Coração De Diamante escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 10
Capítulo 9 - Sobre Crianças E Verdades.


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoas! Dessa vez nem demorei tanto, não é mesmo?
Gostei bastante desse capítulo e espero que vocês gostem também!.
Gente, que tal comentarem para chegarmos logo aos 100 comentários? Eu ficaria muito feliz se isso acontecesse. Comentem, favoritem e recomendem!

Boa Leitura!



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         Podia ouvir algumas crianças gargalhando no parque, em que os dois caminhavam distraidamente, após assistirem um bom filme no cinema. Ambos não falavam nada, e pela primeira vez em sua vida, Isabella se incomodou com o silêncio. Mas especificamente, com o silêncio de Edward. Por isso resolveu quebra-lo.

—Nunca fui ao cinema, com nenhum dos meus namorados. — aquela revelação faz Edward a encarar, e notar que a mesma estava corada, só não sabia dizer se era por vergonha ou frio. A segunda opção soou mais coerente, levando em conta que aquela era Isabella. A garota não se envergonhava fácil. — Sempre achei que ir ao cinema com um deles, significava dar um passo a mais no relacionamento, tipo ultrapassar o limite das coisas fofas de um casal. O máximo que eu fazia nas minhas relações, era ir a um restaurante, por causa da comida, não pela companhia da pessoa em si. Em todo caso, tudo terminava em um bar e logo mais na minha casa. — ela explica, e só então nota o quão louca pareceu dizendo aquilo.

—No entanto, você foi ao cinema comigo. — Edward pontua.

—Não somos um casal. — Bella lembra, com um sorriso maroto, e então afunda suas mãos —que já estavam geladas— nos bolsos de seu sobretudo.

         O príncipe nada fala, pois dali em diante, passa a observar as crianças, se divertindo com as coisas mais simples; Umas carregavam balões coloridos, e mostravam animadamente para seus pais, e outras se balançavam em dupla na gangorra. Todas felizes.

—Em todo caso, levarei seu ato em conta. — o príncipe diz, ainda focado nas crianças. Bella olha na mesma direção que ele, e sorri com o que encontra. Mas nada fala.

         Logo, os dois seguem seu caminho, andando pela noite londrina.

—Eu seria uma péssima mãe. — aquelas palavras duras, fazem com que Edward volte sua atenção para ela, a fitando alarmado.  — Eu sou egoísta, e eu sou péssima em administrar sentimentos. Nenhuma criança me mereceria. — ela continua seu discurso sincero. — E ter filhos, faria com que eu tivesse que ser ligada a um homem para o resto da minha vida, pois teríamos um laço eterno. Ao menos, que eu optasse por uma inseminação artificial, ou adoção. — Bella continua seu discurso, divagando um pouco, e Edward não entende onde ela quer chegar. — Mas isso não quer dizer, que eu não os quero. — o príncipe arregala os olhos para aquela revelação. — Seria bom, ter alguém que me amasse acima de qualquer coisa, alguém que acreditasse em mim, como uma super heroína, alguém que eu pudesse confiar de verdade. Claro que mudaria tudo em minha vida. Mas, sei lá, eu sou corajosa, acho que poderia lidar com uma mudança dessas. — fala dando de ombros, e nem ao menos nota, que o homem ao seu lado se encontrava emocionado.

—Achei que devido o que seus pais fizeram...Você nunca fosse querer construir, um laço desses. — é sincero.

—Meus pais foram cruéis, ao me deixarem no relento. Isso me quebrou, fez com que eu virasse uma pessoa incompleta, é verdade. Mas se acontecesse comigo, se eu engravidasse sem planos. Eu daria tudo de mim por essa criança, eu faria com que ela se sentisse amada. A mais amada de todas. — lá estava Bella, mostrando o que sentia de verdade.

—Você será uma mãe. Encontrará um homem, que te faça acreditar no amor novamente, e terá lindos filhos com ele. — o príncipe decreta e ela sorri.

—Isso não acontecerá, Edward. Pessoas como eu, não foram feitas para ter isso. — é com essas palavras, que os dois percebem que o hotel já estava a frente deles.

