100 Maneiras de Dizer "Eu Te Amo" escrita por badlands


Capítulo 2
"Ele me lembrou você."


Notas iniciais do capítulo

Tenho (nem tantas) coisas para falar:
1) Não, eu não parei de shippar Maleo ♥
2) Não, eu não vou parar de escrever sobre eles por causa do que ele fez. Se o Jeff Satan Davis não conseguiu aproveitar a relação incrível que eles poderiam ter, eu aproveito.
3) WOW! Eu não achei que o capítulo iria ficar tão grande assim! Sério, eu to tão feliz comigo mesma ♥

Bem, espero que gostem do capítulo!!! ♥ ♥ :3



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Mesmo quando Malia tinha falado que não iria voltar, Theo sabia que ela estava mentindo. Ela estava de volta em seu carro em alguns dias depois do primeiro acontecimento, mas para o garoto aquilo levou muito tempo. Mas claro, ele não admitia isso – nem para si mesmo.

Ele não queria admitir o quanto gostava de tocar a pele da garota, do jeito que seus olhos se enchiam com fome, ou, ainda melhor, o fato de que se ele beijasse algum ponto exato no pescoço dela, seus olhos virariam azuis. Ele também não queria admitir que adorava o gosto dela – de cada parte dela – e que beijá-la era tão encantador quanto qualquer coisa. Se ele não queria admitir isso, com certeza não ia admitir que ele já estava viciado.

Mas ele admitiu.

Os “encontros” começaram a ficar mais frequentes, e teve um ponto que Theo nem conseguia mais esperar tanto tempo para vê-la novamente. Ele a observou estando com Lydia e Kira e, quando ela notou sua presença, ela se afastou delas e falou que tinha esquecido o seu livro na sala de aula. No momento que as outras duas estavam fora de vista, Theo já estava a puxando para o escritório do treinador, sua boca sendo prensada contra a dela. Malia pulou, colocando suas pernas em volta da cintura do garoto.

Quando eles terminaram e ela estava outra vez vestida, ela sorriu para ele, “Falando nisso, eu tinha realmente esquecido meu livro”. Ele retribuiu o sorriso e deu uma risada de leve, assistindo ela sair.

Ele se encostou à mesa atrás dele e percebeu, pela primeira vez desde que tinha entrado no escritório do treinador, que talvez ele entraria em problema. Ele que tinha começado aquilo, ele que tinha ido procurá-la.

É só físico, ele disse para si mesmo. Além disso, podemos usar isso ao nosso favor. Me faz me manter perto dela, a faz confiar em mim, me mantém envolvido com a alcateia.

Mas, em algum lugar dentro dele, ele sabia que não era só pelo plano.

××

Malia ainda estava com a respiração pesada, passando as mãos pelas costas musculosas de Theo, quando ela descansou a cabeça no assento. Ela virou sua cabeça de lado e se encontrou olhando para o chão do banco de trás do carro dele. A pilha de sujeira estava quase alcançando a altura do banco, parecendo que Theo vivia naquele carro.

“Qual foi a última vez que você limpou o seu carro?”

“Te imploro para não falar do meu carro agora”, ele então colou seus lábios no ombro dela, tentando distraí-la. “A gente só podia...”.

Malia fechou seus olhos, “Não vai funcionar”.

“Por que não?”

Ela podia jurar que naquele momento a voz dele falhou, como se fosse um lamento.  Ela empurrou a cabeça dele um pouco para cima, o fazendo olhá-la. “Você acabou de lamentar-se por mim?”

Theo deu a ela um olhar malicioso, “Este é o meu carro. Ele pode ficar na condição que eu quiser”.

Ela bufou, “Ok, ok. Só saiba que é nojento. Um dia desses eu vou limpar isso!”

“Esse é o meu lugar”, Theo disse com um tom duro que ela imediatamente odiou. “Eu não quero você mexendo nele.”

“Engraçado”, Malia comentou. “Você aparentemente tinha gostado da última vez que eu toquei o ‘seu lugar’.”

