Meia-hora depois nenhum dos dois conseguia dormir apesar do cansaço.

         - Emm? – chamou enquanto se virava na cama para encará-lo.

         - Hum... – respondeu se deliciando com o som de seu nome pronunciado por ela.

         - Você também não consegue dormir?

         Emmett abriu os olhos lentamente a olhando, estava linda, a única luz no quarto eram os dois abajus de cabeceira, um em cada criado mudo e seu rosto perfeito estava na penumbra.

         - Não... Muita coisa aconteceu neste ultimo dia e eu não consigo relaxar. – disse enquanto suspirava – às vezes me exaspero em pensar que fiz você viajar nesta loucura pra nada.

         Rosalie se sentou contraria a ele arrastando alguns travesseiros.

         - Não se preocupe comigo. Eu acredito que tudo na vida tem um “porque”. Bom ainda não descobrir o “porque” de eu estar presa num quarto de hotel com Emmett Black... um executivo exasperado por fechar um negócio... –disse divertida.

         Emmett gargalhou, isso era uma das coisas que gostava em Rosalie; nas situações mais inusitadas ela conseguia enxergar outro lado.

-  Talvez o “porque” seja meu? – comentou entrando no jogo dela. – o Porque de eu estar preso durante quarenta e oito horas num quarto de hotel com a mulher de Aro Volturi...

Rosalie riu e o olhou nos olhos.

- Não sou mulher de Aro Emmett, nós estamos apenas saindo e mesmo se não fosse assim ele não é meu dono.

Emmett a encarou por um momento não havia irritação em seu olhar, só existia convicção.

- Você me surpreende, muitas mulheres estariam loucas em fisgar aquele italiano. – falou com sinceridade, era bom estarem conversando pelo menos sua cabeça se manteria ocupada por um tempo e deixaria de pensar nas curvas dos seios dela insinuadas pelo tecido fino da camisola.

- Eu não quero fisgar nenhum homem Emmett, quando eu resolver me envolver de verdade com alguém vai ser porque o amo. Não me importo se seja um empresário italiano ou o porteiro do meu prédio.

Mais uma vez ela o surpreendia, via sinceridade em suas palavras

-  E você anda derrubando  muitos corações?

Não teve tempo de ouvir a resposta seu telefone tocou e ela atendeu, devia ser Bella quem mais ligaria a noite senão ela?

- Sue? olá querida...

- Ah... tudo bem.. Emmett? Oh... sim está mais tranqüilo...

- Sue.. por favor! Não estamos dormindo juntos...

Sentiu suas bochechas queimarem quando viu o olhar de Emmett divertido pousado sobre ela.

- E minha bonequinha? Está bem?....

 Emmett observava Rosálie ao telefone com sua mãe, parecia envergonhada pelo fato de Sue saber que partilhavam o quarto. Deus adorava quando ela ficava vermelha!  Seria capaz de agüentar ficar esses dois dias sem tocá-la? Dormir na mesma cama sentindo seu perfume o deixava tonto. Definitivamente enlouqueceria!

****

Há certa hora mais tarde, Rosálie suspirou tentando se mexer algo pesado estava sobre suas costas.

Com dificuldade remexeu-se e percebeu que Emmett adormecido havia jogado uma perna em cima das suas e um braço possessivo puxava sua cintura.

Quantas vezes tinha sonhado com isso? Dormir enroscada em Emmett, sentir seus braços musculosos ao seu redor, sua respiração próxima ao seu ouvido lhe causando arrepios. Só o pensamento do corpo musculoso encostado no seu despertava sensações que a faziam querer se apertar mais a ele.

Antes de adormecerem tinham conversado bastante, lembrava de em um momento ter se perguntado o porquê daquilo tudo. Quem sabe Deus não estaria lhe proporcionando realizar um de seus sonhos: o sonho de ser possuída por Emmett! Mas e se acontecesse realmente? Enquanto conversavam percebeu seu olhar varias vezes em partes de seu corpo. Sabia que era uma mulher atraente.

Se dormisse com Emmett seria capaz de sobreviver depois de tudo? Como ficaria seu coração?

Emmett remexeu-se inquieto, murmurando palavras sem nexo, parecia sonhar com algo e fez Rosálie prender a respiração quando virou de frente e deitou a cabeça no meio de seus seios se aconchegando para dormir.

Rosálie sentia a respiração quente próxima ao mamilo excitando-a. Deus não queria sua respiração queria que ele a tocasse, que lhe beijasse, queria que seus braços fortes e as mãos grandes a apertassem!

Não percebeu como começou, mas percebeu que suas mãos acariciavam uma o braço masculino subindo em direção aos ombros fortes e a outra enroscava-lhe o cabelo da nuca.

