Acordei com gritos. Pulei da cama e encontrei Thomas acordado e assustado.
— O que foi isso?!
Outro grito. Corremos seguindo os gritos que vinham do quarto de Lauren e Evan. Abrimos e vimos minha amiga sentada toda suada. Evan estava ao seu lado dando apoio e Charlie estava na sua frente com um balde de água e vários panos em sua volta.
— Aí meu Deus! É agora!
Falei colocando a mão na cabeça. Charlie gritou conosco mandado a gente sair e fechar a porta. Nunca o vi assim, sério e bem profissional.  Saímos e fechamos a porta ficando do lado de fora e avisando todos os curiosos que apareciam que era apenas um bebê chegando. Depois de muito tempo ouvindo seus gemidos torturantes, finalmente ouvimos um choro fino. Não esperei por Thomas e logo abri a porta encontrando Lauren exausta apoiada em Evan e um pequeno ser nos braços de Charlie.
— É uma menina.
Sorri e pulei dando gritinhos.
— Eu sou tia de novo.
Lauren riu fraco e dormiu.
Charlie me deixou dar banho na Lorena e cuidar dela até dormir, o que não foi tão difícil. Coloquei a nova integrante em seu devido lugar e fiquei encarando-a enquanto suspirava. Senti uma mão em minha cintura e um cheiro de menta em minhas narinas.
— Você fica linda quando está cuidando de um bebê.
Sussurrou.
— Você dizendo isso é engraçado,  sabia?
Ele riu e se afastou.
— Vamos?
Assenti e sai do quarto.  Evan nos acompanhou até a porta e eu o abracei forte.
— Parabéns novo papai!
Ele sorriu sem graça.
— Que venham as noites em claro.
Falou suspirando.
— Não se preocupe, qualquer coisa, se você não aguentar pode me chamar, ouviu?
Ele sorriu e me abraçou.
— Obrigado.
Voltei para o quarto com Thomas mas eu já estava elétrica e não queria dormir. O vi deitado encarando o teto, sentei em cima dele e me inclinei para encará-lo.
— Vamos sair?
— Não podemos.
— Vamos para a quadra?
— Esta tarde e todos estão dormindo.
— Vamos comer?
— Acabamos de comer. Duvido que você esteja com fome.
— Vamos assistir filme?
Ele suspirou e se levantou um pouco se apoiando com os antebraços.
— Que foi, Minnie? Já está tarde, vai dormir.
— Eu não consigo.
Choraminguei e fiz bico.
— Então vai ficar acordada sozinha pois eu estou com sono.
Voltou a se deitar e encarar o teto. Revoltada,  pensei em um plano para ganhar a atenção de Thomas. Voltei a sentar em cima de seu membro e coloquei as duas mãos em sua barriga,  comecei a movimentar a cintura e a provocá-lo.
— Alice.
Falou com esforço, mas só saiu em forma de suspiro. Senti suas mãos segurarem minha cintura e apertar um pouco me fazendo senti prazer. Me inclinei um pouco e aproximei meu rosto ao seu.
— Vai me dar atenção agora?
Ela estava com os olhos fechados. Parei de me mexer e suas mãos apertou mais um pouco mostrando que não gostou daquilo. Thomas abriu os olhos azuis e continuou com a boca aberta.
— O que você quer?
Sorri amando o que ele perguntou. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei fazendo-o arrepiar.
— Você.
Logo me afastei e me distanciei chegando até sua  calça e tirando-a encontrando seu membro duro e pulsando.
— Alice, o que você....
Enfiei tudo na boca e chupei fazendo Thomas gritar de prazer. Me afastei e fiz sinal para ele ficar quieto, mas só recebi uma cara séria e um revirar de olhos para mim. Ele me pegou pela cintura novamente e me puxou para cima.
— Mesmo você me surpreendendo com essa sua boca, acho que isso não combina com você.
Falou e me beijou ferozmente enquanto massageava meu peito esquerdo. Paramos por falta de ar e ele me deitou na cama, ficando em cima e tirando minha calça e calcinha juntos.
— Tommy,  o que você. ..
Ele levantou minha duas pernas e enfiou a língua dentro de mim me fazendo gemer alto.
— Bem feito.
Falou ao se afastar. Ataquei um travesseiro enquanto colocava minhas pernas na cama e recuperava o fôlego.  Coloquei cada perna em um lado de Thomas, que estava tirando a camisa e a calça que estava em suas pernas.
— Agora você tem minha total atenção.
Falou em cima de mim e me beijando, descendo para meu pescoço.
— Ótimo.
Falei entre suspiros. Ele descia indo para meus peito e brincando com eles, mordendo e chupando. Aquilo estava me deixando maluca, e isso só aumentou quando ele resolveu colocar dois dedos dentro de mim massageando meu clitóris.
— Tommy. ..
Tentei chamar ele, mas não consegui falar nada, apenas gozei.
— Feliz?
Perguntou ainda em cima de mim e me encarando, enquanto eu recuperava o fôlego.
Dei uma rasteira nele virando-o e sentei em seu colo.
— Minha vez.
Peguei em seus pulsos e coloquei acima de sua cabeça enquanto o beijava e esfregava minha cintura em seu membro. Percebi que ele já estava bem excitado. Abaixei e comecei a esfregar seu amiguinho com a mão direita subindo e descendo depois o enfiei em mim boca chupando-o com vontade. Thomas já estava ficando maluco e tentava ao máximo segurar seus gemidos. Após um tempo chupando, sempre parando para pegar fôlego,  ele finalmente gozou, mas era muito e não consegui deixar tudo em minha boca sujando a cama. Sentei em suas coxas e engoli o que tinha em minha boca sentindo um gosto salgado. Tentei controlar minha respiração e olhei para frente feliz com meu trabalho: Thomas cansado e sorridente.
— Já cansou, amor?
Perguntei entre fôlego.
— Você... tem que parar de me deixar assim.
— Não vou parar porque sei que você gosta.
Falei passeando minha mão em sua barriga seca.
— Parece que seus treinos com Nick já estão mostrando resultado.
Falei sem pensar enquanto encarava sua barriga. Ele levantou um pouco sua cabeça e ergueu uma sobrancelha.
— Sério que você comenta isso depois de fazer uma oral?!
Dei de ombros. Levantei os braços para me espreguiçar e Thomas aproveitou para se levantar e me beijar. O beijo foi calmo de começo mas começou a ficar mais intenso.  Ele pegou em minha cintura e me deitou novamente já enfiando seu amigo renascido dentro de mim com força me fazendo gemer alto. Sorte que ele já esperava por isso e tapou minha boca enquanto dava estocadas mais fortes e rápidas. Peguei em sua mão e tirei da minha boca, ele aproveitou e me pegou e me sentou nele me beijando. A cada estocada eu sentia meu corpo vibrar, arrepiar e perder um pouco mais de energia e sanidade.
— Thomas...
Gemi seu nome quando senti que um segundo orgasmos estava vindo e depois de um tempo gozamos caindo na cama e olhando um ao outro sorridente.
— Agora cansou?
Falou enquanto seu peito subia e descia rápido. Assenti e ele me puxou para um abraço e dormimos assim.