Octasofia escrita por Alekz Fergues


Capítulo 1
Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Eu sei quem você é...



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"Endi, você tem entrado em meus sonhos, e de outras pessoas. Mas consegui seu número através destas tuas visitas, estarei te enviando um documento para ler." Foi esta mensagem desconhecida que Endi que acabara de receber no celular, e não sabia de quem ou que se tratava.

“Caro, amigo, venho por este documento oficializar sua entrada na Ordem, desejamos desde já boas aventuras. Obs.: No momento é só.”. O restante da mensagem aparecia em branco, ele se indagou mais ainda, mas resolveu deixar de lado.

 O celular toca, era outro número estranho, ele atendeu.

— Seja bem vindo à Ordem, só liguei para dizer que estou alegre, e não se esqueça de nossas conversas, abraços, até mais Endi.

Endi mal conseguia entender que raio estava acontecendo, era uma voz feminina, de modo que soava como algodão em seus ouvidos, e isto lhe deixou intrigado com a cara de carrapato.

— Filho, vem jantar!

— Já estou indo mãe, só espera um pouco...

— Aaaaaaah! Que sono... – Ele pega um sono já tarde da noite, vê o celular deitado para conferir se não tinha outra mensagem maluca. Fecha os olhos, e sua cabeça enche de coisas e imaginações.

— ZzzzZzzzZZzzzZzz! – Endi ronca terrivelmente, se alguém pegar ele diria que era um porco, mas sonha como um bebê no céu.

Nos sonhos, névoas brancas se dissipam, e ele se encontra num grande salão, cheio de gente vestido a caráter, um cenário um tanto vitoriano, com exceção de lustres e objetos e decorações chinesas.

— Aaaaah você aí! Te encontrei, viu que te liguei pra você hoje?

— Sim! Eu não lembro de nada quando estou acordado, você sabe Ana! Ainda mais que não estou acostumando com a lucidez, não tenho competência de me lembrar.

— Aham! Por isso que estamos aqui meu querido! Eu não estou acreditando, que lindo!!! Tudo é lindo aqui!

— Eu não acreditava, quer dizer, não sei, é tudo novo para mim...

— Ho ho ho ho! – Espera meu anjo, você acha que sei de muita coisa, até parece. Hum!

— Boa noite Senhoras e Senhores! – Aparece um apresentador no palco. – Esta noite será de grande espetáculo, bem vindos a Ordem Rose Noire! E aqui está Miranda Faur, que apresentará a Deusa representante de todas as Ordens, a deusa Saga!!!

“Saga, a onisciente, considerada hipóstase de Sofia, o mistério dos mistérios, a contadora de todos os tempos, nos revelou sobre a Octasofia, eis que nos oferece de seu próprio cálice de ouro, toda sabedoria e memória de nossas gêneses, sua inspiração é inefável, criadora de todas as constelações, o verbo do verbo, o que nos une, o amor e a busca que nos revelam.”  

Acima do Palco, havia um suporte em forma de uma árvore cortada, acima dela um cálice de ouro, que por dentro havia água cristalina, que toda vez que fosse tomada, preencheria novamente, era um Cálice de Saga, este que pertence à ordem e também havia muitos mistérios, Faur explicou que nesta ocasião, ele o indicador dos inspirados, como se fosse uma seleção dos quais setes castelos hebdomadário o iniciado deveria seguir, isso de acordo com a força do coração.

— Celine Durães! Aha! Venha até aqui, por favor! – Disse o locutor, assim saiu aos passos timidamente no meio da multidão do grande salão em direção ao palco.

— Vou explicar-lhes, cada um tomará do cálice, não se preocupe com a transformação dos trajes e da sensação que vai sentir, serão indicados para um dos sete castelos da Ordem, de acordo com sua inspiração e desafios. Então beba minha cara Celine.

E foi assim, ela tomou vagarosamente, deixando expectativa a todos que estavam ali presentes, pois era a primeira. De uma maneira majestosa, seus trajes mudaram para uma túnica de cor prata e branca, com detalhes roxos aqui por acolá, era belo de tal forma que só o vendo de certa maneira. E quem esteve perto, pode notar os seus olhos a imagem da lua.

— Parabéns! O castelo da Lua. Humildade, independência, pureza e poder interior são substâncias para quem seguem esta residência, então boa sorte!

Foram chamados muitos nomes, os castelos eram por assim dizer, da Lua, de Mercúrio, de Vênus, do Sol, de Marte, de Júpiter e de Saturno. Até que brevemente foi chamado o nome de Endi, o qual se dirigiu lentamente, respirando fundo, encarou o cálice, parecia ter uma profundidade eterna de água ali dentro. E tomou num instante.

Passou algum tempo, e nada aconteceu. E todos ficaram cochichando o que havia acontecido, e o interlocutor interrompe:

— O primeiro sem rumo aparece nesta noite. – Falou melodicamente, e olhava profundamente. – Para os que não souberam ainda, ele deverá escolher seu próprio caminho, de tal maneira que seja livre, ao mesmo tempo é o mais difícil caminho para seguir. Então, meu caro Endi, busque dentro de você, escute seu coração, desejo-lho muita sorte! Ahá! Vamos para o próximo...

Ele passou a frente de muitas pessoas sentadas com trajes majestosos, e todos o encaravam de certa forma. Desceu nos degraus de canto, para voltar a se juntar à Ana.

— O que seria isso? – Se questionava.

— Relaxe Endi, em breve saberemos, se for assim como eles disseram, não vejo a hora de saber o meu, estou ansiosa!

— Não sei...

— Já está indo?

Bran, bran, bran! Tocava o despertador, acordou pela manhã, com o sol invadindo seu quarto minúsculo, e desceu para tomar um café.

— Filho a universidade ligou, marcando a data para você levar os documentos.

— Obrigado, mãe. É, agora é uma nova vida. Falando nisso, tive um sonho estranho... Não me lembro bem, parecia que estava ingressando em algum lugar também, deve ser minha ansiedade para começar o curso.

— Sim, filho. Não deixe de acreditar no seu futuro, não deixe de estudar, e arranjar um bom trabalho.

Até que ele depara uma mensagem no celular, de um daqueles números estranhos, “encontrou um lugar sem rumo?”.

— Hã?

— Que foi filho?

— Nada não mãe.

Agora ele acabou de se lembrar dos detalhes dos sonhos, e do que acontecera. Apenas não estava acreditando. “Ana!” – pensou ele. O que era aquilo que acontecia com o Endi?


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Notas finais do capítulo

Na verdade não sei quem é, mas espero que continue, pois a ordem das coisas podem mudar;



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