—Nos encontramos amanhã? — o príncipe indaga calmamente.

—Sim. — ela confirma e assim o vê, entrando no edifício elegante. O que Edward nem ao menos desconfiava, é que naquela noite, Bella voltou ao parque, sentou em um dos bancos presentes nele, e observou aquelas crianças, até que em determinado momento, ela conseguiu se imaginar com um futuro feliz, e para o desespero dela, Edward estava naquele futuro.

[...]

Na manhã seguinte.

  Fez uma careta divertida, causando risos em todos. Ela arranjou  um fantoche, e o colocou em sua mão, iniciando um monólogo dramático, com uma voz afinada, de personagens de desenhos animados. Não resistiu a uma gargalhada, quando Kevin, o menino mais calado daquilo, riu do que ela fez.

                Deu um sorriso frustrado, quando a freira responsável, pelas crianças que antes assistiam seu show, comunicou que eles precisavam lanchar. Levantou-se, recompondo-se da sua viagem á infância e encarou a madre superior, que a fitava carinhosamente.

            Desde que saiu do orfanato, havia se tornado um costume, visitar aquelas crianças órfãs, as escondidas, querendo dar um pouco de esperança e felicidades á eles. Ela havia recebido aquilo, no tempo que ela estava lá. Sabia que todos fizeram o máximo, para que ela sentisse que tinha uma família.

          Naquela manhã, ela sentiu que precisava fazer aquilo. Precisava da energia boa, daquelas crianças. Por isso, avisou a Jasper que se atrasaria.

—Não, entendo porque nunca disse a ninguém. Nem mesmo a Jacob, que vem nos visitar frequentemente. Deixa todos só verem o seu lado ruim. Por que não mostra essa bondade as pessoas? — ela questionou e Bella suspirou.

—Porque quando as pessoas veem bondade, elas esperam bondade. E como eu já repeti várias vezes: Não quero viver sob as expectativas de ninguém. — fala, enquanto reuni os brinquedos das crianças.

—Por que se empenha tanto em ficar sozinha? — quase sussurrou.

— É mais fácil ficar sozinho. Porque, e se você descobrir que precisa de amor, e depois não o tiver? E se você gostar e depender dele? E se você modelar sua vida toda em volta dele, para então ele acabar? Você consegue sobreviver a tamanha dor? Perder amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é que a morte acaba. Isto, pode durar para sempre… — seu tom é sôfrego. — Eu sei o que é perder isso. Lembra-se de quando eu era bem pequena? Eu acreditava que meus pais viriam me buscar, porque eu os amava. Eu amava pessoas que eu nem conhecia, pessoas que me abandonaram. Então, a cada ano, a esperança diminuía. Quando você cresce, você nota; Não há ninguém lá. Quando você precisar, não haverá ninguém lá. Porque eles, nunca, estiveram lá. — a essa altura, Bella sente algo se apertar em seu coração.

—Oh minha menina. — a madre a puxa para um abraço, repleto de proteção, e ela ofega, querendo engolir as lágrimas. — O que fizeram com você? Sujaram um coração puro. — se lamenta. — Deixe essa dor ir, os perdoe, querida, viva sua vida. As pessoas perdem muito tempo guardando mágoas e o dobro de tempo tentando se livrar delas. Não deixe isso se prolongar. Chore, ame, se magoe, ria, perdoe...Não se feche em um mundo particular, só porque alguém fez algo ruim a você. — aquele conselho, mais tarde faria, Bella, tomar as melhores decisões de sua vida.

     Ela estava certa, estar ali realmente a renovou.

[...]

      Alice devorava seu cupcake com desespero, como se não comesse um daqueles há séculos. Bella, apenas a encarava com diversão. Sendo imprudente, ela resolveu se atrasar um pouco mais, com a intenção de tomar um café com sua amiga.

—Então, Jasper me falou que você está diferente. — ela diz de boca cheia.

—Bom, tem um cara... — Bella morde os lábios.

—Sempre tem um cara, é sobre vocês que estamos falando. — fala, fazendo um gesto de descaso com as mãos.

