será o próximo passo, metro? – Já devem ter percebido que não gostava do Dan. Ele poderia ser o melhor cara do mundo, mas era do Brooklyn, além de cheirar a café.

- Blair, você não pode ser um pouco menos cruel com o Dan? – Ela me disse com voz repreensiva.

- Não. – eu disse enquanto bebericava meu suco. Espero que não tenha açúcar.

- Ok Blair, eu vou indo. – Ele disse mal humorada.

 

A noite passou lentamente até o amanhecer do dia. Na verdade não lembro quanto tempo consegui dormir. Peguei as pastas com todas as informações da minhas possíveis novas seguidoras e li incessantemente até que decidi que teria que escolher as menos piores. Nenhuma nunca estaria a minha altura. Além de ser meu último ano, e eu ter que pensar na minha possível sucessora. Acordei debruçada sobre um monte de fichas abertas, algumas riscadas de vermelho. Decidi que teria que fazer uma entrevista até o fim da semana e começar a próxima semana com as atividades de integração e o meu soirée. Peguei um vestido justo preto, uma sandália abotinada cinza,  uma tiara preta com um laço  prata e é claro, minha nova bolsa LV LE vermelha. A roupa era discreta, bonita e é claro, além de ser bem Audrey Hepburn, deixava minha maravilhosa bolsa em destaque. Um casaco/capa cinza completava o meu look, em uma manhã de cerca de 21c° em Manhattan. Estava quente e ensolarado para uma manhã de inverno. Mas parecia que o calor fora de época acordou a cidade.  Desci as escadas com a bolsa e as pastas ignorando os apelos da minha querida empregada gordinha-baixinha-e-muito-eficiente  para mim tomar meu café da manhã. Tentei encontrar as meninas para poder entregar as pastas e ter uma segunda opinião. Não que isso fosse alterar qualquer decisão que eu tomasse em relação as garotas que lanchariam comigo durante um ano todo. Mas não foram elas as primeiras pessoas que eu vi...

 

 

Chuck Bass

 

Ignorava algumas garotas que me cercavam. Elas falavam algo sobre o tempo. Fiquei esperando ela chegar. Me sentindo um completo idiota enquanto olhava impaciente para o portão. Ela entrou, como sempre, sem olhar para os lados, seria tudo igual se não fossem dois detalhes. Ela ainda usava a pulseira, mas o mais importante: ela estava com a bolsa. A bolsa que eu dei para ela. Ela olhou para o lado e acenou para as garotas, mas foi na minha direção que ela veio.

 

- Podia ter deixado um bilhete de amor... – ela disse com um ar sarcástico enquanto levantava discretamente a bolsa. Parecia de bom humor.

- E o que lhe leva a pensar que foi meu presente, Waldorf?

- Dorota me conto que você não teve coragem de subir, e então deixou o presente na porta. – Ótimo, agora eu poderia virar o jogo.

- E como você pensa que saiu do banheiro e foi parar na cama, tele transporte?  Materialização? Ou acha que a Dorota e a Serena conseguiram te levar? Ou melhor, como você acha que a S. foi para sua casa? – Ela me encarava com uma conhecida cara de espanto. Por essa ela com certeza não esperava. Dei um beijo na bochecha dela e cochichei um – Te vejo na aula de francês, mademoiselle. – e simplesmente sai. Foi o suficiente para ver o urubu se aproximando. Resolvi voltar e ouvir a conversa dos dois.

- Como foi a noite? – o tal de Owen perguntou pra B.

- Hm... Mal dormida eu diria, Chuck, perdeu algo por aqui? – Ela finalmente olhou para mim.

- Na verdade, Chuck, não é? Quero falar com você. A sós. – Ele disse, parecia sério.

- Foi mal cara, mas na verdade, eu sou hétero. – Disse sorrindo.

- É do seu interesse – Blair encarava ele com um ar de preocupação. Eu estava bem curioso. O que de tão importante aquele gay teria pra falar comigo? Fiz sinal com a mão para ele passar. Quando estávamos perto da biblioteca, onde era calmo, porque ninguém ia lá. Na verdade, eu só sabia que era a biblioteca porque eu já tinha transado com a bibliotecária, que é uma gata recém formada.

- Acho que isso é seu. – Ele me disse entregando um pasta. Com o meu nome – Essa é apenas uma cópia, então pode ficar para você. – Ele disse saindo. – Ah, se não parar de rodear a Blair, ela também vai ter uma cópia. – Ele piscou pra mim. Quando ele se afastou, pude abrir a pasta.

 

Nome Completo: Charles Bartholomew Bass

Idade: 17

Data de nascimento: 29/07/92

Cidade natal: Nova York - NY

Nome do pai: Bartholomew Bass        Ocupação: Investidor

Atividades extracurriculares: Nenhuma

Infrações: Fumo nas dependência do colégio, flagrado em Constance (in the girls bathroom)– e entre meio de cerca de 3 páginas de infração, vi algo sublinhado, marcado a caneta vermelha – transou com a aluna Penelope Shafai durante a aula de Educação Fisica dia 28/06/09

 

Merda. Merda. Logo ouvi o conhecido e irritante toque. Post da Gossip Girl.

 

“ Hey Upper East Siders. Quem disse que histórico escolar não serve para nada nunca esteve em Manhattan. Parece que as coisas estão esquentando! E é isso que nós gostamos.

 

Flagrados: Chuck e O. tendo uma conversa não-tão-amigável-assim. Alguma pista do que uma pasta suspeita pode conter? B. e N. trocando indelicadezas. O que nosso querido N. pode ter feito para deixar Queen B. tão irritada?

 

Well, como eu previ, a guerra começou, e continua esquentando.  E  claro que eu estarei acompanhando. We want blood. Yeah!

 

XOXO. Gossip Girl”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Queridos, vou postar com mais frequencia. Mais reviews! Pq quem tá add no MSN não dá um UP ein? #AngryGirlFound

THAT'S ME!

Ok, espero que gostem ;*