Meu amor por um nerd escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 9
É Amor ou não? eis a questão!?


Notas iniciais do capítulo

Okay podem me matar no final! =D



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Brenno

 

Depois de colocar uma lista de reprodução leve para tocar, em um volume relativamente baixo, pegou a pilha de papel que estava no canto da mesa e puxou para perto.

 — Até onde já pesquisou? — Ele me perguntou retirando algumas folhas de uma pasta junto com a guia da pesquisa.

— Por que não começamos com a parte que você já fez, já que você está com a mais longa? — Ele ficou um pouco desconcertado com minha iniciativa e se pôs a falar o que já tinha pesquisado.

— Dos 13 temas que eu separei pra pesquisar, já dei uma olhada em alguma coisa. O material não é tão simples, alguns termos são muito técnicos pra mim. Aqui estão minhas pesquisas. Imprimi o que achei necessário — ele me entregou o maço de folhas e dei uma olhada rápida.

Ele separou por tema e deixou cada tema grampeado com o restante das folhas referentes, também enumerou em cima o que equivalia a cada tema, o que deixou tudo muito fácil para se analisar e comparar com a lista da pesquisa, usei a minha que já estava separada na mesa. Ele realmente pesquisou todos os temas, porém a pesquisa dele era simples e não muito detalhada.

— Bom, sua pesquisa está bem simples, porém aborda o tema principal de cada assunto — disse tentando suavizar as palavras sem querer ofendê-lo, devolvi suas pesquisas e separei meu monte de folhas em três grupos, o primeiro tinha o dobro do dele, o segundo era um pouco maior e o terceiro era o dobro do segundo.

— O que é tudo isso? — Ele disse com um meio sorriso após dar um gole na cerveja, que notei estar esquecida na mesa, a minha também estava, então não disse nada.

— Isso é pesquisa aprofundada, nessa primeira pilha estão seus 13 temas com o detalhamento a mais que a sua não tem, nesse segundo os 12 temas que você me passou por achar que eram os mais simples e nesse último monte os 5 temas que você marcou como mais difíceis — ele estava com a boca semi aberta olhando paras as pilhas de papéis, logo ele pegou a que se referia aos temas dele e começou a folhear e comparar.

— Cara, como você arrumou tempo para fazer essas pesquisas?

— Lembra que falei que atrasei um trabalho para umas pesquisas? Então virei parte da noite pesquisando isso e não deu muito trabalho, quando já se está trabalhando com isso, os temas não são tão complicados de entender! — Agora ele estava sorrindo.

— Legal, acho que devo um pedido de desculpas por desacreditar em você — ele disse isso de cabeça meio baixa e meio vermelho.

— Não precisa de desculpas, acredito que devemos marcar tanto nas suas pesquisas quanto nas minhas o que realmente devemos usar no trabalho, depois digitamos as partes marcadas para o trabalho e formatamos da melhor maneira para entregar. Alguma sugestão?

— Sim, pode jogar essa cerveja fora já está meio quente e onde tem um marca texto?

Depois de descartar o que sobrou das garrafas na pia e jogá-las no lixo, voltei para a mesa e comecei a separar a terceira pilha e marcar os trechos importantes, ficamos mais de uma hora só marcando e depois passamos mais duas horas digitando. Lucas ficou em um dos meus computadores e eu no outro, os micros ficavam perto um do outro fazendo com que ele ficasse ao meu lado. A cada parágrafo digitado, eu acabava olhando de canto para ele, ele parecia estar empolgado com o trabalho, então não o distrai.

— Você sempre usou óculos? — Ele perguntou sem tirar os olhos das folhas ou da tela do computador

— Não, comecei usar aos 19, depois disso preciso deles para trabalhar, estudar, ler, jogar. Praticamente para tudo. Por? 

— Nada, não. É que não lembrava de ter visto você de óculos no campus. Deve ser por isso que você me atropelou aquele dia! — Ele disse me dando um sorriso.

— Você quem bateu no meu carro, não eu! — Respondi sorrindo de volta.

— Sim, claro, eu atropelei um carro! — Ele usou um tom irônico. — Você disse que tem mais bebidas na geladeira?

— Sim, segue reto o corredor e vira a esquerda.

Não sei o que ele pretendia beber, mas não me importei, continuei digitando o parágrafo que parei por conta da conversa, enquanto pensava no sorriso dele, dentes branquinhos e os lábios eram bem bonitos. Levei um susto quando ele fez um barulho com a garganta, ao que parecia já estava chamando minha atenção pela segunda vez.

