Uma máfia, uma família escrita por Moon Biscuit


Capítulo 1
Hibari Kyoya


Notas iniciais do capítulo

Aqui está! Mais uma fanfic minha!
Eu tenho que para de ficar criando fanfics,mas não consigo. É tão legal *-*
Gente,quem está acompanhando a minha fanfic de death note,eu não desisti dela. Só tenho que revisa-la mas uma vez. Talvez eu modifique alguns capítulos,por isso peço que fiquem atentos > .



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Na escola de Namimori existe alguém chamado Hibari Kyoya...


Gemi penosamente quando o alarme soou alto pelo quarto escuro.
Desliguei-o, levantando lentamente _ como zumbi de vídeo-game __ soltei um grande bocejo .
Hoje era meu primeiro dia de escola.
Ontem eu tinha finalmente me mudado para a casa de minha tia , e para que?

" - Me desculpe meu amor. Eu não vou poder ficar. Tenho uma viagem importante que pode durar um tempo. - " Ela disse.
" - Demo... - " Tentei.
" - Não se preocupe. Você já é bem grandinha e vai ficar bem sozinha. " - Parecia estar dizendo mais para si mesma do que para mim. " - Mais se estiver com algum problema, não hesite em chamar os vizinhos ou a polícia. - " Já ia saindo de malas.
" - Eeeh... ano... - " Tentei novamente.
" - É uma viagem anual. Sempre nesse período, mas minha volta é indeterminada. Vou lhe mandar dinheiro a cada duas semanas. Abri uma conta pra você . O cartão e a senha estão na mesa. Enfim, pode me escrever um e-mail sobre seu dia amanhã?! - " Apertou minhas bochechas com um pequeno puxão. " -Você vai ficar bem. Mais se tiver algum problema, telefone. - " Deu-me um selinho rápido. " - Ja ne!! - " E fechou a porta.
Limpei a boca diversas vezes, olhando com uma cara divertida para a porta.
" - Sua irresponsável. Vai se atrasar. - " E com isso, ouvi um gritinho, em seguida o som de saltos clicando no chão de concreto.

Era pra eu ir morar com ela, mas ela teve de sair... então estou sozinha.
Junto ao cartão e senha, ela deixou um bilhete, pedindo para sempre verificar tudo depois que a empregada fosse embora e que mandaria seu pagamento junto ao meu dinheiro na conta.
Cocei atrás do pescoço, olhando em volta com meus olhos castanho profundo em busca do meu uniforme.
Encontrei-o dobrado em cima de uma das caixas.

Saia. Tinha que ser saia. E eu com essas coxas enormes. " Lamentei mentalmente.

Felizmente, a saia era um número maior.
Ela alcançava meu joelho e não subia tanto atrás.
Bem, não é tão ruim. - Disse, me olhando no espelho de corpo inteiro.
Olhando-me no espelho, tentei repassar o motivo de estar ali.

" "Era de noite...
Um senhor tinha ido até nossa casa.
Minha mãe me mandou ir para o quarto com meus irmãos, mas eu ouvi a coisa toda.
— Está ciente de que a próxima descendente seria ela , correto? - O homem disse.
Minha mãe permaneceu em silêncio.
— E acho que você notou as estranhas mortes pelos arredores, não? -Questionou.
— Era isso então. - O tom de minha mãe saiu pesado, junto a um suspiro.
— Como não podemos garantir segurança a ela agora, é aconselhável separa-los. Sabe que uma prima sua está morando no Japão e que o futuro chefe Vongola está lá? Vai ser mais seguro. E poderemos pagar suas despesas para aquela cidade que você queria ir. - Disse.
— Entendo. Quando? - Minha mãe perguntou.
— Quanto o mais cedo possível. - Ele respondeu.
Meu irmão começou a fazer barulho e não pude ouvir o resto... ""

Passei um pouco de creme no cabelo , somente para tirar o arrepiado e molhei-o , deixando-o na posição que queria.
Meu cabelo era castanho-médio e tinha cachos fechados, ondulado do coro até o meio, mas prático. Pelo menos, menos trabalhoso que chapinha.
Tremi só de pensar.
Era duplamente problemático devido ao tamanho e ao calor que dava, além disso...

" O normal não faz o meu tipo. " Repeti meu lema mentalmente, enquanto colocava o cordão de pingente de pomba.

Calcei-me e pus um pompom em cada pulso _ gostava de usar assim._
Tive de por o colar para dentro da blusa, graças a aquele lacinho chato.
Limpei as lentes do óculos de armação preta , antes de pô-lo.
Arrumei a mochila e fui pegar meu lanche na cozinha _ titia havia deixado pronto. Eram cenouras picadas, peito de frango defumado e salada de tomate e cebola. Decidi seguir esse modelo de comida para a escola, já que precisava perder a gordura acumulada _ tomando um gole de chá frio _  Com um pouco de limão.Delícia.
Tranquei a casa ao sair, andando conforme eu lembrava-me do mapa.
Cheguei lá em pouco tempo. O clima estava maravilhoso.
O único problema é que estava vazio.
Hm..— Fiz, olhando para as horas no celular e estufando as bochechas, ligeiramente chateada por ter de esperar. - Adiantada...despertador burro.— Reclamei.
Herbívoro. O que faz aqui tão cedo?— Uma voz fria perguntou.
Virei-me na direção com um olhar entediado.
Parecia ser um aluno comum em seu uniforme _ camisa branca, calça e sapatos pretos, gravata vermelha _ com a adição de uma braçadeira _ vermelha e amarela, onde estava escrito, se minha leitura é boa, " presidente do comitê disciplinar " — e um par de tonfa...

