Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 10
Novas Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Ai está ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/67583/chapter/10

- Conhece ela, Waldorf? – O estado de choque realmente não me deixava pensar.

- Claro, ela é minha... amiga. – eu acho. Ouvi uma risada alta do Owen.

- Você sabe onde ela está agora? – tentei pensar nos lugares que ela poderia estar. Previsível. Se a aula já tivesse começado, ela obviamente estaria em Constance.  Mas caso a aula ainda não tivesse começado, ela estaria tranquilamente sentada na escadaria do Met. Ou talvez na Starbucks. Nada de especial.

- Essa vadia não sabe nem o nome dela, delegado. Mas sabe, peça para o Bass. Tenho certeza que ele pode dizer onde a Penélope está. Ou até dar mais informações... – sim, eu com certeza ia dizer alguma coisa. Mas não tive tempo. Quando abri a boca para dizer algo, vi o punho do Chuck na cara do Carten e ele caindo no chão. Depois, Chuck pegou a gola da camisa dele. O delegado já tentava fazer algo.

- NUNCA MAIS FALE ASSIM DELA. ENTENDEU SEU IDIOTA? NUNCA MAIS USE ESSA SUA BOCA IMUNDA PRA FALAR DA MINHA NAMORADA, PRA FALAR DA BLAIR, NUNCA MAIS! – Não consegui conter o sorriso que se formou nos meus lábios. Ele não costumava me chamar de ‘namorada’. No máximo amor. E em raras situações. Mas lembrei da situação que estava se passando. Carten tentava falar alguma coisa. Tentava porque pela maneira que o Chuck estava apertando o pescoço dele ele provavelmente estaria sem ar. Mas eu sabia disso pelo simples fato que Carten estava roxo.

- CHUCK, SOLTA ELE! SOLTA ELE, VOCÊ VAI MATÁ-LO! - Infelizmente, Deus não estava tão ao meu favor ultimamente. - ELE NÃO ESTÁ RESPIRANDO SEU MALUCO, SOLTE-O! – Ela gritava desesperada enquanto dava pequenos socos nas costas dele. Hilário. Garota boba. Acha que o Chuck ia sentir aquelas mãozinhas naquelas costas enormes? Se estivéssemos em um daqueles desenhos japoneses, sairiam àquelas chamas dos olhos do Chuck. Embora eu conseguisse ver o fogo ali, bem no canto dos olhos. A polícia finalmente fez alguma coisa. Foram precisos 4 homens para tirar as mãos do Chuck daquele pescoço. Assim que o fez, Carten começou a tossir loucamente. Tive uma crise de riso. Que controlei. Tentei raciocinar sobre o que o Carten quis dizer. Será que o Chuck... não. Não, ele nunca faria isso. Ele sabe que se meter com as Mean Girls pra mim, é im-per-doá-vel.

- Sr. Bass, é melhor se controlar ou vou ter que deixá-lo aqui por um tempo. – Ele bufou. Vi Carten finalmente se recuperando – eu disse que minha sorte não estava tão boa – e olhando para o delegado.

- Ele está com medo que ela descubra o que ele fez, senhor Torres. – Por alguns segundo, Chuck e Carten ficaram se encarando. Carten tinha aquele olhar de ‘eu sei o que você fez no verão passado’. Tenso, muito tenso. É claro que logo depois o Chuck tentou bater nele de novo. Mas felizmente – ou infelizmente – os policiais o controlaram.

- Então, senhorita Waldorf, - o delegado deixou os policias cuidarem dos garotos. – sabe onde a senhorita Shafai está? – Ah, tinha esquecido desse detalhe.

- Claro. – ele sorriu.

- Então faremos o seguinte: você e o senhor Bass vão até onde ela possa estar. Eu e mais alguns agentes seguiremos vocês na viatura. – Assenti enquanto saiamos da sala. Vi um sorriso vitorioso se formar na cara do meu namorado quando Carten saiu da sala. Sangrando. Enquanto o delegado dava as instruções ao policias, e Chuck se ocupava vangloriando-se, analisei o delegado. Deus, que Chuck não me escute... mas que homem. Ele aparentava ter 24 ou 26 anos. Olhos amendoados, cabelos castanhos com leves cachos. Seu rosto era lindo, mesmo com as olheiras que haviam nele, provavelmente pelos plantões. E o corpo... ah... aquele corpo...

