Uma Aula Inusitada escrita por Larissa Mills


Capítulo 1
A lesson somewhat... Unusual


Notas iniciais do capítulo

Repostando a história, espero que gostem. Bjs.



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Regina Mills estava no Granny’s tomando um chocolate quente antes de ir para casa naquela noite fria que fazia em Storybrooke, a prefeita se levantou e foi em direção ao banheiro do estabelecimento e agora estava parada em frente à porta do banheiro do Granny’s, decidindo se aparecia na frente das duas mulheres ou simplesmente usava magia para ir para casa, o que ela estava ouvindo era incrivelmente surpreendente... Emma Swan estava confessando seus sentimentos para Ruby, provavelmente teria passado da conta na bebida e agora confessava seus segredos mais sombrios. Ela prestou atenção mais um pouco na conversa e pôde ouvir a loira dizer:

—- Você sabe o que eu daria para ter uma noite com aquela mulher Ruby? Eu sou loucamente apaixonada por Regina... Completamente apaixonada... Mas não tem como eu chegar perto dela... Ela é tão... Tão... Inalcançável.

—- Você ama a Regina?

—- Sim... Eu amo. Não tenho dúvidas de que eu a amo.

Regina surpresa com a declaração resolveu não interferir e apenas foi para sua casa usando magia, ela ainda pensava o que fazer com a informação, pensava direito em como se sentia em relação à Emma Swan.

Ruby sabia que a prefeita estava no banheiro do Granny’s, mas decidiu não falar nada para a loira... Só torcia para que a morena não tivesse ouvido nada. Mas sua dúvida foi esclarecida quando uma nota de dez dólares apareceu magicamente em sua mão... Ela sabia que aquele era o pagamento pelo pedido que a prefeita havia consumido.

A loba olhou para Emma e disse:

—- Emma... Eu não sei onde você bebeu tanto que já chegou aqui assim, mas temos clientes ainda e eles podem acabar ouvindo sobre seus sentimos por Regina... É melhor você ir para casa.

—- Eu quero aquela mulher para mim Ruby.

—- Eu acho que você pode consegui-la muito antes do que imagina. Agora vá para casa.

—- Deixa de ser chata Ruby e me dá uma bebida.

—- Quer que eu ligue para o Xerife para ele levá-la para casa?

—- Não! O Xerife é o meu pai!

—- Então vá pra casa, amanhã você vai estar envergonhada pelo que disse... Ou talvez não.

—- Ok... Você venceu loba.

Emma saiu do Granny’s e foi para casa e lá só acordou no dia seguinte com David pedindo sua ajuda para montar o berço do seu irmão. Ela foi até a casa de seus pais e lá eles começaram a ler o manual de instruções... David, confuso, apenas disse:

—- Eu já vi planos inimigos mais fáceis de entender do que isso aqui...

—- Deixe-me ver.

Emma olhou para o papel e começou a ler:

—- Passe os parafusos E com as arruelas D pela barra C com a chave inglesa F que não vem inclusa.

Mary Margaret interrompeu:

—- Por que não ligam para o Marco? Ele é bom com isso...

Emma e David responderam ao mesmo tempo:

—- Não! Estamos bem.

—- Nós devíamos mesmo estar fazendo isso? Desde a briga entre Regina e a Bruxa Má que não vemos Zelena e nem Gold, não devíamos pensar no que ela vai fazer?

Emma olhou para mãe e explicou:

—- Estamos pensando... Mas não podemos parar de viver.

David continuou a explicação de Emma:

—- E esse berço é a confirmação de que não vamos perder outro bebê.

Um forte estrondo anunciou a presença de Regina que começou a falar:

—- Graças a mim vocês não vão... Pois eu terminei.

David se levantou e perguntou para a rainha:

—- E então? Funcionou? Colocou outro feitiço de proteção?

—- Um que não se desfaz com magia de sangue... Zelena não vai tocar nesse bebê.

