Uma máfia, uma família escrita por Moon Biscuit
Notas iniciais do capítulo
Aqui está,mais um capítulo pessoal!
Para quem acompanha a fanfic, Vejo luz em tudo, também de khr,eu não desisti dela!
Só estou com preguiça de descrever a luta do guardião da chuva T-T Prometo atualizar em breve!
Agora,aproveitem a leitura!
Lambo e outras crianças e trabalho de babá nos tempos vagos.
Depois do episódio do sorvete, eu tenho visto Hibari em todos os lugares da escola. E sempre que ele me vê, são olhares suaves ou sorrisos agradáveis.
Posso dizer que isso é um bom sinal. Ele não quer me matar. Mais ainda não sei o porque dele agir desta forma comigo. Me conhecendo tão pouco... sem falar do beijo... E não vamos esquecer que ele vive invadindo a minha casa e 'almoça' comigo. _ Quero dizer, ele invade e pega o que tiver nas panelas pra comer. Acho que isso é considerado roubo... Esse pequeno delinquente... _
Ignorei a aula quase completamente e enquanto pensava nessas questões, vi , com o canto dos olhos, algo aparecer na porta da sala.
Era um garotinho com o cabelo afro, com roupa de vaquinha. O mesmo garotinho que estava com a família de Sawada durante o evento.
— Lambo!— Ouvi Sawada exclamar.
— Tsuna! Meu zíper quebrou e não posso fazer xixi!— O menino chorou.
A turma começou a zombar.
— O que você tá fazendo? Se apresse e vá para o banheiro!— Sawada disse.
— Gahaha. Achei Reborn!— O menino apontou para a janela.
— Você não tem um assunto mais importante agora? Você não disse que realmente precisava ir ao banheiro?— Sawada perguntou.
O menino parou e , de repente, mijo escorreu no chão . Ele desandou a chorar.
" Haha. Que fofo. Tadinho dele. " Pensei.
[...]
No dia seguinte, Reborn pediu-me para ir aos fundos da escola.
Quando cheguei, Gokudera estava falando com o menininho de ontem.
E o menino deu um soco em seu olho.
Observei-o chutar a criança e ouvi a conversa deles, que envolvia babá e máfia.
— Reborn. Porque me chamou?— Questionei.
Perdi o toque de chama-lo de tio.
— Ah! Tsubame-chan! Eu esqueci de te perguntar. O que Hibari-san ... fez com você naquele dia?— Sawada perguntou, levemente constrangido.
— Me comprou um sorvete.— Disse, dando de ombros tranquilamente.
Tive de disfarçar meu constrangimento.
— Ehh? Sério mesmo?— Questionou, surpreso.
— Sim. E conversamos e depois ele tirou um cochilo e quando acordou me levou pra casa.— Expliquei com um sorriso agradável.
— Então foi um encontro.— Reborn disse, com um sorriso.
— Não foi , ele praticamente me sequestrou.— Rebati.
— Mais você nem tentou fugir. - Reborn argumentou.
— Ora vamos. Eu, desarmada, tentar fugir de um cara que ama espancar pessoas. Push. Não, obrigada.— Revirei os olhos.
— Haha! Ume é tão engraçada.— Yamamoto riu.
— Ainda que ficou a salvo, Tsubame-chan.— Sawada sorriu, parecendo aliviado.
" O que será que ele pensou que aconteceu? "
— Foi uma atitude sensata... mas sei que está escondendo algo de nós.— Reborn disse, com uma aura sinistra ao seu redor.
" E mais essa agora..."
— Faça-me o favor de dizer o porque de eu ter de estar aqui, antes que eu vá embora.— Rebati.
— Wow. Tsubame-chan é realmente muito equilibrada. Se fosse eu, estaria com medo.— Sawada comentou, um pouco assustado.
— Isso é porque você é um bebê chorão.— Reborn insultou-o com seu sorriso.
— Ghuahaha! Tsuna é um bebê chorão!— Lambo exclamou.
Gokudera deu-lhe um chute novamente.
— Estamos fazendo um teste de compatibilidade com essa coisa. Você também é candidata a ser babá de Lambo.— Reborn explicou.
— Mais, Reborn-san. Tsubame-san não é da família.— Gokudera disse.
— Ela é um aliado poderoso e confiável, que está em estadia a poucos metros da casa do chefe e ainda não tem uma família formada. Ela tem uma boa opção para ser babá, além do favoritismo de ser menina.— Ditou. - Além disso, é minha afilhada e sobrinha. É como se ela fosse da Vongola também. E falando nisso. Nosso treinamento real começa amanhã.— Ele disse para mim e acenei de volta, evitando esconder minha preocupação a minha saúde.
