Aventuras escrita por Temperana


Capítulo 1
Capítulo Único: You will be father, Seaweed Brain


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Eu particularmente amo escrever sobre Percabeth. Mas sempre quis escrever sobre essa notícia. Ai gente, amo muito tudo isso. Espero que gostem!!



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Você vai ser pai, Cabeça de Alga

 

Seis meses depois...

— ... E alguns fornecedores de cobre estão querendo negociar um novo valor, visto que está cada vez mais caro transportar o produto para as forjas. Devo responder alguma coisa? — a voz da menina ecoava pela sala.

Lavínia Minz era a minha assistente e secretária e, por mais que eu admirasse o quanto ela era organizada e sempre profissional, não aguentava mais escutar a sua voz naquele dia. Ela continuava falando sobre o balanço da empresa e os problemas de sempre. Fornecedores, produtos, dinheiro.

Não aguentava mais escutar nada naquele dia. Eu só queria ir para casa.

— Lavínia, eu não estou me sentindo bem hoje e acho que nossa pequena reunião já durou tempo demais — eu disse, soltando um longo suspiro e colocando as minhas duas mãos ao lado da minha cabeça, com os olhos fechados. — Poderia ligar para Percy e dizer que fui para casa mais cedo?

— Claro, senhora, desculpe perturbá-la com esses assuntos estressantes. A senhora deveria ter dito mais cedo que não estava se sentindo bem — Lavínia respondeu preocupada.

— Está tudo bem, é o seu trabalho e também é o meu, precisamos adiantá-lo. Só que realmente não consigo fazer ou resolver mais nada hoje — eu sorri fracamente para ela.

Me levantei para ir até a porta e ir embora para casa, mas senti uma leve tontura. Me apoiei na mesa rapidamente, derrubando algumas canetas no chão.

Pelos deuses, o que está acontecendo comigo? Era o único pensamento que ocupava a minha mente.

— Senhora Jackson, está tudo bem? — ela disse em um tom de desespero. — Vou chamar alguém, a senhora parece que vai desmaiar.

— Não há necessidade — eu disse.

É claro que era mentira, eu nem conseguia pensar ou raciocinar direito, quanto mais chegar sozinha em casa. Mas Annabeth Chase Jackson é mais teimosa do que todo mundo, era óbvio que eu não daria o braço a torcer.

Antes que eu pudesse impedir, Lavínia correu para fora da sala, gritando para as outras secretárias ligarem para o hospital. Tive uma pequena noção de que a porta de minha sala havia sido deixada aberta por ela. Contudo, depois apenas vi a escuridão e senti que havia caído no chão.

*****

Quando acordei, a primeira coisa que constatei era que estava em um quarto do Hospital de Nova Roma. Havia uma pessoa parada na porta vestindo um jaleco branco e logo vi que era um médico.

Tive que abrir e fechar os olhos algumas vezes para regularizar a minha visão, que estava ainda meio embaçada. Quando ela se normalizou, pude reconhecer os cabelos luminosos de Will Solace escrevendo algo em sua prancheta.

— Will — eu exclamei, chamando a sua atenção.

— Annabeth Chase Jackson — ele disse com um sorriso ao encarar meus olhos. — Essa não era a maneira que eu gostaria de reencontrá-la.

Eu soltei uma risada leve. Ele se aproximou, pegando um aparelho de aferir a pressão que estava ao meu lado, colocando em meu braço para conferi-la.

— 11 por 7, está boa — ele declarou. — Pode se sentar com cuidado e me dizer como está se sentindo? — ele pediu.

Assenti com a cabeça e me levantei lentamente. Eu me sentia como se nada tivesse acontecido e me perguntei se ele tinha administrado em mim algum método divino em mim.

— E então, pronta para outra? — ele perguntou com um sorriso.

— Sempre pronta — eu respondi. — Sem querer ofender é claro, mas o que está fazendo em Nova Roma? — eu perguntei.

— Bom, adoraria dizer que são algumas férias, mas estou a trabalho. Eles precisaram de uma mãozinha e ofereci as duas, de uma maneira geral — eu sorri com a sua fala.

