Uma máfia, uma família escrita por Moon Biscuit


Capítulo 9
Especial de dia dos namorados


Notas iniciais do capítulo

Estou postando um dia antes, porque amanhã tenho que estudar para as provas de segunda. T-T
Peço um milhões de desculpas meus queridos leitores.
Não estou conseguindo escrever absolutamente nenhum capítulo de nenhuma fanfic. E quando penso que estou conseguindo, acabo empacando depois de alguns parágrafos, então estou cheia de capítulos pela metade ou somente no início.
Só irei postar esse porque eles estava pronto faz dois meses, porque me enganei de dia. Haha.
Espero que gostem do capítulo. Boa leitura! :3



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00. Capítulo especial:Dia dos namorados


Olhei entediada ao redor.
Ainda estava toda doída de tanto que Reborn me fez correr.
O mal dos colégios japoneses era realmente nos fazer trabalhar.
Hoje era dia de limpeza.
Graças a toda agitação e a trabalhos extras,eu realmente comecei a perder peso.
Só há uma coisa que não entendo...
Porque eu tenho que limpar sua sala, hein?— Perguntei, me sentindo preguiçosa.
Porque os outros herbívoros estão limpando outras salas.—Respondeu, escrevendo algo em uma folha e, em seguida, pondo-a em uma pilha e pegando outra de uma pilha maior.
Essa foi a primeira vez que o vi trabalhar assim.
E porque você mesmo não a limpou? Eu podia estar limpando o clube de boxe agora. — Ajeitei meus óculos suavemente.
Tenho muito trabalho a fazer e tudo precisa ser limpo também. Não se preocupe com seu clube, soube que o capitão pegou dois novatos para ajuda-lo a limpar tudo.— Disse.
Pisquei, me perguntando como ele sabia daquilo.
Terminando de tirar o pó dos móveis, olhei para sua mesa, que era o único que faltava.
Preciso tirar pó da sua mesa?— Inclinei a cabeça levemente.
Não precisa.— Ele descansou a folha na pilha menor e puxou outro.
Acenei, mesmo que ele não estivesse vendo e peguei a vassoura e a garrafa d'água.
Joguei um pouco de água num local e varri ali, um bolinho de poeira foi levado.
Repeti o mesmo processo em diversas áreas.
O que são esses papéis?— Perguntei.
A maioria são detenções durante o ano.— Disse, simplesmente .
— O que sobra?— Forcei-o a continuar.
O que sobram são suspensões, advertências e queixas dos responsáveis.— Explicou.
Porque as queixas vem para você?— Pedi em diversão, mergulhando um pano na água e aplicando um pouco de cera nele.
Porque eu espanquei alguns alunos ou deixei-os com um trauma.— Encolheu os ombros com uma careta.
Passei a cera por todo o chão em silêncio e quando terminei, comecei a repor os tapetes _ Que eu havia batido na janela, para tirar poeira. _
Coloquei todos os objetos no lugar e inspirei o ar limpo. Tudo acabado.
Hibari levantou o olhar pra mim e descansando o lápis na mesa e então escondeu um enorme bocejo.
Porque faz tantas perguntas? Não me incomodo que fique perto herbívoro, mas sua indagação constante está fazendo minha cabeça doer.— Pediu.
O silêncio me incomoda quando tem uma que conheço pessoa presente. Confie em mim, se eu tivesse antipatia por você ou se você fosse um estranho eu ia parecer um fantasma de tão silenciosa. - Lavei a questão.
— Uh? Você não gostando de alguém? Conte-me como é isso. - Pediu, parecendo divertido.
Só... sou fria com aquela pessoa, eu acho. Não consigo sentir a simpatia que geralmente sinto pelos outros.— Encolhi os ombros, recolhendo os materiais de limpeza.
E o que eles tem que fazer para você trata-los tão mal?— Ouvi um tom de zombaria na sua voz.
Alguns não precisam fazer nada. Só de avalia-los de longe, sei que não vamos gostar um do outro. Adquire-se um ódio a primeira palavra.— Expliquei.
— E como é isso?— Perguntou, parecendo interessado.
Qual foi a primeira palavra que eu disse a você?— Perguntei. - Ou a primeira frase, também serve.— Gesticulei.
Respondeu a minha pergunta. 'Meu despertador estava com o fuso horário de outro país.'— Disse.
Minha primeira ação foi a te responder corretamente e com a cordialidade necessária que o momento e o horário exigia. A primeira impressão deveria ser tímida ou calma, em seguida, educada. - Ajeitei meus óculos. - O que pensou de mim quando eu respondi?— Perguntei.
Pensei que não estava mentindo. Você respondeu naturalmente,  pensei que fosse válido.— Ele fechou os olhos e virou o rosto, fechando os olhos.