Eles manteram contato visual até que teve um ponto em que os dois tiveram que virar o rosto para o lado, contendo risadas pequenas. “Isso foi muito safado!”, ele exclamou dando uma gargalhada.

Malia riu, uma risada bem esquisita, e jogou sua cabeça para trás. “Eu posso ser safada”, ela disse para ele, se inclinando para mais perto. “Eu certamente já fiz coisas bem safadas dentro desse carro”.

“A melhor dessas foi no banheiro”, Theo disse, sorrindo pra ela.

Malia bufou. “É, você achou aquilo bem engraçado.”

“Ainda tá brava por causa daquilo?”

“Não. Ficar brava com isso demonstraria que eu me importo quando obviamente eu-“, sua fala quebrou em um gemido quando ela sentiu os lábios de Theo em seu pescoço. “-não me importo...”, ela terminou seu pensamento, colocando as mãos nas costas de Theo. “Você seriamente vai me fazer chegar atrasada na aula?”

“Isso depende de você... Quanta ação você quer? Nós podemos ser rápidos ou...” Nessa hora Theo fez uma coisa com ela que a fez soltar outro gemido.

“Uh, eu posso chegar atrasada!”, ela exclamou colando seus lábios nos dele.

××

“O quê? Eu não estou ‘passeando por aí’!”, Theo exclamou para os Doctors em sua frente. “Estou tentando ganhar a confiança deles, e isso faz parte do plano!”

Ela não está no plano”, um deles respondeu.

“Ela está no meu plano!”. Demorou alguns segundos, mas Theo percebeu o quanto essa frase o fez parecer interessado nela. “Esperem, isso soou errado. Deixem-me consertar”, ele disse, “Ela faz parte do meu plano, o de conseguir uma alcateia. Eu preciso que tanto ela, como qualquer um lá confie em mim! Ela é a mulher-coiote, se eu ao menos conseguisse que ela desse seu poder, eu-“

“Muito tempo com ela”, eles disseram.

“Oh?”, Theo os encarou. “E quem decide isso? Nós temos um trato. A alcateia é a minha parte. Então me deixem encontrar uma! Malia Tate faz parte dela. Eu sei isso. Ela é um animal. Ela é igual a mim”.

Ela tem que ser.

Mas ele não disse isso. Não, ele não queria admitir nem para ele mesmo que o que ele mais queria da mulher-coiote era alguém como ele.

××

Theo deitou suas costas no banco, estufando o peito. “Não se preocupe”, ele disse, “Eu sei que você está aqui só para praticar”.

As sobrancelhas de Malia se arquearam enquanto ela olhava para ele. De novo, eles se olharam seriamente por alguns segundos antes de caírem na risada.  Ela deixou sua cabeça cair em cima do peitoral de Theo e ele colocou seus braços ao redor de sua cintura.

“Dirigir”, ele corrigiu ainda rindo. “Eu quis dizer dirigir”.

“Claro”, ela suspirou para ele. “Você só desejava que tivesse alguma coisa a mais.”

Ele bufou e rolou os olhou para seu lado do carro, a puxando para mais perto. “Eu sei que vai ter”.

“Talvez isso seja só extra.”

“Dirigir é o extra”.

“Vou acreditar nisso quando acontecer fora da escola”, ela sorriu confidentemente para ele, colocando seus lábios no queixo do garoto. “E o clube não vale”.

Ele fechou os olhos. “Hm... Acho que aqui é longe o suficiente...”. Ele colocou seus lábios no pescoço da garota, naquele ponto exato para ele ter certeza que conseguiria obter a sua reação favorita, e ele conseguiu. Com o toque, os olhos de Malia viraram o azul claro que eram em sua forma supernatural, e iluminaram toda a escuridão do carro. “Eu poderia te ensinar...”, ele disse com os lábios ainda perto da garota e com seus dedos passando por sua coxa.

“Me ensinar?”, ela suspirou, com seus olhos voltando para o tom marrom.

“Como se transformar de volta. Para sua antiga forma”.

