Sobrevivente! escrita por Alycia Brokes


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Nova Estoria, espero que gostem... Desculpa qualquer erro ♥


Boa leitura ♥



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   Allen Sykes corria desesperado para fora da empresa, a “RNC (Royal National Clinical)”, uma clinica do estado de Lynchburg, em Virgínia, onde trabalhava na administração do local. Era uma clinica de remédios que exportavam para fora do estado. Ela foi invadida por muitos homens amardos que evacuaram o local brutalmente, com várias ameaças , trancaram as portas e apagaram todas as luzes. O homem de 23 anos, sem entender nada e assustado, queria chegar em sua casa.  Pensava se algo tinha acontecido com sua família já que aqueles homens ameaçaram a todos.

 

  Chegou em sua casa e sentiu um grande alivio quando ouviu sua mãe cantar ao seu irmão de dois anos. Correu para o quarto de onde vinha a cantoria, la dormia os dois, só ele tinha seu quarto separado, os abraçou. Estranhando a atitude tão desesperada do filho, logo começou a perguntar:

 

—O que houve meu filho ?- perguntou a mulher morena com os cabelos soltos e uma camisola rosa até o joelho. Ela era pequena perto do filho.

 

    Antes que o Allen pudesse responder, ouviram tiros vindo do começo da rua, o garoto em um ato de desespero pegou seu irmão e segurou na mão de sua mãe, se dirigiu até a porta para ver o que estava acontecendo. Sentia muito medo de deixar sua família sozinha e acabar perdendo eles. Aquela tarde estava muito confusa.

 

 Quando saíram, o garoto se colocou na frente caso alguém estivesse pronto para atirar, mas invés disso tinham apenas dois jovens correndo na rua com pistolas na mão. O homem confuso gritou:

 

—Ei! O que esta acontecendo ?-Os dois pararam, era um casal de gémeos, cabelos brancos, tingidos, altos e copos esculpidos. Eles se aproximaram e se apresentaram como Kaya e Benjamin.

 

—Estamos saindo da cidade, encontraremos carona em um helicóptero.-Disse o garoto calmo.

 

—Mas o que esta acontecendo que devemos ir ?

 

—Aparentemente estamos enfrentando uma epidemia zumbi.-Riu ao notar o que disse.

 

—Impossível!...

 

—Não! Não é impossível, acabei de ver uma pessoa comer minha própria mãe.-Indagou deixando algumas lagrimas rolar, a garota que parecia tão segura com uma arma.

 

—M-me desculpe…-Allen não sabia o que pensar.

 

—Vamos com a gente, podemos ajudar sua família.-Disse Benjamin fitando a criança no colo do homem.

 

—Mas eu nem ao menos conheço vocês, como vou saber se isso não é apenas uma brincadeira de mal gosto?

—Você é idiota!? Está duvidando de quem apenas quer ajudar.- Bravejou Kaya contra o homem.- Quer saber, morra! Tomara que as pessoas infectadas comam você e sua família.- Começou a andar pesado, estava furiosa.  

 

—Não, espera… Eu só estou buscando a proteção para minha família.

 

 Ao dizer isso ouviu um grito na esquina de sua casa, todos olharam apavorados e viram um homem ser puxado para dentro de sua casa. Os gémeos entraram na casa temerosos.

 

—Se vai com a gente, vamos agora!.-Gritou Benjamin.   




—Não temos outra escolha.-Virou para sua mãe e a encarou fundo.- Vamos ficar bem mamãe, eu prometo te proteger.

 

 A mulher apenas assentiu com a cabeça, foram buscar alguns pertences de valor, comida e roupa rapidamente e seguiram os irmão que já estavam apressados e preocupados.

 

 Eles corriam nas ruas enquanto conversavam sobre como souberam que tudo começou, Allen descobriu que a RNC era na verdade um disfarce para a Cia. Descobriu pouca coisa sobre os irmãos, como o pai falecido dos dois ter sido parte desse grupo secreto que negociavam com a Mafia. Como eles tinham toda essa ligação, foram informados rapidamente dos acontecimentos e da invasão das pessoas contaminadas.

 

—Estamos chegando, lá provavelmente vão ter pessoas do exercito barrando uma onda desses infectados que estão vindo pra cá. -O garoto dizia parecendo experiente com a situação.-Chegando la vamos entrar no helicóptero que o melhor amigo do meu pai reservou para nós, o meu velho também foi do exercito.

 

—E pra onde iremos depois disso ?

 

—Acharemos um lugar seguro até entendermos o que aconteceu com essas pessoas.

 

—Pessoas…-Sussurrou a menina.



