A Matter of Time escrita por Clever Girl


Capítulo 13
Capítulo 13 – Fixing Things


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!!! Aqui estou eu. Consegui sobreviver aquela prova linda (Só que não) do Enem, e estou aqui pra mais um capítulo.
Primeiramente gostaria de agradecer a todos vocês que não abandonaram minha história, e a Scarlet23 pela recomendação linda a essa fic. Eu fiquei dando pulinhos por um bom tempo depois que li. Então muito obrigada linda.
E gostaria de desejar uma boa leitura a vocês.
Beijinhos...

Ps: Alguém aí viu o capítulo dessa terça? Ou a promo do 03x07? Gostaria de saber se fui só eu que tive um treco, ou se alguém mais também teve.



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 Depois que descobrira a verdade, Barry fez uma das coisas que faz melhor: Ele correu! Correu dela; correu dele mesmo; de seus sentimentos; da confusão em sua mente; correu com a inútil esperança de que poderia impedir tudo de lhe alcançar.

 Depois que suas pernas ficaram cansadas, ele se enterrou no trabalho, optando por ocupar sua mente com algo além da lembrança do que acontecera, e falhando miseravelmente todas as vezes que sua mente escorregava e voltava a memória do beijo que deu a Caitlin.

 O velocista tentou evitar tudo o que aconteceu - e no que isso implicaria - pelo dia inteiro. Agradecendo mentalmente por nenhum meta humano ter dado o ar da sua graça naquele momento. Porém no instante que se encontrou em seu quarto, encarando o teto em vez de dormir, sabia que não poderia fugir mais.

 Caitlin Snow, sua médica, parceira no combate ao crime e amiga, era também sua alma gêmea, sua parte faltando, a mulher que estava destinado a amar pelo resto de sua vida. Ele estava feliz por ser ela. Por toda sua vida achou que sabia como amor verdadeiro se parecia. Acreditava que Iris havia lhe ensinado isso, mas agora podia ver que não era verdade. Ele havia encontrado sua alma gêmea, e apesar de realmente já ter amado a West, agora percebia que era diferente. Nada que já houvesse sentido antes por qualquer pessoa se comparava ao que estava sentindo por sua médica naquele momento.

 Barry seria o homem mais feliz do universo, e tudo estaria perfeito, exceto pelo fato que ela sempre soube que era ele, e escolheu ocultar essa informação. Talvez ela apenas ficou desapontada, esperava que ele fosse alguém diferente; ou pior ainda, talvez ela simplesmente não o amasse de volta. Caitlin era uma boa pessoa, e talvez não quisesse partir seu coração ao revelar que era sua alma gêmea,mas não sentia nada além de amizade por ele. Barry se sentia rejeitado naquele momento. Como se o universo houvesse feito uma enorme piada de mal gosto consigo. Por esse razão ele não atendeu as ligações que ela lhe fez, ou tentou ao máximo ignorar todos os sentimentos que sabia que provinham dela e não dele. O velocista não queria saber o quão mal ela estava se sentindo por ele. Não queria saber se ela estava com pena de sua má sorte, ou triste por ter partido seu coração. Ele não era forte o suficiente para encara-la, não ainda.

...

 Dias haviam se passado e Caitlin não havia tido nenhuma noticia de Barry. Depois que percebeu que ele não iria atender suas ligações ou responder suas mensagens, ela decidiu lhe dar um pouco de espaço, porém estava começando a se arrepender gravemente disso. Os dois precisavam conversar, e quanto mais tempo passava, mais inquieta ela se tornava. Cait havia chegado a um ponto em que pediria para um meta humano aparecer, só pra ter a oportunidade de falar com Barry novamente.

 Ela sentia falta dele. Não tinha percebido o quanto havia se acostumado a tê-lo ao redor, até o momento que ele não estava mais. A doutora sabia que a distância não estava fazendo bem a nenhum deles. Ela o sentia, e sabia que bem, não era exatamente a palavra que usaria para descrevê-lo naquele momento.

