Linhas Cruzadas. escrita por MissDream


Capítulo 16
À flor da pele.


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo lindo e belo, como vocês estão? Espero que bem.
Voltei com mais um capítulo para vocês, e espero que realmente gostem, pq deu trabalho concluir esse. Mas vamos lá.
To com um pouco de pressa e não vai dar pra falar muito aqui, mas boa leitura a todas!



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 “A guy like you should wear a warning It's dangerous, I'm falling...”

 

Felicity Smoak.

 

Dizer para Oliver ir atrás de Helena me afetou mais do que deveria. Parecia errado pedir para que ele a protegesse, e isso não podia estar acontecendo, eu odiava o Queen com todas as minhas forças, certo? Então por que as imagens de ontem rodopiavam minha mente? O toque dele parecia eletricidade fazendo todo o meu corpo arrepiar com pequenos choques, as mãos cálidas não podiam mapear melhor cada pedaço da minha pele, parecia até que ele conhecia meu corpo a muito tempo, mas Oliver era um estranho. Me senti exposta com a ideia de vulnerabilidade que meu corpo apresentava a ele, o jeito como o desejei ontem, mesmo sabendo dos riscos, foi demasiado intenso para que eu me assustasse. Era para ser apenas provocação, pele, desejo carnal, mas eu sentia algo se rachando dentro de mim, como uma barragem prestes a ceder.

̶  Felicity. – a voz grave de John me despertou, ele parecia estar me chamando a algum tempo.

̶  Hum? – forcei um desleixo inexistente. 

̶  Você parece aérea. – franziu o cenho, incerto.

̶  Estava pensando nas cartas de baralho. – menti com facilidade. – Já pensaram que essas cartas não foram enviadas apenas no intuito de jogar com Oliver, mas sim machucar pessoas próximas a ele?

̶  Isso é meio obvio. – Roy forçou uma cara obvia.

̶  Mas as pessoas são especificas.

̶  Faça sentido, Felicity. – Sarah se aproximou.

̶  Nós sabemos que quem quer que seja essa pessoa, ela foi responsável pela morte da família Queen, restando a Oliver apenas Laurel. – iniciei minha linha de raciocínio. – Então ela recebe uma carta de baralho e desaparece pouco depois. Anos depois, quando o caso volta para as mãos desta equipe, Helena, que coincidentemente é amante de Oliver, recebe uma carta de baralho também, mas não qualquer, um rei, assim como Laurel. A missão do alfa é aniquilar todas as pessoas que são importantes para Oliver.

̶  Felicity tem razão. – Ray se ergue da cadeira. – No baralho existem apenas quatro reis, cartas que só não são mais importantes que o ás. – ele abre as imagens no monitor a nossa frente. – O ás seria a família Queen, sendo o de maior importância na vida de Oliver, então temos um rei de paus e outro de espadas.

̶  Você começou a fazer sentido, Palmer. – John voltou a olhar para o monitor.

̶  Ele está mandando mais do que cartas, são avisos.

̶  Ele pretende machucar todos que Oliver ama, ele o quer sozinho e vulnerável. – completei o raciocínio de Ray.

̶  Mas, para que? Por que todo esse ódio? – Sarah soou aflita.

̶  Eu não sei, mas se meu raciocínio estiver certo, eu já até sei quem será o próximo a receber uma carta de baralho. – encarei a loira de forma significativa. – Você precisa tomar cuidado.

̶  Eu sei me defender muito bem. – devolveu ranzinza.

̶  Ainda assim, nós não sabemos quem é essa pessoa, muito menos o que planeja com tudo isso, Sarah o alfa não está jogando pra perder.

̶  Felicity tem razão, amor, você precisa redobrar os cuidados.

̶  Mas falta um elemento para completar os quatro reis. – Roy observou.

̶  Quem mais é tão próximo do Oliver, capaz de machucá-lo se estiver em perigo?

̶  Tommy. Oh meu Deus, precisamos protegê-lo.

̶  Sarah calma, vamos torcer para que nosso palpite esteja errado. – pedi.

