A Escuridão Escarlate escrita por Tris Z


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!! Sei que demorei um pouquinho,mas por favor não me matem. Hoje eu vou falar bastante nas notas.
Em primeiro lugar eu quero indicar uma fanfic ótima que eu estou lendo. É da fofíssima Bruna Cullen. Se vocês se interessarem vou deixar o link nas notas finais.
Eu também quero agradecer as minhas leitoras lindas : SaSa Cullen Royal, Simone e tailaneds. Obrigado pelos reviews. Esse capitulo é para vocês.
E além disso,se vocês gostarem dos Pov do Damon,eu vou postar semana que vem junto com o capitulo 16 um bônus dele.
Espero que gostem do capítulo.
Bjss



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Damon POV.
Caminhei por entre as árvores, indo para o mesmo lugar em que havia morrido.
Enquanto andava sorrateiramente pela floresta eu relembrei de como havia chegado as ruínas da igreja e encontrado aquela passagem.
*********Flashback on***********
Estava fervendo de raiva. Me colocarem para fora daquele Grill idiota? Como eles tinham coragem?
Chutei uma pedra com raiva e vi ela se desintegrar,batendo contra uma árvore e provocando um estrondo.
Bufei,furioso e pressionei o gargalho nos lábios,engolindo um terço da garrafa.
Pelo menos eu fiquei com a garrafa.
Talvez eu devesse quebrar aquele trato com os Cullens. Eu deveria beber de cada corpo daqueles inúteis que me mandaram para fora daquela espelunca.
Não. Eu não posso fazer isso. Bells me odiaria,e ela era a única coisa que ainda era importante para mim. Talvez eu ainda me importasse com Stefan. Talvez.
Urrei frustrado e voltei a chutar uma pedra.
Ela voou alguns metros a frente e quando colidiu. Fez um estranho barulho.
Com os olhos cerrados examinei o lugar. Eu conhecia aquela parte da floresta e com cuidado,caminhei até onde a pedra havia caído.
Um altar de mármore em ruínas e abandonado se erguia das cinzas de meu passado. Seu piso,agora estilhaçado por conta da pedra ,estava imundo.
Um barulho de passos estalou no chão anunciando sua chegada.
Atento,prontamente me escondi,sabendo quem quer que seja não estava tramando coisas boas.
Em cima da árvore,eu vi uma figura apontar sob os arbustos. A garota que tinha cabelos cor de fogo, caminhou hesitantemente até a parte mais alta do presbitério.
Quando o Sol tocou sua face,eu soube imediatamente o que ela era. Uma bruxa.
Seus dedos finos apalparam o mármore embolorado,quando encontrou o que queria,tirou o concreto do lugar e revelou uma pequena passagem.
Ela olhou para os lados,conferindo se não havia ninguém ali. Seus olhos passaram diretamente por mim.
Entrou na passagem sem cerimônia alguma e em poucos minutos estava de volta. Fechou a passagem outra vez e abriu a bolsa.
Tirou de lá duas coisas. Uma vela e um envelope grosso. Depois,apoiou ambos no chão e ascendeu a vela.
Suspirou e voltou a sumir por entre as árvores.
Com a plena certeza de que já não estava mais nos arredores. Sai da árvore em um salto,e fui até a vela e o envelope com minha velocidade sobre humana.
Já que o papel não estava selado,abri o envelope e peguei a carta de dentro.
Sr. Petrova
Assim como me pediu, eu tentei quebrar o feitiço usando o sangue dos jovens que me trouxera. Infelizmente,são incompatíveis. Estou tentando descobrir como quebrar o feitiço,mas a ancestral já falecida,Emily Bennett,fez um trabalho muito complexo com a senhorita Catarina.
Sei que assim como eu,deseja desesperadamente soltá-la. No entanto,sugiro que seja um pouco mais discreto com os próximos sacrifícios,um caçador de vampiros,Alaric Saltzman,esta desconfiado,e pode acreditar,não vai querer tê-lo como inimigo.