—O fato é que...Ele faz com que eu me sinta diferente, e eu gosto de como me sinto. — aquelas palavras prendem a atenção de Alice.

—Conte-me mais, sobre isso. — praticamente ordena.

—Okay...Lembra-se daquele cara que eu beijei na boate há algum tempo? Ele... — ela continuou seu relato, sobre tudo o que já aconteceu entre ela, e Edward. Falou sobre como ele era. Sobre como sabia ser paciente com ela.

—Certo...O que está esperando para transar com ele? Eu quero transar com ele. Todas devem querer transar com ele. Homens devem querer virar gay, para transar com ele. O cara é perfeito. — Alice dramatiza.

—Sexo irá estragar as coisas. — Bella nunca pensou que diria tais palavras.

—Só sexo, irá estragar as coisas. Se ele vir acompanhado de uma boa declaração sua, ele poderá resolver tudo, que já deu errado para você, nessa vida. — sua amiga diz obvia.

—Declaração? — Bella questiona sem entender.

—Diga a ele como se sente de verdade. Céus! Nunca pensei que conseguiria falar de alguém, do jeito que falou desse cara. Você sente algo por ele. Você deixou ele  entrar nesse coração de pedra. — Isabella não entendeu, quando Alice, começou a chorar. — Droga de hormônios. — xingou.

           Bella não era burra. Alice nunca comeu tanto quanto naquela manhã, estava claramente mais cheinha, e agora seu ataque emotivo a entregou.

—Você está grávida? — a pergunta faz Alice sorrir.

—Sim!. — responde. — Por favor, não faça um daqueles discursos de “Não comprometimento” quando eu disser, que Jasper me pediu em casamento, eu aceitei, e logo depois o contei a novidade. Digamos que ontem a noite, foi memorável. — Alice fala ainda emocionada.

        Bella tampa sua boca, procurando uma reação decente para aquilo; Sua amiga teria um bebê, construiria um família, com o que ela dizia ser o amor de sua vida. E o que Bella tinha naquele momento? Um apartamento minúsculo, com vários alugueis para a frente, um trabalho nada promissor, e a pior parte; Estava sozinha. Todos estavam seguindo em frente, e ela estava ficando para trás. O vazio, do qual todos falavam, ela podia senti-lo naquele momento.

—Isso é incrível. — essas palavras surpreendentes, fazem Alice arregalar os olhos, e para completar sua surpresa, Bella a puxa para um abraço apertado. — Você será uma mãe maravilhosa. — declara sincera.

—E você uma ótima madrinha. — isso faz Bella, se emocionar ainda mais.

[...]

       O príncipe estava tão irado com os Volturi, que resolveu pagar o que eles fizeram na mesma moeda; Faltando a uma reunião, a qual, eles marcaram assim que chegaram ao hotel. Naquele momento, não se preocupou com o que Carlisle acharia disso. Os Volturi sempre foram um reino peculiar, por isso não se surpreenderam tanto, quando eles decidiram firmar seus acordos de paz, em Londres. Longe de seus castelos e reinos distantes, que se encontravam entre as terras da Europa.

        O caso é que eles marcaram várias vezes, mas nunca chegaram ao hotel. Foram várias promessas vazias,  e somente hoje, resolveram aparecer. Emmett que desse um jeito de explica-los, que o príncipe não estava disposto a resolver negócios naquela manhã.

               O motivo de seu surto de coragem, se encontrava servindo mesas, no restaurante do hotel. Pela entrada do mesmo, Edward tinha uma visão privilegiada de Isabella, atendendo a todos com uma gentileza, que não era característica dela. Notou também, que Jasper também estava de bom humor.

        Em passos elegantes, aproximou-se do balcão de bebidas e pediu um suco de laranja. Bella notou, a presença dele e sorriu, indo até lá, o mais rápido possível.

—Oi. — cumprimentou ainda sorrindo.

—Oi. — o príncipe disse de volta.—Por que todos estão felizes por aqui? — teve que perguntar.

—A namorada do Jasper, que agora é noiva, e que por acaso é minha melhor amiga, como eu já te disse em uma de nossas conversas, está grávida. — Bella anuncia.