   Depois de tirar as duvidas todo correram em silencio até a divisão da cidade. Chegando lá, puderam ver uma onda imensa de zumbis que se chocavam contra as tropas com escudos do exercito e policia. Puderam ouvir algo como Lynchburg ser uma das ultimas cidades não dominadas por zumbis. Correram em direção ao helicóptero mas antes que pudessem chegar, alguém na barreira saiu de sua posição fazendo com que o resto também se desfizesse pela entrada dos infectados. Uns quatro ou cinco deles foram em direção ao helicóptero que levantou vôo, mas foi tarde de mais, eles o invadiram fazendo com que o piloto perdesse o controle e caísse. Matando,ao menos, um terço dos soldados.

 

  Desesperados inverteram seu caminho e correram para se livrar daquelas pessoas sedentas por carne humana. Eles claramente estavam perdidos, aquele helicóptero era sua única esperança e a mesma caiu e explodiu.

 

  No meio do caminho, inesperadamente, apareceu um zumbi de um dos becos daquela rua, ele atacou a mãe de Allen, pois ela era a mais próxima dele.  O garoto tentou ajudar, mas já era tarde,ele a mordeu e nada poderia ser feito, pois alguns infectados já estavam muito perto.

 

  No momento de desespero pensou em se jogar junto com o corpo de sua mãe e morrer junto a ela, mas os gêmeos o puxaram fazendo cair na real e lembrar de seu irmão. Com aquela cena, a mulher sendo devorada por várias pessoas, ou monstros, foi o que ele pensou na hora. Nunca havia sentido tanta dor e repulsa.

 

Os dois choravam, a criança gritava mas o maior apenas deixava as lagrimas rolar enquanto corria com o menor no colo. Lembrou de tudo que viveu com sua mãe, havia perdido seu pai muito cedo e agora perdeu sua mãe.  



  Após correr alguns quarterões conseguiram despistar os infectados, mas precisavam se abrigar em um lugar seguro, não poderiam ficar na rua. Foi quando o garoto de cabelos brancos sentiu algo pequeno atingir sua cabeça, lhe causando uma pequena dor. Virou-se e pode ver uma garota pequena com o cabelo preso em um coque com algumas madeixas soltas, ela estava com a porta da grande igreja histórica entreaberta, fez um sinal para que eles entrassem e o fizeram.

 

 Do lado de dentro, após se acomodarem, puderam ver no máximo 10 pessoas ou 12 pessoas. Um jovem provavelmente da mesma idade que Benjamin, era alto, cabelos pretos medianos, corpo musculoso. Olhos castanhos. Se parecia muito com a garota que os ajudaram.

 Os gémeos se aproximaram e se apresentaram, logo descobriram que a garota e o jovem se chamavam Misha e Mike, irmão e filhos do policial Dylan, o que explica tais habilidades com armar e estrategias que usaram para trazer todas aquelas pessoas para dentro da igreja, que também foi um bom lugar para ao menos passar uma ou duas noites. Os gêmeos também falaram um pouco sobre eles e sua família. Contaram como sabiam de tantas coisas,  graças a um pai que já se envolveu com a cia mas acabou morto por policiais.

 

  Kaya e seu irmão se instalaram nos bancos da igreja e conversavam sobre a ligação de Allen com a RNC, o mesmo assumiu apenas trabalhar na administração e nunca soube da corporação que acabara de descobrir ter seu comando em uma empresa subterrânea, embaixo de onde sempre trabalhou.

 

 Após algumas horas de conversas, Misha abriu as portas da igreja para mais duas pessoas.  Se apresentaram e conheceram Sol, uma jornalista de 30 anos e Jonathan, um ex soldado de outro estado que se mudou para Lynchburg a pouco tempo. Contaram que o apartamento da mulher havia sido invadido por vários mordedores,  foi o jeito que Sol os chamou, ela se trancou em seu apartamento e se escondeu dentro de seu armário, havia vários deles e acabaram quebrando a porta, por sorte não a acharam e logo a maioria foi para outro lugar, sobrando apenas dois. Foi ai que Jonathan entrou dentro da casa dela, ele havia visto de sua casa, que fica logo a frente do condomínio da mulher, varias pessoas invadirem o local, ao se aproximar percebeu que as pessoas não estavam em seu estado normal,  mas logo os seguranças guiaram a maioria dos moradores para fora, pelo estacionamento. Ele era um grande colega de  Sol e não a  viu sair de lá, isso o encorajou a entrar para ajudá-la. Os zumbis  haviam se espalhado em todo o condomínio, então ele seguiu ao prédio da mulher e percebeu que a maioria deles estavam subindo pela escada e o resto estavam vagando pela areá dos fundo, lentamente se dirigiu a um elevador que estava livre e subiu até o andar onde a mulher morava. Por sorte os corredores estavam vazios, os predadores tinham entrado nas casas ou ido a outro andar, ele entrou na casa de sua colega e viu dois zumbis que logo vieram em sua direção, com uma vassoura ele os empurrou para longe e correu até a cozinha pegando uma faca. Logo depois esfaqueou os infectados que só morreram a serem atingidos na cabeça. Depois de matá-los ele achou a mulher no armário. Correram para fora daquele lugar e acharam a igreja a algumas quadras de suas casa.

