Coração De Diamante escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 18
Capítulo 16 - Abrir mão.


Notas iniciais do capítulo

Só duas coisas a dizer, antes de vocês lerem esse capítulo; Logo responderei os comentários do capítulo anterior, e, esse capítulo é somente a coisa mais lindinha que já escrevi aqui, segundo minha opinião!

Boa Leitura!



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(Música do Capítulo)

Londres.

Uma semana depois.

— Tem certeza que quer fazer isso? — Jacob questionou apreensivo, andando lado a lado com  sua irmã por um dos vários parques de Londres.

—Doar uma galeria que vale milhões para um orfanato? É claro, quem nunca fez isso? — questionou com ironia, dando seu primeiro sorriso sincero da semana.

—É uma atitude muito bonita...Levando em conta que seu maior sonho, sempre foi expor a arte na qual você acredita, e agora está abrindo mão disso. — ele comenta, tentando entender tudo isso.

—Eu sempre achei que era isso que eu queria, de verdade...Mas, não é. — disse sorrindo tristemente.

—O que você quer, então? — Jacob faria de tudo para conseguir.

—Eu quero ser feliz. — admite. —Quero ter uma vida comum, foi isso que eu sempre quis, mas, precisei perder alguém muito importante para perceber. Quero uma família, dias rotineiros...Quem sabe, eu até me especialize na arte de cozinhar e me encontre lá? Eu só decidi que vou parar de fingir que eu ligo para orgulho, não que estou com medo de encontrar algo muito bom e perder isso depois. — comentou, causando orgulho em seu irmão.

—Sabe, que mesmo tendo que ir para Manhattan daqui a pouco, você sempre pode contar comigo, não sabe? Alice e eu sempre estaremos aqui por você. — a abraçou pela cintura, e Bella encostou a cabeça no ombro dele, sorrindo.

—Ela não está falando comigo, sabia? Disse que só voltaria a falar, quando eu fosse atrás do cara que eu amo. — diz, querendo gargalhar da ingenuidade da amiga, em acreditar que aquela perda ainda teria volta. Edward era de um planeta distante do dela, em todos os quesitos.

—Você devia ir. — Jacob afirma, e ela ergue a cabeça para encara-lo. — Sempre soube que você seria uma princesa....Com toda essa sua mal educação, e atrevimento. — ele zomba, e ela empurra seu ombro, se afastando dele, e rindo.

—Quer ouvir algo surpreendente? — ela indaga divertida e ele assente. — Eu me casaria com ele. — Jacob sorri pelas palavras. —Estar sem ele, é como viver sem uma parte de mim, entende? E se para estar com ele, eu preciso me casar, é isso que eu faria, só que percebi tarde demais. — diz abaixando a cabeça.

—Sabe, há uma verdade universal, sobre Isabella Black. — Jacob disse, e ela levantou a cabeça. — Quando ela quer algo, ela nunca desiste. — seu irmão conta, antes de dar um beijo singelo em sua testa, e se afastar. Dando a entender, aquele gesto como uma despedida.

     Ela o viu se afastar, e sorriu. Assim, seguiu caminhando sozinha, observando tudo a sua volta com distração. Tinha feito muito isso, nos últimos dias. Caminhar sem saber até onde ir, e procurar por alguém que não estava ali.

       Seu celular começou a tocar, e ela o tirou de dentro do bolso de seu casaco, notando que era um número desconhecido que a ligava. Mesmo hesitante, ela atendeu.

Alô. — disse automaticamente.

Hey Bella. —  desconfiou que fosse mesmo, a pessoa que ela suspeitava que era, e ofegou.

Emmett? — quis confirmar. Apertando o celular com uma força desnecessária.

Que bom que você atendeu, achei que não ia dar tempo. Eu tenho adiado essa ligação, até conseguir algo real, e agora eu consegui. — ele falava de forma confusa.

Faça sentido, Emmett. — ela pediu aturdida.

           Se aquilo tinha algo a ver com Edward, ela precisava saber. Céus! Ela passou a semana inteira, sofrendo por aquele homem.