" Mais o que? " Pensei. " De onde ele tirou isso... ? Quer sabe? Melhor não perguntar. " Completei quando um pensamento passou e estremeci.

Ele tinha cabelos cor de ébano, um contraste com sua pele pálida e combinando olhos de azul profundo como aço. Ele parecia magro, mas consegui identificar um pouco de músculo definido. Ele era muito bonito e atraente, mas uma aura muito sinistra emanava nele. Como se desejasse matar alguém _ Ou qualquer um que pisasse em seu ' calo '.
Meu despertador estava com o fuso horário de outro país. Me mudei ontem. - Respondi suavemente. - Mais eu poderia perguntar o mesmo ao senhor. — Sugeri com um pequeno sorriso.
Isso não é da sua conta.— Respondeu rudemente.
Bem, então eu poderia dizer que o que eu faço também não é da sua conta.— Conclui.
Ele estreitou os olhos e aproximou-se devagar.
Como você é nova, compreendo o desacato. Mais já que está aqui,vou avisando. - Ele parou a poucos centímetros de mim. Devia ter 1,83 de altura e eu tinha 3 centímetros a mais de um metro e meio,então tive de levantar bem o queixo _ Meu pobre pescoço doía. _ para olhar em seus olhos, assim como ele teve de abaixar a cabeça um pouco para que sua ' ameaça ' funcionasse. - Não gosto que me respondam dessa forma.Nem que me acorde ou me incomodem. Muito menos que se organizem em grupos na minha frente. Acima de tudo, não desobedeça as regras da escola. — Afirmou.
Hm.— Pisquei. - Porque me diz essas coisas? Isso não é exatamente uma saudação. — Inclinei a cabeça para o lado, ligeiramente zombando e não me importando com suas exigências.
Quebre uma dessas regras e eu vou morde-la até a morte. - Alertou.
Oh bem. Que seja.— Dei um tapa no objeto frio, que havia sido trago ao meu queixo. - Já que cheguei cedo vou ficar por aqui. - Passei por ele , sem dar atenção. - Por acaso... — Parei-me, olhando-o com a cabeça inclinada. - A bibliotecária já chegou? — Questionei.
Ele pareceu confuso por um pequeno momento, mas acenou com a cabeça.
Glorioso.— Sorri, me encaminhando para a entrada.
O que está fazendo?— Ele parou-me na escadaria.
Virei com um giro, fazendo-o descer um degrau com o movimento brusco.
Olhei ao redor de tudo e então para ele e com um ar zombeteiro e chateado respondi :- Isso não é da sua conta. - e dei-lhe as costas, subindo apressada.
Ouvi uma perturbação no ar e virei-me a tempo de bloquear a tonfa com meu braço.
Aquilo doeu como o inferno. Parecia ter acertado meu osso diretamente.
Ele tentou empurrar e acertar meu rosto, mas mantive-o no lugar, com consciência de que tinha outra que ele poderia usar.
Não gosto do seu tom.— Disse.
Assim como detestei sua falta de consideração a minha pergunta. - Rebati. - Cuidados para responder-me?— Pedi.
Ele parecia com vontade de esfolar-me viva, cortar-me em mil pedaços, me torrar e dar para os leões, mas endireitou-se e com má vontade respondeu:- Patrulhando.
Entendo. Então? Doeu responder?— Zombei.
Quase não vi a tonfa vindo para o meu rosto, mas consegui desviar e não contive uma risadinha.
Que estressado. - Comentei e ele fez um som que soou como aviso. - Eu vou fazer a carteira da biblioteca. Ler um pouco, sabe? Coisas de nerd. — Sorri em vitória. - Não vai me dizer que eu estou quebrando regras? — Pedi em deboche e revirei os olhos.
Seus ombros tremeram e tive uma noção do quanto o irritei. Mais agora ele não poderia fazer nada, porque eu não fiz nada errado para ele me punir. Mesmo assim, tive a sensação que mais uma das minhas e ele iria tentar me matar de verdade.
Bom dia pra você também.— Falei, comentando sua falta de educação suavemente.
Dei-lhe as costas e encaminhei-me para dentro.
A escola tinha um ar agradável. O sol estava iluminando tudo de um jeito suave.
Eu ouvia o som de papelada distante e comecei a segui-lo.
Logo, os sons dos meus passos soaram juntos com outros.
Com um suspiro, parei e olhei para uma sala.