Fechou os olhos ante a sensação gostosa dos fios grossos e macios entre seus dedos. Sentiu a respiração e Emmett ficar mais alta e seu rosto roçar suavemente no macio de seus seios.

 Deus que não tivesse acordado! Pensou um instante antes...

Um instante antes de sentir seu hálito quente e sua boca encostar-se à sua.

-Ah... – gemeu entregue, a boca ávida louca pra saborear o gosto de Emmett, seu corpo se arrepiava sentindo as mãos fortes apertando sua cintura. A língua quente atrevida dentro de sua boca exigindo, experimentando enlouquecendo.

Nunca tinha sido beijada de forma tão excitante, com apenas um beijo sentia sua vagina molhada e sabia que também o excitava, seu membro duro pulsava encostado em seu quadril.

 - Rosalie... doçura abra os olhos. – sussurrou enquanto via seus olhos abrindo-se lentamente, o desejo expressado silenciosamente.

Não foi preciso mais nada a puxou para si enquanto gemia com sua rendição, os braços femininos delicados se enroscavam em seu pescoço.

Deus! a mulher o enlouquecia, seu gosto era doce, quente, sua língua enroscava de forma sensual na sua procurando dar e receber prazer.

Puxou a camisola de forma rude e ela não se opôs muito pelo contrario ajudo-o a tirar também a calcinha ficando completamente exposta.

Emmett sentiu sua excitação crescer, ela era linda os seios redondos  com bicos empinados e rosados, pêlos loiros discretos faziam uma linha do abdome em direção ao sexo. E era tão macia! Suas mãos desceram do pescoço em direção aos seios apertando-os, desceram por se ventre em direção ao sexo. Gemeu ao ouvir seus suspiros e tocar-lhe a intimidade.

Estava tão molhada! Engatinhou sobre ela sustentando-se nos braços, precisava sentir o gosto do corpo de mulher na sua boca.

- Emm... – gemeu quando um seio foi tomado de maneira gulosa, chupava com força, com fome, não era delicado

  – Me diga que quer isto, – sussurrou.

   Rosalie gostava de obedecer às ordens e gostava de sentir a urgência atravessando sua mente, seu coração e sua alma enquanto ele a explorava e a provava, inclusive danificando às vezes sua carne em seu intento de encontrar tudo o que podia fazer a ela e somente a ela.

Sentia a respiração de Emmett pesada suas mãos apertavam com força suas coxas e seu traseiro, fazendo que ela gemesse.

- Sim Emm...eu quero, quero que me possua...  gemeu abrindo as pernas num convite silencioso.

- Rosalie... - gemeu enquanto sustentava seu traseiro com ambas as mãos antes de baixar sua língua avidamente para seu molhado e faminto sexo.

 Emmett começou a devorar sua vagina com sua boca seus lábios e sua língua introduziam-se da forma que fizeram em sua boca.

       –  Emm... – só conseguia gemer.

O homem jogou uma olhada breve antes de deixar seu traseiro com uma das mãos e levar a outra aos lábios de seu sexo. Rosalie sentiu o roce dos dedos em sua fenda excitada. As gemas dos dedos procuraram, separaram e exploraram, se omitindo deliberadamente de tocar seu clitóris.

 Mas Emmett era um homem que sabia exatamente o fazia.        Femininos e pequenos dedos enroscaram-se ao redor dos grandes dedos masculinos guiando sua mão através de sua intimidade. Inundou seus dedos entre as dobras mornas de sua matriz externa. E finalmente, deixou-os sobre o centro de prazer de uma mulher.

       Mas ele soltou-se enlaçou seus braços detrás de suas costas e colocou suas mãos em seu traseiro.

No momento seguinte Rosálie sentiu os dentes. Língua. Um beijo de seus lábios. Uma dentada, uma lambida e ambos ao mesmo tempo. A carne externa de seu sexo foi agarrada e tirada por seus dentes. Chupada antes e depois de soltá-la. Os dedos de sua mão livre se impulsionaram dentro dela e arrastaram para fora seus sucos. O mel de sua profundidade saiu em sua língua. Para sua ávida boca. O que não agarrou, gotejo para seu sexo e até o rosado e apertado casulo de seu traseiro onde a língua e lábios do Emmett também viajaram enquanto ele bebia seus líquidos.

       Isto era com muito o melhor sexo oral que tinha tido, e fez com que seus femininos músculos íntimos rogassem ser profanados por este homem, Seu corpo o desejava dentro dela. Empurrando nela. Usando da força que tivesse, para empurrar nela.

 – Relaxe doçura só mais um pouco... – gemeu. Queria que ela tivesse todo o prazer que podia proporcionar.

