A era dos Zumbis escrita por Fiction world


Capítulo 3
Cala a Boca Mulher




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Adan sabia que caminho seguir para se vingar da Cia. Ele iria para a Rival Attack que é uma base que deseja afundar a Cia. Essa base é bastante temida pela Cia embora a Rival Attack não souber quase nenhum segredo da Cia até a chegada de Adan.

 Adan pega uma moto e vai para essa base que fica no interior da cidade. Ao chegar lá ele é barrado na portaria e quase morto por está com o uniforme da Cia.

— não cara é engano eu não trabalho mais lá— diz Adan apunhalado pelo pescoço por um dos guardas da Rival Attack.

— então porque o maldito uniforme? — perguntou o guarda.

— eu estou traindo a Cia irei revelar um segredo deles se me deixar entrar.

 O guarda permite ele entrar, mas vai escoltado e ele exige falar com o chefe deles. Então o levam pra sala do chefe, o temido chefe Stones.

 —o que esse cara está fazendo aqui com essa roupa? — já pergunta o chefe furioso levantando-se de sua cadeira.

 — ele disse que vai revelar um segredo da Cia, senhor.

— hum, Interessante, então vai desembucha— diz Stones.

 — Existe um cachorro que fugiu da Cia e esse cachorro tem um coração que bombea sangue que cura todo tipo de doença. A Cia quer muito esse tal coração, mas eles não vão conseguir se seu pessoal pegar antes— diz Adan com as mãos presas e de joelho no chão sendo segurado pelos guardas.

— e porque está me dizendo isso? —pergunta o chefe.

 —eu ainda não sei muito bem.

 — okay, podem soltar ele.

 Adan se ajeita e assume uma postura correta.

 — é um ótimo segredo, mas não vou mandar meus homens em busca desse coração, a cidade está cheia de zumbis, se você não sabe a Cia matou muitos homens meus e estamos em menoria não posso mandar meus homens morrerem por esses zumbis— diz o chefe.

—espera, estão chamando essas pessoas de zumbis?

—elas não são mais pessoas.

Adan fica com uma expressão meio confusa quando de repente Stones acerta o rosto de Adan com um soco, ele cai no chão, e os guardas o algemam.

—por que estão fazendo isso, pensei que estava ajudando.

—você lembra DAS PESSOAS QUE EU DISSE QUE MORRERAM E QUE A CIA MATOU ELAS? — grita Stones furioso.

—lembro, sim —diz Adan mais confuso ainda e com uma mancha de sangue na boca.

—foi você!

—não, não, não era eu, isso é um engano.

—você não lembra porque apagam todas as suas lembranças, todas as suas memórias de quem você era e o que é hoje, todas elas são apagadas. Onde esteve a última vez que você se lembra?

—quando mataram um homem na minha frente— diz Adan com um sentimento que não compreendia direito— eu me sinto estranho, uma sensação de...

—tristeza. Termina Stones

 Adan nunca sentira o que estava sentindo.

—Darker tinha razão.

—quem?

Stones acerta outro soco no rosto de Adan que fica inconsciente.

Enquanto isso, na base da Cia, Dawson estava furioso andando de um lado para o outro, pois não encontrava Adan em nenhum lugar. Os soldados tentavam acalmá-lo dizendo que ele poderia estar tomando um banho ou exercitando o corpo, mas Dawson dizia que ele não faria isso porque não mandou ele fazer nada e o único lugar onde ele deveria estar era na sala de tratamento ao que Darker chamava de porão e onde foi supostamente assassinado.

— Darker teve contato com Adan enquanto eu não estava por perto? —questiona Dawson.

— não, senhor.

—queimaram o corpo dele?

—sim, senhor.

—ótimo, finalmente me livrei dele. Agora encontrem Adan e levem ele para a sala de tratamento e apaguem toda parte da memória em que viu seu pai morrer e coloquem lembranças boas de mim.

— sim, senhor.

Ninguém percebe, mas Dawson estava muito preocupado.

Quando Adan recupera finalmente a consciência está preso em uma cadeira com fios interligados pelo seu corpo.

—ei, me solta!

—há! Eu vou soltar você, mas agora não— diz Stones com um jaleco branco em uma das mãos.

Logo em seguida dois homens colocaram um capacete na cabeça de Adan.

Stones com um olhar maníaco diz:

—por que mandar meus homens se eu posso mandar você?

De repente tudo gira na cabeça de Adan quando se depara que está correndo muito rápido com uma roupa diferente, com um rifle e uma mochila em suas costas, facas presas nas mangas compridas de sua camisa, pistolas na cintura, outras duas em cada lado da coxa e nas pernas, possuía granada no peito e luva nas mãos. Parecia que ele não conseguia parar de correr, ele olhava para todos os lados e percebeu que estava numa floresta quase sem saída.

—para de correr, para de correr— sussurrava para si mesmo.

Então ele põe as mãos na cabeça e começa a gritar feito louco com uma voz dizendo varias vezes:

— você consegue.

O que mais assustou Adan era que a voz não era dele sussurrando para ele mesmo.

Adan ainda não conseguindo parar de correr e com a incrível sensação que sua cabeça ia explodir se bate violentamente com uma moça que também estava correndo.

Adan se levanta do chão e diz grosseiramente:

— aí, você não olha por onde anda?

 A moça com a mão no nariz sentindo um pouco de dor e chorando diz:

— desculpe! não vai me ajudar a levantar?

Adan abre e fecha as mãos e percebe que está agindo por conta própria.

 A moça fica falando sozinha, pois Adan vai embora. Ela imediatamente se levanta e começa a segui-lo fazendo um monte de perguntas.

