Abri meus olhos lentamente, o sol forte em meu rosto, o frio cortante vinha com o vento, parecendo lembranças distantes de que ainda estava viva. Sentia a terra molhada, o capim grudado em minha boca. Com certeza tinha desmaiado, os arranhões em minhas pernas e braços ardiam impiedosamente. Tentei me levantar, sem sucesso, comecei a rastejar pelo chão. Não queria acreditar, mas sabia que ele estava atrás de mim, fechei os olhos e senti a lâmina afiada cravada em mim e o calor do meu sangue escorrendo em meu corpo, não valia mais a pena lutar contra o inevitável, então apenas aceitei a morte como se fosse a companhia de uma boa e velha amiga.