Mary Margaret respirou fundo e perguntou para sua madrasta:

—- E você sabe por que ela o queria?

—- O número de feitiços envolvendo bebês te surpreenderia. Aquela verdinha é mesmo uma bruxa estranha. Mas estaremos seguros enquanto ficarmos aqui.

Emma olhou para Regina e disse:

—- Isso é inútil... Precisamos parar de nos defender e começar atacá-la.

A rainha respondeu a altura da provocação ironizando sua briga com a irmã na noite anterior:

—- Você não viu como eu quase ganhei dela ontem? Como eu a joguei com magia em cima de um carro ou impedi que o semáforo que ela ia jogar me atingisse? Ou ainda como eu a fiz conhecer a parte de dentro da Torre do Relógio de Storybrooke?  Ela tem magia... E magia poderosa.

—- Eu também tenho... Você já me viu usar... Só não consigo controlar. Mas se nos juntássemos, se você me ensinasse...

—- Por que isso parece tão familiar?

—- Por Deus Regina! Você é a Evil Queen... Não devia estar correndo de uma briga... Porque é isso que você está fazendo.

—- Está me chamando de covarde? Quem você...

—- Regina... Por favor, você é a Evil Queen, amaldiçoou todo um reino, uma maldição poderosa, forte... Você é poderosa. E eu... Bem... Eu quebrei a sua maldição, é preciso ter muito poder para isso também... Nossas magias juntas devem bastar.

Regina sorriu com malícia com uma ideia de fazer a salvadora aprender magia já passando por sua cabeça e disse:

—- Ok, mas se vamos fazer isso, faremos do meu jeito. Não é tomar café em uma tocaia ou seja lá o que você fazia como cobradora de fianças. Isso é um meio de vida. Tem que se comprometer.

—- Sem problemas.

—- Não vamos ter problemas mesmo... Tenha certeza de que depois de amanhã você nunca mais esquecerá a magia.

O sorriso malicioso ainda bailava nos lábios de Regina quando ela fez um livro aparecer em suas mãos e o entregou a Emma dizendo:

—- Aqui está o mais simples da magia... Estude! Comprometa-se! Amanhã testaremos se você estudou de verdade. Espero você na minha casa às oito da noite de amanhã... A porta estará aberta, apenas entre e me espere na sala. E não se esqueça... Eu não tolero atrasos.

Disse isso e saiu sorridente... Emma ao se ver sozinha com os pais disse:

—- Ok... Ela me assustou só um pouquinho, mas ainda sim eu preciso fazer isso.

Ela abriu o pequeno livro e disse:

—- Bem... São só sete encantamentos... Não deve ser tão difícil assim.

Mary Margaret perguntou:

—- Quais são os feitiços que ela quer que você treine?

—- Bem... Meio que traduzindo tudo isso... Fazer bolas de fogo, fazer as coisas flutuarem, feitiço de imobilização, algo sobre jogar raios de magia, o de sumir naquela fumaça que ela sempre usa, fazer um campo de força ou barreira de proteção ou sei lá como isso se chama e por último arrancar um coração.

—- Menos mal... Nada de magia negra. Apenas defesa e ataque.

—- Bem... Vamos terminar isso logo, preciso aprender esses feitiços ou aquela mulher arranca minha cabeça.

David e Emma terminaram de montar o berço e Emma foi estudar os tais feitiços, pois se ela não conseguisse, Regina ficaria o resto da vida em seu pé, e não era dessa maneira que ela queria a morena próxima de si.

****

No dia seguinte... Ao ver que faltavam vinte minutos para as oito da noite, Emma saiu de casa em direção à mansão de número 108. Foi o tempo exato de chegar e perceber que já era a hora marcada, então a loira entrou na mansão e encontrou tudo extremamente escuro, tão escuro que ela não conseguia enxergar nada a sua frente. Ela resolveu anunciar sua chegada:

—- Regina! Estou aqui. Por que está tudo tão escuro hein? Não consigo ver nada.