— Obrigada por me atender, eu acho. Mas não lembro exatamente como cheguei até aqui.

— Eu diria que alguém da sua empresa lhe trouxe desmaiada, Lavínia, se não me engano. É uma menina morena que estava lá fora quando eu passei pela recepção, achei que Percy poderia estar aqui.

— Não, ele está trabalhando. Mas Lavínia já deve tê-lo avisado. Se ele estava trabalhando no tanque hoje, não receberá o recado tão cedo — eu disse.

— Pois então, ela ainda está lá fora, disse que iria esperá-la — Will comentou, sentando-se na cadeira ao lado da minha. — É sua secretária ou sua guarda-costas? Sabia que Percy contrataria uma.

Soltei um sonora gargalhada. Will Solace era uma comédia.

— Só minha secretária empenhada, nada de guarda-costas. Eu sei me defender bem.

— Não está mentindo.

— O que há de errado comigo, Will? — eu perguntei, tirando do meu coração aquela dúvida.

— Annabeth, achei que já tivesse alguma ideia como boa filha de Atena que você é. Então vou fazer uma brincadeira para você para que raciocine, pois sei que já sabe a resposta.

— Vindo de você, isso me surpreende — ele riu.

— Não vou levar para o lado pessoal, prometo — soltei uma gargalhada. — Mas, voltando ao assunto, você notou alguma coisa diferente com você nesses últimos dois meses?

Foi uma pergunta estranha que me levou a pensar um pouco. Fora alguns enjoos e a minha mãe ter me visitado no meu trabalho, nada.

Sim, minha mãe me visitou, no meio do expediente, para me desejar sorte. Sorte em uma caminhada que eu estava prestes a começar, por mais confuso que aquilo fosse. Nem todos os meus neurônios juntos conseguiram decifrar aquilo na época.

— Algumas coisas estranhas tipo enjoos, tonturas e esse desmaio. Acho que são as coisas mais estranhas que posso pensar. E já que você falou em dois meses, bom — eu parei de falar por um minuto e talvez tenha sido uma eternidade para mim.

Eu encarei Will, que assentiu com um sorriso como se confirmasse o que eu achava. Dois meses. Como eu não desconfiei? Eu estava atrasada, enjoos, tonturas e agora um desmaio. Como eu não pensei nessa opção?

Estava tão ocupada com a empresa e com tudo que não me atentei ao óbvio!

— Will, você está me dizendo... — eu parei, não conseguindo completar.

— Sim, Annabeth Chase Jackson, você está grávida — ele me disse com um sorriso. — De 10 semanas para ser mais exato.

— Acho que vou desmaiar de novo — eu disse sorrindo.

— Não faça isso, como seu médico eu te proíbo de desmaiar. Esse é o papel do Percy, assim que você contar para ele.

Eu ri, observando Will se levantar e colocar as mãos sobre a minha.

— Irei assinar o papel de sua alta e aí você poderá ir embora. Parabéns, Annabeth, qualquer coisa que precisar, estarei aqui — ele disse com um sorriso.

— Muito obrigada, Will.

Observei o filho de Apolo sair da sala com um sorriso gigantesco em meu rosto.

Como não havia pensado nisso antes? Passei aqueles últimos meses pensando na ideia de Percy e eu termos um filho. E mesmo assim não me dei conta de que isso estava acontecendo.

Acariciei instintivamente a minha barriga. Um filho. Ou uma filha. Era incrível como um dia estranhamente incomum tornou-se o melhor da minha vida.

*****

Lavínia insistiu em me acompanhar até em casa, mas eu dispensei a sua gentileza. Ela havia se preocupado de trazer meu carro até o hospital e ainda precisaria voltar para a empresa para pegar o seu em retornar para a sua própria casa. Não poderia pedir mais do que ela já tinha feito por mim naquele dia.

Cheguei em casa apenas meia hora antes do que Percy costumava chegar e um pouco depois do que estava acostumada a voltar para casa. Tomei um bom banho e me joguei na cama, apenas pensando nas coisas que havia ocorrido naquele dia.

Coisas boas e novas.