—Isso é incrível. — Edward fica feliz por eles.

—Eu sei!. — Bella concorda.

            O príncipe nota que Bella estava realmente animada com aquilo, o que era um tanto estranho, levando em conta que a mesma tinha aversão aquele tipo de compromisso, ao que parecia, ela estava apoiando a amiga na ideia de formar uma bela família e construir um futuro, baseando-se nisso.

—Sabe, tem uma coisa que eu nunca te perguntei. — Isabella ficou em alerta, quando ele disse isso. — Uma vez, você me falou que foi contratada porque cozinhava muito bem, mas eu nunca experimentei nada do que você preparou. Todas as vezes que eu te encontro, você está limpando algo, ou então, servindo mesas. Por quê? — Edward questiona curioso.

—Bom, como você sabe, eu nunca fui uma funcionária muito responsável, e para me manter no emprego, tive que me submeter a fazer várias tarefas ao mesmo tempo, então outra pessoa ficou encarregada da cozinha, e eu estou passando pelo martírio de virar uma funcionária 10 em 1. —  ela explica com desdém.

—Eu quero que você prepare algo para mim. — o príncipe diz sorrindo.

—Vai ficar querendo. — Bella prevê. — Jasper não vai me deixar cozinhar agora, antes que eu acabe isso tudo. — diz revirando os olhos.

—Você não está entendendo, daqui há dez minutos não haverá mais ninguém aqui. Eu paguei para que fechassem a cozinha só para nós.  — ele conta e Bella arregala os olhos.

—Quão rico você é? Por que não doa um pouco dessa grana para um orfanato? — ela indaga incrédula.

—Tudo bem. — ele concorda.

—Tudo bem, o que? — ela questiona sem entender.

—Quanto quer que eu doe para um orfanato? — questiona e ela se surpreende.

—Você está falando sério? — quer confirmar, e o príncipe acente. — Acho que qualquer quantia serve, basta ajudar. — diz dando de ombros.

—Okay, depois que você preparar uma comida incrível para mim, posso preencher um cheque. — ele afirma.

               Bella o admirou ainda mais depois daquela atitude.

[...]

         O príncipe arregalou os olhos, quando viu o que Bella conseguia fazer com uma faca. Ela picava o queijo com tanta rapidez, que era difícil acompanha-la. Bella realmente se concentrava quando estava cozinhando.

        Em determinado momento, Bella ergueu um prato, com algumas panquecas de chocolate em direção a ele, e o mesmo sorriu, aceitando.

          Seguiu o mesmo processo que ela o instruiu com o HotDog, e deu uma mordida generosa na massa, enquanto a morena o olhava com expectativa.

—Isso é... — tentou achar a palavra certa, quando engoliu o primeiro pedaço. — Céus! Não há uma palavra para definir o quão bom isso é.  Você tem.. . — Bella não deixou que ele terminasse.

—Mãos de fada. — falou por ele, e o mesmo assentiu.

—Você devia ser uma cozinheira profissional. — ele diz, encantado.

—É! Também deveria ser uma artista de sucesso. Mas está ai, nem tudo na vida acontece como deveria. Nem todos vem com seu destino planejado, alguns tem que se conformar com o que sobra. — ela comenta, dando de ombros. Logo, o príncipe recorda-se do reino que o espera.

—Bom, ás vezes o destino se herda. — fala, pensando em seu pai, e em todo o seu reinado.

—O destino não se herda, se conquista. — ela diz o que pensa, e ele reflete. Será que o que ele estava fazendo era o certo? Será que todos os súditos de seu reino, o queriam como rei? Será que o consideravam digno para tal cargo? Se houvesse uma escolha, eles os escolheriam? Ele pensou, e pensou, e chegou a conclusão que não. Esteve tão focado, em todas as lições mais tolas de como  seria um  bom rei , que nunca tentou ser um, de verdade. Todas as aulas esgrimas desnecessárias, poderiam ter sido substituídas por passeios ao vilarejos do reino. O seu povo, deveria gostar e acreditar nele. Acreditar que ele seria capaz.  — Você ficou pensativo do nada. — Bella nota.