Trazerei notícias em breve.
V.
Alguém estava tentando soltar Katherine antes de mim? Eu iria investigar isso mais fundo. Mas eu precisava de meus irmãos antes.
Um caçador de vampiros? Talvez ele tivesse utilidade. Por enquanto,eu teria que descobrir quem era esse vampiro " barra" serial killer de meia tigela,que queria MINHA Katherine.
Ele iria pagar.
Fechei o envelope. E parti em direção a escola.
***********flashback off *********
Parei diante da porta de um apartamento velho e pequeno.
Bati levemente e escutei os passos do outro lado das paredes finas.
A trinca foi tirada e um homem loiro me encarou com confusão.
Abri um sorriso convencido.
— Você é Alaric Saltzman?
Ele franziu as sobrancelhas.
— Sim. O que quer?
O sorriso aumentou em meu rosto,e acho que ficou algo entre diabólico,e parecido com o sorriso louco do Coringa.
— Meu nome é Damon Salvatore. Acredito que tenhamos assuntos a tratar.
*****************************
POV Bella.
Seu calor me envolvia com ternura. Sua mãos,deixavam um rastro fervente em minha pele. Meus lábios estavam inchados e doloridos,e minha respiração, descompensada.
Encontamos nossas testas,sem fôlego.
Ele tirou os meus braços que envolviam seu pescoço e riu com o biquinho que eu fiz.
— Eu pensei que deveríamos ir embora a meia hora atrás.
Me ajeitei no banco do carro. Ele estava certo. A meia hora atrás havíamos decidido que estava tarde e deveríamos voltar.
Sentados no banco do carro,ele no motorista — depois de praticamente roubar minhas chaves — e eu no passageiro. Havia me esgueirado por entre o banco e lhe dado um selinho. Depois disso,tudo desandou.
— Não vão sentir nossa falta.
Ele me ignorou e deu a partida no carro,fazendo um barulho de proporções gigantescas.
Suspirei e fiz uma careta,um pouco birrenta.
Ele riu outra vez e pegou minha mão,beijando os dedos.
— Teremos muito tempo para isso depois.
Corei,e corajosamente disse:
— Eu vou cobrar depois.
Seu sorriso aumentou.
— Você está de bom humor hoje — observei
Ele deu de ombros.
— E porque não estaria?
— Você é... Um pouco ranzinza.
Ele arqueou a sobrancelha e abriu um sorriso torto.
—Ah é? Ranzinza?
Tamborilei a ponta dos dedos nos meus lábios, em um gesto pensativo.
— Não. Na verdade,você tem um bom humor — ele sorriu mais — Mas seu humor oscila muito.
Ele fez um carranca
— Vamos mudar de assunto
— Viu? — apontei — Está fazendo isso outra vez.
Ele revirou os olhos e começou a cantarolar uma música antiga que eu adorava.
O observei enquanto cantava sentido que meus ouvidos eram acariciados com a mais macia das plumas.
— Quantos anos você tem? — perguntei curiosa depois que ele acabou de cantar a música.
— Isso importa muito? — Ele sorriu, e pra meu alívio, ainda animado.
— Não, mas eu ainda imagino... — Fiz uma careta. — Não há nada como um mistério não resolvido pra te manter acordada de noite.
— Eu me pergunto se isso vai te aborrecer. — Ele refletiu consigo mesmo.
Olhou para o sol, os minutos passaram.
— Me teste. Não é como se fosse me assustar e fugir — falei finalmente
Ele suspirou, e olhou pra os meus olhos, parecendo esquecer-se completamente da estrada por um tempo. O que quer que ele tenha visto lá deve ter encorajado ele. Ele olhou para o sol, a luz do por do sol o fez brilhar como um rubi, e ele falou.