" Será que está envergonhado? "

A partir do seu pensamento, sua credibilidade sobre as desculpas dos alunos deve ter se abalado um pouco e acho que agora você deve sempre tentar identificar se aquilo é verossímil ou não.— Ele abriu os olhos, parecendo ligeiramente surpreso. - A primeira coisa que me disse foi 'herbívoro' de forma muito fria.— Sorri de forma brincalhona. - Admito que eu debati fortemente se já te odiaria a partir dali. - Com isso ele olhou-me de esguelha. - Eu pensei : " É bonitinho, mas é um cretino. "— Sorri. - A partir desse pensamento, você aumentou por uns instantes minha crença de que a beleza só traz coisas ruins. - Expliquei. - É mais ou menos por ai que surge o 'ódio a primeira palavra'. — Encolhi os ombros, dando-lhes as costas para abrir a porta.
Ouvi sua cadeira mexer e de repente, a porta fechou com um baque.
Então, eu sou 'bonitinho?'— Murmurou, senti sua tonfa _ O metal temível , mais gelado que o gelo . _ contra minha espinha dorsal.
Are, are. Devo corrigir-me. Isso foi o que eu disse? - Eu pude senti-lo estreitar os olhos. - Eu realmente achei você um ótimo exemplo de masculinidade.— Silêncio. - Agora, se não se importa...— Comecei a abrir a porta, só para tê-la fechada novamente. - Olhe, a porta não merece essa tortura só porque você está com rai..— Silenciei-me quando olhei para trás.

" Aquilo... ele está com as bochechas rosas? " Ergui uma sobrancelha, a boca levemente aberta, enquanto tentava confirmar o que via.

Um rosa tão suave que quase não se sobressaia a palidez de sua pele.
Ele encarou-me de volta, sem uma expressão certa e então se afastou, virando o rosto.
Oh... que fofo.— Sorri.
Ele fez-me uma careta e mexeu-se inquieto.
Virei-me para sair , mas olhei-o de volta.
Nos vemos depois.— Sorri amigavelmente.
Ele olhou com o canto do olho e deu um pequeno aceno.
Soltei uma pequena risada.
Como ele era orgulhoso.
Fiquei na ponta dos pés _ Tive de usar seu ombro de apoio. _ e beijei-o no rosto.
Saí antes que ele reagisse, correndo para onde suspeitava que Kyoko estava.

[...]

Hoje era dia dos namorados.
Mexi-me nervosamente, encarando os presente em minha bolsa.
Já havia entregado o chocolate de Ryohei...

Flash back:
Aqui está Capitan! - Exclamei atrás de Ryohei. - Um tipo especial de chocolate para você. Eu mesma fiz, então não se preocupe com muitas calorias. — Expliquei alegremente quando ele se virou.
Incrível! Obrigado Tsubame!— Exclamou.
Aw, olhem lá! É a namorada fofinha do Ryohei!— Um dos seus amigos exclamou.
E ela é toda cuidadosa com a saúde dele. Que linda!— Outro Elogiou.
Cuidado hein Ryohei! Se bobear, vamos tirá-la de você!— Outro cantarolou.
Não somos namorados!— Ryohei gritou, o rosto avermelhado como o meu.
Fim de flash back:

Também o de Yamamoto...

Flash back:
Uma multidão de meninas o cercava, nem dando tempo dele aceitar todos.
Dei um suspiro, pensando em dar a ele mais tarde, mas isso foi até que ele me viu, sendo mais altos que elas.
Ele tinha um olhar brilhante, quase me lembrou ser esperançoso.

" Droga... vocês e seus olhares fofos. " Corei levemente, acenando timidamente para ele.

Seus olhos acenderam e ele sorriu ainda mais, agitando o braço animadamente de volta.
Em um piscar de olhos, ele afastou as meninas gentilmente e pisou depressa até mim, me dando um abraço suave.
Não vi você de manhã, pensei que não viria hoje.— Disse ao se afastar.
— Tsuchiin acordou tarde novamente.— Cocei o rosto, ligeiramente desconfortável com os olhares que estava recebendo. - Ah, fiz chocolate para você. Tem com recheio de doce de leite e de  geleia de amoras.— Movi-me desconfortável de novo, enquanto entregava-lhe a caixa.

