The Diary of Molly Weasley II escrita por Paddy


Capítulo 2
O dia em que descobri ser um aborto mágico.


Notas iniciais do capítulo

Oie, tudo bem com vocês? Esse é o primeiro capítulo hahaha. Os outros capítulos não estão prontos, só este, então não sei quando postarei o próximo (talvez amanhã, se eu terminar ele hoje).

Bem, espero que gostem.



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Molly Juliette Weasley II

“O dia em que eu descobri ser um aborto mágico.” 

25 de outubro de 2016.

 

Olá, tudo bem com você? Espero que sim, pois se você me perguntasse isso, a minha resposta seria: "Não, tá tudo péssimo! É o fim do mundo! Eu vou morrer!"— Claro que essa resposta seria exagerada, mas no momento é assim que imagino a situação.

Antes de contar o que está acontecendo, eu queria dizer que não sei o que estou fazendo. Mamãe me deu este diário há alguns meses, Lucy também ganhou um. Eu não gosto de sair escrevendo, nem de sair dizendo sobre os meus sentimentos para qualquer um, entretanto eu me encontro em um momento que preciso conversar com alguém, preciso contar o que está acontecendo. Por isso, estou aqui deitada em minha cama, escrevendo. Eu não sei como chamá-lo, talvez de diário, talvez de... Não sei! Argh, odeio isso! Ah, vai ser diário mesmo.

Querido diário!

Tão comum... Mas... Ah, vai ser Castiel!

Porque o Cass é lindo e gosta do Dean. #Destiel_Forever

Bem, vou lhe contar o que aconteceu:

Ontem, eu completei 11 anos. E, céus, 11 anos é algo muito importante! É quando recebemos nossa carta de Hogwarts. Você deve saber pelo menos um pouco sobre isso, quando uma criança com poderes mágicos nasce, uma pena mágica localizada dentro do Castelo de Hogwarts escreve o seu nome em um grande livro. Todos os anos, o diretor ou diretora de Hogwarts olha esse livro e manda corujas para todas as crianças que farão 11 anos, avisando que elas têm uma vaga em Hogwarts.

E para as família bruxas isso é algo muito... Não sei explicar, desculpe-me por isso. Bem, como eu ia dizendo, ontem fiz 11 anos. Fizemos uma festa, uma grande festa. Foi um dia maravilhoso. Eu brinquei com meus primos – Rose, James, Albus, Hugo, Lily, Dominique e Louis – e claro, com a minha irmã, Lucy. Ela é um ano mais nova que eu. Os meus primos mais velhos, como a Victoire, a Roxanne, o Fred II e o Teddy, ficaram em um canto conversando sobre coisas que adolescentes conversam.

Como eu disse: o dia foi maravilhoso, mas a noite chegou e ela trouxe a minha tristeza.

Eu ainda não tinha recebido a minha carta. Meus pais haviam percebido isso. Minha irmã também. Entretanto, ficamos quietos, não conversamos sobre isso. A minha carta poderia estar atrasada... poderia, mas não estava!

Naquela noite, eu percebi que era um aborto. Quem não perceberia isso? Eu nem havia feito magia! Lucy já havia feito uma pena flutuar!

Nesta manhã, papai foi no ministério. Vocês já devem imaginar, foi uma confusão! Papai e mamãe discutiriam e eu fiquei quieta ouvindo tudo aquilo. Depois, eu chorei. Chorei sozinha em meu quarto.

Eu já lhe disse, caro amigo: os Weasley não aceitam um aborto na família, principalmente meu pai, Percy Weasley. Serei sincera, papai é um chato quando se trata de magia. Ele também é preconceituoso, então já era de se esperar que ele fosse a loucura quando soubesse isso.

Depois que ele brigou com a mamãe, ele veio falar comigo. Eu pensei que ele seria legal comigo, que diria que tudo estava bem. Mas não foi bem assim.

“Eu estava sentada na minha cama, segurando as lágrimas e olhando para o meu quarto. Ele é uma mistura de tudo o que gosto. As paredes pintadas de roxo e uma, perto da minha cama, de lilás. Em minha mesa, havia uma vitrolinha que eu ganhei da vovó Weasley no meu aniversário de cinco anos. Na parede, alguns vinis espalhados pelo quarto e alguns discos colados na parede - peguei de uma caixa que o vovô Weasley ia por fora. Algumas camisetas velhas das minhas bandas e dos meus heróis preferidos foram enquadrados e colocados na parede. Haviam também almofadas espalhadas coloridas no chão do quarto.Na parede lilás, um pôster do Harpias de Holyhead - meu time de quadribol, sou apaixonada por ele. (Tia Ginny trabalhou nesse time). Também tinha alguns trechos da minha música preferida, Arabella, da banda trouxa Arctic Monkeys. E acima da minha cama estava escrito:

“Bem-vinda ao mundo real. É uma droga. Você vai amar.”

— Monica Geller, Friends.

 

Perto do meu guarda-roupa, estava a minha Mercúrio - ganhei do Tio Harry, é uma das vassouras mais rápidas do mundo. Uma pena que não poderei usar ela mais, eu acho. E ao lado do guarda-roupa, havia a minha estante de livros.

A porta do meu quarto foi aberta. Meu pai entrou no meu quarto e sentou na beirada da minha cama.

Olhei-o.

Ele suspirou e começou a falar:

— Você sabe por que não recebeu sua carta?

Fiquei em silêncio e balancei a cabeça.

— Sabe? –Ele perguntou novamente. Seu tom era calmo e eu sabia que estava ferrada.

— Sei. – Respondi baixinho.

A cena toda lembrava às vezes em que eu fazia algo errado e ele vinha falar comigo, me dar uma bronca e perguntar porquê fiz tal coisa.

Ele me olhou e seus olhos eram tão frios que me deixaram com medo. Eu tinha medo da reação dele. Tinha medo do que ele poderia fazer.

— Molly, você sabe o que isso significa?

— Não.

— Eu lhe direi, então: isso significa que é vergonhoso ter você em nossa família!

E aquelas palavras me acertaram em cheio.

— Ter um aborto na família é a pior coisa que poderia acontecer. Céus, o que eu fiz para merecer isso? Tá, eu fiz coisas erradas, mas isso? Merlim!

— Papai...

E as lágrimas escorriam em meu rosto. Não há nada pior no mundo do que ouvir tais coisas do seu pai, daquele que era o seu herói.

— Bem, eu tenho coisas importantes para fazer hoje. – Falou ele, ignorando-me. – Só vim dizer que você vai morar com a sua tia.

— Com a tia Gi...?

— Não! Até parece que você vai morar com a minha irmã, você vai morar com a Alexandra, a irmã da sua mãe. Bem, é isso. Dia primeiro de setembro você vai para a casa dela.’’

Ele poderia ter dito isso perto do dia primeiro, mas ele foi viajar e mamãe não teria coragem de fazer isso. Ela me ama, mesmo sabendo que eu sou um aborto. O lado bom disso tudo é que eu vou continuar indo para A Toca.

Sabe, mamãe veio falar comigo, ela estava com a Lucy.

Ela disse que não importava se eu era um aborto ou não, ela continuaria me amando, porque eu era sua filha e ela nunca renegaria um filho. Mamãe é a melhor do mundo!

Meu dia foi triste e o seu? Espero que tenha sido melhor que o meu.

Bem, já está tarde e eu devo dormir.

Boa noite, Castiel.

 


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Notas finais do capítulo

[Editado: 12 de dezembro de 2018.]

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