" Real!? Então que merda que eu estive fazendo!? "
— A regra é simples. Quem fizer Lambo rir, ganha.— Apontou para o menino vaquinha chorando.
Gokudera foi na frente e tentou se desculpar, mas Lambo pôs uma granada em sua mão.
Ele arremessou a granada longe e tentou esganar a criança.
Yamamoto e Sawada correram para socorre-lo.
Depois foi a vez do rapaz moreno, que tentou brincar de pegar com o garoto, mas acabou acertando a bola em seu rosto, tamanha a força e velocidade que arremessou.
— Caramba.— Murmurei.
De repente, Haru apareceu.
Ela brigou com Sawada, apesar de ter sido Yamamoto que fez o menino chorar.
" Ok... ela está me irritando por isso. " Pensei, suspirando.
Lambo , então, tirou uma bazooka enorme de seu cabelo e deu um tiro em si mesmo.
Em seu lugar, apareceu um homem _ Na verdade, era um adolescente que cresceu demais. _ e Haru o estava erguendo, pois estivera segurando Lambo antes.
Ela não aguentou o peso e desceu o joelho, acertando aqueles lugares dolorosos em cheio.
" Tenho pena dele. " Olhei-o, com um pouco de diversão.
— Ta certo. Haru nunca conheceu o Lambo adulto antes.— Sawada disse, mais para si mesmo do que um pensamento compartilhado.
— Lambo adulto?— Perguntei, olhando-o engraçado.
— Nem Ume. Na verdade, ela só viu Lambo uma vez até ontem. - Reborn comentou.
Olhei bem para aquela pessoa e cheguei mais perto, tentando reconhece-lo.
Então, quando ele foi falar com Haru, ela o esbofeteou e disse que ele estava cometendo um atentado ao pudor, apenas por ter alguns botões desabotoados.
O menino se defendeu: - É a moda! - Muito chocado.
Gokudera aproveitou a deixa para zombar do coitado.
— Está totalmente certa Haru.— Sorriu. - O que é esse colar afinal?— Perguntou, ranzinza novamente. - Um anel como esse ficaria melhor no nariz, sua vaca estúpida. — Disse em zombaria.
— Hn.. eu... eu vou embora agora.— Gaguejou, parecendo chateado.
— Ei, você derrubou seu chifre. - Yamamoto disse.
— Ah. Por favor, jogue aqui.— Pediu.
" Ops."
Yamamoto arremessou com tudo, acertando a cabeça dele.
Ele caiu,um filete de sangue escorreu.
— Desculpa!— Yamamoto pediu.
O menino sentou e abraçou as pernas chorando.
Aproximei-me devagar e observei-o.
— Ah, é realmente o Lambo.— Olhei-o surpresa e sorri quando ele olhou pra cima.
— Hm... jovem Ume-chan... e-eu...— Fungou e de repente pulou em mim berrando. - Porque é sempre assim? Tá doendo!— Mil lágrimas jorraram dele.
Dei-lhe um abraço de leve e desconcertado, dando alguns tapinhas reconfortantes nas costas.
— Ne? Quer tomar um pouco de café? Peço desculpas pelos meus amigos, eles são meio confusos as vezes.— Sorri.
Olhou-me , um pouco mais calmo e deu uma risadinha, depois sorriu, enxugando as lágrimas.
— Ume-chan é sempre tão doce. Um café seria bom.— Sorriu aliviado.
Sorri de volta, ajudando ele a se levantar.
— Ume fez Lambo rir e sorri. Ela venceu. E quando ela não puder, Tsuna cuida dele.— Ouvi Reborn dizer.
— Era sua intenção desde o início!— Sawada gritou.
— Quer dizer que ela vai ser o braço direito!?— Gokudera puxou os cabelos.
[...]
Abri a porta suavemente,olhando ao redor.
— Hun....— Fiz.
— Ah, Ume. Venha. Tsuna e os outros estão em seu quarto.— Reborn disse.
— Desculpe a intromissão.— Murmurei, seguindo o bebê.
A casa era simples , charmosa e acolhedora.
Era a primeira vez que eu entrei pela porta da frente.
— Hahaha! O que diabos é isso, Gokudera?— Ouvi Yamamoto dizer.
Reborn abriu a porta para mim.
— Cala a boca!! Claro que é a montanha fuji!!— Gokudera brigou.
Olhei para o projeto em suas mãos com um rosto neutro.
— Parece uma vaca mutilada e atropelada... uma vaca muito feia.— Comentei inexpressivamente.
— Hahahaha!— Yamamoto riu.
— Cale a boca! Por que não faz melhor!?— Gokudera gritou, agora muito chateado.
— Tsubame-chan! Que surpresa!— Sawada exclamou brilhantemente.
