Only You escrita por LivOliveira


Capítulo 20
Ele está em Storybrooke


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas lindxas. Ah, não. Esqueci que tenho que começar lacrando. Espera. 1, 2, 3... Lá vai: THE EVIL QUEEN IS BACK!! Tudo bem. Estou bem. Estou ótima. Só para vocês saberem, é um fantasma que está escrevendo isso pq eu morri depois dessa finale. Sério. E aquele "I love you" da Emminha? Finalmente ela lembrou de não usar a armadura dela com o Killlianzinho. Vou parar. Calma. Bem, eu sei que falei que ia postar no final de semana, mas não disse qual. Hahahaha, parei. Na verdade, eu me atrasei mesmo. Espero que não liguem. Ta bom. Acho que ta na hora da leitura. Espero que gostem. ;)



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– Um amigo meu. - Killian responde. - Um outro amigo meu de viagem.

– Ah... - Graham responde. - Que amigo é esse?

– Se lembra de Robert? - Killian pergunta.

– Ele não viaja com você há anos. - Graham responde.

– Eu sei. Então eu o chamei para Storybrooke. - Killian diz.

– Ele está morando na Europa - Graham diz se sentando á nossa mesa. - , sabia disso?

– Não. - Killian responde.

– Ele não vai poder vir, tem uma família lá. - Graham diz.

– Como sabe disso? - Killian cruza os braços.

– Existe uma coisa chamada ligação internacional. Podem custar um pouco mais, mas vale á pena. - Graham responde.

– Hm... - Resmunga Killian.

– Bem, daqui há meia hora vocês tem que ir para a delegacia. - Graham se levanta.

– Por quê? - Pergunto.

– Porque Regina vai fazer uma mini reunião e chamou todo mundo. Não se esqueçam. - Ele responde e sai.

– Essa foi por pouco. - Digo suspirando.

– Temos que tomar cuidado ao falar de Neal. - Killian sussurra.

– Tem razão. - Respondo. - Vem, vamos levar Henry para casa de meus pais. - Me levanto e puxo Killian. - Henry, vamos? - Me aproximo dele.

– Onde? - Pergunta Henry.

– Vou te levar até a casa de seus avós porque vou me ocupar no trabalho. - Respondo.

– Tudo bem. - Ele pega os lápis e coloca tudo na mochila.

– Pronto? - Pergunto.

– Vamos. - Ele dá a mão para mim e saímos do Granny's.

– Ah, Emma. Eu vou fazer uma coisa antes. - Killian diz.

– Ok, te encontro na delegacia. - Digo e nos afastamos, indo cada um para um caminho diferente.

– Eu sabia desde o início... - Diz Henry enquanto caminhamos.

– Do quê? - Pergunto.

– De vocês dois.

– Eu e Killian?

– Não, o céu e as estrelas. - Olho pra ele..- É claro que é você e Killian, mãe.

– Desculpa se eu não saquei na hora.

– Não sacou que gostava realmente de Killian?

– Não, o que você queria dizer. E também que eu gostava realmente de Killian.

– Ele parece um pai pra mim. Um pai que nunca tive. - Henry olha triste para o chão.

Meu Deus, eu não sabia que a ausência de Neal afetava Henry. Isso nunca passou pela minha cabeça.

– Ás vezes eu me pergunto o porquê de meu pai ter morrido antes de eu nascer.

– Henry, algumas perguntas não precisam ser respondidas. - Respondo.

Eu sinto muito em mentir para ele, mas é preciso.

– Eu sei. Pelo menos agora tenho Killian. - Henry sorri fraco para mim.

– É, verdade. - Sorrio de volta.

Henry apressa os passos e para na frente da porta da casa de Mary e David. Meu pai deve estar na delegacia, já minha mãe deve estar lendo algum livro.

Toco a campainha e logo a porta se abre.

– Parece que você só traz esse menino quando precisa se ocupar. - Mary diz dando um abraço em Henry.

– Desculpa se quando estou com tempo livro gasto ele com meu filho. - Respondo.

– Está perdoada. - Ela me abraça também.

– Então, qual motivo do dia?

– Reunião, Regina, delegacia. - Digo.

