A Guardiã escrita por Fernanda Melo


Capítulo 5
A Origem




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6 anos atrás...

                Olivia lembrava-se da conversa que tivera com seus pais alguns dias atrás, algo estava errado com sua mente, lembrava-se de fatos que não chegaram a ocorrer em meio a toda aquela loucura que se encontrava seus pensamentos. Um suspiro pesado chegou a ecoar no quarto da garota de apenas 16 anos, tudo que ela queria era ter forças para poder ao menos abrir seus olhos e tentar buscar por ajuda.

                Ela conseguia sentir que algo estava errado ao seu redor, mas não conseguia identificar o que era, o frio estava intenso contra sua pele, porém, nenhuma brisa era capaz de entrar em seu quarto naquele momento. Ela, enfim, conseguiu se virar, seu corpo pesado parecia preso em uma âncora e ela percebeu que o que havia de errado era ela.

                Nem mesmo a fraqueza que abatia seu corpo foi capaz de prendê-la na cama, ela se levantou e mesmo com a visão turva continuou andando. Ela podia ouvir as vozes de seus pais conversando na sala, mas a escada parecia imensa vista de cima naquele momento, cada degrau parecia dançar freneticamente sem fim, Olivia voltou cambaleando para o corredor e deixou seu corpo bater fortemente contra a porta do quarto de seu irmão.

                O menino assustado acordou imediatamente, percebeu uma sombra inerte e resolveu se levantar. Ao abrir a porta ficou surpreso ao ver sua irmã caída diante de si, sua respiração apressada e o suor que descia por suas têmporas. A menina segurava seu antebraço direito com extrema força tentando conter a dor.

                - Pai. – O menino gritou ainda ajoelhado ao lado da irmã. – Pai. – O menino gritou novamente ao não obter resposta rápida.

                - O que está... Olivia. – Oliver se jogou no chão rapidamente para ver como Olivia se encontrava.

                - Filha o que você está sentindo?– Felicity encostou sua mão no rosto da garota sentindo o quanto ela estava fria. – Liga para a emergência Oliver.

                - Faz isso parar mãe. – Ela pediu com dificuldade tentando se manter firme o máximo que podia. – Isso dói. – A menina deixou as lágrimas escaparem.

                - Tem algo estranho acontecendo com ela Oliver. – Felicity declarou olhando para o antebraço da filha.

                - A emergência já está vindo. – O homem declarou olhando para o rosto, marcado pela dor, da filha.

                - Acho que eles não poderão ajudar muito. – Ela atraiu a atenção do homem para o antebraço da menina. – O que está acontecendo com a nossa filha?

                Neste momento Olivia não conseguiu mais segurar o grito de dor que ela tentava aprisionar dentro de si. Connor se assustou e afastou um pouco, enquanto assistia de longe tudo o que estava acontecendo e podia perceber a marca que queimava feito brasa no antebraço de sua irmã, uma marca que criava vida aos poucos e torturava a garota dolorosamente.

                - Filha fica comigo. – Oliver tocou a bochecha da garota ao vê-la desfalecer. Olivia tentou com todas as suas forças, olhou para o pai mesmo com aquela claridade incomodando seu olho, mas manter-se consciente naquele momento estava sendo difícil e ela não entendia o motivo daquilo estar acontecendo com ela.

                Quando os paramédicos chegaram o percurso até o hospital não chegou a demorar, Felicity permaneceu na espera de notícias enquanto Oliver havia ido até a casa de sua irmã para que ela cuidasse de Connor. Ele não conseguia entender o que estava acontecendo com sua filha, mas como Felicity havia dito aquilo não seria curado com a ajuda de médicos, ele não tinha como não acreditar no universo místico quando viu pessoas mortas voltarem a vida e homens adquirirem poderes surreais.  