- Blair! – Olhei para trás quando ouvi a voz do Chuck. Ele não parecia ter percebido que eu analisava o delegado.

- Oi. – Respondi. Não seca, mas não carinhosa. Ele ainda iria ter que me explicar a história do Carten.

 

Saímos da delegacia e fomos direto para o carro. Já tínhamos criado nosso trajeto.  Aula já tinha começado, então, ela estaria na escola. Não, não costumamos matar aula. Chuck falou para o motorista seguir para Constance. O colégio não ficava muito longe dali. Uns 15 minutos caso trânsito colaborasse.

- O que você não quer que eu saiba Bass? – Se ele achou que conseguiria fugir dessa conversa, estava muito enganado.

- Ele estava blefando, Blair. É um mentiroso nato. – Verdade. – Lembra como na 4ª série ele convenceu todo mundo que a Barney’s tinha sido batizada assim por causa do dinossauro? – Eu ri. – Não se preocupe. Mas... você acha que a Penélope seria capaz de fazer algo como em assassinato? – Resolvi deixar a história do Carten de lado... por enquanto. Eu acreditei que um dinossauro gigante roxo amava loja de departamentos, ok?

- Não sei, talvez. – Respondi dando de ombros. – Ah, obrigado por me defender na delegacia. – Eu o beijei. Afinal, ele tinha me defendido. Ou se defendido. Tanto faz. O carro parou na frente da escola. Eu tinha algo em mente. Na verdade, eu não acredito que ninguém imagine que eu seria capaz de fazer algo assim. Mas farei. Sai do carro rapidamente e cruzei os portões do colégio como um verdadeiro raio. Lembrei do horário e conclui que a primeira aula era química. Segui até a sala e entrei sem bater na porta.

- Com licença. – Passei pela carteira do professor Smitthly ignorando seus protestou e segui diretamente para a carteira da Penélope. Parei na frente dela e dei um pequeno sorriso antes de pegar aqueles cabelos seco com gana. Sai arrastando ela pela sala calmamente. Ela gritava. Muito. Eu não me importava. Ouvi alguns: “Solta ela!”, “Vai deixá-la careca!”, “Sua louca, solte-a”,”Senhorita Waldorf, largue a aluna Shafai imediatamente!” e “Arrasa B.!”. Ignorei todos. Segui arrastando ela pelo corredor e recebendo alguns olhares curiosos. Com sorte, estaria na Gossip Girl em alguns minutos.

- ME LARGA, BLAIR! O QUE ESTÁ FAZENDO? – Larguei ela deixando que ela batesse a cabeça no chão. Mas não apenas porque ela pediu, mas porque vi que a policia já havia entrado.

- Você vai descobrir isso na delegacia, sua vadia. – Sussurrei no ouvido dela. Esperei alguma repreensão. Mas não houve nada. Apenas um sorriso contido no rosto do delegado.  Ela se levantou rapidamente quando viu a policia.

- O que está acontecendo aqui? – Ela pediu.

- Nos acompanhe até a delegacia, senhorita Shaai. Está presa preventivamente. É acusada de tentativa de assassinato e formação de quadrilha. – A cara de surpresa dela foi totalmente compensadora. Ela foi algemada e entro no carro da policia. Todos haviam saído das salas e observavam a cena. Chuck me guiou pela cintura até a limusine. O caminho foi silencioso. Ele afagava meus cabelo. Trocamos alguns beijos. Eu não estava com vontade de falar. Magoada? Obviamente não. Não seria alguém como a Shafai que me magoaria. Estava chateada por perder mais um dia enfiada na delegacia. Minha falta de vontade de falar era só cansaço.

 

Chegamos na delegacia em 20 minutos. Os policiais e Penélope já estavam lá dentro. Para minha surpresa, tive que enfrentar fotógrafos para entrar na delegacia. Muitos fotógrafos. Passei pela recepção e fui acompanhada até a sala do delegado. Chuck foi barrado e prometeu me esperar do lado de fora. Disse que acalmaria os fotógrafos e jornais. Sei, acalmaria. Subornaria, isso sim.

- Sente-se senhorita Waldorf. – Obedeci e me senti calmamente. Lá estavam Carten, Owen, Bridget e Penélope. – Então senhorita Shafai, o que tem em sua defesa?

