Dancing Souls - Almas que Dançam escrita por Dorothy of Oz


Capítulo 1
It's my party


Notas iniciais do capítulo


Olá! Obrigada por clicar aqui!
Essa história está na minha mente há algum tempo, mas só agora decidi postá-la, ahsuahush. Tenho um carinho especial por ela, e espero que você tenha também! *-*



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Nesse momento eu estou escondida na estufa de flores da minha casa. Apesar de estar um calor insuportável e o Sol estar batendo diretamente em meu rosto é o único lugar que eu consigo um pouco de paz na casa inteira, porque é o único lugar que ninguém veio me procurar ainda. E eu sinceramente espero que continue assim.

Estou tentando adiar ao máximo o que está por vir, sei que é inevitável, e que uma hora eles vão me achar e me entregar pra minha mãe, mas do fundo do meu coração eu ainda tenho esperança que não o façam.

Tudo começou porque, há seis meses, minha mãe veio com a brilhante ideia de me fazer uma festa de dezoito anos, mas algo me diz que ela já está planejando isso desde que nasci. Pode parecer um exagero meu, eu posso garantir ser um exagero dela, porque minha mãe faz tudo ser uma grande coisa. Uma coisa gigante.

Minha mãe é aquela típica mulher sonhadora que não pôde realizar seus sonhos quando tinha a mesma idade que eu, por isso ela quer tornar os sonhos dela em realidade para mim. Ela veio de uma família muito pobre, lutou muito para chegar onde está hoje e eu não posso admirá-la mais por isso.

Mas isso não dá a ela o direito de me fazer de marionete! Ela veio no começo com uma história de que queria uma pequena festa para mim, aqui em casa mesmo. Mesmo relutante, eu aceitei, queria fazer ela feliz. Mas agora essa festa já passou a ser o maior evento da cidade! Todo mundo está comentando! E não é porque sou popular ou que as pessoas gostem de mim,   é porque nossa família é relativamente importante. Meu pai é presidente de uma empresa multinacional importante. Ela é estilista e editora de uma famosa revista de moda. E eu... bom, eu sou simplesmente eu, ou melhor, eu sou simplesmente a filha deles. O que as pessoas acham que me faz ser importante.

Então digamos que, quando as pessoas souberam da minha “festa”, minha mãe se animou demais, mudou o lugar da festa para um salão enorme e maravilhoso (tenho que admitir) no centro da cidade, contratou um monte de atrações de festa, ligou para decoradores lá de São Paulo, que ela diz ter as melhores flores, e aumentou o número de convidados para mais de mil! E ela quer que eu fique feliz com tudo isso.

Mas eu simplesmente não gosto desse tipo de coisa!

Acho tudo muito superficial e (sei que minha mãe não tem essa intenção, mas...) é querer ostentar demais, e além do mais eu não gosto de festas. Mas cada vez que eu tento falar isso para ela, ela fala que está super feliz por fazer a festa e um sorriso maravilhoso aparece em seu rosto, então eu simplesmente não consigo dizer não. Por isso eu fico escondida.

— Amália? Você está aqui? – ouço minha mãe me chamar e me encolho entre as flores. – Filha, por favor, eu preciso muito falar com você. – suspiro e decido me levantar.

— Oi, mãe... – minha voz é desanimada demais, mas ela parece não perceber.

— Estávamos te procurando em todo lugar! Por que está aqui?

— Ah, é... Eu vim ver as flores. – fiz uma careta com essa desculpa horrível – Essa margarida está meio amarelada, não acha? – minha mãe deu uma risada.

— Vamos entrar, preciso falar com você.

A acompanhei até nossa casa e paramos na sala.

— Então, filha, eu andei pesquisando sobre festas e eu vi uma coisa que me chamou muito a minha atenção. – ela está sendo cautelosa, provavelmente eu não vou gostar.

— E o que seria essa coisa, mãe? – perguntei desconfiada e ela hesitou.

— Uma dança.

— Uma dança? Mãe, você sabe que eu não danço.

— Mas eu vi e é tão bonito! Uma valsa, você com um par... – ela disse com um olhar sonhador.

— Muito menos com um par. Eu não sei dançar e não vou.

— Ah, por favor, filha! A gente contrata um professor, ele te ensina e vai ser perfeito! É tão bonito, você precisa ver. – aquilo ia longe e conhecendo a minha mãe do jeito que eu conheço, ela não ia desistir. Então uma ideia brilhante passou pela minha cabeça.

— Tudo bem, mãe. Eu danço. – seus olhos se iluminaram e eu sorri – Com uma condição. O cara que eu for dançar tem que ser maravilhoso, lindo, um verdadeiro deus grego. Se você conseguir achar e se eu o aprovar, eu faço essa dança idiota. – ela me repreendeu com o olhar quando eu falei idiota.

— Por que exatamente você quer isso?

— Tenho meus motivos. – ela suspirou, mas sorriu.

— Então nós temos um trato, filha? – ela estendeu a mão e pareceu muito confiante pro meu gosto.

— Trato feito, mãe. – apertei sua mão.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado! Deixe seu comentário sobre o que achou, me deixaria muito feliz! Bjos, até.



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