Edward vai se casar amanhã. — anuncia, sem prepara-la para aquela informação. — No fim, ele não tinha uma razão concreta para desistir desse destino planejado, mas, eu sei que você não quer que ele case, então Bella, quero saber se você é corajosa o suficiente para vir até esse reino maldito, e impedir isso. — a provocou a responder.

Algo me diz, que você tem um plano, e eu só sou uma jogada. — era esperta demais para não notar.

Digamos que você é meu xeque-mate. —  Emmett diz misterioso.

Só há um problema; Odeio xadrez. —  Bella fala com deboche.

Mas, ama Edward Cullen, e se não está disposta a jogar xadrez por ele, não me parece ser uma boa opção para rainha. Então, Bella, qual vai ser? Vai desistir antes de jogar? — ele até seria convincente, se Bella não tivesse uma resposta para aquela pergunta antes mesmo dele ligar.

O que devo levar, para usar em Gardênia? Roupas de frio ou calor? — Emmett gargalhou de alivio.

Um vestido. Vermelho e majestoso para ser mais especifico. — foi a vez de Bella rir. — Você o ama, não é? —  Emmett indagou sério.

—Não, só estou indo para um maldito reino distante, porque quero te ver de novo. — ela zomba, em meio as lágrimas de certeza, que caem de seu rosto.

       É, ela tinha chorado muito ultimamente.

[...]

No dia seguinte.

     O castelo estava com mais movimentação do que já outro dia teve. Todos organizando os detalhes do casamento que marcaria aquele reino. Funcionários com jarros para cá, toalhas para lá, guardas se posicionando em locais estratégicos e um príncipe perdido naquele mar de gente.

    Naquele mesmo dia, ele se tornaria um marido e um rei, mas, se encontrava longe de estar feliz. Pediu um momento sozinho em seu quarto, após os alfaiates o ajudarem a vestir uma das roupas típicas daquela cerimônia. E agora encarava o jardim do castelo, pela enorme janela de seu quarto.

       Se concentrou nas abotoaduras de seu terno, enquanto por dentro desejava que Emmett estivesse ali, com boas noticias, ou que ao menos o dissesse que ele não estava sendo covarde, quando ele sabia que estava. Mas, seu melhor amigo, não podia fazer isso, porque o príncipe se casaria com a mulher que ele amava.

       Foi uma longa semana sem ele. Sem suas piadinhas, ou seus conselhos estranho. Foi uma semana verdadeiramente vazia.

         Fechou os olhos momentaneamente, querendo que a situação fosse diferente e quando os abriu se deparou com uma presença no mínimo surpreendente. Ela estava lá, vestida naquele vestido vermelho que a deixava mais perfeita do que ela já era.

         Bella sorriu para ele, e o avaliou de cima a baixo.

—Você está ridículo com todas essas medalhas. — se divertiu ao falar e Edward olhou para ela estático. —O que foi? Está surpreso? Achou mesmo que eu perderia o casamento do século? Estarei na primeira fila, enquanto você estará lá, se casando e desistindo de mim. — ela estranhamente, ainda continuava rindo.

—Não é assim, eu... — não sabia como se explicar.

—Não está desistindo de mim? Só foi necessário uma dúzia de palavras duras minhas para você fugir, você disse que enfrentaria quem quer que fosse, para ficarmos juntos, mas, você desistiu no primeiro obstáculo. Você sabia que eu era difícil, e mesmo assim me amou, sabia que eu era boa em estragar as coisas, e nem assim notou que quando eu disse tudo aquilo, eu só queria te perguntar por que mentiu. Está fazendo isso, Edward, deixando as pessoas controlarem sua vida. Ninguém irá te respeitar, sabendo que você nunca tomou uma decisão de verdade. — aquilo doía, porque era a mais pura verdade.

—Como você chegou aqui? — ele perguntou com a voz embargada.

—Esse é o segredo...Eu não estou aqui...Você me deixou...Me deixou em Londres, e se você casar, irá me deixar para sempre. — falou com a voz serena.

—Eu não sei o que fazer. — o príncipe revelou.

