O caçador de sombras e a princesa das trevas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
O Baile de aniversário.


Notas iniciais do capítulo

A foto do capítulo é a nossa querida Isa.



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P.O.V. Clary.

Hoje é o dia. Vou matar minha mãe e livrar o mundo deste mal.

Logo que cheguei os convidados me aplaudiram, mas eu não estava muito ai pra isso. Procurei por Jace e seus amigos e rapidamente os localizei, não pelo rosto obviamente, mas pelo cheiro.

E então enquanto descia as escadas localizei os meus pais e para descobri-los não precisei de muito esforço, conheço o cheiro deles como a palma da minha mão.

Na hora de dançar eu avisei Jace sobre o plano da minha mãe.

—O meu pai está entre os artistas da peça de teatro que será apresentada. Ele vai ser a inveja e a minha mãe vai ser a vaidade.

—Então...

—Não são eles. É uma armadilha, avise os outros.

Trocamos de parceiros e em alguns minutos Isa e Alec ficaram sabendo da armadilha da minha mãe.

Quando chegou a hora da peça o espetáculo foi um sucesso e na hora da revelação. Eu estava certa.

Subi no palco.

—Peço a atenção de todos por favor. Eu gostaria de agradecer aos meus pais pela linda celebração e de lhes pedir perdão, porque eu fui muito ingrata com eles estes dias e não merecia esta festa. Então, papai e mamãe... vocês me perdoam?

Fiz o meu melhor biquinho.

—Mas, é claro querida. Quando se é jovem ás vezes falamos sem pensar, somos levados pelo impulso.

Abracei o meu pai primeiro e depois a minha mãe.

—Eu sinto muito mamãe. Eu te amo, mas isso tem que ter um fim.

—O que?

Enfiei a faca na barriga dela até o cabo e só tirei quando eu vi a sua alma.

—Jocelyn!

Me ajoelhei ao lado da minha mãe moribunda.

—Eu amei você. Ainda amo, mas você não pode mais viver, por favor entenda.

Os olhos dela se fecharam. 

—Mama. Mama.

P.O.V. Jace.

O rosto da mãe dela estava cadavérico, cheio de rugas, seus antes lindos cabelos ruivos estavam brancos, fracos e finos e o mesmo aconteceu com o pai dela que caiu morto no chão.

Quando ela finalmente olhou pra mim notei que estava ainda mais bonita do que antes. Foi então que eu me lembrei, quando uma bruxa ou bruxo morre todos os seus poderes passam para seu descendente mais próximo.

—Me desculpe mama.

—Vem. Vamos sair daqui.

—Vocês estão livres agora. Todos vocês. 

Ela deu boa parte do dinheiro que havia nos cofres do castelo para os convidados da festa e uma parte ela ficou pra ela logicamente. 

—Vamos. Eu só quero pegar as minhas coisas.

—Tudo bem. Estamos te esperando.

—Serei o mais breve que puder.

P.O.V. Clary.

Fiz um feitiço indetectável de extensão na minha mala e coloquei lá dentro um quadro dos meus pais, o meu retrato pintado por Da Vinci, minhas roupas, acessórios, objetos pessoais, jogo de penteadeira, os perfumes da minha mãe, alguns de seus acessórios e finalmente meus shampoos, maquiagem e as da minha mãe, os nossos grimórios e o resto do dinheiro que havia no cofre.

Fiz outro feitiço para diminuir drasticamente o peso da mala.

Desci as escadas e disse adeus ao meu pesadelo particular.

—Você está bem?

—Estou. O que vão fazer com os corpos deles?

—Eles vão ficar em exposição.

—Não. Não. Eu não vou deixar fazerem isso.

—E o que vai fazer a respeito Princesa?!

—Tenha mais respeito pelos mortos! Eles são os meus pais! Como se sentiria se alguém exibisse os cadáveres de seus pais como um troféu?!

Alec pareceu pensar.

—Nada bem.

—Então. Não faça aos outros o que você não deseja para si mesmo.

—Mas, precisamos provar que eles estão mortos.

—Fotografias. Tire fotografias.

—Boa ideia.

Felizmente Alec deu meia volta e depois de tiradas as fotos dos cadáveres do rei e da rainha, ela os colocou em caixões de madeira, cavou as suas covas e os enterrou. Para completar ela colocou lírios no túmulo de sua mãe.

—Aqui mamãe. Suas favoritas.

E no túmulo de seu pai ela colocou rosas azuis.

—Vamos.

Quando finalmente chegamos ao instituto foi um problema convencer o Hodge a aceitá-la, mas quando ela disse:

—Não tem problema. Eu vou voltar para a mansão. Não quero ser inconveniente.

Ele pergunta:

—Vocês tem cem por cento de certeza de que essa menina é filha de Jocelyn e Valentim?

