Lost Jewels (HIATUS) escrita por Little Vit
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura:
2016, Angeles City
O homem corre o mais rápido que pode, mantendo a cabeça erguida no caminho a frente, tentando não se desesperar, porém não há como, ainda falta muito para chegar ao seu destino, e as asas estão atrás dele.
Ele para de correr e algo voa por cima de sua cabeça, porém, nada ele vê, nada além da grande lua que iluminou seus passos desesperados. Ele ordena a seus pés que continuem a andar, porém, isso já é um martilho.
Outro zumbido de algo voando a perto do homem o faz acelerar ainda mais o passo, ele sente que precisar sair daquela mata, ele precisa sair da vista deles, ou então, será mais uma vítima.
O homem retorna a correr, porém, fortes mãos o jogam ao chão, ele rasteja até ao pé de uma árvore, usando as poucas energias que ainda têm. Encosta as costas e fita a penumbra que cobre seus perseguidores.
— O que vocês querem? – Ele esbraveja.
Ainda ofegando de cansado, o homem junta força de sabe-se lá onde, e tenta levantar-se, porém, algo pousa a sua frente, a força do pouso é de uma magnitude que o derruba ao chão novamente.
De onde o homem se encolhe não há muito para ver, pois a penumbra cobre todo o ser que pousou a sua frente. Porém, alguns traços podem ser percebíveis, algo do tipo, são as majestosas asas que o ser tem, o homem ao chão não sabe se são realmente brancas, logo a visão desaparece, pois, as asas são recolhidas as costas do ser.
— Onde está? – A criatura de asas, que o homem sabe que é um anjo, questiona aproximando-se do homem ao pé da árvore.
O homem ao chão levanta-se apoiando-se a árvore, ele pensa nas possibilidades que ele teria se corresse, nenhuma termina bem.
— On...Onde está O....oque? – O homem gagueja temeroso.
O Anjo ri, sua risada é parecida com um sibilo, agudo o bastante para ouvir.
— Ora, por favor, não tente jogar este jogo comigo, nós dois sabemos do que eu estou falando, não se faça de ignorante.
O homem fita mais uma vez a estrada de terra, não muito longe a uma cabana de madeira abandonada, porém, mesmo que ele consiga chegar até lá, do que adiantaria?
— Seu silêncio está lhe entregando, vamos fale. – O Anjo rosna.
Atrás do anjo, há ainda dois outros seres, dois outros anjos, com asas igualmente brancas e majestosas como a do que interroga o homem.
— Miguel – Um dos anjos logo atrás se pronuncia – Temos que ir, tire logo a informação necessária.
— O que acha que estou tentando fazer, Gabriel? – O anjo que interroga o homem, que se chama Miguel, fala rude.
— No momento, nada. É isso que está fazendo. – Gabriel responde no mesmo tom rude.
— Por favor, parem os dois. O Mestre não ficaria feliz com está discussão. – O outro anjo, que até então se mantinha calado repreendeu-os.
— Quem está discutindo Rafael? – Gabriel questiona, suas palavras saem ríspidas.
— Podemos, nos concentrar nele. – Rafael pede apontando na direção do homem perto da árvore.
— Olha, eu não sei o que vocês querem. Nem sei o porquê de estarem atrás de mim, ou por qual motivo desceram. Não sei do que estão atrás.
— Ah sabe sim. – Miguel falou. – Não temos tempo, fale onde está a relíquia.
— Não sei do que está falando. – O homem por alguma razão mente.
— Para de mentir para nós – Gabriel irrita-se assustando o homem já receoso.
Gabriel caminha a passos vagarosos em direção ao homem perto da árvore, e aponta a escada que tinha em mãos a face do homem, levando-a de encontro a sua garganta.
— Fale agora, ou morrerá. – Gabriel o ameaça.
— Algumas vezes, sacrifícios devem ser feitos. – O homem encorajou-se a dizer.
— Ele não vai falar, Gabriel, Mate-o. – Miguel fala em tom de autoridade e repúdio.
Gabriel sorri, e move sua espada a minha garganta.
— Gabriel pare. – Rafael intervém e Gabriel se detém. – Deixe ele para as gárgulas, não suje suas mãos. – O pedido de Rafael tem resultado, Gabriel retira sua espada da garganta do homem.
Logo após um zumbido alto ecoa pelos os céus, o homem fita o horizonte de onde pode ser percebível seres alados vindo na direção da mata.
— Vamos, temos muito trabalho. – Miguel murmura, e alça voo.
Gabriel logo vai atrás dele, porém, Rafael fica e observa o homem com desprezo.
— Vamos achar seu mestre, e ele morrerá – Ele murmura.
— Duvido muito disso. – O homem murmura despretensioso.
Rafael dá de costas para o homem e antes de alçar voo dá a última ordem as gárgulas.
— Não deixem nenhuma pista, nada que indique que estivemos aqui
Quando Rafael some entre as nuvens, várias gárgulas pousam nas árvores.
A última coisa que se foi ouvido foram gritos de pavor e dor, que rapidamente foram cessados.
Ao longe, na copa de uma árvore, um ser estranho observa a cena, gárgulas tomarem o corpo de um de seus soldados.
— Anjos, sempre fazendo bagunça. E tudo por sua causa. – A criatura fala fitando o diadema em suas mãos. – Por que este diadema é tão importante para os anjos? – O homem se questiona fitando a relíquia em suas mãos, que brilha à luz da lua.
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—Vick