“Scott já me ensinou como controlar minha transformação.”, Malia olhou para ele interrogativamente, quase desafiadoramente, como se ele duvidasse de Scott.

“Não estou falando dessa transformação”, Theo olhou para seus olhos e observou eles se arregalarem quando ela percebeu do que ele estava falando.

“Você poderia?”

“Eu poderia”.

“E você faria?”, ela perguntou suspeita.

“Eu faria”, ele passou os dedos pela coxa da garota observando sua reação.

As batidas do coração da garota aceleraram e agora ela cheirava a saudade, desejo e algo ainda maior: esperança. “Ok”.

“Ok”, os lábios de Theo então encontraram os de Malia em um beijo. Os lábios dela se moveram contra os dele com urgência, como se procurasse algo. Quem sabe, talvez ela estivesse. Os dedos de Theo se amarraram no cabelo de Malia, puxando-a para mais perto dele.

Ele gostava disso, como eles tinham esses momentos escondidos antes da escola, entre as classes, durante o almoço, depois do colégio, sempre mudando os horários para ninguém desconfiar deles. Ele gostou ao se passar uma semana e meia depois da primeira vez, eles já tinham feito aquilo tantas vezes que ele já sabia como a boca da garota trabalhava com a dele, ou quanto tempo casualmente demorava até sua língua fazer parte da equação.

 Ele gostava que ele a conhecia.

As pernas de Malia se enroscaram em sua cintura assim que ela caiu sobre ele. Theo passou suas mãos pela coxa da garota e quebrou o beijo por um momento, surpreendendo a si mesmo, dando um sorriso torto para ela. “Talvez eu devesse te oferecer ajuda mais frequentemente.”

“Não arruíne o momento”, ela murmurou, os dentes beliscando sua orelha.

Ele soltou um gemido baixo, seu corpo se arqueando contra ela. Ele não tinha certeza do porquê ele tinha parado o momento para provocá-la. Era quase – quase— como se ele quisesse algo mais que só uma conexão física. Mas aquilo era ridículo.

Seus lábios encontraram os dela novamente, o calor entre eles crescendo e então os dois com fome retiraram-se do assento de carro. Os seus braços apertados em volta dela.

Não. Aquilo era totalmente ridículo.

××

“Malia!”, seu pai lhe gritou do andar de baixo. “Suas amigas querem falar com você!”

Ela logo largou o celular em suas mãos, indo para fora de seu quarto e logo depois descendo as escadas para pegar o telefone. “Hey”, Lydia disse, “Eu a Kira tivemos a brilhante ideia de assistirmos filmes patéticos de lobisomens. Vamos rir muito. Podemos ir aí à sua casa ver, aí você se distrai desse assunto chato de ex-namorado?”.

“Claro,” ela respondeu desanimada. “Estarei esperando vocês.”

“Legal, estaremos aí em um minuto!”

××

“Eles são tão bonitos!”, Kira comentou jogando mais uma pipoca em sua boca.

“Os garotos ou os lobos?”, Lydia perguntou sorrindo. “Porque eu particularmente não consigo escolher”.

Malia riu de diversão e olhou para Lydia enquanto dava mais uma mordida em sua barra de chocolate Hershey. “Os garotos”, ela respondeu.

No mesmo tempo, Kira tinha respondido “Os lobos!”.

As três garotas entraram em um momento de silêncio que não durou muito até elas caírem na risada. De tanto rir, Malia deu até um leve tapa em sua coxa, sem querer.

Ela achava ridículo que os garotos imaginavam – ou fantasiavam? – sobre garotas dando leves risadas. Não, quando garotas riam daquele jeito juntas, elas realmente riam como se não fossem ladys mesmo.  Kira estava bufando, Malia estava ofegante e Lydia tinha caído do sofá. E isso por uma coisa que nem fora realmente engraçada. Aquilo era um pouco mais de simplesmente a felicidade de ter uma Noite das Garotas depois de tempos estressantes, e ela tinha adorado aquilo.