                Quando enfim chegou ao hospital ele caminhou até sua esposa que se encontrava sentada em uma cadeira no corredor do hospital de cabeça baixa. De longe ele pôde perceber sua inquietação, seu pé parecia ter vida própria e seus dedos da mão se entrelaçavam um no outro com uma imensa força. Ao perceber que os passos cessaram e pressentir uma presença fixa ao seu lado ela levantou seu olhar, Felicity pôde entender apenas no olhar de Oliver que ele queria ter notícias de sua filha, mas ela não tinha respostas para lhe dar ainda, pois, os paramédicos não haviam voltado para conversar com ela ou simplesmente lhe dar um status sobre a situação.

                - Nada ainda? – Oliver sentou-se passando um braço em torno de Felicity e lhe trazendo para mais perto, ela repousou sua cabeça no ombro dele e fechou seus olhos, ela sentiu uma lágrima escapar tão rapidamente e cair sobre sua própria mão.

                - Não. – Ela decidiu ser breve, caso contrário ela não conseguiria se segurar. Oliver percebeu o quanto ela estava tentando ser forte, mesmo estando tão assustada e lhe abraçou de maneira mais forte para lhe mostrar que estava ali com ela e que ficaria tudo bem.

                - Você viu, sabemos que eles não poderão fazer nada por ela. – Oliver concluiu.

                O silêncio prevaleceu durante algum tempo, até que algum médico resolvesse se manifestar e finalmente dar notícias sobre o estado crítico de Olivia para seus pais. As notícias não poderiam ser uma das melhores, devido a incapacidade dos médicos de poderem fazer qualquer coisa pela garota ela acabou tendo parada cardiorrespiratória com um resultado final de um coma completamente misterioso para os médicos.

                - Nós faremos tudo o que for possível. – O médico disse na tentativa de acalmar os pais.

                - Você disse que fariam exames. – Oliver se manifestou. – Qual a finalidade?

                - Temos que descartar dúvidas para podermos aprofundar em questões mais específicas. A filha de vocês toma algum remédio ou tem acesso fácil a algum?

                - Minha filha não se droga se é o que o senhor está insinuando. – Oliver nem percebeu quando alterou seu tom de voz e apontou o dedo na cara do médico.

                - Oliver, meu amor se acalme. – Felicity interviu a situação enquanto o homem deslizava suas mãos por seu cabelo na tentativa falha de se livrar do cansaço.

                - Não estou insinuando nada sobre sua filha Sr. Queen, porém temos que eliminar todas as possibilidades mais prováveis para que possamos aprofundar em algo ainda mais intenso como uma doença genética.

                - Nós compreendemos Dr. Sherman. Peço desculpas é que estamos completamente perdidos diante a esta situação. – Felicity se manifestou.

                - Entendo. – O médico ajeitou seus óculos e abriu um singelo sorriso reconfortante em seu rosto. – Vocês podem entrar para ficarem com ela se quiserem, logo voltarei para analisar se o quadro clínico dela continua estável.

                - Obrigada.

                Logo o casal encontrava-se dentro daquele quarto de hospital, lugar este que Oliver considerou ser mais rotineiro em sua vida do que sua própria casa. Lembranças desagradáveis vinham em sua mente sempre com pessoas diferentes no qual ele se importava e agora sua filha estava ali com diversos fios interligando sua menina em aparelhos que indicavam que ela se mantinha viva com muita luta.

                Oliver voltou a olhar o braço de sua filha agora contendo um símbolo completo, um conjunto de imagens que formavam algo ainda inexplicável para ele. Um par de asas, uma espada e um conjunto de escritas que ele não conseguiu identificar qual língua se tratava, aquilo tudo estava completamente confuso e a única reação de Oliver foi beijar a testa de sua filha.

                - Eu vou te tirar dessa filha, eu prometo. – Oliver mantinha-se ainda segurando a mão de sua menina enquanto ouviu a porta ser aberta, ele estranhou quando a porta foi aberta e o médico não se aproximou virando-se de forma rápida no modo que seu instinto lhe permitia.