—  pode me ajudar? Eu estou sozinha, posso ficar em sua companhia? Não sei pra onde devo ir! Olhe para mim!

E tudo que Adan dizia era pra ela ir embora e continuar seguindo o caminho dela o que a mocinha não fez e continuou a enche-lo de perguntas como se fosse um interrogatório. E Adan com sua fúria a ignorava. Quando de repente ele olha para trás e puxa a moça junto a seu peito e atira em um zumbi que estava atrás dela quase a agarrando, nem ele sabia como fez aquilo, pois teve um reflexo extremo e não sabia que tinha um zumbi atrás deles. Adan ainda com a arma em mãos sem saber direito o que acabou de fazer percebe que está totalmente agarrado com a moça, olha pra ela piscando várias vezes todo sem jeito e sem graça e pede desculpas se afastando dela como se ela fosse um perigo. E depois disso ele vai embora, mas ela não desiste e continua a persegui-lo.

— obrigado por me salvar é... Qual é seu nome?

 Adan sem olhar pra ela responde:

— não lhe interessa.

 — tudo bem agora você me irritou.

A moça vai e para bem na frente de Adan impedindo ele continuar o caminho e diz:

— você vai para de andar, vai parar com essa grosseria e me dizer qual é o seu problema?

 — meu problema é você, sai da minha frente tenho muito que fazer— diz Adan a empurrando.

A mocinha vai e para mais uma vez na frente dele e diz com uma cara séria:

— qual é seu nome?

 — seu eu lhe disser você vai embora?

 — talvez, mas se eu não for fico calada— diz ela cruzando os braços.

— meu nome é Adan— diz ele após um suspiro— agora pode ir embora— diz ele empurrando ela mais uma vez.

— Adan de que? Adan Muniz, Adan Bohen, Adan Jackman, Adan Possey, Adan Chato…

— cala boca mulher, agora você já pode ir embora.

— opa, opa, opa. Eu disse que talvez fosse embora, mas se não fosse ficaria calada.

 Adan percebe que está ficando escuro e diz para a proteção da moça:

— está bem, está bem, mas lembre-se, calada.

A moça concorda balançando a cabeça.

 — está escurecendo temos que nos abrigar encima de alguma árvore— diz Adan já escolhendo uma.

Ele ia subindo e a mocinha logo atrás quando Adan diz:

—ei garota, escolha outra árvore, essa aqui é minha.

— meu nome é Alice.

 —eu não perguntei e lembre-se que você não pode falar! Escolha outra árvore.

 Alice desce e acha uma árvore do lado da de Adan só que muito mais espaçosa. Ela sobe e se deita e ainda sobra bastante espaço, era uma árvore perfeita. Já a de Adan não. Não tinha espaço nem pra ele mesmo e ficava muito apertado sem uma boa posição pra dormir. Ele se mexia e se mexia sussurrando:

— árvore maldita.

 Depois de um tempo ele resolve descer e fica olhando para outras arvores tentando escolher alguma mais espaçosa, mas não havia nenhuma melhor do que a de Alice. Já estava bastante escuro e Alice acompanhava tudo de cima rindo da cara dele.

Adan então olha para Alice e diz com uma língua meio enrolada e bufando de raiva:

— posso dormir aí?

Alice apenas faz uma expressão negativa com o rosto porque não entendeu o que Adan disse.

 — posso dormir aí?

Alice continua sem entender e faz a mesma expressão.

—  POSSO DORMIR AÍ?

 Alice sorrir e balança a cabeça positivamente.

 Adan sobe com muita raiva porque ele não queria ficar perto de Alice e ainda por cima de tudo pediu para dormir na mesma árvore que ela, o que ele odiou fazer. Ele olhava pra Alice e ela continuava rindo dele.

— qual é a graça? — pergunta Adan já sentado na árvore.

 Alice não diz uma palavra irritando ele ainda mais. Adan se vira e tira o rifle e a mochila das costas tirando de dentro da mochila outras armas como uma pistola e várias munições. Parece que ele já sabia o que fazer. Calibrar as armas. Com barulho Alice não consegue dormir e também se senta na mesma posição que Adan e fica pensando. Ele olha uma ou duas vezes para Alice e pergunta:

— então, o que estava fazendo sozinha na floresta? — questiona ele muito mais calmo.

Alice permanece calada.

— não vai me responder?

 Alice apenas levanta os ombros.

Adan se irrita e diz:

— aí tudo bem você pode falar.

 Alice apenas rir.

 — então, não vai me responder?

— Meu namorado e eu estávamos fugindo para a floresta depois que toda minha família tinha virado zumbi, ele apenas disse que ia ao mercado pegar suprimentos suficientes para fugir e me deu uma arma para me proteger enquanto ele ia lá, mas quando ele voltou já estava infectado então eu peguei a arma e tive que atirar nele— disse ela chorando.

 Adan sem o que dizer pergunta:

— por isso que você estava chorando quando a gente se bateu?

 Alice apenas concorda com a cabeça e limpando as lágrimas com suas mãos.

 — onde está sua arma? — pergunta ele.

 Ela pegar a arma que estava na sua cintura e dá para Adan. Ele olha a arma e diz:

— está descarregada!

 Adan possuía uma pistola igual à de Alice e com suas próprias munições carregou a arma dela a devolveu.

 — obrigada, ainda vai me deixa só?

 — só se você me responder uma coisa que me deixou meio confuso.

—tá bom, o que é?

— você disse ”meu namorado”.

—foi, e daí?

—o que é isso?

— há! Vai dormir. E para com essas piadas sem graça, para de fazer palhaçada com a minha cara.

Adan se deita e dorme, encerrando a conversa.


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