Malia se recostou no sofá assim que Lydia conseguiu se recuperar e voltar para seu assento. Kira soltou um risinho enquanto apertava o travesseiro, “Cara... Esse filme”.

“É completamente ridículo”, Malia disse como se ninguém soubesse e aquilo precisava ser dito.

Lydia arqueou as sobrancelhas e virou seu olhar para a amiga, “Nós sabemos. É Eclipse, Malia. Tudo sobre isso é louco. Mas é engraçado”.

A outra deu os ombros, “Só para garantir que todas nós sabemos isso”.

“Nós temos certeza de que sabemos”, Kira respondeu com um sorriso largo. “É o que faz isso ser engraçado. Mas os lobos são bem bonitos.”, ela suspirou.

“É, assim como o tanquinho desses caras”, Lydia comentou.

Malia se inclinou para mais perto dela e bateu na mão dela antes mesmo que Lydia pudesse olhá-la. “Você já desejou que você pudesse fazer isso?”, Kira perguntou para Malia.

“O quê? Tocar no tanquinho deles? É claro.”, ela respondeu e Lydia riu mais alto.

“Não”, Kira disse rindo também, mas logo a risada acabou. “Se tornar em um coiote por completo, como você queria antes. Eu sei que você queria saber. Você ainda quer? Você tem que sentir falta daquilo”. A voz de Kira era fraca, como se ela estivesse com medo de que ela fora muito longe com a pergunta.

Malia ficou em silêncio por um tempo, pensando no que responder. “Eu ainda quero”, ela disse lentamente. “Isso acabou por se tornar um plano B para mim, se as coisas não derem certo”. Ela brincou com a franja de fios no final de seu short. “Mas eu sinto falta, sim. Sinto falta da liberdade, a velocidade... Eu, uh, estou meio que trabalhando nisso”.

Como uma salvação daquele momento constrangedor, o celular da garota tocou naquele hora. Malia pegou o aparelho, grata por ter uma razão para não ter que olhar para as caras tristes das amigas.

Como você está?

Malia nem mesmo pensou que era bem estranho que Theo mandou uma mensagem de texto para ela com uma coisa tão normal, não sexual. Parecia natural. Ela revirou os olhos e digitou de volta, Boa.

Eu estou bom também. Obrigado por perguntar.

Deixe pra lá.

Seu pedido é o meu comando, Coiote. Agora, falando do seu desejo...

O estômago de Malia foi coberto por borboletas com antecipação. Ele estava falando de se transformar de volta?

Quando seu telefone tocou de novo, Malia revirou os olhos e arqueou as sobrancelhas quando viu que Theo tinha mandado uma foto do seu tanquinho.

Fofo.

Eu estava esperando outra resposta, mas não é fofo mesmo?

Hmm. Eu me pergunto se é mesmo.

Meu erro. Desculpe, deve ser coisa de coiotes.

Deve ser, não é? Que estranho.

Sarcasmo fica muito bem em você, querida.

Cale a boca. Seja real por um minuto.

Por quê?

Malia fez uma careta, encarando o celular. Por quê? Porque ficar fazendo brincadeiras bestas é perda de tempo? Porque existiam coisas importantes para fazer? Porque, em vez de ficar perdendo tempo, ele poderia ensinar ela algo realmente usável?

Malia. Quando você vai aprender a relaxar?

Ela fez outra careta, secretamente querendo o mandar ir chupar um pau e deixar ela em paz. Ela sabia sim relaxar.

Ótimo. Vai fazer alguma coisa amanhã? Além do usual, obviamente.

Lembre-se. Nada na vida é garantido. E não, não vou fazer nada amanhã.

Oh-ho! Ótimo. Rude, mas ótimo. Ok, lição aprendida.  Devo te pegar ao meio-dia?

Ela olhou para as garotas e viu Kira a olhando confusa, que abaixou sua cabeça imediatamente assim que Malia a observou. Na verdade, eu vou te encontrar.

No meio da floresta?

Eu posso te achar pelo cheiro.

Ou.

Tem alguma razão para que você queira tanto me buscar?

Alguma outra além de “é mais fácil”?

