A Escuridão Escarlate escrita por Tris Z


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira fanfic;eu mudei algumas coisas em relação as historias originais mas não é nada relevante,como a idade de alguns personagens e etc. Espero que gostem.
Tris Z.



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1864, Forks, EUA.

Acordei estupefata, encarando a penumbra ao meu redor. Mesmo sem poder enxergar, passei a mão pelo meu peito, onde deveria haver uma lamina cravada.

Arfei levemente quando senti um estranho liquido grosso no lugar onde deveria estar a faca prateada.

Sangue.                                                         

E num breve instante, lembrei da vaga sensação que resultara na mancha sangrenta que manchara minhas roupas maltrapilhas.

Desde que voltara da Itália e conheci Katherine Pierce, eu tive a estranha convicção, que ela não tinha boas intenções, portanto decidira contar ao meu pai. No dia seguinte, eu estava em um estranho porão, — que julgava pertencer à família Lockwood — atada por correntes grossas e longas. Fiquei dias ali, sem comida, sem água. Apenas com a escuridão e o silencio como companhia. Às vezes, eu pensava ouvir o tilintar de saltos contra o chão e o leve barulho do pano se arrastando pelas pedras lisas, logo em seguida, um pequeno pedaço de pão era jogado em minha direção — pelo mais turvo dos vultos — como ultimo ato de misericórdia.

Perdia a conta dos dias; perdia a conta das horas.

Em um dia, enquanto meu estomago protestava em clemência, e minha mente beirava a inconsciência devido à desidratação, ouvi os passos rotineiros. A grade de fero se abriu com um enorme farfalhar, e para minha grande surpresa, os passos — cuja origem para mim era desconhecida — se aproximaram de mim.

Havia apenas um ponto de luz, que se esgueirava pelo meio das pedras empilhadas, mas quem quer que seja, parou de andar antes que pudesse revelar suas feições.

Encarei um ponto fixo no breu que me circundava e qual já me familiarizara, e por um momento, pensei em lhe fazer uma pergunta crucial.

— Quem é você? — mas minha voz rouca, já extinta, apenas formulou um ganido, que mais se parecia com um animal engasgado.

Meu instinto foi o primeiro a agir, avisando-me que nada havia naquele lugar que fitava. Um arrepio percorreu minha espinha lesionada, revelando a presença de alguém a minhas costas.

Não consegui agir. Minha boca foi pressionada contra um braço, sufocando-me. E por um momento, acreditei que minha vida fosse se esvair de meu corpo. Mas logo senti um líquido escorrendo em minha garganta, queimando-a. Puxei o braço para baixo desesperada. Em vão, continuei arranhando o grosso pulso, determinada a não ser sufocada. E tão rápido quanto aconteceu, uma faca foi cravada por entre as minhas costelas, atingindo em cheio, o órgão vital que pulsava amedrontado.

E agora, enquanto a porta voltava a se abrir, eu me encolhi para longe, com um medo que jamais pensei existir.

A porta acabou revelando as gentis feições da bondosa — porém, dama de companhia de Katherine — Emily Bennet. Eu senti a confusão passar por minha face.

Com cuidado extremo, ela soltou minhas correntes e pediu em uma voz fina, para que eu a acompanhasse.

Fazia dias que eu não me levantava, mas ainda assim,quando forcei minhas pernas a ficarem de pé,não tive o menor problema, e levantei com uma rapidez inumana. Emily não respondeu nenhuma das minhas perguntas incessantes, apenas me levou para cima, para meus irmãos e para o cadáver de meu pai.


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