—Sim.

—Bom, você pode ficar. Mas, eu vou ficar de olho em você.

—É justo. Obrigado senhor Hodge.

—Vem. Vou te mostrar o seu quarto.

Ela adorou o quarto e quando abriu a janela ela deu pulinhos de felicidade.

—Um jardim! Um jardim florido!

Clary se jogou nos meus braços.

—Obrigado. Muito obrigado.

—Não, nós agradecemos. Você fez um grande sacrifício por nós hoje.

—Estranho. Eu ainda estou viva.

—Como assim?

—Pensei que matando minha mãe todos nós iriamos morrer. Era o que dizia no livro.

—Espera, você sabia que se ela morresse você também morreria e ainda assim a matou?!

—Claro. Eu não podia permitir que ela ou o meu pai fizessem mal a mais ninguém principalmente a você.

—Você achou mesmo que eu conseguiria continuar, se você morresse?!

—Você tinha que continuar! Sei que faria o mesmo por mim.

—Eu não suportaria a dor de te perder Clary.

Eu a abracei protetoramente. Eu a apertei bem próxima ao meu peito.

—Eu nem sei o que faria se te perdesse.

—Existe uma maneira de você nunca mais me perder.

—Como?

—Tenho que te dar meu sangue e te matar. Depois você deve se alimentar de sangue humano ou morrer permanentemente.

—Espera...

—Posso te transformar se você me pedir isso. Peça.

—Me transforme.

Ela me deu seu sangue e então eu apaguei. Quando acordei, eu vi tudo com outros olhos, eu podia ver cada detalhe do teto do quarto.

—Jace.

Me virei em direção á voz. E se eu a achava linda antes, agora ela era uma divindade.

—Trouxe o jantar e o seu anel. Ele lhe permitirá andar á luz do sol sem queimar.

—Quer se ver no espelho?

—Posso me ver no espelho?

—Claro.

Ela colocou o anel no meu dedo e me levou até o espelho. Eu estava mais bonito do que nunca,meu cabelo que antes era meio seboso agora é sedoso e macio, as minhas marcas ainda estão em mim, mas parecem mais bonitas como se tivessem sido renovadas. Meus olhos estavam mais verdes como os dela. Quase não dava pra ver a pupila.

—Gostou? 

—Amor, você é uma artista. 

—Tem uma coisa que você precisa saber.

—O que?

—Agora tudo o que você vê e sente é ampliado. A luz é mais brilhante, o fogo é mais quente e a dor é mais dolorosa.

—Entendi. Por isso eu estou meio descontrolado hoje.

—Descontrolado?

Peguei na cintura dela e dei-lhe um beijo daqueles. Deitei-a na cama.

Ela puxou o laço da blusa e perguntou:

—Você me deseja?

Respondi dando um puxão na blusa dela e expondo os seus seios.

—Isso responde a sua pergunta?

—Vai ter que fazer melhor que isso querido.

Eu tirei sua blusa pela cabeça desfazendo o seu lindo coque francês, como resultado as suas madeixas cor de fogo caíram por suas costas e acabaram cobrindo seus lindos e fartos seios.

—Caramba Clary, você é muito peituda.

—Eu sei. Uso um feitiço pra esconder.

Calei-a com um beijo e tirei as minhas calças e as dela.

—Linda. Levanta.

—Porque? Desistiu?

—Não. Eu só quero... olhar pra você.

—Tá bem.

Depois de eu apreciar a visão do paraíso vieram gemidos de prazer que se tornaram gritos.

P.O.V. Isa.

São umas três da manhã e estamos todos os caçadores de sombras reunidos em volta da mesa da cozinha, tomando café e ouvindo o Jace transar com a Princesa das Trevas.

—Esse cara é o meu herói. Além de ser o melhor de todos os caçadores consegue traçar uma Princesa e fazer a patricinha virar cachorra e gritar a noite toda.

—Um brinde ao Jace.

—Ao Jace.

Enquanto isso no quarto...

P.O.V. Clary.

Deus do céu, criei um monstro. Esse homem é o Deus do sexo e é insaciável.

—Hum... Isso.... ai que delícia! Ai, isso bem ai! Aaa que delícia.

Agora a língua e os dedos dele estão acariciando o meu clitóris com a delicadeza de um elefante. Mas, era assim que eu gostava. Eu gostava de homem que pegava firme e mandava ver. E Jace Herondele sabia mandar ver como ninguém.

—Ou! Ai, meu amor que delícia! Ai que gostoso! Mais! Mais! Own Jace!

—Delícia. Experimenta.

—Minha vez.

Eu não sabia como, mas de alguma forma eu sabia exatamente o jeito que ele gostava. E ouvir aquele Deus grego gemer o meu nome me deixava muito exitada mesmo.


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