Isabel escrita por Luciana M Faustino


Capítulo 14
O arrependimento.


Notas iniciais do capítulo

O arrependimento é um sentimento positivo que resulta da conscientização que operamos em nosso ser ao reconhecermos as nossas faltas e erros.



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Ninguém consegue entender o que aconteceu, o detetive começou sua investigação mais não encontrou pista, os policiais da cidade fizeram uma varredura na cidade, nos campos, porém nenhuma pista ou rastro foi encontrado e com sempre colocaram no arquivo morto. Isabel tenta entender o que está acontecendo, tem absorve tudo que está acontecendo, mas em sua mente o vazio, a solidão predomina e tudo que deseja é ser feliz e decidir seguir adiante sem pensar nas consequências que virá.

Ao entardecer Isabel se arruma para finalmente se encontra com seu príncipe, pobrezinha não sabe que esse pode ser seu fim. Meia noite e meia tudo fica em silencio apenas os sapinhos, besouros, grilos cantando e de repente um ruivo diferente e estranho e Jaburu diz:

— Jaburu, Jaburá riqueza vou te dá!

Um silencio total fez na hora, calafrios e arrepios no corpo inteiro um toque na porta, Isabel fica sem reação em seu pensamento:

“Abro a porta ou não abro a porta? Será que é ele ou não? O que devo fazer? Não sei...”

Novamente um toque forte na porta, Isabel se assusta, e ainda em seu pensamento diz:

“Não abro a porta, estou sozinha e com muito medo, vou enviar uma carta para Jaburu vim cedo na minha casa para a gente conversar e se conhecer melhor, caso não queira digo para ele que não quero mais encontrá-lo em nenhum horário mais. ”

Novamente um toque, mais um toque forte e de repente uma voz forte e rouca de uma fera com cede de sangue.

— Abra a porta Isabel ou vou derrubar? (Diz Jaburu muito bravo)

— Quem é você? (Pergunta Isabel tremendo de medo se afastando da sala e indo direto para a porta do seu quarto para se esconder)

— Abre a porta Isabel, você sabe quem sou? (Diz Jaburu batendo fortemente na porta)

— Vai embora me deixa em paz! (Diz Isabel gritando e chorando de medo)

— Não em quanto eu não tiver você (Da um soco na porta que derruba a porta)

Isabel se esconde debaixo da cama, sem saber o que fazer, tenta entra em contato com Sra. Norma para pedir ajuda, mais ninguém atende, manda uma mensagem mais sem retorno. Jaburu começa a procura a jovem por toda a casa, entra na sala de costuras, revira tudo, na cozinha quebra tudo, entra no quarto, e sente o medo de sua vítima, sorrir e diz;

— Quer brincar de esconde-esconde Isabel? Vamos brincar então! (Diz sorrindo)

Isabel olha e ver um enorme pé com unhas bem grandes, peludo, seu coração acelerar rapidamente, e quando menos imagina sente a cama afunda e não ver mais o monstro, Jaburu diz:

— Vou contar até 10 Isabel, vou pular em cima dessa cama, é um, é dois, é três...

Cada vez que conta um pulo, Isabel sente a tortura e grita:

— Por favor, piedade... (Chorando desesperada) – Tenha piedade de mim, senhor Jaburu, não sei quem é você o que fez com... (Como um freelance tudo em sua mente começa a passar desde do começo até o fim, os acontecimentos, e percebe que cometeu o maior erro de sua vida e que poderia tentar se salvar, tem chances, mas não reage)

Jaburu continua pulando até que a cama quebra e Isabel grita, machucada, sem poder fugir sabe que esse é o seu fim. Jaburu levanta a cama e pega Isabel, que olha aterrorizada, de cima para baixo, chora e reza pedindo clemência.

— Por favor tenha piedade de mim, só uma pessoa que me arrependo de tudo que fiz e falei, nada do que eu disse foi verdadeiro e de coração. (Tremendo e gemendo de dor e medo)

— Me diga Isabel, se nada foi de coração por que você não voltou atrás? Por que você não quis escuta o padre e mais o desafio? (Rindo sem parar e continua) – Por que fez tudo que te mandei fazer? (Rir novamente, e Isabel chorar sem dizer uma palavra) – Por que matou sua fiel e mascote companheira, por mim, por amor? (Grita bem alto) - Responda...

Tremendo de medo Isabel olha e responde:

— Você me enfeitiçou, e eu burra fiz tudo que me mandou, eu devia ter escutado Marina. (Olha bem sério) – Foi você que a matou, assassino... (Grita e chorar)

Jaburu rir e diz:

— Tola, vocês são todas tolas e imaturas, não fui eu que chamei vocês, foi vocês que me chamaram e eu vim por que gosto de ter várias noivas, tenho mil disfarces e conquisto tudo o que quero, e nesse exato momento quero me casar com você e se for uma boa menina nos casaremos teremos nossos filhos, apesar que eles te devoraria, humanos sem carne fresca para nós do mundo das trevas.

Isabel olha com nojo e diz:

— Nunca vou me casar com você coisa ruim (E grita por socorro) – Socorro! Alguém me ajuda (Chorar)

Jaburu rir descontroladamente...

— Ninguém vai te ajuda Isabel. Sabe por que você me chamou estou aqui para você e para muitas jovens que não sabem esperar o momento certo para casar e construir família, patéticas. (Rir sem parar) – Está pronta para seu fim? (Olha com os olhos saindo fogo)

— Eu sei que errei, errar é humano. (Chorar descontroladamente) – Eu me arrependo de tudo... Deus me ajuda, não quero morrer.

Jaburu diz:

— Pensou na beijoca quando você a matou envenenada, enterrou, queimou, jogou as cinzas no rio (Continua rindo e debochando de Isabel que fica sem palavras e sem reação) – Tudo que ela estava fazendo te protegendo e você (Olha com fúria) – A matou para se encontrar comigo, com um desconhecido que você nunca viu no vilarejo.

Isabel refleti tudo que fez e lamenta pois não tem conserto no que fez e diz:

— Eu me apaixonei por um cara bonito, alto, que me prometeu-me dá uma vida digna e feliz, mas era tudo mentira (Olha para a panela com água quente e devagar vai esticando suas mãos) boba fui, inocente em acredita no amor por primeira vista, devia ter me tocado e corrido para igreja pedir conselhos ao padre.

Olha seriamente e taca água quente no rosto do monstro e sai correndo mancando, Jaburu pega ela e joga contra a parede, furioso diz:

— Esse é seu fim Isabel!


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Notas finais do capítulo

Momentos decisivos, suspense no ar até o próximo capítulo...



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