Cidades de amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Valentina Fray Wayland.




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P.O.V. Jace.

Fazem três meses que a Clary deu á luz. Chamamos a nossa filha de Valentina em homenagem ao pai dela.

Ela é um bebê muito calmo, mas quando está com dor, com sono, com a fralda suja ou com fome ela fica insuportável.

Vale gosta de socializar e de colo. Ela adora colo, principalmente o colo da mamãe.

Valentina tem lindos olhos verdes e cabelos pretos. Os olhos verdes são meus e os cabelos pretos de sua mãe, ela tem a pele bem clarinha.

—Oi linda. A tia Isa te trouxe um presente.

Era um coelho de pelúcia, bem branquinho. Parecia um paninho que ela chamava de nana.

Como o paninho já estava ficando velho e ela adorou o coelho nós substituímos e ela pareceu não ligar. Quando Clary percebeu que ela não sentia falta do paninho ela o jogou fora.

Valentina já estava familiarizada com todos os membros da ordem e com a rotina do instituto. A senhora Fray sempre vinha visitar a neta e sempre que podíamos íamos á casa dela.

—Hoje nós vamos á casa da vovó certo?

Vale deu risada.

—É isso ai.

Clary já estava trocada. Depois de dar banho em Vale e trocar sua roupinha elas saíram rumo á casa da vó.

P.O.V. Clary.

Assim que chegamos na casa da minha mãe eu abri a porta e dei de cara com o meu pai.

—O que você está fazendo aqui? Cadê a minha mãe?

—Quem é esse bebê?

—Sua neta Valentina.

—Posso segurar?

—Claro. Assim mesmo.

O meu pai olhava pra neta meio chocado. E Valentina não estava entendendo nada.

A minha mãe chegou e quando viu a gente ficou super feliz.

—Oi! Porque você não ligou avisando que vinha?

—Queríamos fazer uma surpresa. 

—Dá ela aqui.

Meu  pai a passou pra minha mãe e ao reconhecer sua avó Valentina a abraçou.

—Own! Também senti a sua falta.

A sala ficou silenciosa. O único ruído que se ouvia era Valentina chupando a chupeta. O barulho produzido parecia aquele da chupeta da Maggie, aquela personagem dos Simpsons.

—O que vocês andam fazendo por aqui? Reformaram a casa?

—Só redecoramos. Agora que o seu pai vem morar comigo tivemos que dar um jeito de transformar a casa num lugar pra nós dois.

—Sei. 

—Ai! Quase que me esqueço. Olha, eu comprei pra Vale. 

—O que é isso mãe?

—Abre.

Era um balanço de bebê.

—Ai que lindo! Dá um beijo na vovó.

Valentina deu um beijo babado na bochecha da avó.

—Humm. Que beijo gostoso.

Minha mãe limpou a bochecha e deu um beijo na bochechinha de Valentina que riu.

—Porque o Jace não veio com vocês?

—Ele está ocupado. Treinando para lutar contra demônios.

—E você não?

—Eu treino todos os dias, mas nos sábados eu venho pra cá. Pra manter contato com vocês e com o Simon.

—E vai visitá-lo?

—Vou. Assim que sair daqui e depois vamos voltar pro instituto.

—Como é morar no instituto?

—É legal. Nós já nos acostumamos com a rotina.

—E a Valentina lida numa boa?

—Sim. Ela não gosta de levantar cedo então eu treino de manhã pra poder ter a tarde livre.

—E o Jace?

—Ele também. Treinamos juntos enquanto ela dorme.

—E os seus estudos?

—O Simon costuma passar lá pra me dar as matérias e o professor sabe que eu tenho um bebê em casa então... sem problemas.

—Ela tá gigante. Me lembro de quando você descobriu que estava grávida e agora a pequena Valentina já tem três meses.

—Ela é a sua cara. Menos os olhos, os olhos verdes são do Jace.

—Eu sei. O cabelo dela já escureceu bastante.

—Ela nasceu loirinha. Eu me lembro.

—Eu não fui visitá-la no hospital porque estava preso num limbo.

—Quem mandou você tentar roubar o cálice?!

—Eu precisava dele! A nossa raça precisava!

—Sei. Olha, agora eu tenho que ir. Vou até a casa do Simon.

Saí de lá e fui até a casa do meu melhor amigo.

—Oi Clary! Que bom que veio. Olá pequena Valentina.

—Oi senhora Lewis.

—Posso?

Disse ela estendendo os braços e eu coloquei Valentina neles.

—Com licença.

—Toda. Simon! Você tem visitas!

Simon desce as escadas. Ele estava de pijama.

—Vai se trocar menino!

—Não tem problema senhora Lewis. Já to acostumada.

Nós conversamos, tomamos um lanche e Vale mamou. Depois começou a ficar tarde e ela começou a reclamar de sono e tivemos que ir embora.

Quando chegamos no instituto ela já estava dormindo. Eu a coloquei no berço e fui pro quarto que dividia com Jace.

—Vocês estão bem?

—Estamos. Valentina já está no décimo quinto sono.

—Ainda bem. Faz ideia de como eu tava preocupado?

—Estamos bem amor. Eu sempre cuido bem dela. Agora, vamos dormir.


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