– Ah, é mesmo. Espero que não seja entediante. Coisas entediantes são tão deprimentes... - Mary responde.

– Também espero. - Digo.

– Então a aula de matemática é deprimente? - Henry pergunta.

– Muito espertinho você. - Digo.

– Até mais. - Mary diz. Beijo a bochecha de Henry e saio indo para a delegacia.

É claro que não consigo esquecer do que Henry falou. E se Neal querer se revelar? Como seria a reação de Henry? E os sentimentos do garoto? Eu não posso permitir que ele faça mal á Henry. Partir o coração de meu filho será a última coisa que ele faria. Porque ele não iria gostar do que eu fosse fazer.

Entro na delegacia pensativa demais e me esbarro com Graham. Esse filme não já passou antes?

– Presta atenção, Emma. - Graham diz.

– Desculpa. Eu estava distraída. - Respondo.

– Tudo bem. Eu ia te chamar mesmo. - Graham diz e entra de novo.

Entro e vejo Regina olhando alguns papéis, Killian no computador e David dormindo. Sei que tem um livro em seu rosto, para esconder indícios, mas todo mundo sabe que ele está dormindo.

– Finalmente, Emma Swan. - Resmunga Regina ainda olhando os papéis.

– Desculpa, senhora prefeita. - Respondo com sarcasmo.

– Vamos começar? - Graham pergunta.

– Sim. - Regina responde. - David! - Regina se aproxima dele, mas o mesmo não acorda. - Ninguém merece. - Ela resmunga. Regina pega o livro no rosto dele e joga em seu colo. David acorda assustado e se levanta com um pulo.

– Oi? O que foi? - Ele pergunta.

– É bom você acordar pois vamos começar a reunião. - Regina responde. - E também acho bom você não dormir mais no expediente.

– Desculpe. - David responde.

– Bem, vamos começar. - Regina anuncia. A partir daí eu não escuto mais nada, a não ser meus pensamentos.

Eu sei que Neal ainda não fez nada, mas sinto que ele vai fazer. E eu tenho cem por cento de certeza que não vai ser nada bom.

Ouço o som de mensagem do meu celular. O pego, desbloqueio e abro a mensagem.

DESCONHECIDO - Então, Emma Swan, adivinha qual a novidade?

Meu coração dispara. É Neal, é claro que é Neal. Na mesma hora respondo.

EU - Neal?! Preciso falar com você, sobre o que você mais quer. Só preciso que venha escondido para Storybrooke.

– Emma, pode prestar atenção aqui? - Regina chama a minha atenção.

– Sinto muito, é coisa rápida. - Respondo. Segundos depois, Neal me manda outra mensagem.

DESCONHECIDO - Claro que sou eu. E, por favor, para de adivinhar tudo. Eu estou em Storybrooke, essa era a novidade. Estou numa casa antiga e abandonada no meio da floresta. Sim, aquela região que a gente nunca ia na infância.

Oi? Neal está em SB?

– Emma? Está tudo bem? - Killian pergunta.

– Sim. Só preciso fazer algo. - Digo saindo da delegacia. Guardo meu celular e suspiro enquanto caminho.

Basta saber o porquê de Neal estar aqui, sendo que eu nem tinha avisado sobre minha idéia.

* * *

Para ser sincera, eu nunca vim para esse lado da floresta. Não sei porquê, mas não me sinto segura aqui.

Caminho até ver uma casa caindo aos pedaços um pouco longe de mim. Neal não poderia ter escolhido outra localidade para se esconder?

A porta se abre antes de me aproximar da casa. Neal sai e me observa.

– Como sabia que eu estava aqui? - Pergunto.

– Existe uma coisa chamada janela que uso frequentemente. - Ele responde.

– Acho melhor você entrar, alguém pode te ver.

– Quem? Ninguém vem neste fim de mundo. Um lugar completamente abandonado. Aliás, me assusto pelo fato de existir uma casa bem nessa região.

– Esse lugar nem sempre foi temido.

– Temido? Vai me dizer que você acreditava naquelas ridículas lendas?

– Eu tinha dez anos. Se alguém te dissesse que tinha um lobisomem no meio da floresta e você tivesse dez anos de idade, você faria o mesmo. - Respondo e caminho para dentro da casa.