—- Que bom que chegou Miss Swan... Nossa aula começa agora. Escute bem as regras...

—- Regras?

—- Sim... As minhas regras! Nossa aula de magia será um tanto quanto diferente... A cada um dos sete feitiços que você conseguir fazer... Será devidamente recompensada.

—- Recompensada? Como?

—- Começaremos com as bolas de fogo... Faça-as e ilumine o ambiente.

—- Agora?

—- Sim Emma.

Emma se concentrou e depois de algumas tentativas apareceu uma bola de fogo em suas mãos e então ela pôde ver a rainha no alto da escada... Regina sorriu enquanto uma música preencheu o ambiente... Ela reconheceu como sendo a voz de Beyonce . A morena foi descendo lentamente as escadas e disse:

—- Muito bem Emma... Aqui vai a primeira recompensa... Eu vou tirar as minhas luvas para você.

Regina continuou a descer as escadas e tirar as luvas vermelhas lentamente. Ela passou sensualmente ao redor de Emma e se posicionou atrás da loira dizendo sussurrante:

—- A cada feitiço que você acertar eu vou tirar uma peça de roupa pra você Emma.

—- Você o que?

Regina disse no mesmo tom só que no outro ouvido de Emma:

—- Uma peça por feitiço minha querida.

A morena depositou um leve beijo no pescoço da loira e se afastou dizendo:

—- Vamos ao próximo?

—- Você não acha que eu deveria ter sido avisada disso? Eu teria me empenhado mais em realizar esses feitiços.

—- Bem... Agora se você conseguir fazer o feitiço de imobilização eu tiro o meu casaco. Pronta para começar?

Regina não esperou a resposta e fez com um cachorro de grande porte e feroz aparecesse na sala e disse:

—- Imobilize-o Emma ou ele lhe atacará e eu não tirarei o meu casaco.

O cachorro avançou para cima de Emma e ela ao tocá-lo levemente fez com que ele se imobilizasse. Regina sorriu maliciosamente e disse:

—- Muito bem minha querida.

E ao som da música que ainda tocava retirou o casaco sensualmente e se pôs atrás de Emma e beijou seu pescoço, passou as mãos por debaixo de sua camisa xadrez e disse:

—- Agora arranque o coração dele e eu tirarei a minha camisa só para você.

Emma sem nem ao menos pestanejar arrancou o coração do cachorro mostrando para Regina e colocando no animal em seguida que desapareceu em uma nuvem de fumaça. A prefeita fazia movimentos sensuais ao redor da loira, sempre a tocando enquanto desabotoava botão por botão de sua camisa. Pegou as duas mãos da loira e deixou que ela tirasse sua camisa revelando assim o espartilho vermelho que cobria o seu corpo.

O olhar de luxúria que Emma lhe lançou fez com que ela se sentisse completamente nua... A loira avançou para cima da prefeita e tentou beijá-la... Regina a afastou suavemente dizendo:

—- Você ainda não terminou a lição de casa Emma...

—- Eu agora entendo o verdadeiro sentido de Evil no título que você carrega. O que você está fazendo é tortura.

—- Chega de conversa... Tenho certeza que você vai querer fazer o próximo feitiço... Um dos mais simples... Faça esse vaso ali flutuar e eu tiro minha saia.

Emma olhou para o vaso se concentrando para que ele flutuasse o quanto antes... Ela queria muito ver a morena sem a saia. Em poucos segundos o vaso começou flutuar e Emma o arremessou longe fazendo com ele se partisse em vários pedaços para provar que dominava mesmo o feitiço.

Regina abaixou o zíper na lateral da saia e viu Emma cair de joelhos na sua frente e puxar a saia para baixo tirando cuidadosamente de perto de si. Então lhe foi revelada a cinta liga que dava um toque a mais no visual da prefeita.  A loira correu seus lábios por quase toda a extensão das coxas da prefeita que sentiu seu corpo estremecer, mas ainda precisava terminar o que tinha se disposto a fazer. Ela afastou Emma e disse:

—- Você ainda não terminou a aula. Agora deixe que sua magia saia de você e arremesse-a naquela planta ali. Faça isso e você poderá me ver sem essa cinta liga.