̶  Não está Felicity, é obvio que seja quem for, essa pessoa quer matar qualquer resquício de esperança que existe em Oliver, o fazendo desistir da vida. Eu não posso deixar você entende?

̶  Sarah, pense pelo lado positivo, nós temos a vantagem de ter sacado a jogada dele e agora ficaremos mais atentos a tudo. – Diggle explicava-lhe a situação como se explicasse a uma criança que ela não podia chorar ou o papai Noel não lhe traria presentes. Observei Ray abraçar a mulher, tentando consolá-la, no instante em que meu bip tocou. 

̶  Preciso voltar lá para baixo. – avisei já me direcionando a saída. – Precisamos contar para Oliver sobre nossas suspeitas. 

̶  Eu conto. – ela afirmou. – Ele precisa saber isso de mim.

̶  Tudo bem. – deixei o local sentindo que existia algo mais por trás da angustia de Sarah. 

Estava envolta em meus pensamentos e acabei não percebendo o rompante na porta e uma Helena totalmente desequilibrada andando em minha direção.

̶  Você, você o tirou de mim. – acusou com o dedo em riste na minha direção.

̶  Helena, você não parece bem. – tentei não chamar atenção e relevar o fato dela está gritando comigo.

̶  Você tinha que aparecer e estragar tudo, não é? Estávamos muito bem antes de você ele era meu, sua vadia ordinária.

̶  Felicity, o que está acontecendo aqui? – Tommy apareceu bem ao meu lado, no exato momento que eu ia responder as insanidades daquela louca.

̶  Conta Felicity, conta para ele que você vai para cama com seu chefe, ou ele também tem regalias? 

̶  Helena, eu te estapearia agora mesmo se não soubesse que você está fora de si. Vai pra casa, toma um banho e esfria a cabeça. – suspirei cansada, imaginando que o motivo para tanto ódio fosse o fato de Oliver ter terminado com ela.

̶  Você destruiu tudo que era meu.

̶  Castelos de areia não se sustentam por muito tempo, não importa o tempo que leve para construí-lo. Uma hora a onda encobre. – respondi azeda. Antes que ela continuasse com o showzinho escandaloso, Tommy me pegou pela mão e me puxou na direção oposta.

̶  Vem, vou te tirar daqui. – agradeci mentalmente por não haver ninguém por ali, ou a fofoca estava pronta.

̶  Eu vou matar Oliver Queen. – rangi os dentes de forma irritada. – Ele precisa aprender a manter as peguetes loucas dele longe do hotel. – o moreno riu nada discreto. – Você viu? Ela estava me culpando por ter levado um pé na bunda, acredita?

̶  Já vi que você é bastante popular por aqui. – caçoou enquanto caminhávamos para o bar. – Toma algo comigo?

̶  Água. Estou em horário de trabalho. – lembrei. – Mas o que faz aqui?

̶  Uma visita ao meu amigo rabugento que anda sumido, preciso saber como vai ficar a QC depois do escândalo envolvendo o Sebastian. Você viu o noticiário? 

̶  Noticiário? Ah claro. – me estapeei mentalmente pelo vacilo. – Que escândalo em.

̶  Sim, mas os negócios precisam ser tocados a diante e Oliver é o herdeiro legitimo de todo o império Queen.

̶  Império? Não me diga que a realeza não para no nome. – brinquei.

̶  Quase isso. – estreitou os olhos como se fosse fazer uma revelação. – A fortuna Queen não se resume apenas a este hotel e a empresa, mas digamos que noventa por cento da cidade é regida por empreendimentos reais, sem contar associações fora dos limites de Star city.

̶  Uau. – eu realmente estava impressionada com esse fato, Oliver não parecia o tipo empreendedor. – Nunca imaginei.

̶  Sabe a marca de roupa infantil Thea's? – assenti arregalando os olhos, só agora me dando conta do nome.

̶  Moira criou em homenagem a caçula.

̶  Então eles eram uma espécie de família real por aqui?