Um filho. Percy já lhe dissera que adoraria ter uma mini Annabeth para cuidar ou um mini Percy. Sim, ele usava essa analogia, não preciso comentar que achava uma fofura. Mas sinceramente nunca pensei exatamente no que era se tornar mãe, nunca parei para pensar em que tipo de pais seríamos.

Naquele minuto, acariciando a minha barriga e sorrindo ao pensar nela alguns meses depois, apenas senti que aquela seria a melhor experiência de minha vida. Vi que ser mãe era amar sem nem conhecer aquele bebê em meu ser. Pois eu já o amava, já queria protegê-lo, já queria que ele estivesse em meus braços para cuidar dele. Ou dela, é claro.

Mãe, eu a chamei em meu pensamento, espero que esteja feliz com a ideia de ser avó. Muito obrigada pelo desejo de boa sorte, significa muito para mim.

Depois que me casei, ela havia desistido de sentir raiva de Percy ou de alimentar a rixa com Poseidon. Bom, acho que ela se convenceu que um dia nós teríamos filhos e eles seriam netos dela. E, aos poucos, o coração dela foi se acostumando com a ideia de que Percy era parte de mim e a minha família.

Não vou mentir dizendo que Percy ainda não se sentia intimidado perto dela, porque ele morria de medo.

Ouvi o barulho da chave de Percy e a porta se abrindo. Eu estava deitada, mas me sentei, apoiando minhas costas nos travesseiros da cama. Eu escutei os sons dos seus passos até o quarto, onde ele sorriu ao me ver acordada.

— Oi, amor — ele disse.

Eu sorri para ele, observando seus passos apressados pelo quarto. Ele guardou algumas coisas no guarda-roupa e tirou os sapatos, o mais rápido que conseguiu.

— Hey, você está bem, Sabidinha? — Percy perguntou em um tom preocupado.

Ele se ajoelhou ao lado da cama e olhou em meus olhos, afastando alguns fios do meu cabelo do meu rosto. Lembrei-me de uma ocasião em que estávamos na mesma situação e sua expressão era exatamente a mesma. O sorriso foi involuntário.

— Você fica uma gracinha quando está preocupado — eu disse.

Ele soltou uma risada, ao se lembrar dessa ocasião na Guerra contra Cronos.

— Minhas sobrancelhas ficam juntinhas, eu sei — eu ri. — Mas não fuja da minha pergunta, você está bem?

— Eu estou sim, não se preocupe. Só não comi direito esses dias, estou muito preocupada com alguns assuntos da empresa — disse, tentando esconder meu nervosismo.

Eu avaliei se devia falar para ele toda a verdade naquele minuto, mas desisti, decidindo que era melhor esperar mais um pouco. Respondi algo que não deixava de ser meio verdade, afinal, estava me preocupando demais com a empresa.

Mas precisava tornar aquela notícia algo especial, tratar da forma que ela merecia. Mudaria a nossa vida.

— Eu já lhe disse para não se desgastar com assuntos de trabalho, Annabeth, isso te consome demais. Descanse amanhã, por favor, não vá trabalhar. Quero que você fique bem. Não suporto ver você mal, sabe disso mais do que ninguém. Você foi ao médico, não foi? Lavínia deixou o recado, só consegui ver depois que terminei o expediente no tanque, o que ele falou? — Percy perguntou.

Quase xinguei Lavínia mentalmente, mas lembrei que era eu quem havia pedido para que ela ligasse para Percy e contasse que iria mais cedo para casa. E também a culpa não era dela, ela sempre se preocupava comigo, era uma das minhas funcionárias mais empenhadas e em quem eu mais confiava.

— Eu fui, é claro, me levaram para lá na verdade. Está tudo bem, foi só um mal estar — eu disse.

Não consegui encarar os seus olhos, podia entregar minha felicidade.

— Eu sei que se preocupa, mas é sério eu estou bem — eu acariciei seus cabelos. — E você sabe que gosto de trabalhar e que não consigo parar. Mas como foi o seu dia?

