Três desejos escrita por Scarlet Rain
Notas iniciais do capítulo
Essa é minha primeira one-shot, é bem curta mesmo. É um tema bem simples, mas talvez essa fosse a intenção desde o início, só ser um teste.
Tem a escrita bem diferente da minha outra fanfic A vingança da Hamster, devido o fato de ter escrito a outra em 2014 e só estar postando aos poucos os capítulos.
Espero que gostem apesar de tudo.
Certa vez eu fui em uma loja de enfeites; tinha de tudo, mas o que mais me chamou atenção foi uma lâmpada de cor dourada. Quando perguntei ao senhor da loja se era autêntica ele afirmou que sim, então eu levei-a. Seria um ótimo enfeite para minha estante ou talvez para a mesa de centro da sala.
Devo dizer que aquela lâmpada também não custava caro como eu imaginei.
Então, quando eu cheguei em casa decidi colocá-la na mesa de centro mesmo. Ficou muito bonita, porém com o tempo começou a acumular poeira; confesso, não limpava todo dia minha casa, nem uma vez por semana, aproximo uma vez em dois meses. Claro que eu limpo quando tudo está no limite e foi isso que eu fiz naquele dia.
Peguei um pano para limpeza e esfreguei na lâmpada, sem nenhum produto, já que tinha medo de estragá-la usando algo errado - não que tivesse muito o que estragar, já que ela era simplesmente lisa, sem nenhum detalhe, mas e sobre sua cor? -. Foi então que uma fumaça espessa azul começou a se formar dentro da sala. Não compreendia o que estava acontecendo.
Ouvi uma voz, não era aguda nem grave. Ela pronunciou “Quais são seus três desejos?”. Não sabia o que fazer, o ser só disse isso e não deu mais detalhes. “Quais seus três desejos?”, repetiu a pergunta. Não sabia bem o que era, não acredito em gênios da lâmpada ou algo do gênero, mas decidi fazer os tais três desejos antes que ele repetisse novamente.
Nada muito arriscado e nada que mudasse muito minha vida. Certas coisas são realmente perigosas, principalmente as desconhecidas. “Desejo uma bala. Outra bala. E por último: uma bala”. Não era uma maníaca por bala, mas meu primeiro pensamento foi pedir balas. A voz não disse mais nada e a fumaça dissipou-se no ar, deixando tudo novamente claro.
A lâmpada havia sumido e o pano estava no chão, apesar de não tê-lo soltado. Sobre as balas? Não estavam ali. Ri daquilo e sai andando, quanta bobagem. Entretanto no outro dia, por volta das nove horas da manhã a campainha soou e eu fui atender. Lá havia um pequeno saco com três balas de iogurte. Peguei-o ainda assustada e vi que havia um bilhete colocado com um grampeador.
“Seu desejo é uma ordem”
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