Tons De Anti-Clichê escrita por Crystall


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

* Hello! Estou feliz, e desejo aos novos leitores que um ótimo dia/noite. Depende do horário que estiverem lendo. O próximo capítulo está previsto que será postado amanhã, se tudo der certo será até maiorzinho. Ou talvez não

Boa leitura amores ♥



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Depois da sessão de fotos, eu fui até a cantina. Que era a uns 3 corredores no mesmo andar. Me sentei na mesa, e vi o casal vinte entrar logo após eu ter me sentado. "SasuSaku". Tá falando sério? A gente mal se conheceu e já tá me trocando, que clichê.

― Podemos nos sentar aqui? ― uma loira disse, com um bonde atrás de si se juntou e ficou na minha frente, resmunguei algo dando de ombros e eles se sentaram. ― você é nova aqui? ― me encarava com o cenho erguido.

― Hm, sou. Cheguei hoje digamos. Mas tô me adaptando bem a este inferno ― olhei em volta ― e um inferno bem tedioso.

― Sou Ino Yamanaka. Você é a Tenten Mitsashi, herdeira única dos Mitsashis. ― falou apontando para uma capa de revista da Capricho Model York.

― Porra, sempre vem um e me chama de “herdeira única dos Mitsashis” e está foto na capa minha mãe me forçou a tirar para a coletânea de primavera, da empresa dela ― revirei os olhos, e tomei um gole do refrigerante da loira, (Ino). ― Hm, espero que não se importe. Não tenho asma, nem qualquer doença que seja transmissível através da saliva.

― Ah tudo bem. Eu bebo mesmo assim. ― ela riu, falando e olhando pro lado vendo todo mundo calado.

― E ai, você não vão se apresentar não? ― revirei os olhos e continuei ― que falta de educação ― bati na mesa forte.

― Sou Hinata Hyuuga. ― ela disse e eu a olhei com o cenho erguido, demonstrando meu espanto. Logo o garoto de antes (Neji) sentou-se na mesa, e me lançou um sorriso de metade.

― E vocês são primos, irmãos ou oque!? ― apontei para os dois, disfarçando.

― Sim, você é rápida não é? ― cruzei os braços e encarei-o, ao ouvir-lhe.

― Sugiro que está não é a mesa certa para o astro de basquete, ahm? ― dei língua ― Naruto né? ― apontei para o loiro que me encarava sem piscar quase. ― Da pra parar de me olhar assim? ― me aproximei dele, e todos me olharam com certeza esperando um beijo. Mas assoprei nos seus olhos o que fez uma lágrima solitária rolar de seu olho esquerdo. E eu apenas gargalhei, com certeza se tratava de uma aposta pois o outro também não parava de me olhar,

Era ruivo, cabelo ajeitadinho (escroto), uniforme amarrotado e a gravata folgada.

― Vou ter que usar esse uniforme ridículo? ― olhei para Ino que assentiu, desapontada.

― Mas você pode customizar do seu estilo, vem acho que você não sabe nem aonde é seu quarto não é? ― ela me deu uma olhadela, com as mãos na cintura, e eu fiz que “não” com a cabeça. ― você divide quarto com Temari. Ela é uma bruta montes, sem querer ofender Gaara-kun ― e apontou para uma mesa que tinha somente uma garota.

Cabelos amarrados em um rabo de cavalo, seu uniforme era preto e vermelho vinho. Era bem melhor que os outros.

Então apenas caminhei até a mesa dela, me sentando meio largadona. Ela tirou seu fone hatset, e me encarou com uma expressão meio assustadora. Mas eu já nem tava ligando, ela tinha uma tatuagem no ombro a mostra, do The Joker estilo tribal.

― Gostei da tatuagem. ― falei apontando para seu ombro. ― é tribal, não é fácil achar alguém que faça uma tatuagem tribal do The Joker. ― ri.

― Você curte? ― ela me olhou bebericando seu chá. ― vai lançar o novo filme tá afim?

― Leva seu namorado. ― disse sem olha la, fuxicando seu perfil pelo celular ― mandei solicitação.

― E eu aceitei. ― a encarei e ela estava fuxicando também seu telefone, e rindo. ― hm, curte American Horror Story? ― me olhou incrédula.

― Yes. Curte Sobrenatural? ― a encarei com o cenho erguido.

― Sim. Você está em que quarto? ― eu com a resposta na ponta da língua.