" Porque ele está com esse olhar? " Meu rosto esquentou mais.

Oh! Obrigado.— Sorriu. - Como sabia que os recheios eram meus favoritos?— Perguntou.
Eh?— Encarei-o surpresa. - São? Un... foi mais um palpite. — Sorri , me sentindo aliviada.
Isso significava que ele gostou.
Sempre adorava quando meus amigos aprovavam minha culinária, considerando que quase não cozinho muito.
Vi-o tirar um e morde-lo, observando o líquido suave escorrer um pouco.
Está incrível!— Exclamou, devorando o resto.
Ri quando ele sujou o rosto enquanto comia, parecendo contente.
Fim do flash back:

E quando terminei de falar com ele, fui até Gokudera...

Flash Back:
Gokudera estava, na verdade, mantendo a multidão de meninas afastadas, sendo hostil, apesar delas serem , obviamente, doidas por ele.
Ri levemente da situação e procurei pelo chocolate dele, antes de me aproximar.
Aqui está , Derachiin.— Acenei a caixa no seu rosto.
Un... Tsubame-san... obrigado.— Pegou, parecendo levemente constrangido.
De nada! Elas estão barulhentas hoje não?— Perguntei, fazendo um gesto para as meninas.
Tche. São um bando de gralhas escandalosas.— Rosnou, abrindo minha caixa.
Me senti meio mal pelas meninas, mas parte disso era culpa delas.
Alguns são trunfas, outros tem recheio de geleia de amora, já que eu não achei amora no mercado. Espero que não tenha ficado doce demais.— Expliquei, franzindo a testa para a caixa levemente.
Mesmo?— Ele pegou um. - Esse é de amora?— Perguntou e dei um aceno em concordância e ele logo provou-o. - Para mim está bom. Você usou chocolate amargo por fora, então não está muito doce... É realmente bom. - Murmurou em seguida, pegando outro.
Heh. Fico feliz que tenha gostado. - Sorri.
Fim do Flash back:

Agora faltava entregar os para Tsuchiin e Hibachiin, mas Tsuchiin acabou de sumir da sala.
E agora me encontro na saia justa de ter de ir até a sala de Hibari sozinha.
Fiz bombons de chocolate amargo e com recheio de baunilha.
Da outra vez, ele me disse que não gostava de doces, mas pensei que seria injusto eu não fazer nada para ele, então fiz o menos adocicado possível.
Hibachin. Te trouxe uma caixa de bombons.— Anunciei, abrindo a porta sem bater.
O menino de cabelos escuros estava deitado no sofá e franzia a testa.
Não gosto de doces.— Declarou.
Juro que não está tão doce. É chocolate amargo.— Ri baixinho, deixando a caixa na mesa.
Ele abriu os olhos e analisou-a por instantes, antes de sentar e pega-la, abrindo-a e examinando os doces.
Nunca provei desse.— Disse, tendo um na boca em seguida. - É bom até. Você fez?— Concordei com um aceno positivo.
Depois de alguns segundos de vê-lo encarar a caixa novamente, debati se devia ir embora, quando ele deu pancadinhas no sofá ao lado dele.
Não consigo comer isso tudo.— Afirmou.
Mais não precisa comer tudo hoje.— Ergui uma sobrancelha, mas sentei-me do seu lado.
Só não quero que saia agora.— Falou naturalmente e levantou um até meu rosto, ordenando que eu abrisse a boca.
Deixei que ele me desse o deleite em silêncio, o rosto vermelho em constrangimento.

[...]

Quando voltei para casa do Tsuna, os meninos estavam jogados no chão , todos envenenados.
Rindo, guardei os chocolates de Tsuna e comecei a preparar bolinho para tirar o efeito.

" Que dia divertido. " Pensei comigo mesma.

 


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Notas finais do capítulo

Antes de comentarem, leiam as notas iniciais.
Saibam que quando o autor toma bronca, acaba sendo desencorajado.
Não sei se acontecem com todos, mas acontece comigo.
Por isso peço que ouçam minhas suplicas antes de me jogarem uma flechada ou me taxar de preguiçosa. T-T kkkk
O que acharam do capítulo? Foi bem divertido escrevê-lo!



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