                - Senti cheiro de problemas Sr. Queen. – O homem se manifestou. – Alguns demônios me trouxeram para Star City, não me diga que estou errado porque ficarei um pouco decepcionado se não tiver um pouco de emoção.

                - Constantine?

                - Eu sei que não nos vemos a muito tempo meu amigo, mas não entendo a surpresa toda. – O homem sentou-se na poltrona. – Atualize-me sobre o que ocorreu com sua filha.

                - O que veio fazer aqui? – Oliver perguntou impaciente.

                - Sincronicidade em onda. – Ele disse indiferente enquanto retirava um cigarro de dentro de seu sobretudo. Oliver sentindo-se indignado retirou o cigarro de forma enfurecida da mão do homem que revirou os olhos. – É um dom instintivo, é como se eu farejasse confusão, entende?

                - Qual é o seu problema?

                - Na verdade não é meu problema e sim da sua filha. – Constantine apontou para a garota enquanto se levantava. – O símbolo foi revelado?

                - O que está acontecendo com minha filha. – Felicity atraiu a atenção do homem.

                - Parabéns papais a filha de vocês é uma Guardiã, explicando da melhor forma cristã possível ela é um arcanjo designado por Deus para batalhar nas lutas entre o céu e o inferno. – Ele gesticulou indiferente como se não se importasse com isso e ele realmente não queria se importar. – E estou ficando preocupado com o destino da humanidade com tantos Guardiões aparecendo por aí, mas enfim, só apareci para ver se precisavam de ajuda.

                - Acho que a resposta é obvia. – Oliver não conseguia deixar de demonstrar sua irritação diante as atitudes inconvenientes de Constantine, mas este era o jeito do homem e ninguém seria capaz de muda-lo. – O que podemos fazer para ajuda-la?

                - Primeiro, tirar ela daqui. – Ele disse desligando os aparelhos. – Não fui trazido aqui somente pela situação de sua filha, temo que ela já esteja correndo perigo sem ao menos ter acordado.

                - Não podemos sair assim. – Felicity se manifestou.

                - Não temos tempo. -  Constantine disse virando-se bruscamente na direção da porta quando ouviu a mesma ser aberta, começou a pronunciar algo incompreensível para os ouvidos de leigos, porém, que fez o enfermeiro cair tapando os ouvidos logo após fechar a porta. Juntamente deixou cair consigo uma seringa que continha um líquido de cor estranha que logo Constantine fez questão de pisar. – Levem-na para um lugar seguro, eu saberei onde encontrar vocês.

                Oliver tratou de retirar o restante dos fios que ainda prendiam sua filha aos aparelhos, ele não pôde deixar de ver quando aquele enfermeiro tomava sua verdadeira forma demoníaca. O casal correu em direção a saída dos fundos do hospital tentando passar por despercebido por muita gente, mas isso era completamente impossível, quando chegaram no carro não podiam sentir-se aliviados ainda com mais duas figuras disfarçadas de profissionais de enfermagem impedindo a sua passagem.

                - Passa por cima. – Constantine gritou.

                - Ele diz como se fosse fácil. – Oliver resmungou e virou sua cabeça para trás dando ré no carro e pegando outro caminho.

                - Não é a toa que o trabalho sujo foi designado a mim. – Constantine se lamentou pelo ato de seu amigo. John assobiou atraindo a atenção das duas pessoas para si. – Vamos acabar logo com isso o que acham? – Ele jogou seu sobretudo para trás e piscou de forma sugestiva.

                Durante o trajeto até seu covil de treinamento Oliver não parava de pensar nas coisas ditas por Constantine e toda essa maluquice que está acontecendo com sua família, mesmo sabendo que magia, superpoderes e pessoas de outros planetas existam isso é completamente difícil de aceitar no dia a dia. Ele somente parou o carro quando entrou no estacionamento secreto do covil pegando de surpresa Diggle que treinava arduamente na presença de Sara.

                - O que aconteceu? Resolveram levantar mais cedo? – Sara brincou parando a luta e olhando para Oliver, seu sorriso desmanchou de seu rosto quando viu o rosto aflito de seu amigo. – Oliver?

