--Alice se acalme! – dizia a Manuela enquanto pegava algumas coisa no meu quarto.

     --Eu estou calma, só estou ansiosa eu irei conhecer meu pai, você m noção do que é isso

     --Tenho sim, mas tente ficar menos ansiosa.

     -- Essa roupa esta boa?

     --Está linda.

     --Será que ele vai gostar de mim?

     --Claro que vai, que pergunta você é adorável.

     --Grata Manuela, mas você não conta sempre foi minha amiga.

     --Eu sei, mas acho que já esta na hora de decermos.

     --É verdade, vamos.

      Quando chegamos na sala estava as meninas e o Joaquim.

      --Cade minha mãe?

      --Foi para o jardim, parece que seu pai chegou.

      --Serio, estou tão ansiosa.

     --Imagino amor, mas tente se acalmar pelos nossos bebes.

     --É o que estou dizendo para ela há horas.

     --Mas é diferente manu, tentarei amor.

     Depois de uns dez minutos minha mãe entrou com aquele amigo dela, que fez ela recuperar a memoria por completo.

     --Alice, esse é o Charles, ele é o ...

     --Seu namorado?

     --Tambem, mas além dele ser meu namorado ele é o seu pai.

     --Pai..., mãe como você pode voltar a namorar com ele sendo que ele te traiu no passado?

     --Filha eu já te expliquei tudo o que realmente aconteceu, e não aceito que você me jlgue desse jeito.

     --Ela tem razão, Alice eu quero que você me perdoe assim como sua mãe me perdoou, naquele tempo eu era jovem so queria me divertir, e quando realmente me apaixonei pela sua mãe já era tarde demais, não queria machuca-la então eu acabei abandonando vocês contra minha vontade.

     --Tudo bem, eu entendo e te perdoo, me desculpa é que eu estou um pouco exaustada, e não raciocinando muito bem já estou com muita dor de cabeça.

     --Eu entendo, você deve estar com cabeça cheia deve ter muitas coisas para pensar.

     Disse ele se aproximando e quando fez de fato, me lembrei daquele dia do lago no qual vi um homem e ninguém acreditou em mim, e pensaram que eu tinha até enlouquecido.

     --Você esteve no meu colégio, né?

      --Sim, você estava no lago, eu quis se aproximar mas o seu noivo apareceu, e eu resolvi que antes de eu falar com você era melhor eu explicar tudo a sua mãe, como fiz.

      --Eu sabia que não estava louca, e que eu tinha visto um homem me olhando.

      --Será que eu posso te dar um abraço?

      --Claro. – repondi.

      Quando ele me abraço, me senti tonta...

P.O.V Joaquim.

      O pai da alice perguntou se podia abraça-la e ela disse que sim, mas quando se abraçaram ela desmaiou.

      --Alice! – exclamou seu pai.

      --Melhor levarmos ela para o quarto, não é de hoje que ela não se sente bem.

     --Não, minha filha estava muito bem esses dias.

      --A senhora nã esteve presente para ver como ela estava de verdade. – disse pegando ela no quarto e a levando para as escadas.

      --Como você pode dizer isso? – falou minha sogra.

      --Só digo a verdade, eu mais que ninguem sei de tudo que se passa com ela, que me disse varias vezes da sua ausência.

      Não disse mais nada simplesmente subi com ela nos braços até seu quarto, a Manuela foi na frente abriu a porta e tirou umas coisas de cima da cama para eu colocar ela deitada.

      --A mãe dela, desde que recuperou a memoria ficou assim, não ligando para a afilha e nada associado a ela.

      --Eu sei, a Alice sempre me liga para minha aprovação sobre alguma coisa do casamento, e me diz como a mãe dela não para em casa, só espero que esse desmaio não seja nada de ruim.

      --Deve ser so um mal estar passageiro, irei pegar o álcool. – e saiu.

      Não sei por que mas não gostei muito desse Charles, acho que já o vi em algum lugar. Talvez seja melhor a Alice e as meninas ficarem na minha casa, tenho certeza que minha mãe adoraria ajudar nos preparativos, já que a Clara não faz.

       --Aqui esta o alcoo. – disse a manula entrando no quarto acompanhada da melissa.

       --Coloquem em um algodão. – melissa foi ate a penteadeira e trouxe um, coloquei o álcool no algodão e fiz com que Alice cheirasse.

       --O que aconteceu? – disse ela acordando.

       --Você desmaiou querida.

       --Eu lembro, que senti um pressentimento ruim muito forte quando ele me abraçou e comecei a me sentir tonta.

       --Agora você esta bem?

       --Sim, mas cade minha mãe?

       --Ela foi ao escritório com seu pai – respondeu melissa.

       --Ela nem ligou para o desmaio da filha? – perguntei.

       --Acho que sim, ela so me disse que já tinha gente demais para cuidar da Alice, e foi com ele ao escritório.

       --Minha mãe anda muito estranha, como se não fosse a mesma pessoa.

       --Não pense nisso amor, amanha te levarei a um medico para ver se esta tudo bem com sua saúde.

       --Não precisa.

       --Precisa sim, e não aceito não como resposta.