― No seu. ― fiz sinal da paz, e ela riu. ― Seu namorado é o Shikamaru? Vocês são fofinhos juntos, mas porque em todas as fotos ele está dormindo? ― ri.

― Longa história. ― ela riu fazendo uma careta. E eu ergui o cenho olhando para trás, e vendo seu namorado vindo em direção da nossa mesa.

― Coe, ― ele fez um “ok” pra mim e eu retribui com outro “ok” e depois um sinal da paz. ― firmeza?

― Tudo firme aqui, e contigo? ― olhei para sua tatuagem, era uma frase e embaixo um coração. Não pude segurar a risada mas disfarcei.

― Tudo beleza. Gostei da tatuagem, do Thor e da sereia. ― apontou para as minhas pernas. Sim, eu tinha duas tatuagens, uma do Thor e a outra de uma sereia azul.

― Valeu. Vou indo tá Temari, vou arrumar minhas coisas que devem está no seu quarto. Te vejo no almoço. ― fiz um “ok” e acenei já de costas. Rumo ao meu quarto, que eu nem sequer sabia onde era.

Me forcei a andar a todos aqueles corredores, até achar um quarto. Eu estava tipo:

Cabelo totalmente bagunçado, testa suada, suor pelas entranhas, sede, e um papel quase todo amassado nas mãos.

Enfim achei!

― Louvado seja teu nome senhor! Achei! ― puxei a maçaneta, e a porta não abriu até que eu senti que segurava algo e era a maçaneta infeliz. ― capeta, cruz credo. ― larguei a maçaneta no chão e comecei a entrar em panico. Andando de um lado para o outro pensando como eu iria entrar no quarto.

O corredor era bege, a porta madeira de carvalho, e uma janela pequena.

Sorri diabolicamente, e fiz força para me apoia na janela. Puis os pés na janela e quase me lancei para dentro, arranhando meu braço. Fiquei metade do corpo pra dentro e a metade pra fora. Minha bunda linda, estava para fora para o meu azar.

― Tá precisando de uma mãozinha? Ou melhor duas. ― uma voz familiar soou atrás da minha bunda do lado de fora.

― Tô sim, o sinal vai bater daqui a… ― olhei para o relógio ― três minutos, por favor me ajuda faz milagre do senhor.

― Ok, vou fazer milagre desculpa por isso. ― ouvi o dono da voz desaparecer me deixando sozinha. E depois reaparecendo fazendo um barulho no chão. Era uma cadeira? ― voltei. Agora sim me desculpa mais vou ter que te empurrar. ― colocou as mãos na minha bunda, porra tirou aproveito da situação.

― Não, não. Abortar missão, abortar. Exército recuar! ― gritei, mas ele ignorou meus gritos. E só senti o impacto no chão. Depois a porta se abriu, e eu olhei amassada, e incrédula.

― Você é burra mesmo, porque a porta estava aberta. Agora quero minha recompensa. ― ele veio ao meu encontro.

― Sonhar mas um sonho impossível. Querido, você quase me amassou no chão, se eu não fraturei algum osso. ― coloquei meu dedo médio no queixo, e estalei os dedos da mão. Neji era um verdadeiro filho da puta. Sem ter outras palavras para falar isso.

― Mas eu te tirei de lá ― ele fez uma cara de cãozinho, por isso ele era um filho da puta. ― mereço alguma coisa em troca.

― É tenho que confessar que merece mesmo. ― o empurrei até a cama, e ele riu maliciosamente não mas do que eu com meu sorriso de canto sensual.

Sim, quase transamos ali. Mas a mão boba falou mas do que tudo, nos beijamos em um beijo ardente era saliva pra cá, e saliva pra lá. Era um verdadeiro tsunami, mas em fim.

― Cheguei, opa, cheguei não. ― cessamos o beijo, e pulei para trás como um gato se sentindo ameaçado. ― Vamos Shikamaru, o quarto tá ocupado. ― Temari olhou com cara de desapontamento para Neji, e para mim sorriu descaradamente mandando um “ok”.

Shikamaru nos olhou, rindo e jogou uma camisinha para Neji que a pegou. ― Camisinha se usa, tá.

E saíram, minha cara estava no chão. Mas nada que não se resolvesse com uma boa metida de cara no travesseiro. Foi isso que eu fiz meti minha cara no travesseiro, e ouvi ele sussurrar seis palavras no meu ouvido.

