Proxies [HIATUS] escrita por Aoi Blue


Capítulo 2
Passado - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, por favor, NÃO ME MATEM! Para descarga de consciência, estou aqui trazendo para vocês o segundo capítulo. Confesso que não estou com tempo para pensar na fic, tenho umas na minha conta principal fora "Please, Love Me" aqui aí complica... (pra que fui inventar de fazer duas long fics yaoi de uma vez né...)

Enfim, na medida do possível irei atualizando, apenas digo que não pretendo acabar com a fic, quero levá-la até o fim, só peço que tenham paciência com a minha pessoa por que tenho uma vida fora do Nyah, tudo bem?

Bom, vamos ao capítulo ^^



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Hoddie - 6 anos atrás - Casa na Floresta

Eu não sei o que estava na minha cabeça quando fiz aquela besteira, só sei que já era, minha vida acabou. Não só por que eu fugi e sim, cara... Eu nem pude falar nada pro Tim. Quando eu estava indo embora ele me viu, notou que eu estava péssimo e me perguntou o porquê, mas eu não podia dizer. Doeu muito. Doeu muito deixá-lo para trás. Doeu também não poder usar aquele momento para me confessar, mesmo que essas fossem as últimas palavras que eu diria a ele.

Pelo visto, sentir tanta dor assim só prova o quanto gosto dele. Senti uma lágrima escorrendo do meu rosto por lembrar disso, mas logo a sequei, porém com cuidado para não me furar com a agulha que eu estava segurando. Estava fazendo uma máscara. O Operador em poucas palavras apenas me disse que a pessoa que eu era não importa mais, então eu não devia mostrar mais o rosto, ou algo assim. Acho que é só por que ele não tem face, mas não quero pensar nisso por que não estou afim de ser desmembrado.

Basicamente ele me achou quando eu estava fugindo pela floresta, na verdade eu estava perdido, de qualquer modo, agora essa é a minha vida, de um "invisível" que tem a função de esconder a existência das creepypastas. Aliás, pensei numa ideia interessante para fazer o Slender ser apenas uma lenda (apesar de que ele já se encarregou controlando Victor Sturge) e, talvez, criar informações falsas sobre os proxies, mas não sei se ele gostará da ideia. Bem, posso tentar fazer um roteiro, talvez.

Terminei de fazer minha máscara. Era toda negra com uma cara triste em vermelho. Tou tão deprimido que minha máscara está deprimida, dá vontade de rir. Andei pelo meu quarto e olhei umas roupas que eu tinha. Quando fugi não fui necessariamente com a roupa do corpo, mas não tinha lá muita coisa na minha mochila. Acho que usar meu casaco amarelo, e um jeans tá bom com a máscara... Ah! Luvas também, pode ser legal.

De repente meus pensamentos foram interrompidos com a "voz" do Operador em minha cabeça:

"Pelo visto, está um tanto ansioso com sua nova vida."

— Disse que não posso ser identificado, não, não possuo mais identidade, então estou apenas organizando tudo a medida do possível. Matar pessoas usando uma máscara improvisada com uma camisa não foi legal. - falei lembrando do rolo que foi a última vez que Slender me mandou matar uma pessoa.

"Certo. Tenho uma missão para você cumprir. Uns humanos fizeram uma armadilha e conseguiram capturar o The Raker. Será problemático se alguém mais além dos que o capturaram saibam da existência dele."

— Entendido, mas, por que não foi feito nada ainda, digo, por parte dos capturadores.

"São apenas adolescentes, um deles desconfiava que algo o estava observando enquanto dormia então o descobriu por câmeras, então foi feito algo para pegá-lo. Você não precisa de detalhes precisos, apenas faça e, por garantia, mate-os."

— Certo.

"Como da última vez, lhe emprestarei a habilidade de se transportar, mas use apenas quando necessário."

— Ok.

Então ficou apenas o silêncio. Basicamente, quando preciso me transportar peço mentalmente e o Slender me manda para onde preciso. Bem que só uso para ir daqui para o local que preciso ou para despistar quando sou seguido, por que se não isso iria é fritar meu cérebro...

Aguardei anoitecer, vesti-me com as roupas que escolhi mais cedo, então o Operador me deu umas informações básicas, então me mandou para o local onde devia ir. Esse lugar não é muito perto da cidade, a residência parece uma casa de campo e é possível avistar uma espécie de celeiro pequeno, talvez um depósito. Raker deve estar preso num porão ou no celeiro... Me aproximei da casa e era possível ver um movimento por lá, são os adolescentes, tenho certeza.

Olhei com cuidado pela janela e uns pareciam eufóricos e seguindo para dentro de uma porta. E notei claramente um segurando uma câmera. Cara, se eles filmarem o Raker e isso for pra web vai dar merda. Andei ao redor da casa e achei uma janela pequena próxima do chão. Beleza, é a janela do porão.

Pelo visto a luz lá em baixo não estava funcionando, pois eles levaram uma lanterna e pude ver algo quadrado coberto por uma lona e assim que um deles a turou revelou-se uma gaiola, onde Raker estava preso. Eles o incomodavam com a luz da lanterna.