—Sim, você sabe. Se decepcionar seu pai, não vai decepcionar o reino, Edward. É só um trato ridículo. Se quer que seus súditos te respeitem, tem que mostra-los o quão bom você é, tem que mostra-los que você é repleto de amor, e que você tem uma luz dentro de si tão grande, que irá iluminar toda Gardênia. Quando eles perderem as esperanças, eles saberão que você os guiará...Se você quer ser um bom rei, comece sendo um homem verdadeiro. Verdadeiro com seus próprios sentimentos, você não quer passar sua vida com essa mulher, não quer ter filhos com ela, e nunca poderá deixar todos felizes, enquanto estiver triste. — disse, sorrindo brevemente.

           Então, após isso, ela sumiu. Edward piscou algumas vezes, para por fim, confirmar, que tudo não havia passado de uma ilusão da parte dele. Pensava tanto em Bella, que agora começava a alucinar com ela.

      Passou a mão por seu rosto, totalmente aturdido, e em questão de segundos, saiu do quarto, passando a caminhar apressadamente pelos corredores do castelo. Tudo o que queria, e o que precisava fazer se misturava em sua mente, e ele só queria que as coisas se tornarem mais fáceis.

           Só que ele sabia, se ele escolhesse o que queria nada seria fácil. Tudo seria complicado. Arcar com essa decisão seria a coisa mais complicada que ele enfrentaria em sua vida. Mas, no fim, ele sabia que Bella valia essa complicação.

      Foi com esse pensamento e objetivo, que adentrou ao escritório de seu pai. Sabia que ele estaria lá com sua mãe, na preparação para o cumprimento do trato que beneficiaria a todos, menos a Edward.

        Pela primeira vez em sua vida, não esperou se anunciado para entrar ali. Quando seus pais notaram sua presença, tiveram reações diferentes; Esmee sorriu, e Carlisle por sua vez, franziu as sobrancelhas, se perguntando o que filho estava fazendo ali, com aquela expressão de determinação.

—Oh querido, não deveria estar se arrumando? Não me diga que está nervoso por causa do casamento? — sua mãe, como sempre, se preocupou.

—Bom, esse é o ponto; Eu não vou me casar. — anunciou direto, fazendo seu pai gargalhar.

—Isso foi realmente engraçado, filho. — disse com deboche, enquanto Esmee encarava Edward sem acreditar no que ele estava dizendo.

—Não estou brincando, pai. — diz seriamente.

—Escute Edward, se você não se casar com Rosalie, daqui a pouco, você não será rei. — falou em fúria.

—Acontece que eu não quero me tornar rei sob essas circunstâncias; Não quero adquirir um título estúpido, me casando com uma mulher que eu não amo. Eu quero fazer meu próprio destino, e me casar com Rose, nunca foi algo que eu almejei. — ele se controlou para não gritar.

—O que aconteceu nessa maldita viagem? — Carlisle por sua vez não se controlou.

—Aconteceu que eu notei que não sou um objeto, uma coisa que você decide onde colocar, dependendo de suas vontades. Eu sou seu filho, e deveria ter direito de escolher o que quero para minha vida. — diz sem se afetar com o tom dele.

—Se você me fizer romper esse trato, pode esquecer que é meu filho. — diz friamente e Esmee arregala os olhos.

—Eu nunca fui seu filho de verdade, rei Carlisle. Sempre fui sua moeda de troca. — fala, sorrindo sem humor.

—Saia daqui. — Carlisle disse em um tom calmo. — Saia, eu preciso dar um jeito de reverter a burrada que você está cometendo. — gritou nessa parte, e Edward lhe deu as costas. Se sentindo pela primeira vez em sua vida, um ser humano capaz de tomar suas próprias decisões.

            Alcançou o corredor tão rápido quanto da primeira vez, e dessa vez, ele não estava vazio. Rosalie estava parada no meio dele, trajando um vestido de noiva, cheio de brilhantes e os cabelos caindo sob cascatas em suas costas, combinando com a maquiagem perfeita. Em seus olhos, ele pôde ver, ela sabia o que ele fez.

—Então, não haverá casamento? — questionou, e não parecia brava com isso.

—Haverá. — contou com um sorriso. Rose ficou confusa. — Meu pai pode até achar que sou um incompetente, mas, eu não sou.  De acordo com o trato, se eu não me casar, eu não viro rei, e de acordo com as leis de gardênia se o primogênito do rei não sucede-lo, quem se casará com a princesa do trato, é o próximo na linha de sucessão. — ele diz sorrindo.