—Só estava pensando nas pessoas que chegaram hoje, para fazermos negócios. — ele diz, fugindo da verdade.

—Se eles estão aqui, por está comigo agora? — indaga sem entender.

—Porque não há outro lugar que eu queria estar a não ser aqui, com você. — no fundo, Edward está sendo sincero, e aquela resposta faz Bella sorrir.

—Você está galanteador hoje. — zomba, mesmo que aquilo esteja conquistando ela. Mas Edward não ri.

—Preciso te contar algo. — ele diz sério, e Bella não gosta nada daquilo.

—O que? — indaga de forma automática.

—Irei embora daqui há uma semana. — aquilo tem o poder, de fazer Bella levar um soco imaginário. É claro, que um dia ele iria, ele não iria morar para sempre em um hotel. Mas ele poderia voltar, da onde quer que morasse, certo? Visita-la, quem sabe.

            O que ela não sabia, é que aquele era o prazo que Carlisle havia dado ao filho, para que ele voltasse e acertasse os últimos detalhes de sua coroação, que aconteceria no mesmo dia de seu casamento com Rosalie.

—Desculpe, mas você nunca me disse onde mora. — Bella murmura.

—É longe. — Edward diz.

—Isso significa que... — ela não tem coragem de completar.

—Que quando eu for...É bem provável, que nunca voltarei para cá. — aquilo é doloroso e ela precisa de um tempo para digerir, tanto que se senta.

—Mas se serve de um consolo, temos mais uma semana. Faça ser ela, a melhor de todas. — Edward pede, quase implora, por isso.

—Faremos ela ser. — Bella garante, por mais que esteja machucada com aquilo.

—Bom, acho que podemos começar isso amanhã. — o príncipe tenta animar-se. — Essas pessoas, com quem eu estou fazendo negócios, são um pouco excêntricas, e para comemorar essa “parceira” eles farão um baile, aqui no hotel. Você já foi a um baile? — indaga com um sorriso forçado. Ele também, estava desabando por dentro.

—Não. — Bella fala baixo.

         Então, Edward faz algo que a surpreende, ele se ajoelha no chão, segura a mão dela com carinho, enquanto ela o olhava, emocionado.

—Isabella Black, quer ser minha acompanhante nesse baile? — questiona a olhando amorosamente.

—Eu adoraria. — ela diz, engolindo as lágrimas, que queriam escapar por diversos motivos. Então para completar o momento das surpresas, Bella também se ajoelha, e o abraça com toda força que tem.

—Pensei que diria um sim, mas não que ficaria tão animada assim. — Edward brinca, a ponto de chorar também.

—Sentirei sua falta, Edward Cullen. — Bella admite e o príncipe ofega.

—Também sentirei a sua. — declara, e a aperta contra si.

     Edward beija sua testa.

        Naquele momento, Bella foi egoísta a ponto de preferir nunca ter conhecido ele, pois assim, não doeria tanto vê-lo partir. Ela nunca pensou, que se apegaria tanto aquele homem, que ela beijou imprudentemente em uma boate. Aquele homem tão diferente dos outros. Tão gentil. A única pessoa que a fez ceder, a fez ser carinhosa e sensível. O dono de seus sorrisos mais sinceros. O ser humano que a fez ver que ainda existe bondade no mundo. O homem que a fez dizer suas verdades mais profundas, que a fez chorar pela primeira vez em anos. Que despertou a Isabella que todos sempre quiseram que ela fosse. O homem que inspirou a artista dentro de si, a humana, a amiga e a amada.

                 O homem que a fez sentir algo que ela nunca pensaria que sentiria; O amor. Porque sim, aquela era uma verdade universal, a qual ela descobriu dentro daquele abraço; Se ela podia amar mesmo, ela o amava. Céus! Ela o amava de uma forma que não poderia nem ser colocada em palavras. Era tão certo que ela o amava, quanto era certo que o mar é salgado. E tão certo, quanto o amor que sentia, era o sofrimento que viria por perde-lo. Afinal, havia coisas da qual ela não abriria mão. Nem mesmo por ele.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será lacrador!
Comentem!



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