― Eu você pôr do sol hoje ― e bi bi di bo bi di bum. Ele sumiu, tipo cinderela.

E então a retardada voltou rindo novamente.

― Seu namoradinho acha que eu não o vi ele saindo do quarto, que transa mas rápida. Toma remedinho se não buchudinha você vai ficar. E um Nejizinho ira gerar. ― ela riu novamente, e eu a acompanhei ― Ok, ok. Parei.

― Nojenta. ― arremessei uma almofada em sua direção ― ele marcou um encontro comigo ― me senti agora.

― Sério? Que romântico, conta tudo amiga. Vai rolar sexo? ― ela disse com os olhos brilhando.

― Não cara, sem sexo. Esquece o sexo, sua animal. ― falei e ela riu um pouco depois parou ― é hoje para ver o pôr do sol, que horas é o pôr do sol?

― Daqui a pouco tipo daqui a pouco mesmo. Vai pro banho, que eu vou sair com o Shikamaru também, ok? Vamos para um lago, super fofo né? Ok, clichê ― disse, e a última palavra dissemos em coro. Rimos, e eu vazei para o banheiro. Minha roupa era a que a Temari escolheu pra mim, que eu até gostei. Digamos que era a mas recomendável para a ocasião.

Uma jaqueta com 3842 bolsos pequenos, brincadeira só com 2 bolsinhos. Uma blusa curta, sem mangas. Preta, com bolinhas brancas. Short curto até o estomago preto também, e uma bolsa preta.

― Como estou? ― fiz uma cara estilo Sakura, e Temari riu.

― Está linda, agora sai da minha frente que eu ainda tenho que me arrumar. ― ela me empurrou e correu para o banheiro.

― Ok, te espero aqui fora. ― sentei na cama e comecei a pentear meu cabelo. Até receber um sms, do Shikamaru. Isso oque era estranho.

― “Tenten me ajuda, leva a Temari para o lago. SOS” ― eu encarei a mensagem, sério? Clichê. Típico primeiro encontro da mocinha e o garanhão vem pedir ajuda pra recém chegada amiga da namorada. Mas vou dar uma chance pro clichê pela primeira vez.

― “Ok, tô esperando a Temari se arrumar e levo ela ai. Hum quero chocolates em troca. Brincadeira :D :P mentira quero sim” ― mandei umas carinhas, e desliguei. Fiquei só esperando a hora que a Temari sairia do banheiro.

Quando ela saiu vestia:

Um vestido jeans, mas apertado no busto. Um chapéu marrom, uma mini botinha marrom, com franjada.

― Você consegue ser feminina quando quer. ― pisquei e ela riu tímida. ― tá linda, agora vai solta este cabelo. ― tirei o chapéu dela, e ela soltou os cabelos, e então eu devolvi o chapéu.

Escovei meu cabelo, e calcei meu tênis preto. E uma coroa fina de flores. É eu também sei ser feminina quando eu quero, e tô afim.

Temari olhando o celular, riu pelo motivo do qual eu desconhecia. E disse:

― Vamos, logo. ― ela pegou minha mão e corremos pelos corredores vazios do inferno. Até chegar no muro que dava na ladeira. ― os garotos estão aqui. ― apontou para o muro. ― atrás do muro claro.

― Ok, eu sei escalar. ― fui para trás pegar impulso e corri em direção do muro. E agarrei as grades dos fundos que tinham no muro. ― vem me da a mão. E faz a mesma coisa que eu fiz.

E ela fez, segurei sua mão, e me joguei pra trás puxando ela.

― Pronto, agora cadê ele? ― olhei em volta. Meu celular vibrou e era o Shikamaru de novo, “Juntamos os encontros, leva a Temari no lago. A gente tá lá.” ― Vamos no lago? ― dissemos em coro.

― Ok, vamos. ― vim andando na frente, até chegar atrás da árvore e o que vimos foi super hiper clichê.

Uma toalha de piquenique quadriculada, uma cestinha de palha, o pôr do sol colaborou plenamente. Temari olhou encantada e eu fiz apenas a mesma coisa.

Esta foi a primeira vez que eu vi algo tão dedicado.

Vindo de uma pessoa tão improvável.


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Notas finais do capítulo

Oque dizer sobre o capítulo? Até eu amei escrever, viu.


Super fofo, romântico. Adoro piqueniques.



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