Emma decidida a terminar logo com a tortura imposta pela prefeita fez o que ela disse sem nem ao menos pestanejar e com os raios de magia azuis que saíram das suas mãos a planta se carbonizou imediatamente.

A prefeita em lentos e torturantes cliques desprendeu a cinta e sentou-se em uma poltrona em frente à loira que foi rapidamente aos seus pés para lhe despir da meia calça. Emma retirou os dois sapatos da rainha lentamente e foi tirando a meia calça enquanto beijava cada pedacinho de pele que se mostrava desnudo. Em poucos segundos Regina estava apenas de espartilho e uma minúscula calcinha de renda, ambos na cor vermelha, além do sapato preto que ela voltou a calçar ao se levantar da poltrona.

Regina fez com que Emma também se levantasse e disse à loira próxima ao seu ouvido como se fosse um sussurro:

—- Faltam apenas dois feitiços... Eles também estão incluídos nessa nossa aula... Inusitada. Prepare-se para fazer sua barreira de proteção... Dessa vez eu lançarei a minha magia contra você... Então é melhor que a barreira esteja bem forte.

—- E o que eu ganho com isso majestade?

—- Bem... Meu espartilho vai deixar o meu corpo se você conseguir.

Regina se afastou de Emma e disse:

—- Aqui vai.

Ela fez com que sua magia deixasse seu corpo e raios de cor roxa foram lançados em direção à loira, mas não a atingiram. Dissiparam-se ao tocar a barreira de proteção que ela havia criado.

Regina sorriu maliciosamente após ela ter conseguido e disse:

—- Bom... Muito bom.

Regina desfez o laço na parte superior de seu espartilho e Emma puxou de uma vez para que a peça se abrisse rapidamente, o que de fato aconteceu e a loira arremessou-a longe se detendo apenas aos dois seios exuberantemente belos que apareceram. A prefeita se aproximou lentamente da salvadora e começou a acariciar aquele corpo alvo por baixo da camisa enquanto seus próprios seios roçavam o corpo da loira. A própria Regina com dificuldade em falar devido a respiração irregular determinou:

—- Apenas um agora... Desapareça e reapareça em algum lugar dessa sala e você poderá me ver sem a calcinha.

—- E o que acontece se eu não conseguir?

—- Bem... Encerramos nossa aula de magia e você vai para sua casa.

Emma rapidamente desapareceu em uma nuvem de fumaça azul e reapareceu atrás da rainha puxando-a forte contra o seu corpo e disse contra o seu ouvido:

—- Você teria mesmo coragem de me expulsar daqui caso eu não conseguisse justo esse?

—- Na... Não... Eu não teria.

—- Bom saber.

Emma colocou as mãos sobre a calcinha da rainha e puxou com uma força extrema, rasgando a peça que por si só já era muito delicada.

A rainha se virou no abraço de Emma que possessivamente a puxou para um beijo desenfreado, como se na boca da rainha estivesse a salvação de sua vida e para isso ali teria que se fartar.

Quando percebeu... Regina viu que agora estavam em seu quarto, a loira tinha mesmo dominado aquele feitiço e agora a estava jogando na cama. Emma beijava todo o seu corpo... Regina ofegante conseguiu dizer:

—- Tem um que eu não te ensinei... E fico feliz por apenas eu dominar essa técnica.

—- Qual?

—- Esse aqui.

Emma olhou para si mesma e viu que já não vestia mais nenhuma peça de roupa, a loira sorriu e disse:

—- Era justamente esse que eu precisava aprender. Teria me poupado tanto tempo...

—- E eu não teria me deliciado tanto em ver você desesperada por me tocar.