 Quando chegou ao trabalho naquela manhã e viu que havia mais alguém ali, sem ser Cisco ou Doutor Wells, seu coração deu uma pequena saltitada na esperança que fosse ele, mas sua animação logo morreu ao perceber que não era.

 Iris West estava na companhia de Cisco e ela parecia bastante tensa. Assim que os dois avistaram ela, a melhor amiga de Barry se prontificou a cumprimenta-la.

— Senhorita West, ao que devemos sua visita? Barry esta bem? — Cait perguntou preocupada.

 Iris não costumava vir ao Star Labs, e não estaria aqui se não fosse algo importante, e isso a preocupava. Por outro lado se algo de mais sério tivesse acontecido ao Allen, Caitlin sabia que seria a primeira a saber.

—Eu acho que não. Barry tem agido muito estranho ultimamente e ele não fala comigo sobre o assunto. E estou começando a ficar muito preocupada. Ele esta trabalhando demais e parecendo... Triste. Eu sei que esse é um tiro no escuro, mas como ele vem passado bastante tempo aqui, eu pensei que...

— Que talvez soubéssemos de algo — A doutora completou e a West assentiu.

— Mas como o senhor Ramo... Cisco acabou de me dizer que Barry não apareceu por aqui durante os últimos dias, então vejo que é só mais um beco sem saída. Acho que terei que descobrir isso sozinha, mas foi um prazer te ver doutora.

— Igualmente.

 Cait observou a mulher sair pela porta, e segundos depois pegou a bolsa que tinha acabado de colocar sobre a cadeira, e se dirigiu a saída.

— Onde você vai? — Ouviu a voz de Cisco em suas costas e se virou pra responder.

— Eu vou consertar isso.

...

 Barry havia deixado seu laboratórios por alguns minutos e quando retornou encontrou a mulher que estava tentando evitar pelos últimos dias sentada em sua cadeira.

— Doutora Snow, o que faz aqui? — Tentou parecer o menos afetado possível por sua visita.

Caitlin sentiu uma pontada de tristeza ao ouvi-lo chama-la assim. Ele estava tão magoado a ponto de dirigir-lhe a palavra de maneira tão formal e fria.

— Você sabe o que vim fazer aqui. Nós precisamos conversar, e você não pode fugir de mim pra sempre. — Ela se levantou e caminhou em sua direção. Eles precisavam ter uma conversa olho no olho.

— Não posso? Quer dizer que você vai me dar uma lição do que eu posso ou não posso fazer? Você teve tempo o suficiente para conversar comigo antes, e não fez. Então agora só por que quer falar, devemos conversar? Pois adivinhe uma coisa, eu não quero falar com você.

— Eu escondi coisas de você, eu sei. O que fiz provavelmente foi um erro, mas eu nunca quis machucar você. Isso não deveria ter acontecido.

— O que? Eu descobrir? — Ele a encarou desafiador.

— Sim! Você descobrir desse jeito. Eu não fui a pessoa mais honesta com você, mas acredite, eu tive minhas razões.

 Barry passou a mão no cabelo, deixando sua irritação de lado, e sendo sincero sobre seus sentimentos.

— Eu já entendi, tudo bem? Você descobriu que eu era sua alma gêmea e simplesmente não ficou muito contente com isso. Não quis contar, pra não ter que me dizer que apenas não esta interessada. Você não me ama, e esta tudo bem, você não tem quê. Eu só preciso de espaço e tempo pra poder superar isso... Pra superar você.

 Para total surpresa dele, Cait lhe segurou pelo colarinho de sua camisa xadrez e o puxou para si, selando seus lábios em um beijo.