—Emmett. — não demorou muito para ela descobrir.

—O Emmett é a minha brecha no trato. — afirmou.

—Você vai abrir mão da coroa, pelo nosso amor. — ela disse sorrindo.

—Não sou tão benevolente assim, Rose. Abrirei mão da coroa, pelo o meu amor. — o príncipe contou a ela, que franziu as sobrancelhas.

—Mas... — não teve tempo de pedir uma explicação.

—Eu preciso correr...Literalmente.  Ache Emmett e conte as novidades. — pediu e assim a abandonou ali, uma princesa sorridente e aliviada.

          Edward não precisou de muito para fazer o que disse a Rose, ele correu. Correu em direção ao que queria. Tinha que pegar um avião e ir até Londres. Por Bella.

[...]

      Alguns minutos depois.

    Quando desceu do carro mais chique que ela já vira na vida, ela olhou ao seu redor, e se surpreendeu com o tamanho e a elegância daquele castelo.  Xingou Emmett mentalmente, ao notar que ele não a esperava em frente aquela propriedade enorme. Pedia aos céus, que a essa altura Edward não tivesse se casado, ela não tinha culpa do carro que Emmett escolheu para ir busca-la no aeroporto particular do reino ter quebrado no meio do caminho.

    Se sentiu estranha por estar de moletom, jeans e all star em um lugar como aquele, mas, ignorou a sensação, enquanto subia a escadaria que levava a entrada do castelo.

     Um guarda a barrou e ela engoliu a seco.

—Senhorita Black? — a chamou, arqueando uma sobrancelha.

—Ela mesma. — Bella confirmou.

—O senhor Emmett liberou sua entrada, tem sorte disso. A entrada está bem restrita hoje, por conta da cerimônia. — Era um guarda falante então.

 —Se a cerimônia é hoje, por que o castelo está vazio? — indagou querendo checar os fatos.

—Oras, porque todos estão na igreja do castelo, inclusive a maioria dos súditos. — disse, sorrindo da ignorância dela sobre isso.

—Onde essa igreja fica? — indagou.

—No fim do jardim. — falou como se fosse obvio, e Bella observou todo espaço.

—Devo supor que esse jardim é enorme. — disse com desgosto.

—Mais do que você supõe. — ele garantiu.

          Bella agradeceu a ele, antes de observar todo o jardim, e fazer a coisa mais infantil que ela poderia decidir fazer no momento; Ela correu. Correu como se sua vida dependesse disso. A cada segundo, lembrou-se dos momentos marcantes que teve com Edward, e constatou que aquele esforço valeria a pena.

            Algumas pessoas que estavam no jardim, olharam para ela, como se ela fosse louca, mas, ela nem ao menos ligou. Continuou correndo com toda determinação que pôde.

     Foram exatos 15 minutos. Ela contou. 15 minutos até ela avistar a tal igreja, e quase chorar de alivio. Alivio que foi substituído por temor, quando viu que ao redor delas, haviam milhares de pessoas, os súditos daquele reino. Reino que Edward ofereceu a Bella tão facilmente.

           Mas, nem todo temor do mundo, podia a impedir de entrar naquela igreja, e foi isso que ela fez. Não pôde ver o altar, pela quantidade de pessoas tampando sua visão, mas, aquilo não a impediu de gritar um belo “Ei” para chamar a atenção de todos.

—Por favor, digam que eu acabei de atrapalhar um casamento. — pediu ofegante, em alto e bom som. Todos direcionaram seus olhares a ela, e ela riu sem graça. — Devo considerar isso um sim? — questiona desesperada pela resposta, mas, as pessoas ficam caladas.  —Eu sinto muito...Entrada triunfal demais, certo? — ela questiona, mordendo os lábios e todos a encaram com olhos arregalados. — Desculpem de verdade, mas, olhem para mim, eu sou linda demais para uma entrada meia boca. — anuncia e eles a olham confusos. — Qual o problema de vocês com o vocabulário popular?. — A essa altura, ela já está irritada.