Tá, tudo bem.  Fora da minha casa. Ao meio-dia.

Te esperarei com ansiedade.

Malia revirou os olhos e largou o celular no sofá, agora voltando seus olhos para o filme. “Quem era?”, Kira perguntou.

“Ninguém”, ela respondeu.

“Uh uh”, Lydia fez uma pausa e olhou para a amiga. “Era um garoto?”

“Não!”, Malia fez uma careta. “Não tenho mais tempo pra isso”.

Kira olhou para a ruiva. “É um garoto”.

“Com certeza é um garoto”, Lydia concordou.

Malia bufou, “Não. É sobre Química”. Kira arregalou os olhos, fazendo uma cara brincalhona, “Aposto que sim”.

Malia deu as garotas um olhar divertido, “Química. A aula de química. Pelo amor de Deus!”.

“Nós vamos te apoiar se estiver em outra relação, ok?”, Lydia a encarou.

Malia assentiu com a cabeça e suspirou “Apenas aperte o play”.

Assim que o filme começou, Malia não pôde evitar se sentir despedaçada. Ela não queria que suas amigas soubessem de Theo, absolutamente não. Ele era um segredo, algo só dela e que ela queria esconder de todos os outros. Ninguém deveria saber o que ela estava fazendo com Theo.

Mas, ao mesmo tempo, elas eram suas melhores amigas e ela queria ser capaz de compartilhar isso com elas. Ela queria se sentar e poder contar tudo para elas e aquilo era um novo sentimento para ela.  Antes, ela não entendia as coisas daquele ponto de vista, mas estava começando a aprender com Lydia e Kira. Compartilhar coisas é o que forma uma amizade.

Ela se encostou mais contra o sofá, passando suas mãos pelos fios morenos de seu cabelo. Theo deveria manter seu segredinho sujo em segredo.

××

“Bom dia, Coiote”, Theo a disse enquanto a via deslizar para o banco do passageiro na manhã seguinte. “Eu te trouxe uma coisa!”, ele a ofereceu um copo de papel com uma tampa em cima.

Malia sorriu, pegou o copo e cheirou o que havia dentro do copo, mas logo depois fez uma cara de nojo. “Eu odeio café”, ela lhe contou.

“Eu sei. Mas, particularmente, ele me lembrou você. Posso garantir que esse tem um gosto melhor”, ele tentou dar-lhe o copo de volta para ela. “Se tudo que você já provou foi café preto, você vai adorar isso. Só prove”.

Ela hesitou antes de dar um gole na bebida. Tomou o café rapidamente, e se surpreendeu quando não havia o gosto forte de café, mas sim um gosto doce, e um pouco melado também. “O que é isso?”, ela perguntou.

“É café. Com leite, açúcar e caramelo”.

Então ela tomou outro gole, mais longo desta vez. Isso é realmente bom, ela pensou. Quando ela olhou para cima, Theo estava sorrindo para ela com o sorriso mais bobo que poderia fazer e com as sobrancelhas arqueadas, parecia que ele estava se divertindo com aquilo. “O quê?”, ela suspirou.

“Não, nada. Eu só achei que você iria gostar”. Ele ligou o carro e saiu da garagem da garota. “Eu ia perguntar se você queria dirigir, mas você parecia morta-viva. Não foi pra balada sem mim, foi?”

Ela revirou os olhos sorrindo, tomando outro gole da bebida. “Não, assisti filmes ruins de lobisomem com Lydia e Kira a noite toda”.

Theo deu uma pequena risada, “Crepúsculo?”.

“Também. Mas outros como Amaldiçoados, aquele filme tem os piores gráficos que já vi em toda a minha vida.”

“Quando a mulher-coiote começa a julgar os gráficos, você sabe que são horríveis mesmo”, Theo brincou. Ela deu um olhar maldoso e riu também, depois voltou a tomar o café. “Isso vai ajudar com o cansaço”, ele a contou. “Cafeína é boa assim”.

“Graças a Deus”, ela riu e tomou outro gole.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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