̶  Mais ou menos isso. – sorriu levando um gole de sua bebida até os lábios. O gesto me chamou atenção, não pelo ato, mas a forma como Tommy fazia isso de um jeito sexy e desleixado. Ele era quente.

̶  Mas me fala mais de você, como é ser amigo de Oliver?

̶  Quer saber mais de mim ou dele? – outra tapa mental, o que eu estava fazendo?

̶  De você, claro. – sorri matreiro. – Como é ser Tommy Merlyn, regressado do exílio?

̶  Pera lá, você também? – rimos. – Não foi bem um exílio, eu só...

̶  Precisava de um tempo para por a cabeça no lugar. – completei entendendo bem a situação.

̶  Isso. Foi exatamente o que eu fiz, coloquei as ideias em ordem. – bateu os dedos na mesa. – É que quando a gente perde alguém, a sensação é horrível, você se sente perdido como se não houvesse mais ninguém, e por um momento pensa não poder mais se reerguer.

̶  Mas você conseguiu, não é mesmo? – ele afirmou. – E então, qual a parte mais difícil de voltar?

̶  Provar para as pessoas que eu não sou meu pai. – respondeu na lata. – Fazer com que todos entendam que apesar de levar o trabalho a serio, eu não sou um carrasco e tirar essa sombra do homem que ele foi das minhas costas, isso foi o mais difícil. Mas agora está melhor.

̶  E você tem amigos para ajudar. 

̶  Anda, pergunta logo o que você quer saber dele.

̶  Desculpa, é só que... Ele sempre foi turrão desse jeito? Quer dizer, eu sei que ele tem um passado triste, mas às vezes eu o olho e não consigo imaginar que um dia ele foi capaz de atos gentis.

̶  Oliver só não encontrou o caminho de volta para a felicidade, mas se você visse a forma como ele tratava a mãe e a irmã... Era de admirar. 

̶  Imagino o quanto ele deve ter sofrido. – lamentei me sentindo culpada por pensar que ele fosse um insensível.

̶  Como um condenado. – por alguns segundos tive a impressão de que o moreno viajou em seus próprios pensamentos. Mas tão rápido veio, tão rápido foi. – Mas ele tem a mim e a Sarah.

̶  Sarah? – fingi desconhecimento. Mentirosa doutorada.

̶  Sarah Lance, filha do detetive da cidade e irmã da, bem, da ex noiva de Oliver.

̶  Sarah é irmã de Laurel? – ok, por essa eu realmente não esperava.

̶  Você as conhece?

̶  Não, eu só ouvi alguns comentários sobre a ex noiva que o abandonou e sumiu no mundo.

̶  Engraçado, por um momento parecia que... Esquece. – no momento que eu ia começar a me enrolar em mais uma teia de mentiras, meu celular apitou. Salva pelo gongo.

“Oliver sumiu”.— a mensagem de Sarah me pois em alerta.

̶  Preciso ir, mas foi um prazer conversar com você Tommy.

̶  A recíproca é verdadeira, espero poder marcar uma saída qualquer dia desses. 

̶  Claro, a gente marca. – pisquei saltando da cadeira e correndo em direção ao elevador. – E Tommy, é melhor não esperar muito pelo Oliver, ele anda acarretado de trabalho por aqui. – avisei antes de entrar no cubículo metálico.

Fiz o percurso até o ultimo andar que o elevador alcançava, conhecendo bem Oliver, eu sabia que ele estava suficientemente chateado com algo para sumir do radar de todos. Senti o ar frio beijar meu rosto enquanto meus cabelos se jogavam contra o meu rosto.

̶  Tommy esteve a sua procura. – encostei-me ao parapeito, ao seu lado.

̶  Como me achou? – ele se virou para me encarar, e eu precisei de mais autocontrole que o normal para não suspirar.

̶  Único lugar do hotel que não dá área. – ergui o meu celular. – Você está bem?

̶  Você se importa? – bufei irritada. Por que ele tinha sempre que ser assim?

