Porto-Seguro - Corações Incompletos I escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 19
Um Beijo Roubado


Notas iniciais do capítulo

Gente espero que gostem, perdoem a demora e a falta de criatividade, o dia não está indo muito bem :'(



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Eu estou temrinando de arrumar Pheobe para levá-la para creche e Christian está tomando banho.

—Mamãe Ana, eu não posso ficar em casa hoje? —Pheobe pergunta.
—Você sabe que não meu amor. —Digo calmamente. —O Papai e eu também temos que ir para o colégio, e você não pode ficar sozinha.
—Mas eu podelia ficar com a Fadinha e o Floquinho.
—Você sabe que eu não te deixaria sozinha aqui em casa, mesmo com eles.
—Mas eu não quelo ir pala a escola. —Pheobe diz chorando. —Eu quelo ficar com você mamãe.
—Meu amor, fica calma, nós vamos nos ver depois do colégio.
—Eu não quelo vê depois, eu quelo ficar com você mamãe. —Ela me abraça e começa a chorar mais ainda.
—O que aconteceu? —Christian pergunta entrando no quarto. Ele abaixa ao meu lado e acaricia as costas de Pheobe. —O que foi pinguinho?
—Papai, eu quelo fica com a mamãe. —Pheobe diz chorando.
—Querida nós já falamos sobre isso, você não pode ficar com a mamãe no horário de aula.
—Por que não?
—Porque a mamãe precisa estudar, e você também.
—Mas eu não quelo que ela vá. —Phoebe me aperta mais.
—Mas ela não vai ir para sempre, ela volta depois, você sabe disso, e o papai vai estar com ela.
—Mas eu não quelo papai!
—Ok Pheobe, chega! —Digo sem paciência. Pego-a no colo e a coloco sentada na cama. —Nós já conversamos sobre isso, e eu não vamos falar de novo, você não pode chorar assim toda vez eu eu for sair, você tem que entender que a mamãe não pode estar com você o tempo todo, nós vamos nos ver depois do colégio. Agora chega de manha, ok?
—Ok mamãe. —Pheobe diz parando aos pouquinhos de chorar.
—Christian leve-a para tomar café, eu tenho que me arrumar.

Saio do quarto de Pheobe e vou para o meu quarto me arrumar.
Tomo um banho rápido e depois coloco minha roupa, uma calça jeans clara, regata branca e converse. Prendo meu cabelo em um coque e depois alguns fios soltos. Arrumo minha mochila e pego meu celular e minha carteira.
Saio do quarto e desço as escadas indo para a cozinha, Christian e Phoebe estão sentados em frente à copa tomando café.

—Vamos? Nós já estamos atrasados, graças ao showzinho da Pheobe. —Digo estressada.
—Pheo, vem aqui. —Christian pega Pheobe e a coloca no chão. —Vai lá pegar sua mochila, que nós já vamos.
—Está bem papai.

Pheobe sai da cozinha e Christian me olha.

—Você está louca? Precisa falar com a menina desse jeito?
—Me poupe, ok? Eu não tenho cabeça para brigas.
—Ana, por favor. Você não pode desconatr sua raiva na menina.
—Christian já chega. A Pheobe tem que entender que ela não pode ter tudo que quiser a hora que quiser, ficar mimando-a só vai piorar a situação.
—Ana, eu não a mimo.
—Mima sim! E eu não vou discutir sobre isso, nós estamos atrasados.

Saio da cozinha e encontre Pheobe sentada no sofá.

—Vamos Pheobe.
—O papai não vai conosco?
—Não, o papai vai de moto hoje.

Pego Pheobe e saio de casa, coloco-a no carro, fecho a porta e entro no carro seguindo para o colégio.
Levo apenas quinze minutos para chegar no colégio de Pheobe, desço do carro e abro a porta para ela tirando-a da cadeirinha de segurança.

—Vamos. —Digo mantendo a calma.
—Mamãe... Eu não quelo.
—Pheobe, eu estou sme paciência, nós duas já conversamos sobre isso.

Pheobe me olha com os olhinhos mereados e isso parte meu coração.
Respiro fundo e abaixo ao seu lado.

—Olha meu amor, nós já conversamos, nada vai acontecer, você vai ficar aqui um pouquinho e depois a mamãe vem te pegar.
—Plomete?
—Promete. Agora vem, nós estamos atrasadas.

Ajudo minha pequena a descer e a acompanho até a sua sala depois vou embora.
Assim que estaciono o carro em frente ao colégio vejo Christian e meus amigos conversando.
Desço do carro e passo direto por eles.

—Ana. —Christian diz vindo atrás de mim.
—Me deixa em paz Christian! —Exclamo pisando no chão feito um furacão. —Eu não tenho nada para te falar, então não me torre!
—Você pode parar de agir como criança? —Ele segura meu braço parando-me, mas pela primeira vez eu sinto medo do seu toque.
—Me solta. —Imploro com os olhos merejados.
—Ana?
—Me solta Christian. —Empurro-o e começo a chorar. —Me deixa em paz!

Entro correndo na escola e vou direto para o banheiro, entro em um dos boxes e fecho a porta sentando-me no chão.

—Ana? —Ouço a voz de Kate.
—Vai embora. —Digo chorando.
—Amiga, para com isso. —Agora é a voz de Mia.
—Me deixem em paz, ok? Eu não quero conversar com ninguém!
—Nós não vamos sair daqui sem você. —Kate diz autoritária como sempre.

Levanto-me e saio do box, olho para as duas e não digo uma palavra.

—O que está acontecendo? —Kate diz se aproximando.
—Não encosta em mim! —Digo colocando a mão na frente. —Não está acontecendo nada, ok? Vocês já podem me deixar em paz e voltar para a vidinha medilcre de vocês.
—Você é ridícula! —Mia grita. —Nós estamos aqui tentando te ajudar, e é isso que recebemos?
—Mia calma. —Kate pede.
—Eu não pedi ajuda de vocês.

Passo pelas duas e saio do banheiro, o sinal toca e eu vou para a sala, mas no caminho vejo Christian no corredor.

—Ana, nós precisamos conversar.
—Não Christian, no momento eu só tenho que ir para a aula, em casa nos conversamos.
—Você está agindo feito criança.
—Ótimo! Acabou?

Saio andando vou em direção à sala, sento-me em uma das cadeiras da frente, eu não estou com paciência para aguentar ninguém no meu pé.
Mia e Kate entram na sala e mal me olham, apenas seguem para seus lugares.
O professor entra na sala e a aula começa.

Na hora do intervalo...

Mia e Kate saem da sala e eu fico mais alguns minutos arrumando minhas coisas.

—Ana?

Olho para a porta e vejo José se aproximar.

—O que você quer? —Digo sem paciência alguma.
—Calma, está bravinha porque brigou com seu namoradinho?
—Vá se foder José! Minha vida não é da sua conta!

Levanto-me e quando vou passar por José ele segura meu pulso.

—Me solta! —Digo sem paciência.
—Calma garota, eu não mordo.
—É mesmo? Eu não me lembro de ter te perguntado qualquer coisa.
—Você é muito marrenta mesmo.
—Foda-se!

José me puxa e quando eu percebo seus lábios estão grudados nos meus.
Empurro-o no mesmo momento e vejo Christian parado na porta.

—Ana?


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