Eu deitei meu corpo no colchão e sinalizei para que ele deitasse ao meu lado. Ele se aconchegou ao meu lado e enlaçou minha cintura. Suspirei e encostei minha cabeça em seu peito. Como já devo ter mencionado antes, eu havia me apegado aquele Cabeça de Alga, mais do que ele podia imaginar.

— Acabei caindo no aquário dos golfinhos hoje — eu encarei seus olhos divertidos.

— De novo — eu constatei. — Virou uma espécie de rotina.

— É, Dolphin estava meio brincalhão hoje. Derrubou quase todos os cuidadores. Se acalmou quando cheguei, não antes de me derrubar também.

— Eu ainda não acredito que você deu ao golfinho o nome de Dolphin. É pouco original Percy.

— Confesso que sim — nós rimos.

Ele me beijou, depois de demonstrar uma expressão que indicava que se esquecera de fazer isso ao chegar em casa. Eu sorri ao sentir seus lábios sobre os meus. Era sempre uma sensação única.

— Mas quanto a Dolphin é legal, poupa nomes e eu estava meio ocupado conseguindo a confiança dele para pensar em melhores nomes. Qualquer dia desses, te levo para nadar com ele. Ele já pediu várias vezes para te conhecer.

Eu ri, pensando no fato de que um golfinho queria me conhecer.

Quando Percy começou a trabalhar no Aquário, no começo do ano anterior, conseguiu a confiança de todos os animais possíveis e impossíveis, como todo filho de Poseidon conseguiria, é claro. Ele normalmente cuidava da alimentação, da coordenação do Aquário como todo, mas às vezes entrava em alguns deles para cuidar de algo específico. Os golfinhos eram os que mais gostavam de suas visitas, o que poderia ser muito engraçado.

Ficamos em silêncio, por um tempo. Senti uma felicidade extrema ao relembrar a sensação da descoberta que fiz naquele dia. De saber que havia mais uma vida dentro de mim.

Encarei os olhos de Percy firmemente. Queria ver aquela alegria em seus olhos também.

— Percy, eu tenho uma coisa muito importante para lhe falar — eu suspirei antes de começar. — Mas você tem que me prometer que não irá me interromper, vai escutar até o fim.

— Annabeth, você está me deixando preocupado — ele disse com seus olhos banhados de confusão. — Sinto que não me contou tudo que o médico lhe disse. Me explique o que está acontecendo.

— Está tudo bem, eu prometo — eu disse. — Apenas me escute.

Beijei seus lábios calmamente e encarei novamente seus olhos. Acariciei seu rosto e ele fechou os olhos com me toque suave, assentindo. Ele confiava em mim e eu confiava nele, nada mais importava.

— Quando eu tinha 7 anos, cheguei ao Acampamento Meio-Sangue. Você conhece a minha história. Sabe o quanto foi difícil até chegar ao Acampamento e foram mais difíceis ainda os anos que seguiram a minha chegada. Sempre esperei que algo de novo que acontecesse, que fizesse minha vida virar de ponta a cabeça. Uma nova aventura era o que eu sempre esperei. E finalmente, cinco anos depois, a minha primeira aventura chegou ao Acampamento também. Você.

Observei o seu sorriso belo percorrer seu rosto, enquanto ele acariciava a minha bochecha.

— Eu confesso que senti muita raiva sua. Muito mesmo. Você era irritante e ainda é às vezes, mas um irritante que me fazia sorrir sem motivos. Eu não sabia os verdadeiros sentimentos que eu tinha por você e o fato de não possuir certezas me deixava com raiva. Porque todo filho de Atena quer estar certo, e o orgulho é o meu maior defeito e também sabe disso. Mas eu lhe disse, eram sentimentos fortes, mas não tinha certeza se eram bons ou ruins. Nem o fato de nossos pais estarem em uma guerra eterna nos impediu de seguir nossa aventura, nossa história. E nos apaixonamos como todo bom casal de romance se apaixona. Depois de muitas dificuldades. Depois de muitas coisas que fariam qualquer um desistir. Mas não é do nosso feitio isso.

Entrelacei minha mão na sua e sorri.