— Yo, Sawada. Reborn me chamou. - Sorri com amabilidade. - E eu posso fazer melhor.— Aproximei-me. - Se me permite... - Comecei, tirando o projeto de suas mãos com delicadeza. - Vou reutilizar isso enquanto está molhado.— Sentei-me do seu lado.
— Ume é um prodígio em artes. Mais muitos professores acham que ela desperdiça talento desenhando mangás.— Reborn explicou.
— Eles querem que eu pinte um monte de coisas idiotas.— Defendi-me, ajeitando a 'vaca ' numa forma mais cilíndrica e fui ampliando-a e preenchendo-a. - Os mangás são muito mais divertidos e eu posso torna-los realistas ou deixa-los animados. — Comentei.
— Bem, mas é difícil de fazer sucesso com mangás.— Sawada opinou, pensativo.
— Eu não pretendo seguir uma carreira artística. Seria inútil. Eu só faço desenhos quando tenho inspiração e isso não acontece sempre. As exigências de trabalho tem limites de tempo para entregar e isso é irritante.— Suspirei. - Não é algo proveitoso para alguém como eu.... oh, acabei de fazer a forma.— Anunciei.
Deixei a figura no meu colo, enquanto analisava quaisquer imperfeições.
— Quando se faz algo maciço, tem que ter uma base. - Expliquei. - Eu fiz um cilindro da sua 'vaca' e preenchi-os aos poucos até ganhar o formato de um funil.— Olhei para Gokudera, que estava corando e vi-me perguntando por qual motivo.
De repente, uma criança pulou na mesa.
Lambo veio atrás dele e acabou se espatifando, jogando massinha e papel machê para todo lado.
Olhei para o meu colo, só para ver a montanha estragada, cheia de palitos e marcas.
— Fuji-chan está morta.— Resmunguei triste.
Gokudera começou a esganar Lambo e de repente, Haru apareceu e começou a gritar, defendendo o menino vaquinha.
Depois que tudo se acalmou, voltei a reconstruir a montanha e Gokudera tentou ajudar.
— Não se preocupe a visão do I-pin é extremamente ruim.— Sawada explicou, pois Haru foi chamada de bolinho mayu.
— Eu emprestaria os meus, mas o grau é fraco e é para repelir a claridade, então não vai servir para ela.— Expliquei.
— Ah! Falando em grau, eu acho que tenho a solução.— Haru disse, tirando um par de óculos da bolsa.
I-pin os segurou e conseguiu enxergar as pessoas que ela havia confundido.
Ela atacou Lambo e esse começou a insulta-la.
De repente, números em chinês apareceram em sua testa e ela grudou na perna do Sawada.
Sawada disse que se chegassem a um, ela explodiria.
Ele tentou arremessa-la pela janela, mas seu cabelo prendeu em um prego.
Remexi na juba afro de Lambo e consegui achar a bazooka roxa de antes.
Quando Sawada se afastou da janela,atirei um projétil nela e uma pequena explosão de fumaça rosa se fez.
— Uahh! Tsubame-chan! O que você fez?!— Sawada gritou.
— Mandei a explosão para o futuro.— Expliquei.
— Então! Aquele é o I-pin de 10 anos do futuro?— Perguntou.
Uma menina chinesa muito bonita apareceu na janela.
— 您好。( Nin háo)— Saudei.
— Uh? Tsubame-sensei! Há quanto tempo!— Ela sorriu. - Ni háo! — Exclamou.
— Sensei?— Sawada murmurou.
Ele logo esqueceu essa questão e perguntou sobre a habilidade dela.
I-pin explicou que seu mestre a selou, junto com a senha.
Ela teve uma reação estranha quando viu Lambo.
Levantei-me junto com Reborn e sai correndo.
" A senha era o que ela tem medo. Haha. Monstro brocólico é realmente ótima!"
A explosão ocorreu e o tamanho dela começou a me alcançar.
— Huaah! Que força! - Exclamei, correndo mais rápido.
— Vamos Ume. Treine. - Reborn disse.
Ele estava de asa-delta.
— Que diabos, tio!? - Gritei.
Ele apontou a arma para mim e atirou.
Acelerei o ritmo para desviar.
Ouvi outro tiro passar de raspão.
— Pare com isso, por favor!!!— Gritei.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem,vou explicar um pouco o 'tempo' da fanfic. Esses primeiros capítulos estão dedicados a apresentar os personagens a Tsubame. Por isso nem todos os episódios são mencionados.
Assim que isso terminar,vou dar um salto e ir direto para a saga Murkuro e assim por diante.
Também vou fazer capítulos especiais para algumas comemorações do ano,como o dia dos namorados e o dia da mentira.( Carnaval não,poque já está perto e eu não pensei em nada kkkk)
Obrigada pela leitura!