                - Diggle pegue a maca e o monitor cardíaco. – Oliver disse tirando sua filha do banco de trás do carro, Felicity estava logo atrás dele tentando manter sua calma, mas com seus sentimentos em um turbilhão.

                - O que aconteceu Oliver? – Diggle perguntou para o amigo enquanto o ajudava a ajeitar as coisas. – Oliver.

                - Eu... Quero dizer, não tenho conhecimento, porém, Constantine sabe o que está acontecendo e disse que estava a caminho. – Oliver tentava sair de seu transe e foi buscar refúgio nos braços de alguém que lhe entendia, ele não queria aquela vida para sua filha, tantas vezes a protegeu, quantas missões deixou de ir para não colocar a vida de sua família em risco, quantas vezes tentou abandonar tudo isso para que no final não adiantasse em nada seu esforço, sua proteção. Tudo estava acontecendo da maneira que ele menos desejava.

                Passados alguns minutos a porta foi aberta e por instinto John Diggle apontou sua arma em direção a pessoa que descia as escadas calmamente.

                - Opa, cuidado aí Sr. Diggle, não vai querer machucar um amigo não é mesmo? – Constantine se manifestou enquanto mantinha suas mãos levantadas em sinal de rendição.

                - Constantine. – Diggle abaixou sua arma depositando a mesma sobre a mesa. – Oliver disse que sabe o que está acontecendo.

                - Santa paciência, vou ter que repetir a história tudo de novo. – O homem disse mais para si do que para os outros que, devido ao som abafado de sua voz, não conseguiram entender o que ele havia dito.

                - O que era aquela coisa no hospital? – Oliver perguntou inquieto. – E o que tinha naquela seringa?

                - Era um demônio e aquilo dentro da seringa era o sangue dele. – O homem analisou o local. – Eu disse que não era segura para sua filha lá.

                - E vamos estar seguros aqui? – Felicity perguntou. – Foi você mesmo quem disse que eles são demônios, não vai demorar muito para nos encontrarem novamente.

                - Realmente não vão, eles já sabem que nós estamos aqui, mas estamos seguros.

                - E como tem tanta certeza disso? – Sara argumentou.

                - Eu estou dizendo. – Ele olhou seriamente para a mulher. – Pode acreditar em minha palavra, afinal eu te trouxe de volta a vida Sra. Lance.

                - Ele realmente sabe argumentar. – Sara disse para Diggle que deu de ombros com a situação.

                - Devemos proteger sua filha até esse estágio de coma passar, é o momento no qual ela se encontra mais vulnerável, o momento perfeito para que eles consigam mata-la, porque após a transformação mal conseguirão passar perto.

                - Eu não estou entendendo nada. – Diggle se manifestou.

                - De acordo com Constantine, Olivia está passando por uma transformação na qual ela se tornará uma guardiã, uma espécie de arcanjo designado por Deus. – Felicity disse para seu amigo. – Ela começou a passar mal durante a noite e a levamos para o hospital, os médicos não puderam fazer nada e ela entrou em coma.

                - Agora demônios estão atrás da minha filha para mata-la. – Oliver se aproximou do corpo da menina e voltou a segurar sua mão. – O que podemos fazer por ela? – Ele voltou o olhar para Constantine.

                - Nada. – Ele sentou-se na poltrona. – Devemos esperar, o coma é uma fase no qual todos eles passam não podemos evitar.

                - Todos eles? – Diggle interrompeu. – Você quer dizer que tem mais assim como ela?

                - Sim caro amigo e que Deus proteja todos vocês do que deve estar por vir. – Constantine tombou sua cabeça para trás fechando seus olhos para buscar um pouco de descanso.

                - O que quer dizer com isso?

                - Que Deus não pede para que seus guerreiros desçam para a terra a não ser que uma guerra esteja travada entre o céu e o inferno.