—O que está acontecendo aqui? — o caminho misteriosamente se abre no mar de pessoas, e um loiro bem semelhante ao marido da barbie surge em sua frente, junto a uma belíssima mulher que parecia muito com Edward. — Quem é você, garota? — indaga, quando não obtém a primeira resposta.

—Eu... — antes que Bella se explique, ouve alguém a chamando atrás dela, e se vira.

—Bella. — é Emmett quem diz isso.  E logo Bella nota, que ao lado dele, uma garota vestida de noiva se encontra, junto com um casal mais velho, que Bella não se dá ao trabalho de focar.

—Me diga que eu parei esse casamento. — ela pede ainda ofegante.

—Não houve casamento para você parar. — a noiva loira conta, com um sorriso.

—O que?...Onde...Onde Edward está? — pergunta, olhando ao seu redor.

—Nesse momento, deve estar em busca de um avião que leve ele até você. Edward desistiu do casamento por você. — ele comunica sorrindo.

—Mas,... —ela não entende.

—Você quer mesmo explicações? Agora é o momento que você corre até o cara que ama. — Emmett diz ainda sorrindo.

—Correr? Uau, tenho feito isso muito hoje. — diz com ironia. —Eu só tenho que correr. — fala rindo.

—Lembra quando nós estávamos naquela boate, e você me contou das vezes que correu desesperadamente atrás do seu porteiro, implorando que ele desse mais tempo para você pagar o aluguel, antes dele te expulsar do prédio? — Emmett perguntou, e ela assentiu. — Fez aquilo porque você precisava de um lugar para ficar...E bom, agora você também precisa...Porque Edward é seu lar. — Bella sorriu, concordando.

          E assim, como na primeira vez que ela surgiu nessa história, ela correu rumo ao seu lar.

[...]

      Quando suas pernas estavam prestes a desistir, ela o viu sentado em um dos bancos do jardim. Ela sorriu, por conhece-lo o suficiente, para saber que ele só parou, porque estava cansado.

       Com lágrimas ameaçando escapar, ela se aproximou dele, em passos lentos e até mesmo hesitantes.

          Edward notou sua presença, e ergueu seus olhos verdes na direção dela e engoliu a seco.

—Ótimo, mais uma alucinação. — disse com deboche e Bella riu.

—Acho que uma alucinação estaria bem mais bonita. Não soada e descabelada. —zomba e Edward se levanta, olhando para ela sem acreditar, então com medo do que acontecerá, ele encosta seus dedos na mão dela, e sorri quando sente sua pele.

—Você está aqui mesmo. — nota com fascínio.

—É. Corri de Londres até aqui e desisti daquela conversa fiada de não comprometimento por você...E você desistiu de um reino por mim...Somos bem patéticos. — disse sorrindo em meio ao choro.

       Ele apertou a mão dela, e ela engoliu a seco.

—Eu quero me casar com você. Quero ter filhos com você. Quero ter uma vida ao seu lado. — Bella afirma sincera.

—Bom, você não vai poder mais ser rainha, não tenho mais um reino a te oferecer. — ele brinca.

—Oh não, só vim aqui pelos diamantes. — ela se lamenta falsamente, ainda chorando.

—Eu sinto muito por ter sido um covarde, e ter ido embora, sem lutar. — Edward diz, encostando sua testa na dela, e usando a mão livre, para enxugar as lágrimas da mulher que ama. 

 

—Eu sinto muito por ter dito coisas estúpidas. —  ela também se culpa.

—Tive a pior semana da minha existência, sem você. — Edward conta.

—Somos dois então. — Bella comenta.

—Você tem exatos dois segundos para de fugir de mim, porque se ficar, nunca vou te deixar sair do meu lado. — o príncipe diz convicto.

—Estou bem, aqui. — Bella comunica, e para a surpresa dela, ele a ergue no ar, fazendo com que ela enrosque suas pernas ao redor da cintura, Bella gargalha avidamente por isso.

—Eu vou te beijar agora. — ele avisa, enquanto ela chora de emoção.

—Deixa de falar, seu príncipe estúpido. — com isso, ela o puxa pelo colarinho e cola seus lábios nos deles, sentindo borboletas no estomago e paz em seu coração.

 


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Notas finais do capítulo

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