— Eu nasci em Chicago, em 1901. Meu nome era Edward Anthony Masen II Meus pais,eram amorosos e gentis. — Ele parou e olhou para mim pelo canto dos olhos. Meu rosto estava cuidadosamente “não surpreendido” pacientemente esperando pelo resto. Ele deu um pequeno sorriso e continuou.— Na verdade eu não lembro muito mais. A única coisa que sei,é que eu os amava demais. Eu me recordo também sobre as discussões e o semblante preocupado da minha mãe. Eu era um patriota,não me sentia bem em ver todos aqueles homens morrendo na guerra,enquanto eu não fazia nada. Meus pais nunca gostaram da idéia de me alistar.
Ele suspirou.
— Carlisle me encontrou em um hospital em 1918, eu tinha dezessete anos e estava morrendo com a gripe Espanhola.
Ele olhou para os meus olhos de novo.
— Eu não me lembro muito bem, já foi há muito tempo e as memórias humanas desaparecem. — Ele ficou perdido em pensamentos por um breve período de tempo e então continuou. — Eu me lembro de como eu me senti, quando Carlisle me salvou. Não é uma coisa fácil, algo que você esquece.
— Seus pais?
— Eles já tinham morrido com a doença. Estava sozinho. Foi por isso que ele me escolheu. Com todo aquele caos da epidemia, ninguém se deu conta de que eu tinha desaparecido.
Assenti. Eu entendia isso. Na verdade eu entendia isso como ninguém.
— Bem,eu contei a minha história. Acho que está na hora de você contar a sua. Eu ainda sei pouco sobre você.
Mordi o lábio hesitantemente.
— Minha história é muito mais turbulenta. Eu lembro de tudo detalhadamente. Você tem certeza de que quer ouvi-la?
Ele franziu a testa
— Não quero te chatear. Se não quiser contar,não conte.
Neguei
— Não me sinto mal por contar. Mas tenho medo de te assustar.
Ele sorriu outra vez
— Me teste.— ele repetiu o que eu havia dito.
Respirei fundo e tomei coragem para revelar a ele meu passado sombrio.
— Eu nasci em Mystic Falls,uma cidadezinha perto de Virginia,em 1844.Filha única de uma família rica do condado.
Edward fraziu a testa
— Mas Damon e Stefan...
Sorri benevolente.
— Eles não são meus irmãos. Pelo menos não de sangue. Somos primos de primeiro grau.
Ele franziu a testa
— Então como...
— Eu já chego lá. — falei pacientemente
Ele anuiu e voltou a ouvir
— Continuando... Meu pai,Charlie Swan,era um barão rico e ambicioso. A agressividade marcava suas feições brutas. Minha mãe,era uma mulher submissa que perdeu a vida quando se casou com Charlie.
Suspirei
— Eu nunca o compreendi. Suas atitudes violentas. Seu prazer em machucar as pessoas. Em me machucar.
Edward me olhava com atenção,o pesar tomava suas feições.
— Ninguém mais aguentava aquilo. Tanta dor. Tanto ódio... — passei a mão pelos cabelos,nervosamente — A gota d'água foi quando ele me bateu tanto,que quebrou algumas costelas e deslocou meu braço. Ficar lá seria um perigo. Então minha mãe acordou. Ela fez um plano para que fugíssemos. Ou melhor,que eu fugisse.
" Quem diria que Renée Salvatore tinha um irmão bastardo? Giuseppe Salvatore era um dos irmãos mais próximos dela,no entanto ninguém de Mystic Falls alguma vez tomara ciência de sua presença fantasmagórica."
" Minha mãe não tomou umas das decisões mais fáceis do mundo. Ela me mandou para Forks,para um lugar seguro. Um lugar que meu pai nunca ouviria falar. Mas ela foi para Londres na Inglaterra,para atrair meu pai para outro lugar. Ele nunca foi atrás dela. E ela conseguiu ser feliz se casando com um lorde inglês. Acho que seu nome era Phil."