Totalmente destruída e suja. Não consigo nem descrever o ambiente e o cheiro de coisa morta. Nem quero descobrir o que é que tem de morto aqui.

– Bem-vinda á minha caverna. - Neal entra logo atrás de mim.

– Está mais para...Submundo. Eu acho que tem coisa morta aqui.

– Ignore o cheiro, vou fazer uma limpa aqui. Mas, meu objetivo não era falar sobre essa merda de lugar. Quero falar de negócios.

– Negócios?

– Eu pensei que ela era inteligente. - Uma voz feminina diz saindo do corredor. Me viro e vejo uma mulher.

– E é, mas finge não ser. - Neal responde para a mulher.

– Prazer, sou Tamara. - Ela se aproxima e estende a mão para me cumprimentar. Eu recuo. - Não me pareceu amigável. - Ela se vira para Neal e abaixa a mão.

– Ela não veio aqui para fazer amizade, se lembre. - Neal responde.

– Ah, é mesmo. Ás vezes esqueço de certas coisas. - Ela diz.

– O que está acontecendo? - Pergunto.

– Relaxa, não fique assustada. - Neal diz. - Não vou ir direto ao plano agora. Está cedo demais. Só queria te rever e te apresentar Tamara.

– Bem, já a conheci. - Respondo.

– Isso nós vimos. Na verdade, eu so ia te dar um oi e te convidar para um café. - Neal se aproxima de mim.

– Não, obrigada. Tenho que ir agora, tenho compromissos. - Respondo.

– Eu entendo. - Diz Neal.

– Te vejo por aí, Emma Swan. - Tamara diz com um sorriso angelical muito falso no rosto.

Me viro e saio rapidamente da casa. Eu preciso contar isso para Killian.

Vou caminhando pela mesma trilha que vim. Me afasto da casa para pegar meu celular e ligar para Killian.

– Hey, aqui é Killian Jones, estou ocupado no momento, então deixe seu recado. - Pude ouvir a voz de Killian na gravação telefônica.

– Que droga. Eu odeio ouvir essa gravação. - Resmungo para mim mesma e continuo caminhando.


* * *

Entro na delegacia. Parece fiquei um mês fora, pois todo mundo veio em cima de mim me abraçando e perguntando onde eu estava. Claro que não falei a verdade, lógico.

Me sento na minha cadeira depois de todos terem voltado á seus afazeres. Só consigo respirar fundo e pensar sobre qual é esse tal objetivo de Neal.

* * *

Finalmente o expediente acabou. Todos já saíram, inclusive meu pai, menos eu e Killian. Quando Graham sai da delegacia, ele se senta ao meu lado.

– Onde esteve, Swan? - Killian pergunta.

– Você não vai acreditar!

– Então me diga.

– Neal está em Storybrooke.

– O quê? Aqui?

– Sim.

– Como?

– Ele está numa casa abandonada no meio da floresta com a tal Tamara.

– Tamara? Da qual Milah falou?

– Sim.

– O que ele queria?

– Parece que ele veio por um certo objetivo. Não me disse o que era, apenas falou que era cedo demais para discutir sobre aquilo.

– Estranho...

– Pois é. E eu não fui com a cara da Tamara.

– Você chegou a conversar com ela?

– Sim. - Suspiro.

– Por que não me levou, Swan?

– Eu tinha que ir rápido.

– Eu teria te protegido.

– Não aconteceu nada lá.

– Mas eu gosto de saber que você está bem. Quando não tenho notícias suas, fico inquieto.

– Gosto quando se preocupa comigo. - Killian sorri.

– Eu tenho um programa bem legal para hoje á noite com você e Henry, topa?

– Se de noite significa daqui há uma hora, sim. Eu topo.

– Que bom. Prometo que não vai se arrepender.

– Eu sei que não vou me arrepender só por estar com você.

E então chega a parte que Killian me beija...

... E eu esqueço todos os problemas.


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Notas finais do capítulo

HELLO, IT'S ME. E então, o que acharam do capítulo? Perdoem os errinhos filhos da mãe que fazem questão de divar no capítulo. Bjs, até o próximo ❤❤ . ♥