--Estou me achando um mostro!

     Disse assim que o Joaquim saiu do banheiro.

     --Por que?

     --Parece que não estou me importando com o estado da minha mãe.

     --Não é assim, você simplesmente esta fazendo o que sua mãe te aconselharia. Isso com certeza a deixara feliz. – disse ele sentando no meu lado na cama.

     -- Você tem razão, li uma vez que quando as pessoas se encontram nesse estado elas sentem o que acontecem em sua volta, por isso os médicos pedem para que nos controlamos quando fomos entra no quarto.

     --Eu tambem li algo assim, vamos descer para jantar?

     --Vamos.

***

     O jantar havia sido ótimo, acho que nunca havia comido nada tão maravilhoso ate ir no restaurante do hotel, e olha que já estive em restaurantes maravilhosos!

     Como já estava muito tarde fui no banheiro e coloquei um pijama que havia pego hoje no colégio, mas acho que fiz uma escolha errada, pois acabei pegando um que é considero curto demais, mas com esse calor..., não poderia ficar com aquela camisola longa.

     --Você está linda!

     --Até parece, você fala isso toda vez que me ve, até quando acordo você fala que estou linda.

     --Não tenho culpa, você não precisa de nada, és perfeita naturalmente.

     --Desse jeito você me deixa sem graça.

     --Adoro ver você corada, você fica tão fofa! – fiz cara de tedio – ta bom, isso realça ainda mais sua beleza.

     --Ficou muito melhor que fofa. – dei uma risada fraca, mas percebi que aquilo não era motivo de risada, ele estava era com o olhar estranho.

      Ele se aproximou de mim e me puxou para ele até de uma maneira bruta para seus princípios, e começou a me beijar. Primeiro a testa, descendo para a bochecha e encontrando a boca, o segurei pela nuca e nos aprofundamos no beijo.

     Os beijos continuaram cada vez mais rápidos e mais intensos, queria ar mas resisti para partir o beijo. Ele que ainda me beijava me colocou na cama delicadamente. Até ele partir o beijo e começar a tirar meu pijama e é caro que o ajudei.

    Depois de conseguirmos, voltamos a nos beijar mais dessa vez com mais calma, aproveitando cada segundo daquele momento que parecia magico. Depois de um tempo nenhum de nós não usávamos mais nada, agora eu podia senti-lo completamente. Por fim fizemos amor a noite toda.

     --Eu te amo! – sussurrou Joaquim.

     --Eu também - logo em seguida adormeci.

********************************

    No outro dia, acordei com seus beijos, virei me olhando para ele, e disse com o meu melhor sorriso:

    --Bom dia, querido!

    --Bom dia, flor do dia!

    --Sabe que horas são?

    --Nove e meia, querida.

    --Mas já, acho que dormi demais!

    --Não é assim, fomos dormir tarde e também estamos acostumados a acordar tão cedo que é quase inevitável.

    --Só você mesmo, hoje vai ficar comigo ou ira no colégio?

    --Ficar com você o tempo que precisar, não irei te deixar sozinha ainda mais agora.

    --Vou tomar um banho, já volto!

    Escolhi uma roupa e fui para o banheiro, mas dessa vez deixei a porta aberta, afinal isso não importava mais, ainda pensava na noite passada, foi a minha primeira e pelo que sei também foi a dele. Aquele momento foi tão lindo, talvez eu devesse falar para alguém sobre o que houve, talvez a manu pois foi ela que me fez tomar essa decisão, mas ela iria pirar, ou talvez eu devesse ir no colégio acho que ele tambem quer contar para um amigo, depois irei conversar com ele.

    Dessa vez meu banho foi rápido, a minha roupa era:

   <>Um vestido até o joelho florido;

   <>Um salto bege;

   <>Um colar, brincos e pulseira de perolas, e também o anel do meu aniversário de quinze anos;

   <>O cabelo solto, com bastante movimento;

   <>E uma make leve, por precaução, caso eu chore!

   Quando eu sai do banho falei para ele que depois, eu iria para o colégio falar com minhas amigas e ele disse que também queria falar com seus amigos. Depois fomos para o hospital, minha tinha percebeu que eu estava diferente e chegou até perguntar, mas disse que não era nada e que devia sido a ótima noite de sono que tive.

    --Fico muito feliz por isso, e também tenho uma boa é uma má noticia.

    --Tia fala logo!

    --a boa é que sua mãe parece se recuperar e que logo, logo ela acordara!

   --Serio!? Estou muito feliz, ainda bem que esse sofrimento logo acabara, mas pera ai qual é a ma noticia?

    --É que talvez quando ela acordar ela pode ter uma amnésia temporária ou permanente, mas ainda não tem certeza.

     --Mas por que não me avisou isso antes?

     --O seu celular estava desligado e como estava tarde não quis ligar para o seu namorado.

     --Há, não acredito acabou a bateria. Joaquim pode me emprestar o seu tenho que fazer uma ligação.

     --Claro tudo que você quiser!

     Ele me deu o celular e me afastei um pouco, liguei para mirela mas o celular estava fora de área, o da manu toco e ninguém atendeu, então liguei para melissa:

     --Alo?

