Hoje à noite não tem luar escrita por annaf5


Capítulo 2
Capítulo 2 - Histórias


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples! Mais um capítulo para vocês!
Ah, e essa é a Julia: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSJuJzKqEAyLHR8tRNi03rhnaUrksC_mfaJkw40svwPBSFmaZv88g



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Após o Dr. Ricardo ter feito alguns exames com Pedro, o mesmo foi liberado para começar o seu trabalho voluntário. Mas Pedro estava mais perdido do que nunca. A interação com pessoas que ele tinha era por celular ou quando estava bêbado, e nenhuma das duas opções tinha no hospital. Esse serviço era mais humano, com mais contato físico.
Ele decidiu ir primeiro a sala das crianças. Elas, geralmente, são melhores para se trabalhar, e ele queria começar com alguém que tivesse energia. Calor humano.
Ele abriu a porta, mas dessa vez estava sozinho. As crianças pararam de correr, conversar o qualquer outra coisa que estivessem fazendo. Todas se concentraram no indivíduo estranho que se encontrava na porta da sala. Pedro engoliu o seco e começou a falar:
— Oi
Foi uma bagunça depois disso. Todas as crianças começaram a rodeá-lo, algumas mais novas pediam colo, outras pediam para ele brincar com elas, mas todas queriam um pouco de atenção:
— Por favor, sentem-se todas – as crianças estavam tão eufóricas que não escutaram o pedido de Pedro, mas ele tentou mais uma vez. Sem êxito
— Crianças, sentem-se todas! - disse uma voz atrás dele
Uma mulher que Pedro conhecia muito bem.
Julia era uma ex-namorada de Pedro, e a única que terminou com ele. Mas a relação deles era a única do qual Pedro se lembrava
— Olha só quem apareceu aqui! Está doente por acaso, Sr. Souza? - ela o perguntou
— Você trabalha aqui?
— Não, estou apenas como voluntária
— Que coincidência. Eu também
— Eu não acredito em coincidências.
O silêncio se instalou sobre nossa conversa, até que Pedro se lembrou que estava em uma sala cheia de crianças. Elas pareciam hipnotizadas na conversa dos dois
— Hum, bom, deixe me apresentar.
Todas as crianças se sentaram no chão, com olhares atentos ao estranho. Julia foi para o fundo da sala, se sentando ao lado de uma criança, que deitou em seu colo. Julia parecia não se importar
— Bom – Pedro estava nervoso. Ele não conseguia falar com tantos olhares voltados a ele. Sempre foi assim, desde da época do colegial. Mas esses olhares, em vez de maldade, possuíam inocência e pureza, e isso tranquilizou Pedro um pouco mais
— Meu nome é Pedro Souza, e por alguns meses, eu serei o – como explicaria isso para elas? “Eu sou um voluntário” Parecia muito inapropriado – Me considerem como um novo amigo, que agora vocês tem.
Foi só falar isso que a furdúncio começou de novo. Crianças pulavam em cima dele, falando “Tio Pedro! Tio Pedro!”.
É, seria uma longa tarde, se dependesse da energia que aquelas crianças tinham.
Julia se sentou ao lado de Pedro e pediu para as crianças se sentarem, o que elas obedeceram com rapidez. Todas
— Como consegue isso? - Pedro lhe perguntou
— Você só precisa conquistar a confiança delas – ela respondeu, sussurrando – Bom, vocês sabem que horas são?
Pedro ficou tentado a falar “Hora de Aventura”, mas preferiu ficar calado
As crianças se agitaram muito mais, parecia ser sim uma hora muito boa
— Hora das histórias mais divertidas, loucas, bizarras, radicais do mundo! - ela dizia animada, enquanto caminhava entre as crianças, sempre acompanhada de olhares curiosos que as crianças lançavam em sua direção – Bom, hoje, infelizmente, o nosso querido amigo Harry não pode estar presente – ouve alguns indícios de começo de choro por parte de algumas crianças. Aquele tal de Harry era importante, e estava ausente. Isso era um grande problema – Mas não temam crianças! - ela disse, fazendo cócegas em algumas crianças – Porque o nosso novo amigo chegou para salvar o dia! Vocês terão uma grande viagem com o tio Pedro! - e apontou para a porta
Pedro olhou para a porta, mas a mesma não se abriu. Quando se virou para frente, todas as crianças olhavam ansiosamente para ele, e Julia olhava do tipo “Porque você olhou para trás?”
Então, a ficha caiu. Ele era o Tio Pedro. Ele era a salvação do dia. Ele que contaria a história. Após esse pensamento, ele arregalou os olhos, fazendo algumas crianças rirem de sua expressão.
Julia olhou para Pedro com aquele olhar do tipo “Começa. Logo!”, mas ele não conhecia nenhuma história. Ou melhor, ele conhecia uma, mas aquela mexia muito com seu passado. Mas era a única do qual ele se lembrava no seu curto período de infância na pequena cidade do interior de Goiás
— Bom, eu vou contar uma história do qual vocês nunca ouviram falar. Essa é a melhor história que vocês escutarão em toda sua vida! A melhor e a mais marcante! - Pedro estava conseguindo a atenção de todos no recipiente, inclusive de Julia – Ela se chama “Dorian Gray e Elizandro Anderson” e inclui todos os tipos de aventura, para os mais corajosos – alguns meninos no fundo da sala gritaram e Pedro apontou para eles, se levantando – Como aqueles ai no fundo. Um romance com os maiores clichês da humanidade, sem perder a linha do amor – algumas meninas suspiraram e Pedro aproveitou e deu um beijo na mão de uma delas, que suspirou ainda mais – com cavaleiros e cavalheiros. Além do principal: é inspirado em uma história real – todos olharam para onde Pedro havia se deslocado. Ele estava ao lado do armário de fantasias. Ele abriu e pegou um chapéu de pirata – querem mesmo descobrir?
As crianças só faltaram pular do chão até o teto, de tanta curiosidade. Até Julia estava com uma grande expectativa. Apenas a pequena parte que Pedro contou, com tanta emoção e com tanto mistério, era o suficiente para chamar a atenção daqueles pequenos humanos e a da própria Julia
— Acho que eu não ouvi. Vocês querem que eu conte a história ou não?
— SIM, NÓS QUEREMOS!!!!! - elas gritaram em resposta, ansiosas para a história
Então Pedro começou a contar a história para as crianças. Mas só para as crianças.
Talvez um dia, eu a conte para vocês. Mas, por enquanto, essa é outra história para ser contada em uma outra ocasião.
E foi a melhor história que elas já ouviram


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Notas finais do capítulo

E então? kkkkk, não me matem, please.
Até o próximo capítulo! Não se esqueçam de comentar, okay? Me ajuda e me incentiva a continuar a escrever essa fic que amo tanto!
BYE! ;) Ass: Anna Jackson Criss



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