A Queda do Dragão - HIATUS escrita por Phoebe


Capítulo 6
Capítulo cinco - Próxima parada: delegacia


Notas iniciais do capítulo

CONSEGUI!!!
Eu não tava conseguindo postar por nada nesse mundo o cap, porque o Nyah! tava comendo os meus parágrafos, mas aqui está ele! Quem comentou e foi ler no Spirit porque eu pedi, muito obrigada (você mesma, HILL).
Enfim, o bom disso tudo é que agora eu to mais adiantada nos caps e vou poder postar ksdndnddodjid
Ok, sem mais, leiam ^^



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Ele não sabia o que fazer. Pensara que o guarda que o arrastava pelos corredores (aquele cara era do tamanho de um armário) o levaria para seu quarto. Mas ele não o fez. Ele o levou para uma salinha onde havia uma mesa com duas cadeiras, uma de frente para a outra.

—- Espere aqui - disse o guarda com a voz grossa. Leo não ousou desobedecer.

Depois de um tempo, um cara vestindo um terno e óculos escuros que parecia ter saído de um dos filmes dos Homens de Preto apareceu e se sentou na cadeira de frente para Leo.

—- É Leo, não é mesmo? - perguntou ele. Tinha um sotaque italiano.

—- Foi o que eles disseram - respondeu o garoto, dando de ombros

—- Certo Leo - disse o cara. - Pode me explicar isso? - ele abriu um notebook e deu play em um vídeo.

Nele, aparecia Leo em uma cama de hospital. Então, uma enfermeira entrava no quarto e arrumava o soro no braço do garoto. De repente, o garoto espirrava e pegava fogo. A enfermeira gritava assustada e Leo saía correndo do quarto.

O guarda deu pause no vídeo e encarou Leo, as sobrancelhas erguidas.

—- A enfermeira talvez tenha se espantado com minha beleza - disse abrindo seu sorriso mais convincente. - Eu me assustei e saí correndo. As pessoas sempre se assustam com minha beleza. Uma vez uma garota quis arrancar minha orelha como recordação. Fiquei com medo da enfermeira fizesse o mesmo.

—- Pensei que não se lembrasse de nada - lembrou o homem.

—- Me lembro de poucas coisas - rebateu Leo. - Coisas insignificantes.

O homem suspirou e uniu suas mãos sobre a mesa.

—- Você quer continuar com esse joguinho? - sussurrou de forma ameaçadora. - Para quem trabalha? Do que se lembra?

—- O quê?! - perguntou Leo. - Cara, acho que você assistiu muito X-men.

—- Você não me dá outra escolha - disse ele. Virou-se para o guarda, que esperava na porta. - Traga a garota.

Leo não soube por quê, mas um arrepio percorreu sua espinha e ele sentiu o medo invadir seu corpo. A garota. Calipso.

O guarda chegou arrastando a garota pelo braço enquanto a mesma se contorcia para sair do aperto do homem. O cara de preto pegou uma cadeira num canto e a colocou ao lado de Leo. Indicou para Calipso se sentasse nela. Desconfiada, a menina andou lentamente até ela e se sentou.

—- Então, senhorita… - começou o homem. - Ah, perdão, esqueci-me que não se recorda nem do próprio nome.

—- Na verdade - começou ela. - Eu estava a caminhar pelo hospital quando me lembrei de um nome. Acho que é o meu.

—- E qual seria?

—- Meu nome é - ela olhou para Leo. - Calipso.

—- Um nome bonito.

—- Obrigada.

O homem olhou bem fundo nos olhos cor de caramelo da garota, como se tentasse ler sua mente.

—- Então… - disse ele. -- Creio que também se lembre de Leo.

Calipso analisou Leo com o olhar.

—- Não me é estranho - respondeu, por fim.

—- O que dois americanos menores de idade faziam em um jato particular sem os documentos necessários ou sem seus responsáveis?

—- Talvez quando eu me lembrar eu possa responder sua pergunta - a garota respondeu, ácida.

—- Senhor Valdez - o homem dirigiu a conversa para Leo. - Era esse o sobrenome na identidade encontrada com você. É verídico?

—- Faço das palavras de Calipso minhas - respondeu Leo, sem tirar o sorriso do rosto.

—- Ótimo - respondeu o homem, sem se abalar. - Porque de acordo com os dados do governo dos EUA, Leo Valdez é um garoto órfão problemático, que devido a seis fugas foi parar na Escola de Vida Selvagem.

Leo olhou surpreso para o homem.

—- Sabe mais sobre mim do que eu mesmo.

O homem continuou.

—- Tem TDAH, o que é visível já que não para de mexer suas mãos. Leo Valdez desapareceu misteriosamente junto com seus melhores amigos Piper McLean e Jason Grace.

Leo teve uma sensação de bem estar por um momento ao ouvir esses nomes.

—- No entanto, o pai da srta. McLean declarou que ela está bem em um acampamento que funciona o ano inteiro. O sr. McLean também afirmou não ter ideia de quem seriam Leo Valdez ou Jason Grace.

—- Interessante - respondeu Leo. - O senhor poderia fazer um filme. Eu deixo você usar minha história no roteiro.

—- Vocês não querem colaborar?! - falou o homem uma oitava mais alto. - Tudo bem. Vocês serão levados para a delegacia, e ficarão lá até decidirem abrir suas bocas.

Calipso ia protestar, mas o guarda pegou-a pelo braço, mas desta vez prendeu seus pulsos com uma algema. Outro guarda fez o mesmo com Leo. Foram levados para uma viatura. Entraram nela e um policial começou a dirigi-la.

—- Nunca pensei que a primeira atração turística que eu veria na Itália seria a delegacia - ele pensou por um momento. - Bem, se pensei, não me lembro.

Calipso bufou.

—- Se você não tivesse feito piada com o homem, talvez não estaríamos aqui.

—- “Talvez quando eu me lembrar eu possa responder” - Leo fez voz de falsete, tentando imitar a garota.

Calipso deu uma ombrada no garoto, já que suas mãos estavam presas.

—- Ei, vai com calma, flor do dia - disse Leo. - Estamos no mesmo barco.

—- Não me chame de flor do dia.

O carro parou e as portas se abriram. Os guardas puxaram os garotos e os levaram para a delegacia. Tiraram suas algemas e os levaram para as celas. Um guarda chegou com uma roupa e começou a vesti-la em Leo.

—- Ei, o que é isso?! - protestou o garoto.

—- Protótipo - disse o guarda com um sotaque muito forte. - Anti-fogo. Para garoto não pegar fogo.

—- Espera, você pega fogo?! - perguntou Calipso, assustada.

—- Digamos que eu sou um garoto quente - respondeu piscando para a garota.

E então os dois foram para suas celas, uma de frente para a outra. E ficaram lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem



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