— Você está bem? Parece distante — ele perguntou me entregando uma garrafa com vodka e limão, enquanto tomei um gole da sua própria.

— Sério isso? É mais alcoólico que cerveja, garoto!

— Ok, essa história de garoto já está pegando mal, pode parar? — Vi um tom de raiva na sua voz e sua expressão era séria.

— Ok, posso parar, não imaginei que não gosta-se — ficamos em silêncio novamente, concentrados.

Depois de mais quatro horas sem parar o trabalho e com pequenos diálogos paralelos, nos quais ele me perguntou o porquê de tantos monitores e computadores, por que 4 mesas, se eu era comprometido, onde estava minha família, se eu sempre morei ali, se valia a pena trabalhar com isso, se eu bebia muito, fumava, fazia academia e uma dezena de outras perguntas do cotidiano, demos, enfim, uma parada no trabalho, afinal não tinha que ser feito em um dia.

Já tínhamos tomados meia dúzia de garrafinhas cada um, apesar de elas serem pequenas, eu estava acostumado a beber assim e achei que ele não, ele estava indo ao banheiro pela terceira vez na última hora.

— Ok, hora de suspender o seu álcool e o meu também porque, senão, não poderei dirigir depois — já era quase fim de tarde, fui até a sala ver o que passava na TV. Quando voltei, Lucas estava meio vermelho, acreditei que por causa da bebida, e com um sorriso bobo na cara.

— O que vamos assistir?

— Nada especial, só passar um tempo enquanto o álcool sai do meu organismo para eu poder dirigir. O que você está fazendo com essa garrafa na mão? — Ao que parecia, ele fora até a geladeira depois de ir ao banheiro.

— Acho que estou bebendo! — Ele disse abrindo um sorriso malicioso.

— Me dê isso aqui — fui até ele para pegar a garrafa. Ele não me deixou pega-lá, até eu segurar ele e tirar de sua mão a força, o que não foi a melhor ideia, ele realmente não queria soltar, o que me fez puxar e ele soltar e a garrafa virar em mim.

— Ops — ele pareceu confuso, mas tinha um sorriso brincalhão na cara.

— Ok — eu respirei fundo. — Senta ali no sofá que eu já volto. Vou trocar essa camiseta.

Ele me segurou pelo braço e ficou olhando fixamente para mim. Não falou nada, só ficou olhando. Ficamos olhando um para o outro por um tempo, fiquei olhando seu rosto vermelho por causa da bebida e olhando seus lábios, depois seus olhos escuros me fixando.

— Desculpa, não tive intenção — ele me soltou e abaixou a cabeça. Então respirei fundo, desviando o olhar também.

— Não foi nada, agora sente ali e nada de ir até a geladeira, você precisa melhorar um pouco, não quero te levar assim para casa!

Fui até o quarto para me trocar e deixei-o na sala, também deixei a garrafa na cozinha. Minha cabeça estava a mil, quando entrei no quarto, ele estava escuro, como não tinha intenção de ficar muito tempo, deixei a porta aberta para a luz do corredor iluminar o suficiente para eu ir até o armário e pegar outra camiseta. Depois de retirar a que estava molhada e largar no canto, procurei outra no armário. Por um momento, fiquei olhando e pensando o porquê da maioria das minhas camisetas ser de animes e jogos em geral.

— Pega a vermelha! Você fica bem de vermelho! — Notei que ele saíra da sala e fora atrás de mim até o quarto, ele ligou a luz que estava apagada. — Assim fica melhor para você ver.

— Não preciso de ajuda para me vestir — sua voz estava meio enrolada, e ele estava encostado na porta me olhando fixamente. — E de onde tirou que fico bem de vermelho? — Disse isso pegando uma camiseta verde com um escudo e uma espada na estampa, que se referia a um jogo.

Enquanto virei para pôr a camiseta e fechar o armário, ele se aproximou sem eu notar. Quando me virei novamente, ele estava próximo demais, me segurou pelos ombros, o que foi estranho pois ele era um pouco mais baixo. O que ele fez depois foi mais estranho e me deixou muito confuso.

Ele me puxou para perto e me beijou.


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Notas finais do capítulo

Tudo bem respira fundo deixa eu explicar porque interrompi o Cap aqui... alem de ficar muito grande preciso que o Lucas continue pois ele quem esta com os sentimentos confusos! Amanha tem mais =D



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