—- Evil Queen nunca fez tanto sentido quanto agora.

—- Pare de falar e concentre-se em nós... Aqui... Nessa cama... Ambas sem roupas...

Emma tinha parado de ouvir tudo o que a rainha dizia quando ela falou a palavra “nós”, agora a loira apenas se concentrava em dar prazer àquela mulher com quem tanto sonhou.

A língua de Emma passeava pela boca de Regina, não havia um canto que ela não visitasse, não havia nenhum canto que ela não tentasse sorver todos os gostos que ali se encontravam. Aquela sem dúvida alguma era a boca mais saborosa que a salvadora tinha provado na vida, exatamente como ela imaginou que seria. Na posição que estavam, era possível sentir o coração de Regina acelerar, a morena ainda tinha dúvidas sobre o futuro das duas depois dessa aula de magia tão inusitada, mas não conseguia se controlar, queria que Emma lhe mostrasse o paraíso, queria que a loira a fizesse se sentir completa, do mesmo jeito que só Daniel conseguiu fazer um dia, a rainha não tinha dúvidas que sua Emma conseguiria tal proeza.

Emma subiu as mãos até os seios de Regina, a morena gemeu provocantemente aos ouvidos da loira e soltou o ar que até então não sabia que estava prendendo em seus pulmões. A loira sorriu perante tamanha satisfação e passou a beijar o pescoço da prefeita e foi subindo de encontro ao lóbulo de sua orelha, fazendo com que a morena chamasse seu nome enquanto ofegava. Continuou por algum tempo nesse processo enquanto Regina começou a movimentar o corpo embaixo do seu, ambas já estavam molhadas, apenas ansiavam por um contato ainda maior.

Regina se surpreendeu com a intensidade que encontrou nas íris esmeraldas, ali estava contido amor, do mais verdadeiro que um dia a rainha já viu. Então viu quando Emma desceu sua boca lentamente até alcançar a curva de seus seios. Beijou o mamilo direito enquanto acariciava o esquerdo com sua mão. Segurou-o com os dentes, sugou, da forma mais lenta e torturante que poderia fazer, mas para Regina era uma tortura deliciosa, era uma tortura que no fim seria devidamente recompensada. Entretanto, a tranquilidade da rainha em esperar pelo prazer que lhe estava sendo anunciado acabou quando a loira lhe sugou o outro seio conseguindo lhe arrancar um grito seguido de uma exclamação:

—- Emma... Por favor. Eu quero te sentir.

A loira trilhou o caminho em direção ao abdômen da prefeita e lambeu a parte interna de suas coxas, conseguindo arrancar um número ainda maior de gemidos e longos suspiros que denunciavam a excitação gritante da morena. Regina mais uma vez se manifestou:

—- Por favor, eu não aguento mais Emma.

Emma seguiu o caminho em direção ao sexo da morena e já lambeu aquele pequeno ponto rijo como se fosse à última coisa que poderia fazer na vida. Escutou aquilo que considerou ser um grito de prazer de sua rainha, Regina gemia enquanto chamava pelo nome da loira. A salvadora fez movimentos circulatórios pelo clitóris várias vezes sentindo Regina agarrar-se a ela com fervor.  Sentia a morena se encharcar ainda mais sob o seu toque, então lhe penetrou com dois dedos, estocadas longas e profundas. Regina completamente arrebatada pelo prazer encheu seus pulmões de ar para conseguir falar enquanto se arremetia contra aqueles dedos perscrutadores e aquela língua que estimulava seu clitóris de maneira jamais sentida anteriormente:

—- Não ouse parar agora Emma Swan... Eu preciso de você exatamente onde está.