- Eu sou inocente. – Ela disse, convicta. O que não significava nada. Aqui em Manhattab, aprendemos a mentir desde pequenos.

- Antes de morrer, todos deveriam passar por essa porta. Ela purifica. Quem passa por ela não tem mais pecados, é sempre inocente. Vamos senhorita Shafai, se colaborar pode ter uma redução da pena. – Apenas recostei.

- Só falo na presença do meu advogado. – Ótimo, resolvi começar a falar.

- Desculpe, senhor Torres, se seus métodos não são eficazes os meus são. P., é melhor começar a falar se não quiser viver um verdadeiro inferno. O que seus pais fariam se soubesse que você transou com o sócio dele. Duas vez. Ou, se eles descobrisse aquele esconderijo de “e” no seu guarda roupas. Ou melhor! Se eles descobrissem que você não foi fazer estágio em Cancun. Que foi lá para o Spring Break? – O delegado me encarava, perplexo. Penélope continuava fria. E,La sabia que os pais dela podiam ser mil vezes piores do que a cadeia.

- Ta legal, fui eu, satisfeitos? – Ela falou com toda a normalidade.

- Quais foram seus motivos, senhorita Shafai? – Ela soltou uma pequena gargalhada irônica.

- eu sempre fui a última, em tudo. Blair sempre seu preferência a todas as outras. TODAS AS OUTRAS. ATÉ A LITTLE J. TINHA MAIS VALOR DO QUE EU. – Ela pareceu perceber que estava gritando e se acalmou. – Eu planejei o assassinato da B., e o atropelamento da S. queria que ela estivesse encapacitada de tomar alguma decisão. Assim, o trono seria meu. O TRONO QUE SEMPRE PERTENCEU A MIM! QUEEN P.! ELA NÃO MERECE ELE, NUNCA MERECEU.

- Levem ela. – o delegado finalmente disse. Pasma. Eu estava completamente pasma. Como o poder podia enlouquecer alguém daquela maneira? Ela estava com-ple-ta-men-te maluca.

- Caso encerrado, senhorita Waldorf. – o delegado não parecia feliz. Eu apenas esbocei um pequeno sorriso. Chuck entrou na sala.

- Está tudo bem? – Assenti com a cabeça.

 

Saímos da delegacia. Eu estava totalmente aliviada. Iria ficar com o Chuck, no Palace hoje. Mas primeiro, passei na prisão feminina de NY e deixei uma bela quantia para a agente prisional transformar a vida da Penélope em um verdadeiro inferno. Agora estava em paz comigo mesma.

- Chuck, posso passar em casa? Preciso pegar algumas coisas antes de ir para o Palace. – ele assentiu.

 

Em poucos minutos, estávamos na frente de casa. Entrei rapidamente e segui direto para o quarto. Peguei algumas roupas e coloquei em uma pequena mala. Quando estava descendo, fui abordada pela minha empregada.

- Senhorita Blair, chegou isso para você. – Pegue com calma uma pasta escrito Chuck Bass. As mãos da Dorota tremiam.

- Quem deixou isso aqui? – Pela aparência dele, parecia ter sido um fantasma.

- Eu não sei, senhorita. Mas pense antes de abrir porque... –ok, situação totalmente estranha.

- Está dispensada. – Ela saiu. Sentei no sofá e finalmente abri a pasta.

 

Eu sabia. Sabia e não queria ver. Desci as escadas correndo. Não estava com muita paciência. A porta da limusine se abriu. Lá estava o falso do Chuck com um sorriso no rosto.

-Blair, você pegou as... – o interrompi.

- O QUE É ISSO, CHUCK? – eu falei jogando a pasta no banco

 

Nome Completo: Charles Bartholomew Bass

Idade: 17

Data de nascimento: 29/07/92

Cidade natal: Nova York - NY

Nome do pai: Bartholomew Bass        Ocupação: Investidor

Atividades extracurriculares: Nenhuma

Infrações: Fumo nas dependências do colégio, flagrado em Constance (in the girls bathroom), transou com a aluna Penélope Shafai durante a aula de Educação Fisica dia 28/06/09.

 

Ele ficou sem reação. Mas eu estava pronta para isso.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, tenho 5 novas fics para postar!

5 webs grandes e 3 mini-webs! Logo, logo, ok?