 No momento em que suas bocas se encontraram, ele esqueceu sobre o que estavam discutindo, e tudo que pode pensar foi no que estava acontecendo naquele instante. Seus braços se enroscaram na cintura da doutora, colando seus corpos ainda mais enquanto o beijo ia se aprofundando. Durante esses dias que passou longe, seus lábios eram algo que não conseguia tirar de sua mente. Se fechasse os olhos, podia jurar que ainda era capaz de sentir o fantasma deles junto aos seus. Agora ele estava provando de seu beijo mais uma vez, e era simplesmente perfeito. Suas línguas travando juntas  sua própria batalha particular. Batalha essa que ambos sairiam vitoriosos. As mãos da doutora se enganchavam no cabelo de sua nuca, segurando-o firme contra ela. Juntos ambos podiam criar mágica, e isso era algo que não importa o tempo que passasse, eles nunca esqueceriam.

 Eles se separaram quanto o ar se tornou escasso e seus pulmões começaram a gritar. Mantiveram seus rostos próximos, a ponto que um era capaz de sentir a respiração do outro contra sua pele. Um sorriso satisfeito estampado em ambos os lábios. Caitlin afastou sua cabeça da dele apenas o necessário para encara-lo nos olhos. Ela precisava fazê-lo ouvir em alto em bom som o que tinha a lhe dizer.

— Você esta errado Barry! Não pense nem por um instante que eu estava desapontada por ser você, que eu não te amo. Você não pode ver? Não sabe o quanto meu coração se acelera quando te vê? O quanto meu estomago da piruetas quando estamos assim tão próximos? Que seu toque provoca ondas de energia sobre o meu corpo, e o seu beijo me deixa em chamas? Você não sente o quanto eu quero você?

 O sorriso do velocista aumenta ainda mais. Ele não pode acreditar que esta ouvindo essas palavras. Seria sua mente brincando com ele, ou Caitlin Snow acabara de lhe fazer uma declaração? Aquilo era bom demais pra ser verdade, e Barry mal podia acreditar que era real.

 Sem conseguir encontrar as palavras certas para aquele momento, ele responde beijando-a novamente com tudo o que tinha. Se Barry não estivesse segurando-a naquele momento, Cait tinha certeza que não conseguiria se manter de pé. Era como se ele fosse capaz de derreter seu corpo e tirar completamente a funcionalidade de suas pernas.

 Eles não queriam parar, e provavelmente não o fariam tão cedo se não fosse o detetive que entrou de repente na sala e os interrompeu. Barry a soltou e  os dois se afastaram abruptamente. As bochechas da doutora se tornando vermelhas como um pimentão devido ao constrangimento.

  O Allen conhecia muito bem o detetive que entrara naquela sala. Eddie Thawne, o namorado e alma gêmea de Iris. Dito isso, ele sabia que o que acontecera ali, não demoraria muito a chegar aos ouvidos dela.

 O detetive havia ido até lá por um pedido de sua namorada, que queria que ele e Barry  tivessem uma conversa, e achava que talvez ele pudesse descobrir a causa do comportamento estranho de seu amigo, ou talvez ajuda-lo. Mas presenciando o que acabou de presenciar, podia ter certeza que o perito não precisava de sua ajuda naquele momento.

— Eu vim pra... Não importa pra que. Eu vou dar aos dois um pouco de privacidade, mas um conselho de amigo: Não façam isso aqui. Se o capitão descobrir, estará em sérios problemas. — Dito isso, ele deixou os dois sozinhos novamente.

 Ambos estavam aliviados que Thawne não tivesse feito perguntas sobre o que ocorreu, mas Barry sabia muito bem que seria interrogado mais tarde.

— Eu estou tão envergonhada agora — Cait admitiu. Ela estava praticamente se agarrando com Barry no meio do expediente dele, e acabara de ser pega.

—Eu sei...Eu também.

— E eu provavelmente devia ir. Você precisa trabalhar e eu também.

—Yeah...

— Nós ainda precisamos conversar Barry. Você merece saber todo o motivo de eu não ter te contado nada.

—Eu vou te encontrar quando meu turno acabar. — Ele prometeu.

 Ela sorriu e assentiu, dando-lhe um beijo rápido antes de ir embora.

 Ela ainda tinha muito o que lhe explicar, porém agora ele sabia que ela o amava e isso era mais que o suficiente por agora.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Capítulo aprovado??
Espero ver vocês daqui a pouco.
Bye Bye...