Emma aumentou a intensidade de suas estocadas e a velocidade com que sugava o clitóris da morena, pois agora vê-la gozar seria sua maior satisfação. Os movimentos que Regina fazia para acompanhar as investidas da loira deram a certeza a Emma de que ela estava próxima de alcançar o ápice. A morena segurava fortemente sua cabeça enquanto pedia ainda por mais força e mais intensidade, pedia não, a rainha, a Evil Queen implorava por isso, até que finalmente a forte explosão de sensações tomou conta do corpo da rainha, deixando todo o seu corpo mole sobre a cama. Emma retirou os dedos de dentro de Regina e subiu o corpo em direção à boca da rainha, continuando assim a beijá-la enquanto acariciava as costas nuas.

A morena voltou a ficar ofegante sob as carícias que Emma, pois entre um beijo e outro gemia de forma rouca e sensual sobre os lábios da loira. Emma voltou a movimentar os quadris fazendo seus sexos se tocarem. A rainha prontamente acompanhou os movimentos começando a ficar agoniada, completamente tomada pela vontade de ter mais um orgasmo arrebatador. Emma aumentou a velocidade da fricção causando em ambas um prazer inigualável, até que então ambas desabaram após um orgasmo que conseguiram alcançar juntas. Fazendo a rainha gritar mais uma vez.

O coração de Regina batia em um ritmo descontrolado, ela nunca poderia imaginar que conseguiria alcançar aquela felicidade que estava sentindo enquanto tinha o corpo de Emma sobre o seu. Aquilo não era o simples prazer que os seus parceiros anteriores conseguiram lhe dar. Era diferente, era um sentimento que preenchia seu coração que era completamente vazio por mais de trinta anos.

Os beijos ficaram mais calmos, mais românticos. Salvadora e Rainha apenas estavam juntas tentando recuperar o fôlego perdido ainda a pouco. Era possível perceber que ambas sorriam enquanto se beijavam. Emma admirava a rainha enquanto disse:

—- Você é perfeita sabia?

—- Não tanto quanto você.

—- Deve ficar ainda mais linda vestida como rainha. Você ainda tem suas roupas de rainha aqui no nosso mundo?

—- Ainda tenho algumas coisas... Por quê?

—- Será que a rainha me concederia uma audiência qualquer dia desses?

—- Quem sabe... Depende do humor da Evil Queen no dia que a salvadora solicitar.

Regina continuou a beijar Emma só parando para olhar a loira no fundo dos olhos e perguntar:

—- Então? O que você vai dar por essa noite comigo?

—- Como?

—- O que você disse para Ruby... Eu quero saber o que você vai dar por ter tido essa noite comigo.

—- Você... Você ouviu?

—- Sim, eu ouvi.

—- Bem... Depois de hoje eu acho mais do que justo você escolher qual será o preço.

—- Hum... Vejamos... Eu acho que a única coisa que eu quero por essa noite... É você.

—- Eu?

—- Sim

—- Mas eu estou aqui já.

—- Mas eu quero você aqui para sempre comigo. Apenas me amando.

—- Eu posso providenciar isso rapidinho majestade.

Emma movimentou-se na cama e ficou por cima da rainha que a olhou e disse:

—- Espere... Henry está seguro?

—- Sim... Eu o deixei com os meus pais... Não esperava a surpresa que me aguardava aqui, mas já imaginava que essa aula iria demorar.

—- Bom... Muito bom.

A morena beijou a mulher que estava por cima do seu corpo e a virou rapidamente na cama e disse colocando um dedo sobre os seus lábios:

—- Só que agora é a minha vez...

****

No dia seguinte, as duas chegaram juntas ao Granny’s e logo avistaram o casal encantado ocupando uma das mesas... Elas pararam perto dos dois e David perguntou olhando para as duas ao mesmo tempo:

—- Então... Como foi a aula de magia?

Emma e Regina trocaram um olhar significativo e a loira respondeu ao pai com um lindo sorriso no rosto:

—- Bem... Foi uma aula muito...

Regina vendo que a loira estava se atrapalhando com as palavras, completou:

—- Inusitada... Uma aula muito inusitada.


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Notas finais do capítulo

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