— Hehe, olha que bicho feito.

— Parece sua mãe! Ha ha ha!

— Cala a boca!

— Quando eu colocar o vídeo com esse bicho no You Tube vai ser o maior viral de todos os tempos. - falou o que segurava uma câmera.

Saí de onde estava, então andei pelas laterais da casa, até que vi quem perto de uma das janelas havia um vaso. Distração perfeita. A janela não estava trancada, então foi fácil abri-la e assim derrubar o vaso no chão. Ouvi um dos adolescentes falar "O que foi isso?". Perfeito.

Voltei rapidamente para a janela do porão e este estava vazio, apenas com a criatura, então entrei lá dentro.

— O Operador me mandou, vou te tirar daqui. - sussurrei e a criatura ficou apenas me encarando.

Procurei em volta, mas não dava tempo para procurar as chaves da gaiola. então peguei um cano de metal que havia lá. Mas que droga, eles vão ouvir se eu usar isso... Aliás, notei algo vermelho piscando. "Ótimo"! A câmera deles... Tenho que que me livrar dela de qual quer jeito.

Peguei o objeto e logo ouvi o som dos caras se aproximando. Droga! me escondi na lateral de um armário que havia no local. Um deles entrou no porão e os outros também. Pare de enrolar, Brian, acabe logo com isso... Em poucos segundos um perguntou:

— Ué? Cadê minha câmera?

— Você deixou ela gravando aqui, não é? - Me aproximei lentamente do cara que estava dizendo essa frase.

— Sim, mas_

— Alex, atrás de você!

Antes que "Alex" pudesse reagir, movi-me e bati em sua cabeça com o cano. O que avisou saiu correndo e o outro procurou uma arma para atirar em mim. Um ousado e um covarde... Avancei contra o cara armado e por pouco ele não me acertou no momento que disparou. A gente lutou fisicamente, ele era um pouco mais forte que eu, mas consegui fazer ele soltar a arma no chão e logo depois derrubá-lo com uma cabeçada. Peguei a arma antes que ele tentasse achá-la, então apontei em sua direção, aí sim ele ficou assustado.

— P-por favor! Não me mate, Por favor! Se é a coisa que você quer, pode ficar!

Não perdi tempo e atirei em sua cabeça, assim ele caiu morto no chão.

— Eu já volto! - Falei pro The Rake enquanto subia as escadas. Quando cheguei na parte de fora da casa, olhei ao redor e não conseguia achar o que fugiu. MERDA! Droga, o perdi!! O Operador não vai gostar...

A menos a única prova que ele teria está comigo,vou levar essa câmera daqui.

"Você deixou um escapar".— ótimo, já me fudi...

— Me perdoe, foi tudo muito rápido, agi em má hora.

"Não adianta pedir desculpas. Há um jeito de concertar isso, se o que aconteceu nesse local parecer que foi feito pelo rapaz que conseguiu fugir."

— Vai controlar a mente dele?

" Não preciso dizer como fazer isso. Ao menos volte pro porão e solte The Raker."

— Tá...

Ele está irritado, sem dúvida. Voltei, quebrei o cadeado da gaiola e, com tudo pronto, em segundos eu estava em "casa" de novo. Pelo visto, terei que tomar mais cuidado...

Quase um ano depois

Ao menos as missões se tornaram o melhor meio de me distrair. pra ser franco, o momento que as faço são os únicos que não estou mal. Sei lá, já completou um ano que fui embora, mas continuo mal. Já perdi a conta das noites mal dormidas e das vezes que eu nem queria sair da cama. Se continuar assim, na verdade, se eu não tivesse as missões para me concentrar, eu já estaria em estado extremo de depressão faz tempo.

Ficar nessa casa no meio do nada, sozinho, longe do Tim, é deprimente...

Focando no que estou fazendo, escrevi a base da creepypasta do Ben Drowned esses dias, acho que ficará interessante se juntar com os vídeos... De repente a tela do meu computador piscou e apareceu aquele "demônio" com cara de Link. FILHO DA PUTA!

— Ben, saia da PORRA do meu computador!!

— Calma aê, Hoodie, eu tava só lendo o que você escreveu com base, bom, daquele lance de como me libertei do cartucho, coisa e tal.

Há um tempo adotei o nome "Hoodie". Acabou se tornando o meu nome, já que, como eu não revelava o meu nome nem para as creepypastas me chamavam ou de "Capuz" ou "Encapuzado" (*"Hood" ou "Hooded"*)

— Tá... E, já que é sobre você, o que achou?

— Até que gostei, mas poderia ser menor? Texto grande é muito chato...

— Não vou mudar! - falei cruzando os braços.

"Apareça na frente da casa"

— O Operador tá me chamando... - Falei me levantando.

— Ok, te vejo depois, FUI!

Depois de um bug de leve na tela, Ben sumiu. Segui para fora da casa e lá estava O Operador, mas... Quando vi quem estava enrolado em um dos seus tentáculos, quase gelei.

— T-Tim!

CONTINUA...

 


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Notas finais do capítulo

E vou ter que escrever o próximo capítulo mesmo, se não Mask me mata, kkkk

~Aoi



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