                O silêncio se permaneceu, juntamente com as horas que se passavam também se foi a escuridão da noite, Diggle havia retornado para casa e Sara permaneceu para ajudar, naquele momento alguns membros estavam descansando em posições desconfortáveis, Constantine em uma poltrona, Sara na cama reserva que mantinham no covil e Felicity em sua cadeira. Oliver foi o único que ficou acordado vencendo seu cansaço mesmo quando seus olhos forçavam para se fechar e também foi o primeiro a ouvir Olivia a pronunciar algo.

                - Olivia? – Ele chamou sua filha na espera de obter alguma resposta, mas o que ela sussurrava parecia com as palavras ditas por Constantine mais cedo. – John acorde.

                - O que está acontecendo? – Constantine disse de forma rabugenta.

                - Eu que deveria fazer essa pergunta. – Oliver olhou para ele que observava a garota de longe. Felicity e Sara acabaram acordando devido a conversa de ambos os homens.

                - Está terminando, logo após o juramento sua ultima marca será estabelecida em seu antebraço. A marca da salvação. – Ele disse pegando o antebraço da menina para observar o acontecimento. – Eu nunca vi um de perto. – Ele apreciou a figura que se tornava em alto relevo na pele de Olivia um crucifixo que completava perfeitamente a junção dos elementos. – Acho que minha participação especial por aqui chegou ao fim. - Ele disse colocando novamente seu sobretudo e tirando dele um cigarro. – Foi bom te rever Oliver. – Ele deu leves toques no ombro de Oliver antes de se dirigir até a porta.

                - Como ela irá saber lidar com isso. – Felicity se manifestou antes que o homem partisse.

                - Ela terá respostas diretas com o todo poderoso, ela não vai precisar de mim. – Ele sorriu antes de fechar a porta atrás de si.

                Poucos segundos depois Olivia começou a demonstrar seus primeiros sinais de consciência, ela logo acordaria e lembraria tudo que havia acontecido consigo perante seu estado de coma. Ela conseguia ver o mundo sobrenatural em meio ao seu rotineiro mundo agora e ela sabia que os primeiros dias seriam os mais difíceis.

                Depois de duas semanas ela acreditou que jamais se acostumaria, ela conseguia ver os espíritos sombrios lhe perseguindo por todo o caminho e ela sabia que aquilo agora seria rotineiro, teria que se acostumar e aprender a lidar com sua nova vida.

Dias Atuais...

                - Don você consegue ver que isso foi muito inconsequente de sua parte? – Barry deslizou sua mão por seu rosto. – Não sei se devo te ajudar com isso.

                - Como assim? Você tem que me ajudar. Pai é da filha de sua melhor amiga que estamos falando.

                - Eu já modifiquei o passado algumas vezes Don para salvar pessoas e as consequências disso foram muito piores. – Barry permanecia calmo. – Sinto muito filho, mas talvez isso tenha que acontecer.

                - Não, não me conformo com isso. – Don alterou seu tom de voz. – Você sempre foi um herói para mim e agora que mais preciso de sua ajuda você está me negando isso?

                - Filho tente entender que depois que fizer isso não haverá como voltar atrás.

                - Eu só vou me arrepender se eu não fizer algo para salvá-la. – O menino disse caminhando até a porta de saída. – Estou indo procura-la, se quiser me ajudar será bem vindo, caso contrário não perca seu tempo tentando me fazer mudar de ideia.

                Don virou-se e seguiu seu caminho lentamente pensando qual seria o próximo passo e antes que ele pudesse correr a toda velocidade pôde ouvir a voz de seu pai lhe chamando.

                - Eu vou com você meu filho. – Barry encostou a mão no ombro do menino. – Estaremos juntos nessa. – Ele sorriu recebendo um singelo sorriso de seu filho em troca e um rápido abraço.

                - Era tudo que eu precisava, agora vamos. – O garoto correu na frente sendo seguido logo atrás por seu pai. Agora seria o momento crucial, onde ele teria que tomar as decisões certas para salvar uma vida.


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