     --Melissa, hoje eu vo passar ai no colégio e quero todas vocês no lago, pode ser?

     --Alice é você?

     --Claro né, é que o meu acabou a bateria e estou no celular do Joaquim.

     --Tabom, mas que horas?

     --As três?

    --Tabom, vou avisar elas..., mas porque?

    --Tenho uma noticia e não quero que me vejam, por isso o lago que é algo mais tranquilo!

    --Tudo bem, estaremos te esperando.

    --Tchau, vou ver minha mãe.

    --Tchau!

    Desliguei e entreguei ao Joaquim:

    --Vou ver minha mãe, pode me esperar aqui?

    --Claro!

    Me deu um selinho e me deixou ir, quando entrei no quarto de hospital me senti diferente, ela estava melhor a aparência dela falava isso.

    --Mãe estou tão feliz por você estar melhor, e não que eu goste de ver você assim, mas graças a isso tive a melhor noite de todas..., eu fiquei com o Joaquim, claro so estou te dizendo isso por que você não esta acordada se não você me mataria – dei algumas risadas baixinhas – mãe de qualquer maneira, quero ve-la boa logo, o mais rápido possível, e sem essa amnesia, por favor. Logo irei ver minhas amigas e contar a ela sobre eu e o Joaquim.

    --Desculpe senhorita alice, ela tem que ir fazer alguns exames.

    --Tudo bem, e so me chame de alice.

    --Claro, como quiser – os médicos levaram minha mãe daqui e so ficou eu e a medica – como se sente?

    --Muito melhor, doutora.

    --Não me chame assim, meu nome é Vitoria.

    --Lindo nome vitória.

    --Grata, ficou sabendo das noticias?

    --Sim infelizmente, mas poderia me explicar melhor?

    --Claro sente –se – me sentei em uma ponta do sofá que tinha no quarto e ela na outra ponta – como você deve saber quando ela acorda, que parece ser breve ela pode ter uma amnesia temporária ou permanente, mas isso não significa que ela não lembrara da vida toda.

     --como assim?

     --Ela so perdera a memoria de alguns anos, não sabemos ao certo quanto tempo e nem se ela ficara mesmo com isso, por isso iremos fazer exames.

     --Pera, talvez ela nem lembre quem eu sou? – caiu umas lagrimas dos meus olhos

     --Pode ser, depende de quanto tempo ela perde, mas devemos pensar positivo, e se ela perder ela ira sentir grande afeto por você, e quem sabe lembre, ou algo do tipo... – ela foi interrompida por Joaquim que entrou no quarto.

    --Perdão, é que Alice a Melissa ligou e disse que e para você ir ao meio dia, pois as três elas vão ter uma aula.

    --Tudo bem, não tem problema.

    --E tambem vim avisar que a Nicole a assistente de sua mãe, me disse que ela fez uma reserva para a gente em um restaurante, as onze e meia e que agora já são onze, vou indo depois nos vemos.

    --Até mais, serio Vitoria se não fomos todas essas pessoas que estão ao meu redor, não sabia o que seria de mim.

   --Imagino, já passei por isso lembra.

   --Lembro sim, e como você superou?

    --Do mesmo modo que você, por causa das pessoas que estão ao redor que fazem de tudo para nos ver melhor, temos que dar muito valor a eles.

   --Você tem razão temos que dar valor a eles, me desculpe pela pergunta se quiser não precisa responder, mas a senhora é casada?

   --Não é nada, eu vejo você como amiga, e respondendo a pergunta sim sou casada e quando aconteceu tudo aquilo comigo eramos noivos e ele me tratava do mesmo modo que seu namorado te trata, vejo ate casamento no futuro de vocês, nos casamos depois que minha mãe estava 100%.

   --Que bom, eu amo meu namorado muito, o amo de verdade, mas não sei se iremos nos casar, afinal somos tão jovens talvez seja so uma paixonite.

   --pelo olhar de você não, sabe com quantos nãos conheci meu marido? – apenas neguei com a cabeça – com treze, e depois de alguns dias depois de nos conhecermos começamos a namorar, depois noivamos quando tinha quinze e casei uma semana depois de completar dezessete anos, ele é um ano mais velho que eu, e estamos casados a cinco anos.

   --Nossa essa historia se parece muito com a minha e o Joaquim, depois de nos conhecemos demorou so poucos dias para começarmos a ficar juntos, demorou para nos namorarmos pois ele tinha namorada e era minha amiga, mas logo ficamos juntos, já que ela não sente nada por ele.

   --Você tem quantos anos?

   --Desseseis.

   --Logo pode casar. E além de tudo o meu romance parece estar gerando um fruto.

   --Como assim?

   --Acho que estou gravida.

   --Nossa, parabéns!

   --Muito obrigada, mas acho melhor você encontrar seu namorado para irem almoçar, depois os falamos.

   --Claro, e verdade ate mais.

   Encontrei o Joaquim e fomos ao restaurante, ele era chique e também romântico ao mesmo tempo essa Nicole não tem jeito mesmo.