̶  Quer saber? Eu nem sei por que ainda tento conversar com você. – comecei a me virar de volta para o elevador.

̶  Felicity, espera. – eu estava decidida a ignorá-lo, mas o tom melancólico com que ele me chamou fez meus pés girar em meia volta.

̶  O que?

̶  Desculpa. – Oliver Queen estava se desculpando e eu não tinha uma câmera para registrar. – É só que...

̶  Dia difícil? – sugeri voltando a posição anterior, próximo a ele.

̶  Helena não reagiu muito bem a minha decisão de me afastar. 

̶  Eu que o diga. – revirei os olhos lembrando-me das palavras cobertas de ódio dela. – Afinal, ela me atacou.

̶  Desculpe por isso. – sorriu seco. – Eu sempre soube que ela tinha entrado de cabeça nessa relação louca da gente, então passei a criar várias regras para evitar o pior.

̶  Mas você não conseguiu, ela se apaixonou por você da mesma forma. – sorri com sua confirmação.

̶  Ela sempre foi intensa, mas eu não podia me doar a alguém da mesma forma entende? Não com tudo que me aconteceu e com a vida que eu levo.

̶  Então, por que deixou que ela criasse ilusões, Oliver? Por que deixou que ela se apaixonasse?

̶  Não sei, acho que no fundo eu gostava de ser cuidado, de ter alguém. – sorri sarcástica com a resposta.

̶  Meio egoísta, não acha?

̶  Eu sei Felicity, e isso não me deixa feliz. Helena é uma mulher boa, merece alguém inteiro, e eu sou um homem quebrado. – ele olhava para o nada com uma intensidade bruta. – Eu não deveria ter me envolvido, deveria ter pensado nas consequências. Achei que seria só sexo, mas nunca é. Um dos lados sempre cede.

̶  Então, por que ficou comigo? – me surpreendi com as palavras escapando dos meus lábios de forma traiçoeira. – Quer dizer...

̶  É diferente. – ele respondeu cortando minha tentativa de justificar. – Você é diferente.

̶  De que forma? – sorri sugestiva, esperando que ele continuasse.

̶  Você sempre tem o controle, eu nunca sei quais serão seus movimentos. Nunca sei se está totalmente entregue ao prazer ou apenas fingindo. – suspirou. – Você me deixa frustrado, Felicity Smoak.

̶  Bom saber. – lhe ofereci meu melhor sorriso jocoso. – Mas você disse que sempre um dos lados cede, seria você então?

̶  Somos inteligentes o suficiente para saber que estamos quebrados demais para ceder. – seu tom era brincalhão, mas a verdade nas palavras fez algo dentro de mim se inquietar. Ele estava certo, éramos quebrados demais para sentir qualquer coisa. 

̶  Quer dizer que eu te frustro? De que forma?

̶  Você é intensa demais, se joga nos próprios anseios sem olhar se vai dar pé. – se vira pra me encarar. – Mas ao mesmo tempo, nunca se envolve, nunca transparece nada além do que deseja, e isso me frustra, porque eu sempre tive facilidade em ler as pessoas.

̶  E por que está me contando isso? – eu não entendia como chegamos naquela conversa, deveríamos estar falando sobre Helena.

̶  Eu não sei – confessou. – Não faço a mínima ideia.

̶  Então deixa eu te confidenciar uma coisa, Mr. Queen: eu consigo te ler perfeitamente. – sorri convencida. – Por mais que eu nunca saiba seus motivos, sempre sei em qual humor você se encontra, sei quando está evitando as pessoas e quando algo está te incomodando. Seus olhos entregam.

̶  E foi por isso que você veio atrás de mim? – confirmei desorientada com a sua aproximação repentina. – E o que os meus olhos entregam agora, Smoak? – aquele mar azul junto com o perfume amadeirado só me deixava mais instigada a beijá-lo. E foi o que eu fiz.

O beijo não tinha nada de inocente, era até pecaminoso. A língua de Oliver explorava cada canto da minha boca de forma sensual e provocativa, fazendo meu corpo arrepiar enquanto as mãos cálidas apertavam minha cintura. 

