Mudanças Para Continuar escrita por Magui


Capítulo 32
Chapter Thirty Two


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores! :D ^^
Eu deveria pedir desculpas pela demora ou isso está ficando completamente chato? :") [Mas, sério, desculpem-me.]
Sem mais enrolação, aqui está o capítulo, como podem ver, obviamente.
Espero que gostem ♥
Obrigada por lerem ♥



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P.O.V. Alex:

— Saiba que só estou entrando nesse carro porque não tenho outra opção, o.k? — Cindy senta no banco do carona e coloca o cinto de segurança. Quando soube que conheço o caminho, ela ficou surpresa, mas percebeu que não havia outra pessoa para ajudá-la e acabou aceitando a carona. No momento, não quer admitir que não resiste a mim e que precisa de minha ajuda, mas eu a entendo. Se estivesse em seu lugar, faria o mesmo – e me beijaria intensamente.

— O.k. — piso fundo e já saímos acelerando. Posso ver, pelo canto do olho, que Cindy arregala seus olhos, mas ela não diz nada.

Com que, por impulso, ligo o rádio e, para a felicidade da minha energia, a música que toca é o meu rock favorito – o mais forte, ousado e animado também. Aumento o volume e ‘’batuco o volante’’ ao ritmo da música. Cindy aparentemente observa cada movimento meu com uma expressão variante, mas sempre um pouco estranha: como se estivesse pensando, mas mudando de ideia logo após. Ela está hesitante.

— Quando você oferece carona para alguém deve, pelo menos, colocar uma música agradável ao gosto do ‘caroneiro’.

— Não gosta de um bom e clássico rock?

— Olha, de clássico, essa música não tem nada — ela é direta. — Faz mais o estilo atual.

— Ah, então você gostou!? — sorrio para ela, tirando os olhos da estrada.

— Em primeiro lugar: não faz o meu estilo. E em segundo: MANTENHA OS OLHOS NO TRÂNSITO, POR FAVOR — ela fala alto e com medo visível, a última frase. Sorrio e volto meus olhos ao trânsito.

Chegamos à casa de Noah, exatamente pelo caminho que passei da última vez. Eu saio do carro. Até penso em abrir a porta para Cindy como um legítimo cavalheiro – que pode ser muito bem o seu estilo –, mas ela desce logo que paramos. Cindy me olha como se perguntasse ‘’Você virá junto mesmo, criatura? Pensei que fosse só uma carona’’. Sorrio e ela revira os olhos. Andamos até a porta e tocamos a campainha. Observo a casa de Noah. Ela é maior, mais bonita e mais luxuosa do que eu lembrava.

Mas de que adianta ter uma casa dessas? Só serve para as pessoas admirarem mesmo, penso. E para dar uma festa de arromba...

— Olá. Vocês devem ser os mecânicos que irão consertar o carro do Sr. Crawford — uma garota com, provavelmente, a nossa idade nos atende.

— Sim — respondo ao mesmo tempo em que Cindy diz ‘’não’’. A garota nos olha, confusa.

— Por acaso, eles lhe contrataram? — Cindy vira-se para mim e me encara.

— Fazer propaganda não custa nada — ela me olha incrédula e então revira os olhos. — Okay, desculpe. Nós somos amigos de Noah.

— Então, entrem — ela abre passagem para entrarmos rapidamente e assim o faço, mas sou interrompido por Cindy segurando meu braço. (‘’Parece que o jogo virou, não é mesmo?’’, grita meu subconsciente.)

— Só queremos devolver uma coisa a ele. Não queremos demorar — ela tenta me puxar.

— Olha, eu estou um pouco ocupada e com pressa. Não posso entregar para ele, ainda mais já que ele não se encontra no momento... Mas, se são amigos de Noah, podem entrar e colocar lá em seu quarto isso que desejam devolver...? — a garota nos pede um favor na maior formalidade e educação, mas com uma agilidade impressionável. Começo a ter dúvidas sobre ela realmente ter uma idade próxima à nossa.

— Não consegue mesmo...? — Cindy questiona a garota.

— Nos dá um minutinho? — eu sorrio para a garota e vou com Cindy para fora, nos desaproximando da casa. — Cindy, ela está nos pedindo um favor e parece realmente precisar que colaboremos.

— Mas, A... — interrompo-a. Ela parece estar com... medo...?

— Só vamos entrar, colocar as chaves no tal quarto de Noah e sair, o.k?

— O mais rápido possível?

— O mais rápido possível — afirmo. — Se necessário...

— Vamos logo — ela me encara antes de falar, me puxar e entrarmos na casa, seguindo as instruções da garota, que já nos abandonou dentro daquele imóvel enorme que parece mais com quatro casas grandes juntas.

Chegamos em uma porta que, pelas explicações da garota, é a do quarto de Noah. Quando entramos, Cindy grita ao levar um susto com alguma coisa pequena não identificada pulando em sua frente.

— É um... — me aproximo do vulto pequeno e percebo o que ele realmente é. — Parente meu, olha que legal!

— Uma sombra assustadora e maluca?

— Um gato — sorrio, ignorando sua última fala, e ela me acompanha sorrindo, pela primeira vez.

— Perry! — ela se aproxima e começa a afagar o pelo do gato.

É mesmo! Cindy e Noah são ‘’grandes amigos’’, conhecem ‘’tudo’’ um do outro, penso com ironia.

Largamos as chaves em cima do criado mudo de Noah e vamos saindo do quarto, deixando o tal Perry lá dentro. Vamos saindo da casa, passando pela sala, até que uma voz chama nossa atenção.

— Ei! — olho para a direção de onde a voz veio e vejo um homem vestido de uma forma totalmente formal (isso soou de um jeito engraçado). O homem olha para Cindy e então sorri, visivelmente cínico. — Srta. Cindy. Quanto tempo.


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Notas finais do capítulo

Só eu que shippo muito Alex e Cindy? *u* Mas, então, o shipp é Alendy ou Cinlex?
Muitos beijos e até o próximo! ♥ :* :* :* :3 ^^ :D *u*
[Caso vocês estejam de férias: Boas férias! Caso estejam em um momento ruim: Tudo vai melhorar, sorria! Se ainda estão comemorando o Ano Novo: Feliz 2017! E se estiverem seguindo suas vidas normalmente (ou não): Boa noite!]



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