Rosálie abriu seus olhos e o encontrou olhando-a enquanto trabalhava seus dedos dentro dela outra vez. Seu ronrono ao falar era baixo e mais sedutor que qualquer ação que tinha realizado até o momento

O corpo dela se contraiu e apertou, tendo que esquivar sua mente e reflexos por um segundo antes de sucumbir. Então se liberou completamente em uma nova e quase aterradora onda de prazer. Um prazer físico que tinha começado a construir muitas vezes antes, mas nunca tinha experimentado, tremeu e sentiu um fogo congelante percorrer seus membros, até a ponta de cada um de seus dedos, fazendo uma pausa de só um segundo antes de retornar ao mesmo lugar que Emmett fazia acender dentro dela.

 Os espasmos trementes continuaram por vários segundos ordenhando de seu sexo até a última gota de líquido que tinha.

       – Você gosta? – perguntou se deliciando com as reações dela. O fato de excitá-la fazia com que também seu membro pulsasse em antecipação.

  – Rosalie me diga, – ordenou-a com firmeza. Mas ela tinha ouvido a tácita ternura de sua voz.

- Sim Emm... eu gosto. – ah ela ia matá-lo toda vez que gemia em seu nome sua pulsação e seu pênis cresciam mais.

Num movimento rápido Emmett a virou de costas se posicionando logo atrás.

  – Quero isto, — sussurrou ela enquanto escutava as outras coisas que suas carícias silenciosamente lhe diziam.

  – Quero você. – continuava gemendo e sussurrando.

  – O que pensa quando um homem está dentro de você?

 Sua pergunta a assustou. A intimidade que significava. Pensar que um homem pudesse estar dentro de sua mente, sempre lhe parecia mais íntimo que um homem dentro de seu corpo.

  – Ou você somente pensa em como se sente ele dentro de você? – Apertou-a quando não lhe respondeu.

   – Você gosta da gentileza quando um homem te faz amor? – Sussurrou-lhe ele. Rosalie sentiu sua boca sobre seu pescoço e seus dedos dirigir-se para suas costelas e depois para um mamilo.

  – Ou prefere um pouco de rudeza?

  Ela podia sentir sua frente pressionada contra a parte de atrás de sua cabeça, suas mãos acariciando a carne de seu traseiro. Este homem queria entrar nela. Totalmente. E ele queria que ela o quisesse ali, suas mãos e seu corpo pareciam estar bastante determinados, Seu fôlego ofegante moveu seu cabelo, contendo-se tanto como podia, para não parecer muito obsceno em seus desejos ou suas ações para ela. Ela entendeu o que ele queria lhe fazer. E queria desfrutar livremente enquanto o fazia. E quis exatamente o mesmo para ambos.

       Separou as mãos do travesseiro e lhe buscou. Seus dedos encontraram seu pescoço, a obstinada linha de sua mandíbula. E logo seus lábios. Rosálie empurrou contra eles, fazendo-os separar-se ligeiramente. Seus dedos pressionaram em sua boca, encontrando sua língua, e logo se movendo eles mesmos nele. Sondando dentro dele como ela queria que ele sondasse dentro dela. Sentiu que lhe apertava a carne de suas coxas como uma dolorosa resposta a seu convite.

      – Quero estar dentro de você, Rosalie – grunhiu.

       Ele pressionou seu pênis entre suas pernas, mas não tomou ainda. Rosálie suspeitou pela força com que lhe tremiam os músculos das pernas apoiados contra suas coxas, que poderia lhe causar dor se quisesse.

 Sentiu-o a seu redor a tomar um seio dentro da palma de sua mão apertando-a . Quase com força suficiente para fazê-la gritar, mas não tão forte como ele a podia ter agarrado. Ele então enroscou seu outro braço ao redor de sua cintura para apertá-la contra ele em um ato de desculpa.

 – Abra as pernas doçura e te incline para mim, – ordenou com voz rouca.

  Rosálie  gemeu quando sentiu seu duro peito coberto de pêlo contra suas costas, quando a colocou contra ele. Ele baixou seus corpos para trás sobre a cama, seu traseiro descansando debaixo as coxas do homem. Emmett a rodeou e separou suas pernas ainda mais, para lhe permitir acolher seu pênis mais firmemente contra ela.

    – Se abaixe e se abra para mim Rosálie – sussurrou enquanto envolvia sua orelha coma lingua.

       Seu sexo gotejou em cima de seu pênis, quando Rosalie baixou para trazê-lo para si. Mais perto da boca de seu sexo. Ela pressionou em cima da cabeça de seu órgão. Em seus clitóris. E logo começou a mover-se. Estimulando-se com a endurecida do membro masculino.

Emmett gemeu e Rosalie o sentiu começar a mover seu pênis para frente e para trás contra ela.