̶  Oliver... – suspirei enquanto ele passava os beijos para o meu pescoço, trabalhando bem aquela região. – Aqui não é lugar.

̶  E por que não? – me encarou com os olhos negros de desejo. – Uma fantasia e tanto. – o encarei com minha melhor expressão de "serio Oliver?", mas logo voltei a beijá-lo. Era loucura estar ali com Oliver, estávamos tão expostos à luz do dia, qualquer um poderia nos encontrar, as palavras dele de agora a pouco rodando minha mente, eu estava entregando mais do que devia. Esse pensamento fez com que eu o empurrasse para longe.

̶  Não Oliver. – mantive minhas mãos pousadas em seu peito, enquanto nossas respirações entravam no eixo. – Não é o lugar nem o momento para isso. 

̶  Você está certa. – ele me soltou. – Desculpa.

̶  Eu vou descer para ver se estão precisando de mim, você vem?

̶  Não, vou ficar mais um pouco. – sorriu desconcertado. 

̶  Tudo bem então, qualquer coisa me avisa. – falei antes de lhe dar as costas.

Entrei no cubículo tentando espantar aquele frio na barriga, enquanto apertei o térreo. O que diabo estava acontecendo? Eu não podia fraquejar, precisava ter foco para fazer o que vim fazer e ir embora o mais rápido possível. Saí do elevador esbarrando em uma funcionaria que pareceu irritada com meu destrambelho.

̶  Desculpa. – pedi me dirigindo até a recepção. – Algum recado para mim? – perguntei a recepcionista.

̶  Não senhora.

̶  Qualquer coisa, deixe recado com minha secretária.

O resto do dia passou rápido, a equipe foi dispensada e retomaríamos o trabalho amanhã. Não tornei a ver Oliver àquela tarde, o que de certa forma era bom. Eu precisava de um banho relaxante, comida e uma boa noite de sono, então catei minhas coisas disposta a voltar para o meu apartamento.

(...)

Meus saltos tilintavam na rampa metálica do hotel, eu me sentia frustrada por mais uma vez cair na tentação loira que se intitulava meu chefe. Eu precisava parar com o que quer que esteja acontecendo ou as coisas não acabariam bem, o sexo apesar de bom estava se tornando irresistível e eu não podia me dar ao luxo de cair nessa de novo. Estava decidindo se passava ou não em algum lugar pra comprar comida quando ouvi o barulho de motor de carro se aproximando, olhei para trás, um SUV branco se locomovia vagarosamente mais atrás. Endireitei minha postura e tornei a caminhar, mas eu sabia que o incomodo que me apertava às entranhas era um aviso de que eu estava sendo seguida. Resolvi parar no lugar para esperar que aquele maldito carro se adiantasse a mim, mas ao contrário do que eu previa, ele também parou. Meu sangue gelou.

̶  Calma Felicity, é apenas uma estranha coincidência. – respirei fundo enquanto repetia esse mantra voltando a caminhar, dessa vez apressando os passou. Eu sabia que não havia coincidência, alguém estava me seguindo, e imaginar quem era me fazia tremer. Ao mesmo tempo que eu me concentrava em uma saída de emergência, não prestei atenção em quem estava em minha frente e acabei esbarrando numa parede de músculos, represei o grito de espanto quando ergui a cabeça para encarar o dono do peitoral de pedra.

̶  Diggle. – o nome mais saiu como um agradecimento, nunca estive tão feliz em encontrá-lo.

̶  De pressa Felicity, precisamos ir.

̶  O que? Para onde?

̶  Sarah está no hospital. 


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Notas finais do capítulo

E então? Espero que tenham gostado.
O que será que aconteceu com a Sarah?
E esse carro seguindo a Felicity, em?
OTP se aproximando, foi a gente que pediu sim.
COMENTEM, OPINEM, ME XINGUEM. ESPERO VOCÊS NOS FEEDBACK! ♥



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