 

 Todos ficaram admirados com a coragem e lealdade de Jonathan. Muitas pessoas se aproximaram dele por verem uma figura que transmite segurança. Além disso, todos ficavam trocando teorias e planos, estavam todos desesperados e assustados, tinham algumas crianças, 3 ou 4, elas estavam muito assustadas.

 

 Depois de algumas horas, a noite já havia aparecido a algum tempo, Misha e Mike aconselharam que todos dormissem e os gêmeos se ofereceram para o revezamento de vigia.Nas primeiras horas ficaram Misha e Benjamin.

 

 Eles jogaram duas horas fora, conversando sobre suas vidas e gostos, eram bem diferente e de personalidades fortes. Tudo ocorria bem até que um som alto que tocava nos fundos da igreja acordou e assustou a todos, desesperado o gémeo e a filha do policial correram para os fundos e logo seus irmão foram atrás. Revistaram os fundos, a sala de confissão, um lugar onde guardavam as coisa, e não acharam nenhum radio ou alguma coisa que estava causando aquele som.

 

Kaya abriu uma janela que dava a um quintal do salão abandonado atrás da igreja, foi então que percebeu que o som vinha de lá. Sem pensar duas vezes, a pulou, quando tocou o chão, olhou em volta e pode ver a movimentação dos zumbis se aproximando das grades do quintal. Logo atrás dela, pularam os outros três. Correram até a entrada mais próxima do local.

 

 Ao entrar e perceber que se tratava de uma festa de quatro adolescentes rebeldes que nem se quer sabiam o que estava acontecendo, Misha perdeu o controle e se dirigiu ao som, o levantando e tacando em uma das paredes próxima a uma garota grande, de cabelos longos e pretos,  olhos azuis e piercings em seu rosto, tatuagens em seu corpo, roupas pretas. Presumiu que provavelmente era uma garotinha perdida e indecisa.

 

—Seus inúteis, vocês estão aqui sendo egoístas, não querendo saber de nada. Estão colocando a vida de muita gente em risco!-Gritou a morena exaltada.

 

—Você acha que é quem para invadir o meu espaço e falar essas loucuras para mim.-A garota com piercings levantou e andou até ficar cara a cara com Misha.-Você sabe quem eu sou !? Me chamo Ravenna e quero respeito!

 

 A garota já furiosa, levou sua mão até a cara da garota que aparentava ser rockeira, o estalo ecoou pelo salão.  

 

—Se recomponha sua aborreceste! Eu quero maturidade e responsabilidade. Me dê isso e terá seu respeito.- A filha do policial parecia estar satisfeita com o tapa.

 

 Antes que Ravenna pudesse pular em sua agressora, um garoto de cabelos grandes e castanhos, musculoso, alto, de olhos azuis e pele clara a agarrou por trás.

 

—Eu amo uma briga de garotas, mas a gatinha ali disse que estamos colocando a vida de pessoas em perigo…. Afinal de contas, o que está acontecendo? - Disse o garoto.- A proposito, meu nome é Ricardo.



—Vão saber o que esta acontecendo quando vierem conosco.- Foi a vez de Benjamin.

 

 Além de Ravenna e Ricardo, também estava lá, o japonês Cameron e sua irmã adotiva Aysha. Eles seguiram os irmãos até fora do salão, quando avistaram todos aqueles zumbis empurrando as grades e gurnindo foi como um choque para todos eles, logo acuados e com medo seguiram tudo que os quatro adultos disseram. Mas talvez já fosse um pouco tarde.

 

 Quando entraram na igreja pela janela dos fundos, puderam ouvir o barulho que os zumbis estavam fazendo ao se chocarem contra a porta. As pessoas e crianças começaram a se desesperar e temerosos os quatro se olharam tentando pensar no que fazer.


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Notas finais do capítulo

Me falem o que achara, criticas, elogios... Aceito qualquer tipo de critica.

Espero que tenham gostado. Eu não tenho dia fixo para postar os capítulos, mas tentarei postar o mais rápido possivel.

Kissus ♥



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