" Sala de visitas? "

Não vejo porque está me seguindo, senhor.— Comentei. - Ou se não está, poderia ao menos ter a decência de esperar cinco minutos antes de entrar. - Ajeitei meu uniforme e bolsa, juntei as mãos atrás do corpo e olhei-o com o canto do olho.
Ele não me respondeu e nem fez nenhum gesto ameaçador. Até mesmo suas tonfas sumiram.
Pensei que ele ia passar direto por mim, mas ele parou atrás de mim e abriu a porta.
Tentei sair da sua frente, mas ele pegou meu braço e puxou-me dentro.
Posso perguntar o que está fazendo?— Pedi.
Você fala demais.— Disse, ignorando minha pergunta e foi para uma estante na parede direita.
Ignorei seu comentário e olhei a sala.
Ele voltou com três livros na mão e empurrou-os para mim.
— A biblioteca só começa a abrir depois das nove horas.— Disse, indo para a janela.
Bem... para que isso?— Perguntei.
Pensei que quisesse ler.— Ele apoiou-se no para-peito e apoiou o rosto em sua mão.
Verdade. Mais são três... posso leva-los para casa?— Questionei.
Faça o que quiser. Estão há muito tempo aqui. - Não virou-se para responder.
Pisquei em confusão.
Aquilo foi realmente legal da parte dele.
Ninguém vai sentir falta deles?— Perguntei, inclinando a cabeça com curiosidade.
Ele olhou para mim com raiva.
Já disse para pegar. Pare de fazer perguntas. — Disse friamente e voltou-se para a janela.
Deixei os livros no sofá e fui até ele na ponta dos dedos.
Parei alguns centímetros distante, decidindo o que fazer.
E então dei-lhe um pequeno abraço.
Obrigada.— Soltei-o, levemente temendo por uma pancada, voltando para o sofá e lendo os títulos.
Moby Dick, que estava em inglês. Um dicionário,inglês japonês e Contos japoneses.
Coloquei-os em minha bolsa e sai silenciosamente da sala.
Iniciei uma busca pela escola atrás da minha sala e acabei esbarrando em uma menina.
Mil perdões. Eu..—  ela me cortou.
Tsu-chan?!— Exclamou.
— Un... sim.— Olhei para cima, confusa por alguém ter me chamado pelo apelido.
Era uma menina de médios cabelos pretos azulados de óculos e de olhos castanhos levemente avermelhados.
Sou eu, Dawn. Sua amiga de correspondência!Eu vi você saindo de manhã, mas você anda rápido e eu estava me arrumando ainda.Por falar nisso, por que saiu tão cedo?— Disse.
Pisquei ligeiramente confusa.
— Dawn! — Exclamei.
Dei-lhe um abraço curto e sorri para sua surpresa.
Eu te disse que gostava de abraços, não faça essa cara. Haha! -Sorri.
An... — Travou-se por instantes e depois deu uma risadinha. -Enfim,qual é a sua sala? — Perguntou.
Mostrei-lhe o papel que havia recebido.
É ao lado da minha. Tem umas pessoas legais lá. A maioria, quero dizer. Sempre tem os merdas.— Sacudiu a cabeça.
Ri de seu comentário.
Já conheceu alguém? — Perguntou. - E porque veio daquela direção? — Olhou por cima de mim.
Digamos que sim.Não perguntei o nome. Ele tinha uma braçadeira e é estressado. - Dei de ombros.
Ah!... Como assim? — Franziu a testa, me olhando com atenção.
Como assim o que? — Agora foi minha vez de ser confusa.
A braçadeira dizia comitê disciplinar?— Perguntou.
Dizia presidente do comitê disciplinar.— Respondi.
Ah! Você conheceu Hibari Kyoya.— Ela fez uma careta. - Não gosto dele. - E cruzou os braços.
Ele bateu no meu braço com a tonfa e me deu três livros que estava numa sala. Algo me diz que é bipolar, mas é só um palpite.— Dei de ombros enquanto andávamos.
Woa. Isso foi o mais leal que já vi ele ser... hm...— Olhou-me de modo estranho.- Foi legal com você...— E sorriu de um jeito malicioso.
Não matute a ideia errada!— Exclamei e ela deu uma risadinha.- Você disse que não gosta dele.— Comentei e escondi um bocejo.
E não gosto. Nem ele gosta de mim. Mais... ele foi legal com você.— E sorriu de novo.
Isso não quer dizer nada.—Rolei os olhos.
Será?—Continuou.
Certeza.— Apertei sua bochecha.
Ouch. Não!— Desviou.- Olhe, é essa.— Apontou para a sala. - Boa sorte!— Me deu um pequeno abraço. - Se você não me encontrar é porque algum amigo meu me arrastou pra algum lugar. Eles tem essa mania.— Acenou com a mão.
Ook. Obrigada.— Sorri, espiando dentro da sala, antes de decidir entrar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da história(quero dizer,do início)
Até o próximo capítulo e obrigada pela leitura!



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