Sideral escrita por Blue Sam


Capítulo 1
Eclipse


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Dois amantes destinados a se verem mas nunca se tocarem. Apesar da forte atração que existe entre eles, a distância os impedem de se unirem. Um amor impossível, mas eterno.

O Sol, com toda a sua magnitude e exuberância, sorri calorosamente para a Lua. E esta, entretanto, contenta-se com os raios de luz que recebe, proporcionando-a calor e luz. Dois corpos celestes entre diversos outros que existem no universo. As constelações são testemunhas desse amor que perdura a bilhões de anos.

Na Via-Láctea, a Lua baila entorno do seu amado Sol em uma dança giratória sem fim. Ela ora se aproxima, ora ela se distancia, ora se esconde atrás da Terra, ora se mostra; parece brincar com os sentimentos daquele que a venera. Porém, o Sol sabe que sua amada somente baila para ele e mais ninguém.

Que triste pesar eles carregam... tão distantes, tão apaixonados...

A Terra, observando ambos, tomada por um sentimento de compaixão, oferece o céu terrestre aos amantes para que se encontrassem. Assim, o Sol e a Lua puderam aproximar um do outro, mas ainda não se encontravam.

O Sol reluzia toda a sua magnitude e, inevitavelmente, seu brilho acabava por empalidecer a pequena Lua, que sumia por entre o azul celeste. Entristecido e envergonhado com sua própria vaidade, o rei Sol decidiu morrer no horizonte junto com o dia a fim de que a musa prateada conseguisse demostrar a sua própria beleza. Todavia, a noite é negra e as únicas que podem se destacar na escuridão são as estrelas.  Ávido por ver sua amante cintilar como as suas irmãs, o Sol ilumina a Lua na escuridão da noite para que a mesma possa resplandece sua cor prateada, como se fizesse parte de uma constelação.

Mesmo com toda a sua luz e tendo como companhia as estrelas, a Lua se sentia abatida e sozinha por não poder brilhar junto com o Sol, então, às vezes escondia-se na sombra da Terra para que ele não visse suas lágrimas de solidão e tristeza.

Para amenizar a dor de ambos, a Terra, que é intermediadora desse romance, em poucas ocasiões esconde-se sob a sombra da Lua, dessa forma os amantes, por alguns instantes, conseguem encontrar-se em um eclipse. Todos os corpos celestes vibram e comemoram o feliz encontro dos amantes. A Terra passou a ser o palco do mágico espetáculo de amor e deleite entre o Sol e a Lua.

Desde então, anseiam por esse acontecimento que celebra o amor de dois seres intergalácticos e eternos. Enquanto esse momento não chega, a Lua continua a bailar na Via-Láctea para o seu único amor e o Sol morre todos os dias no horizonte para que sua amada possa brilhar.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler! :D



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