Edward ainda me olhava com aflição. Mas ele deixou eu continuar falando. Sem nunca me interromper.
— Quando cheguei em Forks,eu estava extremamente hesitante. Mas eu não podia imaginar família melhor. Giuseppe foi o pai que nunca tive. E seus filhos,Stefan e Damon,sempre foram tudo para mim. Meus irmãos mais novos. Minhas doces crianças.
" Ai Katherine Pierce aconteceu."
" Eu estava viajando,meus pais biológicos haviam morrido,e por incrível que pareça,Charlie ainda deixara sua fortuna para mim. Nunca me importei com o dinheiro. Na verdade,eu nem o toquei. Mas não posso negar que meu coração afundou quando vi o corpo de Charlie Swan e Renée serem enterrados em covas distantes. Um corpo em cada país."
" Quando retornei,Katherine ja havia fincado suas garras nos meus dois irmãos. Ela virara um contra o outro. Ela havia quebrado a família. Tentei por muitas vezes trazer juízo a cabeça de meus irmãos,mas isso nunca adiantou. Observei-a com cuidado,e percebi que ela guardava um segredo. Quando o enfim descobri,eu contei a meu pai."
" Ele fez o que qualquer pai faria quando descobrisse que seus dois filhos estavam apaixonados por um vampira sanguinária. Ele armou uma armadilha. No entanto,Katherine fora mais esperta,ela mandou me pegarem,e me preendeu em um porão sujo e escuro. Fiquei desitrada e faminta. Passei dias sem ver a luz do Sol. Até que alguém apareceu,me obrigou beber seu sangue e depois enfiou uma faca em meu coração"
" Quando voltei ao mundo,meu pai estava morto. Foi morto por um vampiro que fazia parte da corja de Katherine. Stefan e Damon também estavam transformados. Eles tinham o sangue de Katherine no corpo,e quando tentaram libertá-la,Giuseppe atirou neles. Damon nunca o perdoou por isso"
As lágrimas silenciosas escorriam por meu rosto deixando um rastro molhado. Edward afagou meu rosto afastando as lágrimas.
Ele estva sério e tinha uma postura receosa. Pude ver a ternura queimar em seus olhos dourados e isso efz com que eu desse um sorriso debochado.
— Com medo?
Ele sorriu de volta.
— Um leão não tem medo do leão. Ele o admira e respeita. É exatamente isso que esta acontecendo. Acho que acabei de cometer a maior burrice de todas.
— Qual? — perguntei confusa.
— Estou apaixonado pela mulher mais corajosa e teimosa do planeta. Além é claro de ser linda.
Bati levemente em seu ombro
— Seu bobo.
Ele sorriu e se voltou para a estrada enquanto eu apoiava minha cabeça em seus ombros .
*******************************
POV Damon
— Isso seria perfeito Alaric. Formaríamos uma bela dupla. — falei enquanto circulava pelo carpete gasto do pequeno apartamento e gesticulava abertamente tentando convencer o professorzinho que da aula de "como-você - faz- para- matar - um - vampiro - usando - apenas - uma- flor" a fazer uma aliança comigo.
Senti seus olhos fuzilarem minhas costas.
— Porque eu confiaria em você? Você é um vampiro. E não é nada gentil
Gargalhei,sem me preocupar em esconder o ceticismo.
— Temos o mesmo objetivo. Você quer pegar esse vampiro estupido. Eu também. Tenho coisas melhores para fazer do que brigar com um caçador.
Ele arqueou a sobrancelha debochadamente.
Suspirei irritado pela demora. Estendi a mão em sua direção.
— Temos um trato?
Ele me avaliou
— Não tenho muita paciência.
Alaric apertou minha mão.
— Temos um acordo.
Eu sorri abertamente,sabendo que eu estava a um passo de rever Katherine.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Não deixem de comentar por favor.
E aqui esta o link da fanfic que falei:
https://fanfiction.com.br/historia/676253/Amor_alem_da_vida/



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