Diários de Amores e Intrigas escrita por EsmeraldeRomantica
Notas iniciais do capítulo
***
--O que você quer dizer Diretora?
--Para começo de conversa em outras circunstâncias reclamaria no beijo de você mesmo não adiantando nada, porém Alice não tenho boas noticias de sua Mãe.
--Diretora, a senhora está me preocupando, pode ser mais direta?
--Como sabes, sua mãe tinha uma cirurgia marcada para hoje, mas...
--Mas o que?
--Na cirurgia ocorreu tudo muito bem, porém parece que aconteceu algo pós-cirurgia.
--O QUE? MINHA MÃE MORREU? – comecei a chorar.
--NÃO! Não pense uma coisa dessa ela não morreu – ela fez uma pausa- mas entrou em coma. Sinto Muito
--Não pode ser... – o Joaquim me abraçou
--Mas vai ficar tudo bem com a mãe dela né diretora?
--Tendo fé ficara tudo certo!
--Isso quer dizer que ela vai morrer? – perguntei com a cabeça no ombro do Joaquim
--Não irei mentir querida, o estado dela é grave.
--Quero ir ve-la, por favor me deixe ir – disse olhando para ela.
--Claro que sim querida, pode demorar o quanto quiser, Joaquim pode ir com ela?
--Claro que irei senhora, não deixarei ela sozinha prometo!
--Otimo! O seu motorista já esta a espera de vocês, Alice.
--Vamos Joaquim, so tenho que pegar minha bolsa. Obrigada diretora por me deixar ir e principalmente por liberar o Joaquim também.
Fui até meu quarto e peguei minha bolsa, ainda bem que as meninas não estavam lá se não seria feito um interrogatório, achei melhor depois simplesmente ligar. Quando sai do colegio, o meu motorista estava mesmo a minha espera.
--Álvaro, como esta minha mãe? – foi a única coisa que consegui falar.
--Sinto muito, mas não sei so me pediram pra vim buscar você. Esse é quem? – disse se referindo ao Joaquim.
--Joaquim, meu namorado, ele vai me acompanhar.
--Muito prazer Sr. Álvaro!
--O prazer é todo meu, entrem é melhor irmos logo – ele abriu a porta do carro para entrar e o Joaquim entrou depois.
Ficamos em silencio, eu estava tendo todo o apoio do Joaquim que me abraçava com ternura, enquanto eu so chorava. Quando chegamos no hospital, nem esperei que o Alvaro abrisse a porta do carro, eu sai do carro e o Joaquim estava atrás de mim, ele so conseguiu me alcançar quando eu estava na recepção. Quando iria perguntar sobre minha mãe, ouvi uma voz me chamando:
--Senhorita Alice! – me virei para a voz e fiquei tranquila em ver a Nicole, ela era assistente da minha mãe, fui até ela de mãos dadas com o Joaquim.
--Como esta minha mãe?
--A sua mãe está em coma, é a única coisa que eu sei e que o estado dela não é muito bom.
--Mas ela me disse que era algo bobo, eu sabia que não devia ter acreditado, me diz o que minha mãe tem de verdade.
--Acho melhor o medico te explicar, olha ele está vindo – ela esperou ele se aproximar – como está ela doutor?
--Na mesma – ele olhou para mim – essa é a Alice, filha dela estou certo?
--Sim doutor, sou eu e esse e o meu namorado. Me diz o que minha tem, para estar nesse estado?
--Ela não te disse?
--Disse que ia fazer uma cirurgia boba, nada de mais.
--Alice, me acompanhe até a sala dos médicos contratados por Dona Clara iremos explicar tudo.
--Ele pode ir comigo?
--Claro é até bom que você não esteja sozinha.
Acompanhamos ele até a sala que era grande e tinha uma bela decoração, lá so tinha uma medica e um medico, convidaram nós a sentar e sentamos, ele levou os dois médicos ate um canto da sala e explicou o que estava acontecendo, quando voltaram a atenção para gente, a medica começou a falar:
--Alice é uma honra conhece-la de fato, a sua mãe nos falou bastante de você, a sua mãe se preocupa mais com você do que com ela mesma. Bom, mas vamos direto ao ponto, há mais de um ano sua mãe começou a reclamar de fortes dores de cabeças, porem ela so procurou um medico a seis meses..., ele pediu vários exames que ela se negou a fazer no começo, mas vendo que as dores so pioravam resolveu faze-los.
--Minha mãe sempre teve um gênio forte, e sempre se recusava a ir ao medico e principalmente a fazer exames, sempre achou que chás curariam tudo.
--Muitos acreditam nisso já que na antiguidade tudo se resolvia assim, mas não é muito bem assim. Ela fez os exames e nos exames apontaram que ela estava com um tumor na cabeça.
--Com um tumor na cabeça? Mas até onde eu sei isso sempre leva a morte.
--Não leva sempre a morte, na maioria dos casos retirar o tumor já resolve tudo, e foi isso que fizemos com sua mãe, e a cirurgia havia sido um sucesso – eu abri a boca para falar algo mas não consegui,– imagino como se sente a minha mãe sofreu com isso, ela descobriu logo no começo e foi resolvido logo, já o caso de sua mãe é diferente o tumor já estava avançado e uma hora e meia depois da cirurgia ela entrou em coma profundo...
--Isso quer dizer que ela nunca vai acordar?
--Não exatamente, existia pessoas que acordam em dias, semanas, meses, anos ou... – ela pareceu engolir em seco - ou talvez nunca, mas a sua mãe é forte e tendo muito fé ela acordara rapidamente!
--Esse é o problema, esse negocio de fé não funciona, tantas pessoas queridas para mim já se foram e essa tal de fé não ajudou em nada, se minha mãe morrer eu não aguentarei viver.
--Não pense assim, já foi comprovado que a fe move montanhas, basta simplesmente ter em muita fe em Deus.
--Olha eu como mexicana, já fui muito ligada a Deus e virgem de Guadalupe, e nos momentos mais difíceis eles me deixaram na mão – balancei a cabeça para mim me esquecer daquelas lembranças – Bom vamos deixar isso, eu posso ir ve-la?
--Claro que sim! Se quiser seu namorado pode ir também.
--Joaquim vem comigo? Eu não quero ficar sozinha...
--Claro que vou querida.
--Me acompanhem...
Nós a acompanhamos ela até o quarto onde minha mãe estava, e deixou eu e o Joaquim sozinho com minha mãe, quando eu a vi naquele estado era inevitavel comecei a chorar.
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