— Eu realmente não queria fazer uma síntese de tudo pelo qual passamos. A nossa vida foi cheia de momentos bons e inesquecíveis, mas que ficarão guardados em nossos corações. Mas onde eu queria chegar era no fato de que você foi a minha primeira grande aventura. Mas agora irei embarcar em uma nova aventura. Eu diria que até um pouco maior.

Percy pareceu inquieto por um momento, mas acatou o meu pedido e nada falou. Eu sabia que o seu raciocínio iria para outro caminho, do jeito que era ciumento às vezes — não que eu não fosse mais, é claro. Apenas sorri e me aproximei mais de seu corpo, não perdendo o contato do seu olhar.

— Faz um mês que estou pensando nas promessas que você fez para mim, para Nova Roma. Disse-me que seria um lugar onde podíamos viver nossa vida sem perigos, onde os semideuses podiam se casar e ter filhos. E avaliando as suas promessas uma ainda não havia se cumprido. E o motivo de pensar sobre isso foi a minha suspeita de que algo muito maior estava acontecendo com as nossas vidas. Atena me desejou boa sorte nesse caminho enquanto estava fazendo uma estátua dela no trabalho há um mês e nem pergunte o quão estranho isso foi e, além disso, várias coisas relacionadas à minha saúde e meu corpo estavam me deixando curiosa. Embora só tenha dado a devida atenção hoje. E então eu desmaio e vou parar no hospital. Um dia incomum. Um dia realmente incomum. Porque foi quando pude confirmar as minhas suspeitas. Porque quando o médico me disse o que estava acontecendo comigo eu só pude sorrir. Porque toda a minha vida estaria completa. Ainda mais completa.

— Annabeth, você... — Percy começou a falar.

Pude perceber que o seu raciocínio estava mais apurado, afinal, ele era meio lerdo às vezes. Mas ele era ainda mais esperto, entretanto não podia admitir para ele, é claro. Havia lágrimas em seus olhos e pareciam ser de alegria.

Coloquei meu dedo em seus lábios.

— Você prometeu que iria me escutar até o fim — eu ri e algumas lágrimas rolaram dos meus olhos. — Droga de hormônios.

— Desculpe, continue — ele disse, enxugando minhas lágrimas para que eu continuasse.

— Cabeça de Alga, eu nem sei como eu consegui falar isso tudo sem chorar descontroladamente. Eu realmente não sei. Mas tudo o que eu queria dizer, e se dei voltas para isso me desculpe, é que temos mais uma aventura para trilhar. Que espero que aceite o desafio — peguei suas mãos e as coloquei em meu ventre. — Nós três temos uma grande aventura pela frente.

— É uma grande novidade não acha? — ele perguntou, deixando suas lágrimas rolarem livremente ao sorrir. — Esses hormônios também me atingem? Está difícil me controlar aqui.

— Creio que não — eu ri. — Mas vou te dar um desconto hoje, é um dia especial.

Ele me abraçou e beijou minha cabeça. Eu deixei mais lágrimas rolarem. Não iria me acostumar com isso durante sete meses ainda. Mas eram os hormônios da gravidez, não podia fazer nada.

— Annabeth, eu não acredito, não consigo imaginar palavras para descrever nada nesse minuto — ele encarou meus olhos e acariciou meu rosto. Seus lábios estavam a centímetros do meu. — Obrigado, Sabidinha. Obrigado por me fazer, todos os dias, o homem mais feliz desse mundo.

Ele me beijou docemente. Seus lábios encaixavam-se perfeitamente nos meus, como se anos juntos os tivessem moldado. Parecia que a cada vez que nos beijávamos não existia distância alguma entre nós.

Nos separamos e eu sorri, encarando seus olhos sorridentes.

— Eu que te agradeço, papai Cabeça de Alga.


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Notas finais do capítulo

Ai gente... Amo demais!
Espero que tenham amado, comentem o que acharam dessa one!
Agradeço a quem for favoritar ou recomendar a fic! Vocês são demais...
Aos meus antigos leitores, estou com uma conta no wattpad também. Não estranhem ver a Temperana por lá! Vou postar só ones por lá.
Beijos, Temp



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