       — Você me quer dentro de ti, Rosalie? — Sussurrou-lhe – me quer em sua vagina?.

       Ela assentiu e pressionou sua ponta dirigindo-a para ela ainda mais. Gostou da forma de sua ereção. Sua cabeça era grande e se sentia maravilhosa quando ele a penetrou totalmente afundando-se em seu interior. Não podia haver nenhum cuidadoso deslizamento dentro de sua vagina com um pênis como este. Podia sentir cada uma de suas investidas. Cada polegada a estirá-la para acomodar o contorno da cabeça e logo imediatamente fechar-se ao redor de seu eixo. Rodeando seu sexo. Envolvendo-lhe.

       – Me tome Docura... – murmurou ele gemendo roucamente. – me empurra dentro de ti. – ordenou silenciosamente.

       Ela pressionou seu pênis para cima, respirando com dificuldade quando a cabeça arrebentou dentro dela e logo ofegou quando o sentiu tirá-la rapidamente. As mãos do Emmett percorreram a longitude de seus braços e desceram para suas mãos, dobrando seus cotovelos e lhes levantando ambos para logo inclinar-se sobre ela. Pressionando-a sob seu peso, enquanto sentia os dedos de uma de suas mãos enredar-se em seu cabelo. Estabilizando-a. Sua outra mão foi ao seu clitóris. E logo para a abertura de seu sexo. Abrindo seus lábios e umedecendo-os ainda mais quando seus dedos empurraram dentro dela e arrastaram sua umidade.

       A intensidade da situação assustou a Rosalie, não tinha nenhuma dúvida sobre o desejo de transar com este homem. E não havia nenhuma vacilação em seu corpo ou mente para tomá-lo dentro dela. Mas sentiu um crescente medo quando o ato começou a converter-se em algo que nunca experimentou antes.

Se esticou quando os primeiros movimentos começaram.

— Shi.... — murmurou ele.

         Ela não se deu conta de que tivesse feito nenhum som.

         — Está úmida, ardente e deliciosa.

         Sussurrou palavras ardentes, selvagens contra seu pescoço enquanto movimentava seu pênis dentro dela.

O ritmo era lento mas ela nunca diria controlado. A grossa cabeça de seu pênis massageava no mais fundo dela, até pensou que a deixaria louca. A constante pressão incrementava sua energia, tentando-a com uma liberação que estava um passo fora de seu alcance.

         — Isso, doçura — seu sussurro, sua voz baixa e rouca. Ele gemeu contra seu pescoço enquanto se introduzia ainda mais dentro dela.

— Deus, é tão bom. Foi feita para mim.

         Suas palavras encheram sua mente, lhe fazendo impossível pensar. O instinto tomou o controle. Necessitava mais dele.

         — Ainda não. Quero que desfrute um pouco mais. — Saiu e voltou a empurrar uma vez mais. O prazer se mostrou entre os gemidos masculinos.

         — Quero permanecer dentro de você.

         — Emm.., por favor. — Ela lutou contra ele. — Por favor, preciso chegar. — Ele se inclinou e chupou sua garganta. O calafrio que percorreu seu corpo a empurrou à beira do abismo.

         Um arrogante sorriso se formou de novo em seus lábios. Rosálie  estava muito excitada para o ter em conta. Necessitava movimento e o necessitava já.

         Lentamente retrocedeu. Justo quando ela pensava que a deixaria empurrou de novo, forte e profundamente.

         — Sim, — gemeu  — Assim. — Ele introduziu seu pênis dentro dela, enchendo seu sexo com compridos e famintos golpes. Rosálie fechou os olhos e empurrou com seus quadris, saindo ao encontro de seus movimentos descendentes. Sim, isto era exatamente o que necessitava. Investidas duras, profundas, dentro de sua vagina, a forte penetração massageando seus clitóris com cada impulso.

         O prazer que tinha permanecido fora de seu alcance se converteu em uma meta desesperada. Seu nome brotou de seus lábios quando a tensão aguda e brilhante a partiu em dois e a pôs a voar. Por um breve momento, o mundo entrou em erupção com a claridade do cristal, tudo parecia mais brilhante e preciso, e em um momento se foi e tudo o que ficava era a droga nebulosa do prazer

         Emmett continuou seu furioso ritmo, golpeando seus corpos. Os ardentes impulsos de seu pênis arrastaram cada rastro de calor de seu sexo. Outro orgasmo diminuto a golpeou, comovendo seu já débil organismo. Com um gemido, se introduziu nela uma última vez.

         A liberação de seu orgasmo fluiu em ardentes jorros dentro de seu sexo. Nunca antes havia se entregado tanto a uma mulher como agora...